A Cidade e as Redes

June 4, 2017 | Autor: Gustavo Cardoso | Categoria: Sociology, Media Studies, New Media, Internet Studies, Network Society
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A Cidade e as Redes Gustavo Cardoso O título pode fazer lembrar o de “A cidade e as serras” mas a parecença termina aí. O que o título deste ensaio nos procura fazer lembrar é que, desde tempos imemoriais, as cidades e as redes estão intimamente ligadas. Mas que redes são essas? Para começar a responder, poderiamos primeiro relembrar Manuel Castells que, num texto introdutório a uma obra sobre arqueologia e antigas civilizações, dizia “as minhas redes, são diferentes das vossas!”. As redes que desde sempre acompanharam as cidades são as redes viárias, as redes de saneamento, as redes de abastecimento de água e, mais tarde, as redes electricas e de comunicações. Todas essas redes deram corpo e alma às nossas cidades ao longo dos séculos, foram elas que permitiram desenvolver o espaço urbano enquanto um espaço de comunicação. Mas, como relembra Castells, as redes que deram corpo às cidades não são as mesmas que as “redes” que são o “kernel” organizativo das sociedades informacionais, essas novas redes são aquelas que fazem das nossas sociedades sociedades em rede, sociedades de comunicação em rede. As cidades sempre foram objecto de interesse para o sociólogo e, em particular, para aqueles que têm como objecto de estudo as sociabilidades e a comunicação. Por exemplo, Georg Simmel aborda a cidade no seu texto “Metropolis and Mental Life”, datado de 1903, onde sugeria que “ os problemas mais profundos da vida moderna derivam da tentativa do indivíduo em manter a sua independência e individualidade da sua existência contra os poderes soberanos da sociedade, contra o peso da herança histórica, da cultura externa e da técnica da vida”. A cidade, a metrópole, surgia assim também como um espaço de afirmação da individualidade, da autonomia do sujeito. A cidade, sempre foi, sempre será um espaço de libertação e espaço de normalização, pertencer à multidão e ser simulataneamente único, aliás é Simmel que o relembra no mesmo texto quando sugere que a vida na cidade é também caracterizada “pela resistência do indivíduo a ser nivelado, engolido pelos mecanismos sóciotecnológicos. Essa luta pela autonomia, em projectos individuais ou colectivos no quadro da cidade é também fruto da comunicação. É a comunicação que na cidade aproxima e distancia individuos, é a comunicação de massas que molda as opções institucionais (que tipo de família se pode aspirar a formar; que tipo de partidos se pode escolher votar, etc.) e é, por sua vez, a comunicação em rede, a comunicação das sociedades informacionais onde habitamos, que surge como promotora de novas dimensões de institucionalização, pois na rede pode-se criar e dar voz a novos projectos, quer de vida, quer de política.



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A comunicação e a cidade A comunicação é central a vida em cidade e a comunicação molda a vida nas cidades. Compreender essa relação é, talvez, poder antecipar o que a dado momento se formará enquanto a vida na cidade. A sociedade em rede, aquela que promove a comunicação em rede como paradigma comunicativo, também molda a vida na cidade. A última década produziu profundas transformações na esfera da comunicação, consequentes, em particular, da difusão da internet à escala global. A dimensão da abrangência do acesso à internet repercutiu-se no quotidiano das sociedades, produzindo transformações nucleares tanto ao nível dos conteúdos e possibilidades como dos objectivos e modos de utilização, estabelecendo um importante campo de sinergias entre os vários elementos deste universo. O caso português é um bom exemplo da expansão do acesso e da democratização da internet entre a população. O índice de utilizadores de internet expandiu-se de 25,7% em 2003 para mais de 60% em 2012, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística. Este elemento é particularmente significativo para a análise das transformações aos padrões de comunicação e difusão informativa dos media, bem como às dinâmicas comunicacionais dos cidadãos em geral. Ao longo dos últimos 10 anos a internet contribuiu nuclearmente para a transformação dos clássicos modelos de difusão informativa, abrindo campo para uma sociedade de conhecimento dinâmica e articulada, em que todos os agentes são potenciais transmissores e receptores de matéria. Há uma década atrás ainda debatiamos os perigos da utilização da internet nas transformações dos padrões de comunicação física dos indivíduos, ou a potencial quebra dos vínculos sociais, com a atomização e individualização crescentes nas sociedades modernas, os desenvolvimentos teóricos e evidências empíricas alcançadas na última década abriram campo à desconstrução desta tese. No entanto, a internet tornou-se o elemento chave para a combinação de formas de comunicação presenciais e virtuais, numa lógica acumulativa e não substitutiva, por consequência das transformações na sua estrutura e da introdução do elemento chave para a transformação da sociedade em rede ao longo da última década, as redes sociais. O modelo comunicativo que caracteriza as nossas sociedades, a comuniaçaõ em rede, é formado pela capacidade de globalização comunicacional, junto com a interligação em rede dos meios de comunicação de massa e interpessoais e, consequentemente, pela emergência de mediação em rede sob diferentes padrões de interação. Esses padrões podem tomar a forma de Auto- comunicação de Massa, de Comunicação Interpessoal Multimédia, de comunicação Mediada de Um para Muitos e, claro está, comunicação de massa e comunicação interpessoal não mediada”.. Esta estrutura relacional entre as novas e as velhas metodologias comunicacionais produz novos formatos de



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comunicação e permite novas formas de facilitar a capacitação, logo, promove a autonomia comunicativa. Hoje, vivemos numa sociedade onde o ecrã possui uma importância central no nosso quotidiano, revelando outro elemento central para esta transformação, a portabilidade da comunicação virtual. A introdução do acesso móvel à internet, em relação com o desenvolvimento tecnológico dos suportes físicos móveis abriu campo a novas dinâmicas comunicacionais, esbatendo-se grande parte das limitações físicas existentes na comunicação virtual do início do século. No quotidiano das sociedades atuais, o acesso à internet é dinâmico, imediato e constante com as redes sociais a ocuparem um lugar fundamental no espectro das novas metodologias de comunicação. As transformações ao nível das plataformas de redes sociais ocorridas ao longo da última década abriram campo a novos tipos de comunicação. Presentemente, o desenvolvimento das plataformas de comunicação permite ultrapassar os limites da comunicação textual e avançar para modelos de comunicação visuais que, num cenário de comunicação à distância, ultrapassam os limites das formas de comunicação tradicionais, como por exemplo o telefone. Deste modo, os sites de redes sociais, enquanto instrumentos que podem potenciar a multiplicação e reforço dos laços sociais, podem estar a contribuir para importantes alterações na utilização da internet e nas relações de sociabilidade dos indivíduos. Por outro lado, novos debates surgem na sociedade actual, nomeadamente em torno dos perigos associados à utilização de redes sociais, relacionadas em larga medida com a própria definição da barreira entre o público e o privado no que concerne a informação e conteúdos pessoais. Ao mesmo tempo, as redes sociais vão alargando o seu papel também na potenciação do contacto das marcas com os seus públicos, e na promoção de causas sociais e políticas, assumindo-se como plataformas dinâmicas e estruturalmente mutáveis. No entanto, a vida na sociedade em rede, a vida feita num ambiente de comunicação em rede, continua a conter a incerteza, pois o futuro pode-se compreender a dois, três, anos de distância mas, para além disso, tudo se torna adivinhação e fica fora do âmbito do alcance das ciências sociais, da sociologia, e da sua capacidade de fazer prospectiva a partir das tendências que se desenham hoje. Como responder então a um desafio de sempre, o de saber como a comunicação, na sua forma contemporânea de permanente mediação dos ecrãs, dará nova coesão à vida na cidade? Que tendências, evoluções poderemos visualizar para a cidade olhando para a forma como hoje comunicamos? Os cidadãos, a comunicação e a cidade Que cidade cria hoje a nossa comunicação? Que é urbanidade é a nossa? O estudo “A Sociedade em Rede em Portugal: uma década em transição”, a publicar em 2015 e coordenado por António Firmino da Costa e por mim próprio, oferece-nos algumas respostas interessantes e fornecedoras dos “sinais fracos”

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que dão forma à prospectiva que molda o futuro. O que nos diz então este estudo sobre nós, os cidadãos da cidade portuguesa de 2014? Segundo os dados recolhidos, 78% dos utilizadores de internet são também utilizadores de redes sociais online. No cômputo geral, pode dizer-se que 43% da população portuguesa usa redes sociais. Um primeiro aspecto que se evidencia é que a utilização de redes sociais é mais comum entre os internautas mais jovens. Cerca de 90% dos utilizadores de internet com idades entre os 15 e os 34 anos usam redes sociais; valor percentual que desce para 70% no caso dos utilizadores de 35-54 anos e para 60% entre os que têm 55 ou mais anos. Outro traço distintivo dos utilizadores de redes sociais encontra-se quando se analisa a sua distribuição pela condição perante o trabalho. Praticamente todos os estudantes que usam internet (96%) acedem a redes sociais. O mesmo acontece com 77% dos activos e 63% dos reformados ou outros inactivos. Importa referir também que são os estudantes aqueles que declaram ter maiores redes de sociabilidade familiares e amicais, relacionando-se com cerca de 20 familiares e 20 bons amigos (quando a média é de 17 familiares e 14 amigos). O Facebook é indiscutivelmente o site de redes sociais preferido dos portugueses. Praticamente todos os utilizadores de redes sociais (98%) têm um perfil criado nessa rede. O número médio de amigos no site da rede social mais utilizada pelos portugueses é de 370 amigos, um número bastante superior ao indicado pelos inquiridos em relação às pessoas com quem se relacionam na “vida real”. Uma análise mais detalhada permite destacar o grupo de utilizadores de redes sociais que declara ter entre 200 a 499 amigos na sua rede de contactos (36%), seguindo-se os que têm 500 ou mais amigos (23%). As parcelas de utilizadores integrados nas categorias que dão conta de redes de contactos mais restritas, de até 49 pessoas e de 50 a 99 pessoas, são de apenas 10% e 8% respectivamente. Os principais motivos expressos pelos utilizadores para se terem registado em sites de redes sociais prendem-se com o desejo de manter contacto com pessoas que estão distantes. Cerca de quatro quintos dos utilizadores de redes sociais declaram ter-se inscrito numa rede social para poder manter contacto com pessoas que estão longe (81%) ou para encontrar e manter contacto com pessoas que não veem há muito tempo (79%). Fortalecer os laços sociais que já existem offline foi, por sua vez, a razão apresentada por 70% dos utilizadores de redes sociais. A rondar os 50% de utilizadores que os enunciaram estão ainda a possibilidade de partilha de pensamentos, comentários, vídeos ou fotos (56%) e a intenção de conhecer pessoas novas (47%). Tal como o uso da internet em geral, também a utilização das redes sociais online parecem assim reflectir a fase da vida, as condições e práticas sociais e o estilo de vida dos indivíduos. Um exemplo é a transposição clara para as redes digitais da intensa sociabilidade dos jovens e da sua maior procura de alargamento da rede de amigos.



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A comunicação é uma vertente importante das redes sociais. Mas de que assuntos se fala nesse contexto e com quem? Segundo os resultados do nosso estudo, mais de 80% dos utilizadores falam ou partilham ideias na sua rede social online sobre assuntos pessoais, emoções, sentimentos ou preocupações. Percentagem semelhante representa os que falam ou partilham ideias nesse contexto sobre hobbies ou interesses menos íntimos. Sem diferenças relevantes por idade ou por sexo, por escolaridade contudo percebe-se que entre os menos qualificados há uma maior propensão para falar sobre estes temas. Os grupos escolhidos preferencialmente para falar ou partilhar ideias, quer sobre assuntos mais pessoais quer sobre hobbies e outros interesses, são os amigos íntimos, sendo que em ambos os casos 43% dos indivíduos indicam fazêlo várias vezes ao dia ou diariamente. Seguem-se os familiares, com os quais cerca de 37% dos utilizadores de redes sociais falam ou partilham os assuntos em causa com uma regularidade pelo menos diária. Com colegas de trabalho ou de escola e com amigos menos íntimos, independentemente de se tratar de assuntos mais ou menos pessoais e íntimos, o mais comum é falar com um regularidade semanal ou mensal. Quanto aos motivos de uso, partilhar uma novidade é um dos propósitos mais habituais da ligação às redes sociais online (80%). A uma distância substancial, surgem: aprofundar o conhecimento de assuntos não relacionados com os seus estudos ou trabalho mas que são do seu interesse (61%); saber da vida dos seus conhecidos sem ter que perguntar diretamente (60%); falar ou pedir e fornecer informação sobre hobbies (59%); jogar (57%); aprofundar o conhecimento de assuntos relacionados com os seus estudos ou trabalho actual (58%); apoiar causas (58%); aprofundar o conhecimento de assuntos relacionados com os seus estudos ou trabalho futuro (56%); seguir a trajectória artística ou profissional de uma pessoa que admira (53%); falar ou pedir e fornecer informação sobre questões profissionais (48%); falar ou pedir e fornecer informação sobre a sua saúde (45%); e, por último, falar ou pedir e fornecer informação sobre a saúde dos seus filhos (40%). Informação mais detalhada sobre a frequência com que os indivíduos declaram ligar-se às redes sociais com o intuito de apoiar causas mostra que cerca de 30% fá-lo pelo menos mensalmente, 30% menos frequentemente e 40% nunca. Ainda no âmbito das redes sociais online, analisam-se as percepções dos utilizadores sobre a evolução da proximidade a amigos e causas políticas e sociais desde que usam esse recurso. Todos os itens que avaliam o desenvolvimento dessa proximidade têm taxas de adesão não menosprezáveis. Contudo, há uma hierarquia de concordâncias. É em relação aos amigos que a percepção do impacto do uso de redes sociais é mais evidente. Cerca de 77% dos utilizadores de redes sociais concordam, em parte ou totalmente, que desde que usam redes sociais têm maior conhecimento das actividades desenvolvidas pelos seus amigos. Este é o item que reúne um consenso mais alargado, mas não é o único. Assim, rondam os 73% os indivíduos que concordam ou concordam

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totalmente que desde que usam redes sociais têm maior conhecimento das opiniões e dos gostos dos seus amigos. Ainda 68% declaram sentir-se mais próximos dos amigos. Mais de metade dos utilizadores (54%) dizem também sentir-se mais próximos de pessoas com quem partilham interesses, opiniões ou situações (políticos, culturais, religiosos, profissionais, etc.) desde que usam redes sociais. Menos vincada é a percepção quanto ao efeito da utilização de redes sociais online na evolução da proximidade a causas políticas e sociais. O peso relativo dos utilizadores que concordam, em parte ou totalmente, com a afirmação que sugere a sua maior predisposição para expressar opiniões ou apoiar causas políticas e sociais desde que usam redes sociais é de 36%. Cerca de 30% não conseguem definir a sua opinião, não concordando nem discordando com tal afirmação. No mesmo sentido, 33% concordam em parte ou totalmente que se sentem mais intervenientes em causas políticas e sociais, e percentagem semelhante não concorda nem discorda desse efeito. Por fim, encontram-se dois itens que remetem para a transposição dos efeitos da participação nas redes sociais online para a presença em eventos fora do contexto digital. Respectivamente, 26% e 22% dos utilizadores concordam de alguma forma que desde que usam redes sociais têm estado presentes mais frequentemente em eventos sociais e culturais ou em eventos relacionados com a defesa de causas políticas e sociais. Em ambos os casos, cerca de 60% dos indivíduos dividem-se entre os que adoptam uma posição indefinida quanto à concordância com essas situações e os que discordam delas em parte. A cidade e os cidadãos em rede O que diria Simmel ao olhar para os resultados deste estudo sobre o uso das redes sociais? Provavelmente, que as redes sociais vieram nos últimos anos reforçar as relações sociais de dois espaços diferentes – o físico e o online. Nós hoje sabemos muito mais sobre a comunicação e a vida na cidade do que Simmel sabia em 1903. No entanto, continuamos demasiado centrados no medo, na possibilidade opressiva da cidade, ao mesmo tempo que nos maravilhamos com o que de diferente, de libertador também encontramos nela. A cidade é o espaço das interacções instrumentais, da escravidão do tempo, do trabalhar ao ritmo do “picar o ponto”, da mensurabilidade excessiva, do conceito de "blasé" de Simmel, é o espaço da superficialidade, do cinzentismo, da indiferença e da alienação. Mas é também o oposto. A cidade é o espaço de libertação da mentalidade da pequena comunidade de habitantes, dos pequenos espaços. A cidade é, por excelência, o território dos espaços abundantes e da liberdade para cada um se definir, a si próprio, nas suas opções de gostos, de género, de política, de cultura. Entre a leitura da cidade feita por Simmel em 1903 e a que hoje fazemos medeia uma imensa transformação comunicativa. As redes da Internet

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trouxeram novas redes à cidade e deram lugar a uma sociedade organizada em rede. A dualidade entre a liberdade e a opressão na metropolis de Simmel poderia hoje ser substituída pela dualidade entre o anonimato da rede e a opressão da rede. E, talvez, seja essa a prospectiva possível sobre para onde nos leva o futuro próximo. Esse futuro próximo reside na ideia de um mundo onde a nossa forma de comunicar nos levou a extender a cidade das ruas para a cidade da rede. Uma cidade em rede onde continuamos a buscar a liberdade e a temer a opressão dos novos senhores desse espaço, governos e empresas que controlam com a precisão do relógio atómico cada passo e cada opção por nós tomada, a par da liberdade que o anonimato da multidão nos oferece, só que desta vez um anonimato através de novas ferramentas comunicativas e da encriptação.

Quadro 1 Itens preenchidos no perfil em sites de redes sociais (%*) %

Itens preenchidos no perfil

(n=657)

Nome Data de nascimento Fotografia pessoal Localidade Interesses Vídeos Música Endereço de email Telemóvel Telefone Fixo

96,1 74,5 84,7 76,0 52,0 33,1 38,5 18,8 3,3 0,4

* Percentagens do número de utilizadores que indicaram ter preenchido cada item no seu perfil, em relação ao total de utilizadores. Fonte: CIES-IUL, Inquérito Sociedade em Rede em Portugal, 2013.



Quadro 2 Número de amigos na rede social em que tem perfil criado (na mais utilizada) (%) %

Nº de pessoas na área de amigos Até 49

9,9

De 50 a 99

7,6

De 100 a 199

16,0

De 200 a 499

35,7

500 ou mais

23,0

Ns/nr

7,8 Total (n=657)

100,0

Fonte: CIES-IUL, Inquérito Sociedade em Rede em Portugal, 2013.

Quadro 3 Motivos de adesão às redes sociais (%) Quais os motivos que o levaram a inscrever-se numa dada rede social? Fortalecer os laços sociais que já existem offline



Sim 70,0

Não 30,0

Total (n=657)

100,0

7

Conhecer pessoas novas Motivos profissionais Porque a maioria das pessoas que conheço está nesse tipo de sites Para poder manter contacto com pessoas que estão longe Para encontrar e manter contacto com pessoas que já não vejo há muito tempo Para não me sentir excluído Para poder partilhar pensamentos/comentários/vídeos/fotos Porque me convidaram Iniciar/potenciar uma relação amorosa Para promover o meu trabalho Para promover eventos Para promover causas ou posições Outro

46,7 31,7 76,0 80,9 79,2 19,2 55,9 40,7 9,1 15,3 21,4 19,5 1,0

53,3 68,3 24,0 19,1 20,8 80,8 44,1 59,3 90,9 84,7 78,6 80,5 99,0

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Fonte: CIES-IUL, Inquérito Sociedade em Rede em Portugal, 2013.

Quadro 4

Percepções sobre a evolução da proximidade a amigos e causas políticas e sociais desde que usam redes sociais % 1Discorda totalmente

Desde que usa redes sociais:

Discorda

Não concorda nem discorda

Concorda

5Concorda totalmente

Média Ns/Nr

Total (n=667)

(1 a 5)

Sente-se mais próximo dos seus amigos

2,0

7,9

19,0

52,6

15,5

3,0

100,0

3,74

Tem maior conhecimento dos gostos dos seus amigos

1,1

7,5

15,3

59,9

12,9

3,3

100,0

3,79

Tem maior conhecimento das opiniões dos seus amigos

1,0

7,1

14,8

61,6

12,1

3,5

100,0

3,79

Tem maior conhecimento das actividades desenvolvidas pelos seus amigos

1,0

5,5

13,7

64,8

11,9

3,1

100,0

3,84

Sente-se mais próximo de pessoas com quem partilha interesses, opiniões, situações (políticos, culturais, religiosos, profissionais …)

1,4

11,9

28,8

45,8

8,3

3,9

100,0

3,50

Sente-se mais participante/interveniente em causas políticas e sociais

5,3

23,0

33,7

30,3

3,0

4,7

100,0

3,03

Sente-se mais predisposto a expressar a sua opinião ou a apoiar causas políticas e sociais

5,9

24,2

28,8

31,8

4,5

4,7

100,0

3,05

Tem estado presente mais frequentemente em eventos relacionados com a defesa de causas políticas e sociais

9,9

32,8

29,5

20,2

2,2

5,3

100,0

2,70

Tem estado presente mais frequentemente em eventos sociais e culturais

7,7

30,0

31,6

23,2

2,7

4,7

100,0

2,82

Fonte: CIES-IUL, Inquérito Sociedade em Rede em Portugal, 2013.



Quadro 3.1

Utilizadores Utilizador Direto Usufrui através de outra Pessoa

Não utilizadores Deixou de utilizar Nunca utilizou



Utilização da internet em Portugal n

%

852

55,2

791 61

92,9* 7,1*

690

44,8

100 590

14,5** 85,5**

8

Total

1542

100,0

* Percentagem por relação ao total de utilizadores. ** Percentagem por relação ao total de não utilizadores. Nota: Os dados do inquérito Sociedade em Rede 2013 foram ponderados por sexo, idade e região, de acordo com os resultados dos Censos 2011 (INE, 2012a). Fonte: CIES-IUL, Inquérito Sociedade em Rede em Portugal, 2013.

Quadro 4.9

Utilização de redes sociais segundo idade, sexo, nível de escolaridade e condição perante o trabalho (universo dos utilizadores de internet) (%)

É um utilizador de redes sociais?

Sim Total

78,2

Não 21,8

Total (n=852) 100,0

Fonte: CIES-IUL, Inquérito Sociedade em Rede em Portugal, 2013.





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