A comunicação juvenil segundo a ciberestilística: o estilo no Facebook

August 24, 2017 | Autor: João Paulo Hergesel | Categoria: Communication, Languages and Linguistics, Stylistics, Enunciation
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A COMUNICAÇÃO JUVENIL SEGUNDO A CIBERESTILÍSTICA: O ESTILO NO FACEBOOK1 João Paulo Lopes de Meira Hergesel Resumo: Derivada de um trabalho de conclusão de curso de Letras, esta pesquisa se enquadra no campo da pragmática, visando a entender como os recursos estilísticos são utilizados, ainda que inconscientemente, na comunicação escrita. A questão principal abordada é que grupo de adolescentes, considerando faixa etária e gênero, tem maior domínio da estilística e faz melhor uso dos recursos expressivos da linguagem. O objetivo principal desta pesquisa foi analisar, na escrita de adolescentes de 13 a 17 anos, residentes no município de Alumínio (interior do Estado de São Paulo), centrada em meio cibernético — especificamente no site de rede social Facebook — a presença de: (i) estilemas, a menor forma descritiva de um ser, ou seja, uma marca pessoal, um bordão particular que remete unicamente ao seu respectivo usuário; (ii) figuras de linguagem, isto é, ferramentas que zelam pela estética verbal e tornam a comunicação mais expressiva, vivaz e poética; (iii) demais aspectos estilísticos, como vícios de linguagem, funções de linguagem, leis da estética e afins. Ademais, este trabalho, apoiado nas teorias de Bally (1909), Martins (1989) e Monteiro (1991), apresentou que a onomatopeia é a figura de linguagem mais utilizada, bem como o barbarismo é o vício de linguagem mais cometido, entre outras curiosidades estilísticas, a fim de contribuir para os estudos nessa área. Palavras-chave: Comunicação. Estilística. Enunciação. Linguagem e Tecnologia. Abstract: Derived from a conclusion of course work in Modern Languages, this research fits the field of pragmatics, aiming to understand how stylistic resources are used, albeit unconsciously, in written communication. The main issue addressed is which group of adolescents as age and gender, have greater mastery of stylistic and makes best use of the expressive resources of language. The main objective of this this research was to analyze, in writing of adolescents aged 13 to 17 years residing in the Alumínio city (in São Paulo), centered in cyberspace —specifically on social networking site Facebook— the presence of: (i) stylemes, less descriptive form of a being, or a personal brand, a particular catchphrase that refers only to the respective user, (ii) figures of speech, i.e. tools which monitor the aesthetics and make verbal communication more expressive, lively, poetic, and (iii) other stylistic features, such as vices and functions, laws of aesthetics, and related matters. Moreover, this paper, supporting theories of Bally (1909), Martins (1989) and Monteiro (1991), presented the onomatopoeia as the most used figure of speech as well as the barbarism as the vice of language more committed, among other stylistic curiosities, in order to contribute to the studies in this area. Key words: Communication. Stylistics. Enunciation. Language and Technology.

INTRODUÇÃO

Nosso primeiro contato com a Estilística, tendo conhecimento de que estamos estudando uma disciplina linguística, ocorre no ensino fundamental, quando ela é inapropriadamente nos apresentada como subgênero da Gramática. Nesse momento, ou a acolhemos com carinho, ou queremos aboli-la. Infelizmente, muitas vezes, a segunda opção é tomada, sem que seja viabilizada a grandiosidade deste conceito ao ser aplicada na comunicação humana.

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Texto derivado do trabalho de conclusão de curso de Letras: Português/Inglês intitulado Estilística cibernética e expressividade adolescente na internet: um estudo de atualização de status no Facebook, apresentado e aprovado pela banca em 06 de dezembro de 2012.

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Uma das maneiras de analisar a estilística da linguagem é por meio da escrita utilizada na internet. Ela aparece nas mais variadas formas de comunicação cibernética: conversas de programas de mensagens instantâneas, comentários em blogs, postagens em redes sociais, vídeos caseiros, fóruns de discussão, sites públicos, etc. Esta pesquisa teve como propósito analisar algumas atualizações de status em perfis do Facebook de adolescentes, visando identificar diversas características de estilo utilizadas pelo público juvenil. Vale ressaltar que o Facebook é uma rede social criada com a intenção de facilitar o relacionamento social de jovens, por meio de grupos virtuais e perfis, nos quais é possível habilitar módulos de aplicativos personalizados (ferramentas, jogos, etc.). Conforme dados coletados pela revista Veja (2012), o Facebook, desde sua criação em 2004 até abril de 2012, havia superado a marca de novecentos milhões de usuários, sendo 5% apenas de brasileiros. Quanto à Estilística, é uma área fundamental a ser estudada, pois apresenta um dinamismo à oralidade e à escrita, bem como ao visual. É impossível descartá-la quando se refere ao estudo da língua, visto que, como já defendia Pierre Guiraud (1970, p. 13), “não existe fenômeno linguístico ou literário que não possa invocar a Estilística para justificar algumas de suas definições”. O objetivo principal desta pesquisa foi o de analisarmos, na escrita de adolescentes, a presença de aspectos estilísticos, como estilemas, figuras, vícios e funções de linguagem, leis da estética e afins. Para tanto, utilizamos, como objetos de estudo, atualizações de status de Facebook, colhidos em perfis de adolescentes, de moças e rapazes, de 13 a 17 anos, da mesma classe social, do município de Alumínio/SP, durante as duas primeiras semanas do mês de outubro de 2012. Assim, verificamos a relação entre estilo e escrita coloquial. Para tanto, além de levantar os aspectos convencionais da Estilística, conforme mencionados anteriormente, ainda apresentamos e conceituamos recursos estilísticos que são exclusivos do meio cibernético, como: as abreviaturas e as abreviações; o excesso de pontuação e a falta dela; o alongamento das vogais; a escrita em caixa-alta; os emoticons (utilização de letras e sinais gráficos representando sentimentos e gestos físicos, durante uma interação no ambiente virtual); e as hashtags (um recurso que transforma a palavra destacada em hiperlink quanto utilizado no Twitter, site de interações de microblogs). Embasamos esta pesquisa estilística nos estudos iniciais de Charles Bally, considerado o pai desta disciplina, que deu sequência aos estudos iniciados por Saussure — que, por sua vez, foi o inventor do termo. Além dele, também utilizamos outros especialistas no ramo, como Pierre Guiraud, José Lemos Monteiro, Nilce Sant’Anna Martins, Henri Suhamy e outros.

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Por uma estilística cibernética ou ciberestilística

Iniciamos nossas anotações com a definição de que Estilística é a disciplina que estuda o estilo individual, tanto na oralidade, como na escrita, como na representação por imagens, ou em qualquer outra forma de expressão possível, propondo uma melhor análise do fenômeno linguístico (BALLY, 1909) e levando em consideração que a expressividade é o ato de exprimir os sentimentos, pensamentos e outros aspectos internos, por meio de qualquer método comunicativo verbal, visual ou verbo-visual (FERREIRA, 2010). Chamamos, portanto, essa relação de comunicação entre um falante e um ouvinte, entre um remetente e um destinatário, entre um emissor e um receptor — e que resulta em um enunciado — de enunciação (BENVENISTE; DUCROT apud BARBISAN, 2006). A enunciação na internet, por sua vez, apresenta um estilo peculiar de comunicação, ou seja, há detalhes que diferenciam uma escrita na internet de uma escrita fora desse meio, como elementos de uso exclusivo das redes sociais e de programas de mensagem instantânea (FREITAS; COSTA, 2006). Para compreendermos melhor esse conceito, precisamos considerar a existência de uma evolução linguística determinada pelos três principais processos pelos quais a linguagem passou: o surgimento da escrita, a fundamentação da gramática e a digitalização textual ou a hipertextualização (AUROUX, 1992; GOMES, 2007). Desta forma, analisamos como o estilo se encontra na internet, em especial no Facebook — a rede social criada na década de 2000, com o intuito de reunir estudantes universitários, mas que chamou a atenção de usuários do mundo todo e que já conta com mais de novecentos milhões de perfis (RECUERO, 2009) — e produzirmos uma reflexão que visa à contribuição à comunicação juvenil na internet, fizemos uso da Estilística da Enunciação, a área responsável por analisar a estilística exclusivamente nos enunciados, levando em consideração o enunciador e o contexto em que ele se apresenta (MARTINS, 1989). Além disso, ao situarmos a pesquisa no campo cibernético, tomamos a liberdade de denominar esse método de estilística cibernética ou até mesmo ciberestilística.

Os aspectos estilísticos convencionais

Já dizia Bechara (2009) que a Estilística é o mais decisivo passo a ser aderido para o estudo de uma língua, tanto para a educação do sentimento estético quanto para a manifestação da competência expressiva. Para atingirmos esse nível expressivo, no entanto, é necessário fazer uso de recursos de linguagem que são estudados pela disciplina estilística.

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Entre os aspectos estilísticos principais, podemos enumerar como principais: o estilema, o menor traço particular de um ser, seja um bordão da fala, um gesto ou um elemento visual, ou seja, um elemento que caracteriza a pessoa, mesmo que ela não esteja presente nem seja mencionada (PARENTE, 2008); as figuras de linguagem, ferramentas que zelam pela poeticidade da linguagem e que podem ser constituídas na morfologia, na sintaxe, na fonética ou na semântica, mas que são mais bem divididas em tropos, figuras de repetição e de amplificação, figuras de construção, figuras de retórica, elipses e figuras de pensamento (SUHAMY, s/d); e os vícios de Linguagem, desvios da estética que, em vez de agradar, soam grosseiros para o leitor; podem ser causados por um descuido da fonologia ou da morfossintaxe (SACCONI, 1994). Além desses, ainda podemos considerar: as propriedades do estilo, pontos altos de um texto, especialmente verbal, que resultam em uma produção harmoniosa, tanto pela escrita como pela sonoridade (MONTEIRO, 1991; PINHEIRO, 2012); as funções de linguagem, elementos necessários para a comunicação, representando o remetente, o destinatário, o contexto, a mensagem, o canal de contato e o código (JAKOBSON, 1969; JOLY, 1996); e as leis da estética, recursos fundamentais não só para se chegar à beleza literária e conduzir uma boa narrativa, como também para serem tranquilamente aplicados à linguística (TODOROV, 2006).

Os aspectos estilísticos cibernéticos

Quanto à conceituação dos aspectos estilísticos exclusivos da escrita cibernética, podemos olhar com mais afinco para as abreviaturas, a pontuação, as alterações gráficas e os emoticons. “Para que as abreviaturas, a ausência ou o excesso de pontuação e os emoticons (‘carinhas’) deixem de ser repudiados é preciso considerar o gênero de discurso no qual essa prática de escrita emerge” (FUSCA, 2008, p. 3). Assim, temos, portanto: a criação de abreviaturas, forma rápida e simplificada de representar as palavras, seja pela inicial de cada sílaba, pelas letras mais marcantes ou por alguma característica sonora (FUSCA; SOBRINHO, 2010); o uso da pontuação, sinal gráfico utilizado, quando na internet e com estilo livre, em repetitividade ou em ausência, para dar entonação ao que está sendo enunciado (ARAGÃO, 2006); os alongamentos, uma marca da oralidade, representada pela repetição de alguma vogal, que geralmente está localizada na sílaba tônica da palavra, como forma de enfatizar a ideia; e escolha pelas letras maiúsculas, outra marca de oralidade, representada pela colocação de uma ou mais palavras em caixaalta, com o objetivo de ampliar o tom, simbolizar a elevação da voz (PEREIRA; MOURA, 2006).

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Além dos fenômenos totalmente verbais, ainda encontramos, como forma de estilo especificamente da comunicação cibernética: os emoticons, recursos digitais semióticos de linguagem, formados por sinais gráficos e/ou letras aleatórias, que servem para simular sentimentos, aproximação e gestos físicos durante um bate-papo (BRITO, 2008); e as hashtags, uma palavra-chave iniciada pelo símbolo de jogo-da-velha, usada especialmente no tuíter, facilitando a localização no sistema de busca, já que cria automaticamente um hiperlink (SANTOS, 2009).

Análise de dados

Para aplicar o estudo abordado no referencial teórico, selecionamos seis perfis de Facebook de adolescentes residentes no município de Alumínio, no interior do Estado de São Paulo, e com acesso ao ensino básico. São três meninos e três meninas, com idades de 13, 15 e 17 anos, pertencentes ao mesmo contexto social. Essa coleta foi feita na segunda semana de outubro de 2012. Durante a análise, foram observados os aspectos tanto da estilística convencional como da estilística cibernética. Nosso objetivo se concentrou em detectar as qualidades e os defeitos do estilo de cada adolescente selecionado. Aqui, são apresentados apenas alguns dos enunciados analisados, sendo que os demais se encontram no Anexo.

Análise dos enunciados

Exemplo de enunciado de um menino de 13 anos.

Figuras de Linguagem

Prosopopeia: a fé é personificada e tida como agente do verbo. Hipérbole: exagero no fato de uma pessoa sozinha mover o mundo. Paradiástole: em ambas as orações, há sujeito, verbo transitivo direto e objeto direto. Metáfora: pelo contexto, entende-se que, na verdade, o objeto ressaltado é a importância (ou é, até mesmo, uma denotação ao egocentrismo) do emissor.

Vícios de Linguagem

Barbarismo morfológico: movi, no lugar de move. Barbarismo gráfico: Boua, em vez de Boa.

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Barbarismo semântico: ai, em vez de aí. Propriedades do Estilo

Há pureza, precisão e naturalidade.

Funções de Linguagem

Poética: faz uso de uma metáfora para expressar sua importância. Fática: termina com uma forma de contato, apenas.

Leis da Estética

Desvio da lei antidigressiva: primeiro faz um comentário, para depois fazer a saudação.

Pontuação

Ponto de exclamação afastado do enunciado; falta de vírgulas.

Emoticons

Há uma pessoa acenando, representando pela letra o seguida do sinal de /.

Embora não faça bom proveito de todos os recursos estilísticos possíveis para a construção deste enunciado, a utilização das figuras e a boa colocação das funções são notáveis. Infelizmente, cometem certos vícios, responsáveis por enfear a escrita.

Exemplo de enunciado de uma menina de 15 anos. Figuras de Linguagem

Sermocinação: Jesus torna-se um chamamento, sem que se tenha uma relação sintática com o enunciado.

Vícios de Linguagem

Barbarismo gráfico: neymar, em vez de Neymar. Solecismo de concordância: conjugação errônea em tu é (deveria ser tu és ou você é).

Propriedades do Estilo

Há pureza, clareza, ordem, propriedade, naturalidade e originalidade.

Funções de Linguagem

Emotiva: trata-se de uma opinião do emissor.

Leis da Estética

Desvio da lei da não contradição: invoca Jesus, como sendo ele o vocativo e, portanto, receptor, mas dirige-se ao Neymar como sendo a segunda pessoa e, portanto, novamente, receptor.

Abreviaturas

Registro gráfico do primeiro grafema de cada sílaba: Na palavra dms, abreviatura de demais.

Pontuação

Falta de vírgula entre o vocativo e a frase. Espaçamento entre a vírgula e a palavra antecedente.

A sermocinação, figura de linguagem que inicia o enunciado, não é enfática o suficiente para embelezar o discurso, até mesmo porque não tem muita relação com o contexto, simbolizando apenas uma interjeição (e não uma invocação de fato). O solecismo e o barbarismo acabam sendo destacados.

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Exemplo de enunciado de um menino de 17 anos. Figuras de Linguagem

Anástrofe: o adjunto adverbial (aqui, representado pela oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo) foi deslocado para o meio do enunciado, em vez de figurar no final. Trocadilho: marcado pelo fato de que “tudo”, embora seja apenas “uma coisa” denota a ideia de coletividade.

Propriedades do Estilo

Há pureza, correção, harmonia, ordem, propriedade, conveniência, precisão, naturalidade e originalidade — e, portanto, colorido.

Funções de Linguagem

Emotiva: simboliza uma opinião pessoal do emissor sobre o vestibular para o curso de medicina. Poética: por meio de um trocadilho, consegue criar um efeito estilístico característico da poesia.

Leis da Estética

Desvio da lei da não contradição: “tudo”, via de regra, representa coletividade e, portanto, não poderia ser considerado algo individual (“uma coisa”). No entanto, esse desvio não pode ser considerado erro, uma vez que se mostrou proposital e alcançou a poeticidade pretendida.

Abreviaturas

Modo de enunciação oral/falado: “pra” em vez de para. Registro do primeiro grafema de cada sílaba: “Rs” em vez de Risos.

Pontuação

Respeita as regras ortográficas da gramática normativa.

Eis, aqui, um exemplo de enunciado claro, objetivo, cheio de estilo e respeitando principalmente a lei de prioridade do sério, responsável por provocar um humorismo inocente. Como explicitado na tabela, o desvio da lei da não contradição é justificável e totalmente aceito (e recomendado) para atingir à figura de linguagem em destaque: o trocadilho. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Primeiramente, reconhecemos que, além dos recursos estilísticos convencionais, a língua ainda conta com recursos estilísticos cibernéticos, o que mostra como a língua é capaz de se transformar e se adequar às tecnologias emergentes. Esperamos, pois, outras novidades futurísticas no que se diz respeito ao estilo de escrita, principalmente com o avanço da tecnologia móvel. Além disso, constatamos que o estilo de escrita juvenil feminino se consolida mais cedo do que o masculino. Em outras palavras: enquanto a garota de 17 anos escreve tão

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similarmente à de 13, o garoto de 17 apresenta uma linguagem mais cheia de estilo do que o de 15, que, por sua vez, é linguisticamente mais estiloso do que o de 13. Dessa forma, podemos dizer que, enquanto o estilo de escrita feminino se modifica, ajustando-se à maturidade apenas, o estilo de escrita masculino evolui, apontando novidades na linguagem expressa. Seguindo a mesma análise, percebemos que a onomatopeia é a figura de linguagem mais utilizada (ressaltando a arte de encontrar palavras para representar efeitos sonoros da expressão, principalmente o riso), e o barbarismo é o vício e linguagem mais cometido (apresentando que, devido à liberdade de escrita, a morfossintaxe acaba sendo prejudicada). Portanto, verificamos a necessidade de se estudar estilística para que se possam interpretar os aspectos emotivos da linguagem — algo que não é suficiente apenas com a gramática normativa ou com a sociolinguística. Por fim, concluímos este trabalho com um voto de incentivo à pesquisa no campo da expressividade, seja no contexto linguístico (não só na comunicação verbal, como também no texto não verbal), no literário (tanto no estudo de obras clássicas, como na criação de tendências da literatura contemporânea) ou até mesmo no linguístico-literário (como em narrativas audiovisuais, que são uma ferramenta comunicativa de interação entre as duas áreas).

REFERÊNCIAS

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FACEBOOK tem 900 milhões de usuários; 5% são brasileiros. Veja, São Paulo. Texto eletrônico. 23/04/2012. Disponível em: . Acesso em: 21 maio 2012. FERREIRA, Consuelo da Piedade Bernardo. A expressividade no sociodrama. 2010. 133 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2010. Disponível em: < http://hdl.handle.net/10482/8686>. Acesso em: 29 abr. 2012. FREITAS, Maria Teresa de Assunção; COSTA, Sérgio Roberto (Org.). Leitura e escrita de adolescentes na internet e na escola. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. FUSCA, Carla Jeanny. O processo de abreviação em salas de bate-papo: regularidades e fatores que condicionam seu uso. Disponível em: . Acesso em: 30 mai. 2012. FUSCA, Carla Jeanny; SOBRINHO, Viviane Vomeiro Luiz. Abreviaturas na internet: aspectos gráficos, fonético-fonológicos e morfológicos no registro da coda silábica. Cadernos de Educação, Pelotas, RS, v. 35, p. 221-245, jan./abr. 2010. Disponível em: . Acesso em: 30 maio 2012. GOMES, Luiz Fernando. Hipertextos multimodais: o percurso de apropriação de uma modalidade com fins pedagógicos. 2007. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Universidade de Campinas, Campinas, 2007. Disponível em: . Acesso em: 30 abr. 2012. GOMES, Luiz Fernando. Hipertexto no cotidiano escolar. São Paulo: Cortez, 2011. GUIRAUD, Pierre. A estilística. São Paulo: Mestre Jou, 1970. JAKOBSON, Roman. Linguística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1969. JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. Campinas: Papirus, 1996. MARTINS, Nilce Sant’Annna. Introdução à estilística: a expressividade na língua portuguesa. São Paulo: T. A. Queiroz; EDUSP, 1989. MONTEIRO, José Lemos. A estilística. São Paulo: Ática, 1991. PARENTE, Maria Cláudia Martins. O domínio da estilística: num convite a pesquisas e criações autônomas. Caderno Discente do Instituto Superior de Educação, Aparecida de Goiânia, GO, ano 2, n. 2, p. 89-104, dez. 2008. Disponível em: . Acesso em: 11 abr. 2012. PEREIRA, Ana Paula M. S.; MOURA, Mirtes Zoé da Silva. A produção discursiva nas salas de bate-papo: formas de características processuais. In: FEITAS, Maria Tereza de Assunção; COSTA, Sérgio Roberto (Org.). Leitura e escrita de adolescentes na internet e na escola. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. PINHEIRO, Eduardo. Qualidades e defeitos da linguagem. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2012. RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009. SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramática: teoria e prática. São Paulo: Atual, 1994. SANTOS, José. O que é a hashtag do twitter?. Texto eletrônico. 2009. Disponível em: . Acesso em: 13 jun. 2012. SUHAMY, Henri. As figuras de estilo. Porto: Rés, s/d. TODOROV, Tzvetan. As estruturas narrativas. São Paulo: Perspectiva, 2006.

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Anexo Exemplos de atualização de status de menina de 13 anos:

Exemplos de atualização de status de menino de 13 anos:

Exemplos de atualizações de status de menina de 15 anos:

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Exemplos de atualizações de status de menino de 15 anos:

Exemplos de atualizações de status de menina de 17 anos:

Exemplos de atualizações de status de menino de 17 anos:

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