20150414SAOPAULO\"Satz als Bild und Satz als Maßstab: sobre o desenvolvimento de uma metáfora\"

Share Embed


Descrição do Produto

II Encontro Wittgenstein – Filosofia e Linguagem UNIFESP 14/04/2015

Satz als Bild und Satz als Maßstab: sobre o desenvolvimento de uma metáfora Marcos Silva [email protected]

Motivacao: mesmo nome (Maßstab), mesmo nome sendo usado por W! O percurso nao é meramente histórico. Onde podemos ver claramente um diferente uso relevante de Maßstab! Metáfora da régua. Comparacao e partes exteriores (nao importa o material da régua, eu preciso somente dos tracos) Pronlongamentos e exclusao. Se é autonomo, como pode ser aplicado? Comunidade! Wir setzen was fest! Minima visibilia! Uma métrica natural? Empirismo? 1) possibilidade de descobrir um atomo mais atomico!?. possibilidade de sempre dividir. 2) Platonismo? Uma metragem independente de mentes e de comunidades!?

Estrutura: Introducao Quatro momentos importantes (críticos, decisivos) com quatro mea culpas („Ich habe was übersehen“): 1) Satz als Bild „Bildkonzeption“ 2) Satz als Maßstab „Holismo“ 3) Satz als mehrere Maßstäbe I (Pluralidade): Digressao: Algumas notacoes do „Middle Wittgenstein“ 4) Satz als mehrere Maßstäbe II (Regel, Kriterien): Normatividade! Conclusao

Introducao

Uma intuicao geral ou “leitmotif”: Acompanhar a mudanca de interesse e ênfase na filosofia de W a partir de uma mesma metáfora (Maßstäbe!): De instrumento marginal (TLP) para objeto (convencional) de comparacao (sinnlos)! Normatividade: objetos pelos quais nós avaliamos a qualidade de alguns procedimentos e descricoes. O objeto de comparacao nao pode ele mesmo ser verdadeiro ou falso, mas ele determina como avaliamos coisas como verdadeiras ou falsas. Desvios e/ou contraexemplos nao sao falsos, sao confusos e/ou absurdos (Unsinn). O objetivo:

Explorar a (rica) polissemia de “Maßstab” articulando-o com o desenvolvimento da filosofia de Wittgenstein, sobretudo no periodo intermediário. A metáfora antes marginal, toma gradualmente a centralidade da discussao: Instrumento (régua), metragem, sistema de coordenadas (Holismo), Escalas (exclusao), Kriterien (“Hast du einen Maßstab dafür?”), um canon, um paradigma, um padrao ou Vorbild (“Bach ist der Maßstab der Musik!”), Objeto de comparacao ou prototipo (“Wir setzen Maßstäbe!”), regras e normas (“Welche sind die Maßstäbe für die Behandlung von Tiere hier?”),

Quatro motivacoes (Anregungen): 0) “As cores e os números”

“Mensurações não podem ser exibidas na forma de estruturas quantificacionais. Quantificadores servem para contar. Não servem para medir, pois não são capazes de expressar adequadamente a relação existente entre a medida que se obtém e o padrão utilizado na obtenção da medida. Ou objetos destacados do mundo, como o metro padrão de Paris (ou, para todos os efeitos práticos, a régua que está em minha gaveta) são incorporados à linguagem munidos de suas escalas graduadas e dos números que associamos a elas, ou será impossível encontrar uma expressão linguisticamente articulada para os resultados da medida que preserve as relações lógicas relevantes existentes entre estes resultados. Uma parte inescapável no processo de formação do sentido se dará, então, no contexto de operações tão corriqueiras quanto medir, sem poder dispensar o auxílio de objetos tão intramundanos quanto uma régua graduada e as regras que arbitrariamente fomos associando, no curso da história humana, ao seu uso.A generalização deste modelo para toda a linguagem e a extração de todas as consequências dessa generalização fornecem, a meu ver, o motivo condutor da filosofia madura de Wittgenstein.” (CUTER, p.192, 2009)

1) 1929-1930 „Die Sätze werden in diesem Falle noch ähnlicher Maßstäben, als ich früher geglaubt habe. Das Stimmen eines Maßes schließt automatische alle anderen aus. Ich sage automatisch: Wie alle Teilstriche auf einem Stab sind, so gehören die Sätze, die den Teilstrichen entsprechen, zusammen, und man kann nicht mit einem von ihnen messen, ohne zugleich mit allen andern zu messen (…) Ich lege nicht den Satz als Maßstab an die Wirklichkeit an, sondern das System von Sätzen“ PB 82 (p.110). Holismo!

Holismo nao é apenas sobre uma totalidade ou um todo (das Ganze), nao é uma forma de „wholism“ apenas, mas sobre a relacao especial de um singular (Einzelnen) com um todo: um singular traz informacao sobre o todo em que está inserido; ele está em relacao com todos os outros elementos (sistema de coordenadas, escalas, estruturas numéricas, sistemas métricos, sistema de cores etc.) (cf. 3.42, 3.3421, 3.3441 de um elemento possível temos licoes sobre o todo em que este elemento está inserido necessariamente). Passo além... Estes sistemas precisam ser fixados! Eles nao estao no mundo, na natureza das coisas, nao sao fixados sozinhos ou por um sujeito metafísico (ou transcendental). Pergunta: Por quem sao fixados estes sistemas, entao? Por nós! Indivíduos em uma comunidade! 2) Dez 1931: Maßstab statt Bild!: ele poderia muito bem ter usado já no Tractatus uma outra metáfora para Satz (WWK, p.185) 3) 1938-39: “Concebemos a regra [...] devido à concordância na ação — ou seja, de que se percorrêssemos estes passos, quase todos obteríamos os mesmos resultados. E esta regra se torna então um padrão de medida. A regra não exprime uma conexão empírica mas a concebemos porque há uma conexão empírica.” (Lectures XXX: 291–2)

Algumas teses: → „Maßstab“ ganhou significado central depois do problema da exclusao de cores (Farbenausschließungsproblem) A lógica de inferências materiais (cores, métrica, gradacao) pressupoe sistemas organizados que W chama de Maßstäbe. A métafora se tornou central em (WWK Jan!) Ironia de metáforas: Limites e consequências sao sempre abertas (nunca precisas e totalmente determinadas). Há sentido orgânico: Algumas crescem e se desenvolvem (eg. Spiele und Multiplizität SRLF p.170 e WWK p.104) e outras metáforas morrem (eg. Bilder e Kette[1]). → Isto mostra indiretamente por que o periodo fenomenológico foi tao curto. Como nós podemos aplicar um criterio, uma escala, uma regra, uma medida à realidade? Fenomenologia nao é suficiente para isto. Nós precisamos de uma esfera social e histórica para estas práticas. De intituicoes. (Anthropological turn!) → Algo que já estava no TLP (Maßstäbe) nao foi visto, reparado, notado (übersehen)! W nao esperava as consequências de algumaas de suas teses e nocoes. Assim como cores. Elas sao ilustracoes no TLP que trouxeram inúmeros problemas consigo. Por exemplo: Só se pode ter uma idéia de independência, se alguém tiver uma idéia muito idealizada de análise lógica. → Algumas sentencas nao podem ser falsas, apesar de nao serem tautologias (sao sinnlos, mas nao tautologias). W já em 1929 chama este tipo especial de sentenca de regras (fenomenológicas): Limitam um espaco de manobra, um campo de acao (Begrenzung eines Spielraumes). Regras sao naturalmente “constraints “ e “restrictions”. Algumas sentencas funcionam como Maßstäbe. (objetos de referência e objetos de comparacao). Normas e Critérios para acao devem ter um outro estatuto. → Isto nos mostra indiretamente como WWK pode ser rico e confiável, quando é comparado com outras obras e testado! → Metodologia: abordagem interna. Devemos usar o Middle W para entender o ultimo, mas nao o inverso. Por que? Anacronismo! Ele nao tinha vários conceitos importantes da época madura (Sprachspiele, Lebensform, Familieähnlichkeiten) Evitar uma generalizacao pouco detalhada, vagueza, nao notar rupturas e transicoes cruciais. Tentar fazer esta transicao tao natural quanto possível. Evitar prosseguir sem saber a quais problemas e desafios ele estava tendo que reagir. [1] Nicht ganz: p.155 (WWK).

→ Eu defendo: a polissemia (Vieldeutigkeit oder Mehrdeutigkeit) da palavra „Maßstab“ desempenha um papel decisivo e a literatura secundária nao dá a devida atencao para esta emergência de normatividade via esta metáfora. O gatilho? π „Zahl π“, WWK, p. 62, „zu verstehen ist Regeln zu verstehen“ p.78. Nesta altura, W já usa “Maßstäbe “ como critérios e nao mais como uma ilustracao marginal. Estamos procurando a ligacao entre medicao (Messung,), „Maßstab“, Regras e normatividade: Medicoes introduzem estipulativamente objetos de comparacao, sem que objetividade seja perdida. Este objeto de comparacao determina os fundamentos para se falar de verdade ou validade. Eles determinam a legitimidade de procedimentos em uma atividade. Mas eles mesmos nao sao verdadeiros e falsos. Regras determinam procedimentos, instrucoes para construcoes e operacoes que sao puramente convencionais. Medicoes pressupoem uma dimensao perfomativa. “Wir müssen etwas festsetzen”. (Eg. „Was ist der Indirekte Beweis? Eine Handlung mit Zeichen.“ p. 180.)

PART I Satz als Bild „Bildkonzeption“

I) Satz als Bild „Bildkonzeption“ (2.15-2.1515 TLP 1918): Entender uma Satz nao é outra coisa que entender uma Bild. W usa uma metáfora para entender uma metáfora. (Difícil de traduzir: Satz, Bild, Spiel etc.) Sem Pluralidade (independência) e sem escalas! „Die Form der Abbildung ist die Möglichkeit, dass sich die Dinge so zu einander verhalten, wie die Elemente des Bildes. Das Bild ist so mit der Wirklichkeit verknüpft; es reicht bis zu ihr. Es ist wie ein Maßstab an die Wirklichkeit angelegt. Nur die äußersten Punkte der Teilstriche berühren den zu messenden Gegenstand.“ (Note: Aqui com os “Teilstrichen” nós teríamos coordenadas, escalas! Mas ele nao viu! Ele pensa no intrumento. Para medir algo, precisamos por assim dizer tocar o objeto a ser medido com um instrumento”. Para entender uma proposicao, contrapo-la à realidade.

Metáfora de “Berührung”: “I have said elsewhere that a proposition " reaches up to reality ", and by this I meant that the forms of the entities are contained in the form of the proposition which is about these entities.“ 1929, SRLF p. 169. Observacao: Aqui já há uma espécie de conflito, um desvio. Se pode haver semelhanca relevante, podemos notar também uma diferenca relevante e iluminadora! A analogia é problemática. Proposicoes devem ser levadas a algo externo delas para serem compreendidas. Mas réguas devem “ser levadas” a algo externo delas para serem usadas e/ou aplicadas. Esfera performativa (Handlung)!

PART II Satz als Maßstab „Holism“

Satz als Maßstab: A melhor ilustracao para os desafios holistas desta fase: „Farbensystem“ (WWK, 25.Dez.1929, pp.63-64) (Holismo!  sem independência mais!). Para se entender uma proposicao, devemos entender uma escala inteira, ou um sistema inteiro. Temos a introducao de uma escala inteira. A imagem é do instrumento régua ainda, mas nao há réguas coordenadas com outras reguas. Nao há pluralidade ainda.

„Ich habe einmal geschrieben: „Der Satz ist wie ein Maßstab an die Wirklichkeit angelegt. Nur die äußersten Teilpunkte berühren den zu messenden Gegenstand“. Ich möchte jetzt lieber sagen: Ein Satzsystem ist wie ein Maßstab an die Wirklichkeit angelegt. Ich meine folgendes: Wenn ich einen Maßstab an einen räumlichen Gegenstand angelegt, so lege ich alle Teilstriche zu gleicher Zeit an. Nicht die einzelnen Teilstriche werden angelegt, sondern die ganze Skala. (…) Die Aussagen, welche mir die Länge eines Gegenstandes beschreiben, bilden ein System, ein Satzsystem. Ein solches ganzes Satzsystem nun wird mit der Wirklichkeit verglichen, nicht ein einzelner Satz.“ (z.B. Messung und Farben und die Rolle der Negation Ausschließung!. „Liegt jeder Satz in einem System?“ (WWK p. 89) 1. Mea culpa: „Ich habe all das bei der Abfassung meiner Arbeit noch nicht gewusst und meinte damals, dass alles Schließens auf der Form der Tautologie beruhe. Ich hatte damals noch nicht gesehen, daß ein Schluß auch die Form haben kann: Ein Mensch ist 2 m groß, also ist er nicht 3 m groß. Das hängt damit zusammen, dass ich glaubte, die Elementarsätze müßten unabhängig sein; aus dem Bestehen eines Sachverhaltes könne man nicht auf das Nicht-Bestehen eines andern schließen. Wenn aber meine jetzige Auffassung mit dem Satzsystem richtig ist, ist es sogar die Regel, dass man aus dem Bestehen eines Sachverhaltes auf das Nicht-Bestehen aller übrigen schließen kann, die durch das Satzsystem beschrieben werden“ (WWK, p. 64 Unabhängigkeit und Paradigma der Kontrarietät!) p.78.

PART III Satz als mehrere Maßstäbe II (Pluralidade)

Satz als mehrere Maßstäbe Pluralidade (a imagem ainda de um instrumento, mas com pluralidade): Para entender uma proposicao devemos entender várias, inúmeras, diversas escalas ou coordenadas! Por quê? Qual é a dificuldade de se trabalhar com fenômenos e nao fatos ou estado de coisas? A vagueza e imprecisao do fenômeno justifica a introducao de várias medidas, escalas, coordenadas. Precisamos determinar coisas. Há ainda a demanda de completa determinacao do significado. 2. Mea culpa Sobre duas teses centrais do Tractatus: „Ich möchte meine Auffassung von den Elementarsätzen erklären und möchte zuerst sagen, was ich früher geglaubt habe und was mir jetzt davon richtig scheint. Ich hatte früher zwei Vorstellungen vom Elementarsatz, von welchen mir die eine richtig zu sein scheint, wogegen ich mich in der Zweiten vollkommen geirrt habe.“ 1.) Full Analysis („unmittelbare Verbindung von Gegenständen“). 2. Produto lógico nao é suficiente! „Ich hatte Regeln für den syntaktischen Gebrauch der logischen Konstanten aufgestellt, zum Beispiel „p.q“, und hatte nicht daran gedacht, dass diese Regeln etwas zu tun haben könnten mit der inneren Struktur der Sätze. Falsch war an meiner Auffassung, dass ich glaubte, daß sich die Syntax der logischen Konstanten aufstellen lasse, ohne auf den inneren Zusammenhang der Sätze zu achten (...)“

WWK p. 76 „Die vollständige Beschreibung einer solchen Fläche würde durch eine Gruppe solcher gestellter Maßstabssysteme [Systeme von Systeme] erfolgen. So wie hier verhält es ich überall. Wir geben der Wirklichkeit eine Koordinate,; eine Farbe, eine Helligkeit, eine Härte und so weiter. Die Beschreibung muss immer so vor sich gehen, das die Beschreibung nicht zweimal die gleiche Koordinate bestimmt.“ (Existência de sistemas de sistemas?; compare com„etc.“ von 2.0131 → Possibilidade de muitos sistemas fenomenológicos no TLP) Farben wieder! W reconhece que precisamos de várias escalas para mostrar a multiplidade lógica (logische Multiplizität) das cores, por exemplo. As cores mostram para ele que deveria ter uma escala lógica muito mais refinada que a tractariana (W/F) (WWK p.112 e PB 84). Nós necessitamos de muitas escalas diferentes para expressar a multiplicidade lógica de fenômenos. Se precisa de uma fenomenologia de domínios organizados (Satzsysteme).

Isto pode ser confrontado com PB!

PB 84 „Die Wahrheit ist, daß zwei Bestimmungen derselben Art [Koordinate] unmöglich sind. Unsere Erkenntnis ist eben, dass wir es mit Maßstäben und nicht mit isolierten Teilstrichen zu tun haben. Jede Aussage bestünde dann gleichsam im Einstellen einer Anzahl von Maßstäben, und das Einstellen eines Maßstabes auf zwei Teilstriche zugleich is unmöglich.“ 3. Mea culpa:

PB 82 Os conectivos do Tractatus sao limitados! „sie sind eben nicht damit erschöpft, was ich in der Abhandlung gedacht habe“ p. 109.

Digressao! Algumas notacoes deste „Middle Wittgenstein“ A) Some Remarks (p.166, 1929); B) WWK (pp. 42-43, 22.Dez, 1929); C) WWK (p.75, 2.Jan.1930, vereinfacht!) A)

B)

C)

Observacao! Todas têm escalas, grandezas contínuas, coordenadas (Maßstabäbe!). Estas nao temos no TLP, mas deveriamos ter. Por quê? 4. Mea culpa: Nós já deveriamos ter coordenadas no Tractatus, porque temos as grandezas contínuas do 2.0131 e 2.0251. PB 83 (p. 89): „In meiner alten Fassung der Elementarsäzte gab es keine Bestimmung des Wertes einer Koordinate; obwohl meine Bemerkung, dass ein farbiger Körper in einem Farbenraum ist etc., mich direkt hätte dahin bringen können.“ (Espaco lógico tractariano 2.0131 ≈ sistema de coordenadas)

PART IV Satz als mehrere Maßstäbe (Regras e critérios)

Mas qual é a relacao de um sistema de coordenadas e a realidade (fenomenica)? Normativität! Para entendermos uma sentenca ou uma descricao, para determinarmos se é verdadeira ou falsa ou em que condicoes sao verdadeiras ou falas, nós devemos entender vários critérios e regras. Critérios e regras sao pressupostos. Precisamos de algum paradigma ou ou padrao de comparacao para avaliarmos a qualidade ou legitimadade (autorizacoes e proibicoes) destas descricoes. Convencionalidade! A natureza, fatos ou os fenomenos em si mesmos nao tem um critério, um padrao, uma norma, medida. Estas escalas e coordenadas tem que ser introduzidas, determinadas, postuladas, estipuladas para determinarmos o fenomeno ou seja retirarmos a sua imprecisao e vagueza. Ninguém procura uma regua “real” ou um sistema de coordenadas “real” da natureza. Maßstäbe sao convencionais! Uma vez introduzidas elas funcionam como medida ou objeto de comparacao, ou como critérios para avaliarmos a qualidade de nossas atividades e descricoes. Elas determinam a base pela qual a gente possa falar de verdade e validade. Antes delas descreverem alguma coisa, elas consituem um framework dentro do qual qualquer descricao deve tomar lugar.

Normatividade e Convencionalidade! As escalas e coordenadas sao convencoes que desempenham papel normativo. Para que algo possa ser verdadeiro ou falso temos que introduzir estipulacoes para determinarmos fenomenos vagos. O fenômeno ele mesmo nao é determinado. A estipulacao nao pertence ao fenômeno, é algo convencional, é algo introduzido. A estipulacao ela mesma nao é verdadeira ou falsa, ela constitui a possibilidade para que julguemos algumas coisas como verdadeiras e falsas. “Isto é x?” (Classificacao) “Nao sei. Qual é o padrao, o criterio, a medida, a norma?” “Welche ist der Maßstab dafür?” (controle) Estas regras (critérios) nao sao falsas ou verdadeiras. (Satz der Syntax oder Grammatik oder Logik) „a certain kind of tautology“. Isto é parecido com o Tractatus: Lógica e Matematica nao estao por nada no mundo. Elas nao representam ou descrevem nada. Regras nao podem ser falsas ou falsificadas! Elas sao constitutivas porque elas determinam (die setzen was fest, die fixieren was, die halten was fest,). Algo deve ser postulado, para que nós possamos fazer descriccoes e entao possamos ter sentencas verdadeiras/falsas. O que estamos procurando? A ligacao entre Normatividade com „Maßstab“. Isto nao é um exagero exegético? Nao!

Ligacao entre Normatividade e medicao no PB encontrada!: “Die Frage ist die, in welchem Sinne die Resultate von Messungen uns etwas über dasjenige sagen können, was wir auch sehen. Wie ist es mit dem Satz „Die Winkelsumme im Dreieck ist 180 Grad? Dem sieht man jedenfalls nicht an, dass der ein Satz der Syntax ist. Der Satz, ‚Gegenwinkel sind gleich‘, heißt, ich werde, wenn sie sich bei der Messung nicht als gleich erweisen, die Messung für falsch erklären; und ‚Winkelsumme im Dreieck ist 180 Grad‘ heißt, ich werde, wenn sie sich bei einer Messung nicht als 180 Grad erweist, einen Messungsfehler annehmen. Der Satz ist also ein Postulat über die Art und Weise der Beschreibung der Tatsachen. Also ein Satz der Syntax.“ (PB, p.218) Ligacao entre Medicao e Regras no WWK encontrada! „Wenn ich nun verstehe, was eine Längenangabe bedeutet, so weiß ich auch, dass, wenn ein Mensch 1,6m lang ist, er nicht 2m lang ist. Ich weiß, dass durch die Messung nur ein Wert in einer Skala festgelegt wird und nicht mehrere Werte. Wenn Sie (Schlick) mich fragen: Woher weiß ich das? So erwidere ich einfach: Daher, dass ich den Sinn der Aussage verstehe. Es ist unmöglich, den Sinn einer solchen Aussage zu verstehen und nicht die Regel zu kennen. [Ich kann die Regel im Gebrauch kennen, ohne sie ausdrücklich formuliert zu haben].“ (WWK, p.78, Jan 1930!).

Ligacao entre Medicao, „Maßstab“ e Normatividade encontrada! „Wenn wir bei einer Reihe von empirischen Kreisen das Verhältnis von Umfang und Duchmesser ausmessen, so erhalten wir Zahlenwerte, die mehr oder weniger nahe bei π liegen. Die Zahl π ergibt sich nicht aus den tatsächlichen Messungen. Wenn die Messungen einen andern Wert für dieses Verhältnis ergeben, so sagen wir nicht: Die Zahl π hat einen andern Wert, sondern wir sagen: Unsere Messung war ungenau. D.h. wir halten an der Zahl π fest und betrachten sie als den Maßstab, nach dem wir die Güte der Beobachtung bemessen. Die euklidische Geometrie beruht auf einer Festsetzung.“ (WWK. p.231 Möglicher Einwand: Anhang A) Ligacao entre Medicao, „Maßstab“, Regras e Normatividade encontrada! „Kehren wir noch einmal zu der Winkelsumme im Dreieck zurück! Gesetzt, wir könnten einmal beweisen, dass die Winkelsumme 180° ist ein andermal, dass sie 182° ist _ (und zwar beide Male aus den Axiomen) _ was dann? Ich würde sagen: Wir haben dann eben zwei verschiedene Bestimmungen darüber getroffen, wann eine Messung als fehlerfrei anzusehen ist. Ich habe früher einmal gesagt: Die Axiomen der Geometrie sind der Maßstab, nach dem wir die Güte einer Messung beurteilen. Die Regel α+β+γ=180° ist ein solcher Maßstab.“ (WWK, p.198 Widerspruchfreitheit VIII Dez.1931)“

Pergunta: Sobre o que W está falando, quando ele fala „kehren wir zurück!“? Quando é isto? A qual contexto de discussao isto pertence? Dez. 1929! „Denn wenn alle Intervalle zufälligerweise zu groß wären, würden wir doch nicht annehmen, dass π klar: Keine Messung kann uns sagen, welchen Wert π hat oder zwischen welchen Werten sie liegt, sondern die Zahl π ist der Maßstab, nachdem wir die Güte der Messung beurteilen. [1] Wir können die Zahl π nicht messen, weil wir an der Zahl π die Schärfe der Beobachtung bemessen. Der Maßstab ist uns schon vor der Messung gegeben; darum kann ich die Messung nicht ändern. Wenn wir also sagen: π hat den und den Wert, z.B. π=3,14159265…, so kann das nicht bedeuten, dass wir damit etwas über die wirklichen Messungen aussagen wollen, sondern es kann nur heißen: Wir treffen eine Festsetzung darüber, wann wir ein Messungsverfahren als richtig bezeichen und wann nicht. Die Axiome der Geometrie haben also den Charakter von Festsetzung über die Sprache, in der wir die räumblichen Gegenstand beschreiben wollen. Sie sind Regeln der Syntax. Die Regeln der Syntax handeln von nichts, sondern wir stellen sie auf. Wir können nur das postulieren, was wir selbst tun. Wir können nur Regeln postulieren, nach welchen wir sprechen wollen. Wir können nicht Sachverhalte postulieren. (…) Angenomen, wir hätten einer Messung 190° herausbekommen. Was würden wir sagen? „Wir haben einen Fehler begangen“.“ (WWK, 30.Dez.1929, p.62).

Waismann sobre Normatividade de medidas e de Maßstäbe:

„Anders ist es dagegen, wenn ich die Axiome der euklidischen Geometrie zugrunde lege, wenn ich also die Ergebnisse der Messung beschreibe mit einer Sprache, deren Syntax festliegt. Wenn in diesem Falle eine Abweichung auftritt _ würde ich sagen, der Cosenussatz ist falsch, die euklidische Geometrie ist widerlegt? Nein! Wir würden an der euklidischen Geometrie festhalten und den Grund für die Abweichung im physikalischen Verhalten unserer Maßstäbe suchen. Wir würden sagen: Der Maßstab hat sich deformiert, es ist Kraftfeld aufgetreten, unser Messung war ungenau, der Lichstrahl war gekrümmt etc. Das heißt: Wir fassen die Sätze der Geometrie als Regeln der Syntax auf. Eine Regel der Syntax bestimmt, wann zwei Methoden der Verifikation äquivalente sind.“ (Januar 1931, p.162) Zweiteilung des Winkels: Man könnte nun fragen: Woher kommt es denn, dass wir durch die Konstruktion dasselbe erreichen wie durch empirisches Probieren? Darauf würde ich sagen: Es ist ja gar nicht „dasselbe“. Das Wort „Zweiteilung“ ist eben vieldeutig. Sehe ich als Kriterium die Konstruktion an, so kann ich die Winkelteilung nicht etwa durch Nachmessen kontrollieren. Die Sache verhält sich vielmehr so: Ergibt sich beim Nachmessen ein Unterschied, so sage ich: Der Zirkel ist falsch, das war keine Gerade etc. Die Konstruktion ist ja jetzt der Maßstab, nach welchem ich die Güte der Messung beurteile.

Quatro conclusoes (provisórias) ou cenas para os próximos capítulos:

1) Festhaltung, Festsetzung, Fixierung (Über Gewissheit). Regras sao instrucoes para jogo, para acao. Virada antropológica! Festsetzung, Bestimmung, Entscheidung, Handlung, Praxisform, soziale Umgebung, e nao uma passagem automâtica ou mecânica. Neste sentido, podemos desmistificar a semantica. Ela seria uma comentário metalinguistico sobre práticas linguisticas (Sprachgebrauch) Regras e critérios nao estao no mundo! Estes sao estipulacoes para a instrumentalidade de regularidades. Eles nao podem nem ser verdadeiros e nem falsos. Nao é que a natureza nao tenha regularidades nos usamos regras para extrpessa-las e para poder prever coissas. Assim como medidas sao convencionais, regras e criterios também sao. Se tivermos outras comunidades, teremos outras regras. Se condicoes naturais mudarem radicalmente faltamente antigos criterios nao terao mais sucesso. 2) „Spiele“ vêm de Frege (1903) e Weyl (1928). Maßstäbe como Kriterien vêm da Geometria. Cores nao têm nada diretamente a ver com isto. Elas preparam o terreno ao forcarem W a aceitar a limitacao do TLP e de sua fenomenologia. Por que é tao fácil ver que comprimento ou altura sao organizados em coordenadas, mas com cores nao? (eine Zahl kommt vor einander, aber eine Farbe auch?) Nós temos que fixar as coordenadas. 3) „Regras“ é a ligacao entre o problema das cores, fenomenologia, normatividade, jogos (Interatividade, pluralidade, Dinâmica, atividade).

4) Spielen: Seguir um procedimento em uma atividade social. Normatividade é uma expressao melhor que constitutivo ou interno. Porque estas enganam, escondem a dimensao humana, antropológica. Seres humanos ou indivíduos em uma sociedade. Em práticas dirigidas ou disciplinadas a partir de regras. Procedimento. Interacao. Dinâmica. Comunidade. História.

Obrigado pela atencao

Alguma Literatura: ENGELMANN, Mauro. Witgenstein’s Philosophical Development: Phenomenology, Grammar, Method and the Anthropological View. Hampshire: Palgrave Macmillan, 2013. RAMSEY, Frank. Critical Notes to Tractatus Logico-Philosophicus. Mind 32, (1923, pp. 465-478). PHILÓSOPHOS, GOIÂNIA, V.17, N. 2, P. 263-288, JUL./DEZ. 2012.

_____. Facts and propositions. Proceedings of the Aristotelian Society, Supplementary Volumes, Vol. 7, Mind, Objectivity and Fact (1927), pp. 153-206.

SILVA, Marcos. Muss Logik für sich selber sorgen? On the Color Exclusion Problem, the truth table as a notation, the Bildkonzeption and the Neutrality of Logic in the Collapse and Abandonment of the Tractatus. PHD Thesis Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012. ______. Holismo e Verofuncionalidade: Sobre um conflito lógico-filosófico essencial. PHILÓSOPHOS, GOIÂNIA, V.18, N. 2, P. 167-200, JUL./DEZ. 2013. ______. Wittgenstein, Cores e Sistemas: aspectos lógico-notacionais do colapso do Tractatus. ANALYTICA, Rio de Janeiro, vol 15 nº 2, 2011, p. 229-264. ______. On degrees of exclusion within and among systems. Argumentos, ano 5, n. 10 - Fortaleza, jul./dez. 2013. pp. 151-166. ______. Sobre a fragmentação do espaço lógico. Revista Brasileira de Filosofia. São Paulo. 2014. Forthcoming. VON WRIGHT, Georg Henrik. On Colour: a logic-philosophical Fantasy. In Six Essays in Philosophical Logic. Acta Philosophica Fennica. Vol. 60, Helsinki, 1996. (pp. 9-16). WAISMANN, Friedrich. Wittgenstein und der Wiener Kreis. Werkausgabe Band 3. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1984. WITTGENSTEIN, Ludwig. Philosophische Bemerkungen. Werkausgabe Band 2. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1984. ______. Some Remarks on Logical Form. Proceedings of the Aristotelian Society, Supplementary Volumes, Vol. 9, Knowledge, Experience and Realism (1929), pp. 162-171 Published by: Blackwell Publishing on behalf of The Aristotelian Society. ______. Tractatus Logico-philosophicus. Tagebücher 1914-16. Philosophische Untersuchungen. Werkausgabe Band 1. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1984. 27

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.