A dimensão da Forma Urbana, Hestnes Ferreira em continuidade com Louis Kahn

October 9, 2017 | Autor: Alexandra Saraiva | Categoria: N/A
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A dimensão da Forma Urbana, Hestnes Ferreira em continuidade com Louis Kahn A. CHAVES Alexandra Maria Barros Alves Chaves Silva Vidal Saraiva Faculdade de Arquitectura e Artes. Universidade Lusíada _ Porto, CITAD Rua Dr. Lopo de Carvalho 4369-006 Porto, Portugal 00351917561379, [email protected]

Palavras-chave: Forma Urbana, Escala, Louis Kahn, Hestnes Ferreira

Resumo Este artigo visa analisar a dimensão da forma urbana, desenvolvida por Louis Kahn e as suas influências na arquitectura de Hestnes Ferreira. A realização deste artigo surge como resultado de uma investigação mais alargada, que culminou na minha tese de doutoramento, com o propósito rastrear a influência de Kahn entre os arquitectos e a arquitectura Portuguesa. Como resultado dessa investigação conclui-se que Hestnes Ferreira é considerado e considera-se seu discípulo. [1] Metodologicamente, neste artigo, analisa-se comparativamente uma obra de cada autor, o Instituto Salk e a Escola José Gomes Ferreira. Tendo por base a definição da morfologia urbana, segundo Lamas, e os quatro aspectos defendidos por este autor, estruturamos este artigo em cinco pontos, que melhor caracterizam os dois arquitectos. Conclui-se nestas duas obras, de Louis Kahn e Hestnes Ferreira, projectam em continuidade entendendo sempre a forma urbana como uma relação entre partes, onde o final só é perceptível quando relacionado com o todo.

Introdução Louis Kahn, ao longo do seu processo de análise e reflexão, sistematizou conceitos sobre o homem, a natureza, o mundo, a ciência e a técnica, sobre o processo de desenho e sobre a forma urbana. O objectivo deste artigo é mostrar que Louis Kahn criou uma linguagem própria de interpretação e concretização de relações formais, ao mesmo tempo que desenvolve os seus edifícios, transpondo a análise formal urbana para o desenvolvimento formal de cada unidade projectada. Vários autores também repetem esta formalização. Como tal propomos um método de análise comparativa entre os dois arquitectos, apoiando a nossa Proceedings of PNUM 2013, Coimbra, Portugal, 27 e 28 de Junho 2013

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análise na interpretação de uma obra de cada, de Louis Kahn, o Instituto Salk (1959|1965), em la Jolla e de Hestnes Ferreira, a Escola José Gomes Ferreira (1976|80), em Benfica. Hestnes Ferreira foi seu aluno nos Estados Unidos da América, entre 19621963, período no qual frequentou o Master in Architecture, no Departamento de Arquitectura e Estudos Urbanos, da Universidade da Pensilvânia. Posteriormente colaborou no escritório de Louis Kahn até 1965, onde trabalhou essencialmente nos projectos para a Índia.

Na procura de uma Identidade Formal A tradição racionalista na arquitectura moderna tende a sustentar a eficácia de comunicação da arquitectura, na clareza lógica com que ela consegue transmitir a relação entre necessidade e forma. Este artigo foi elaborado a partir de um trabalho de investigação mais alargado que coincidiu com a minha tese de doutoramento, realizada na Universidade da Corunha, sob o tema A influência de Louis I. Kahn na obra de Hestnes Ferreira, orientada por Joaquin Fernandez Madrid e defendida em Junho de 2011. Lamas defende, as noções de Forma Urbana e Forma do Território são eminentemente arquitectónicas. [2] A designação de morfologia resulta da análise da configuração e da estrutura exterior de um objecto, em relação directa com os fenómenos que a originam. A análise formal proposta apoia-se na proposta nos quatro aspectos defendidos por Lamas, os aspectos quantitativos, os aspectos de organização funcional, os aspectos qualitativos e os aspectos figurativos. [3] Podemos afirmar que com as obras destes arquitectos nasce um mundo de novas formas, ambíguas, que não evidenciam orientações ou traçados inequívocos, em contraponto, estimulam e propiciam a invenção de outras formas de um modo discreto e irresistível.

Desenho | ordem | forma Louis Kahn tal como Hestnes Ferreira, no Instituto Salk e na Escola José Gomes Ferreira, estruturam os seus projectos como elementos de transição entre a escala do edifício para a escala urbana. Ambos os arquitectos associam a forma a um conjunto de partes que determinam um todo, dando ao conjunto final um carácter de unidade.

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Cada projecto é considerado como um todo, ao qual vão associando outras premissas - processo formal, processo conceptual - que permitem a evolução do todo até ao momento final, a edificação - processo material. Louis Kahn define o desenho como algo circunstancial; a ordem como o que determina a aparência; e a forma como algo que não existe materialmente, algo que pode ser visto como pré-forma. O desenho, a ordem e a forma, para Hestnes Ferreira são conceitos que se interrelacionam e se complementam, na vontade de superar o processo conceptual. Com a forma quadrada e rectangular, Louis Kahn normalmente define o módulo. E é através da repetição e do jogo proposto entre os módulos que o autor obtém o edifício, garantindo a unidade e a coerência formal deste. Também Hestnes Ferreira, em continuidade com Louis Kahn, encontra na geometria e na exploração do módulo a mesma coerência formal. Esta análise ajuda a reforçar a ideia de formalistas, em vez de funcionalistas, ou seja, a forma nos edifícios de ambos arquitectos é muito mais do que consequência de uma função. As relações formais enquanto edifícios podem ser transpostas para as relações formais urbanas. Ao analisar os aspectos quantitativos, do Instituto Salk e da Escola Secundária José Gomes Ferreira, segundo Lamas, identificamos uma realidade muito própria e coerente desenvolvida e testada por Louis Kahn e seguida por Hestnes Ferreira. Em Salk a densidade proposta, define uma proporção clássica entre a altura do edifício e a dimensão da praça; ao mesmo tempo que as superfícies diversas e a introdução de orientações diferentes criam um perfil constante e ajudam a indicar e limitar os fluxos internos e externos, conseguindo deste modo regular a forma física de todo o conjunto. A mais valia está na forma como Louis Kahn articula os diferentes aspectos quantitativos, como se fosse uma unidade territorial maior. Na Escola José Gomes Ferreira, Hestnes também consegue, subtilmente, fazer a transição entre os diferentes espaços e edifícios é em parte definida pela escala imposta entre os espaços exteriores e interiores. Tanto em Louis Kahn como em Hestnes Ferreira, o módulo espacial surge como elemento básico, onde a repetição determina a planta, assinalando e reforçando os conceitos de simetria, de centralidade e repetição. (Figura 1) Os espaços definidos quer por Louis Kahn, quer por Hestnes Ferreira, sustentam-se em medidas, posições e relações, podendo mesmo dizer que são quantitativos, desdobrando-se mediante geometrias tridimensionais. Ao

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mesmo tempo, o espaço pode ser abstracto, lógico, científico e matemático, resultado de uma construção mental.

Figura1: Planta do piso 2 _ Escola Secundária José Gomes Ferreira, Benfica, (1976|1980) Legenda: Eixo de simetria Espaço servidores horizontais Espaços servidores verticais (módulos) (Fonte: esquema da autora incluído na tese de doutoramento)

Em diálogo com a Função Louis Kahn define função como uma relação directa entre necessidade e uso, ao mesmo tempo que assume a importância de a necessidade do espaço e a sua construção não interferir na definição do mesmo. Hestnes Ferreira compartilha este conceito com Louis Kahn e acentua a importância da funcionalidade, não só como a capacidade de um determinado espaço garantir um uso, mas também pela forma como esse espaço pode validar e influenciar o uso proposto, com a definição da forma, dos materiais e dos elementos. A relação de Louis Kahn com a função não revela em si o funcionalismo, pois a forma não é definida nem determinada pela função. Para nós, a arquitectura de Louis Kahn é formalista, a escolha da forma não depende única e exclusivamente da função, contudo é recorrente na sua arquitectura a escolha de formas similares em diferentes projectos. A necessidade que impõem na definição dos espaços e na circulação, quer interior quer exterior, podem ser vistas como um esquema próximo da forma urbana, poderiam ser adoptados à organização da forma do território.

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Quer no Instituto Salk como na Escola José Gomes Ferreira, mais do que a hierarquia dos espaços, as circulações, os usos propostos, Louis Kahn e Hestnes Ferreira, introduzem o conceito de espaço servidor e servido. Este conceito defendido por ambos é o expoente máximo do diálogo necessário com a função. A designação destes espaços reflecte a função atribuída a cada um e a sua interacção com o outro e o todo (o edifício). Os espaços servidores desenvolvem funções de serviço ao edifício, permitindo o funcionamento dos espaços servidos. Os espaços servidores, e em particular os acessos entre os diferentes níveis, assumem um valor poético muito forte. Tanto em Louis Kahn como em Hestnes Ferreira, as escadas, espaços servidores, são tratadas como elementos de transição, onde a relação luz e silêncio encontra a sua expressão máxima.

A qualidade dos espaços Nas obras de Hestnes Ferreira, a relação interior exterior é normalmente conseguida pela criação de espaços de transição, que na maioria dos seus projectos se referem a espaços de circulação. Tal como na obra de Louis Kahn, esta separação é realizada sem criar barreiras físicas, conseguida em parte pela inclusão de níveis diferenciados, pavimentação diversificada e também com a utilização de perídromo. A Escola José Gomes Ferreira é aquela que tem a capacidade de ocupar o terreno, implantar massas, ritmos, evocando assim a monumentalidade. A ligação entre interior e o exterior, entre o Homem e o Mundo, ajuda-nos a compreender a fenomenologia visual, o desenho é uma forma de consignar a realidade, ou de transfigurá-la, ou ainda de conceber a partir dessa realidade. Em todos os corpos que constituem a Escola Secundária José Gomes Ferreira a aparente rigidez geométrica é subvertida interiormente pelas circulações lineares, rematadas pela introdução da diagonal, bem como pelas escadas em espiral (Figura 2), limitadas verticalmente por clarabóias inclinadas. O Instituto Salk e a Escola José Gomes Ferreira permitem-nos justificar a importância dos aspectos qualitativos que estas duas obras englobam. Em ambas as obras, os padrões de conforto e comodidade são conseguidos tendo sempre presente a relação interior/exterior, e encontrando na materialidade proposta um expoente máximo.

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Nas duas obras, os materiais são trabalhados em função das suas possibilidades construtivas, tirando partido das suas potencialidades formais e expressivas de cada um deles.

Figura 2: Escola Secundária José Gomes Ferreira, Acessos verticais (Fonte: do arquivo pessoal do arquitecto Hestnes Ferreira)

Em ambos o espaço é facilmente entendido pelo observador, graças à forma como deixam aparente os sistemas construtivos, sem ocultá-los, e ao uso oportuno da tradição construtiva do lugar. A preocupação pela tradição construtiva e pelos materiais tradicionais reflecte em parte o conceito definido por Kenneth Frampton [4] da interpretação do regionalismo crítico que em tudo coincide com a atitude de Louis Kahn e de Hestnes Ferreira relativamente à tradição.

A comunicação estética A comunicação estética produzida, por ambos os arquitectos, sublinha a definição dada por Lynch [5] na classificação do design urbano segundo as oito categorias. Ambos arquitectos conseguem uma imagem muito forte e exclusiva do panorama internacional.

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A luz, ainda que seja um elemento exterior e contingente à arquitectura, é um elemento determinante em termos de criação e da percepção, importante e decisiva na obra de Louis Kahn e na de Hestnes Ferreira. Hestnes Ferreira tem a mesma capacidade de Louis Kahn em interagir com a luz, projectando espaços com um carácter único. Cada abertura é definida em função da sua localização e resulta de um conhecimento profundo da luz. Para Hestnes Ferreira, a qualidade associada à quantidade de luz pretendida sobre um espaço devia ser fruto da função que o espaço encerrava. O tipo de abertura, bem como a fonte de incidência escolhida por ambos, reflecte a mesma forma de abordagem. (Figura 3, Figura 4, Figura 5)

Figura 3: entrada de luz, acessos verticais

Figura 4: entrada de luz, salas

Figura 5: entrada de luz, pérgola exterior

(Fonte: esquemas da autora, relativos à Escola José Gomes Ferreira incluídos na tese de doutoramento)

No Instituto Salk de Estudos Biológicos, a luz solar assume uma dimensão muito importante. As sensações traduzidas e sentidas pelos utilizadores provocam sempre a sensação de contemplação e expectativa em função da hora do dia e da estação do ano. A forma como Louis Kahn manipula as entradas de luz, ao nível da dimensão, da orientação solar e do seu posicionamento nos diferentes planos, cria aquilo que designamos estratégias de projecto, para a compreensão binómio luz e silêncio. O silêncio é normalmente outro elemento exterior à arquitectura, muitas vezes referido quando analisada a obra de Louis Kahn. A arquitectura é um lugar de encontro entre o mensurável e imensurável. A arte de projectar não é apenas enraizada na forma estética, mas na alma da obra.

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O silêncio, nas obras de Louis Kahn e de Hestnes Ferreira, é traduzido pela simplicidade e neutralidade dos espaços, obtido pela ausência de ornamentação e pela simplicidade e clareza de formas. A arquitectura de ambos é caracterizada por espaços homogéneos, valorizados pela luz e pelo silêncio. De entre os autores que analisaram a obra de Kahn, temos que citar Roth [6], relativamente à sua interpretação do conceito luz, na obra de Kahn, La luz es, quizás el elemento que más incide en nuestra percepción de la arquitectura. Louis I. Kahn insistía siempre en que no puede haber arquitectura sin luz natural. Nuestros principales receptores para apreciar el entorno están en los ojos, y la luz que ilumina cada ambiente tiene una importancia crítica sobre la información que recibimos. La percepción de texturas depende de la cualidad de la luz que incide sobre el edificio. Además, la luz tiene la propiedad de crear, poderosas respuestas psicológicas y posee un preciso efecto psicológico.

O carácter das obras de Louis Kahn e Hestnes Ferreira é definido por uma tríade: as aberturas que recebem e transmitem luz; os materiais – elementos decisivos para a caracterização, e que têm diferentes presenças e expressam o modo como os edifícios interagem com o Lugar; e por fim a cor resultante. Tal como Louis Kahn também Hestnes Ferreira define o silêncio como o desejo de ser/expressar, enquanto a luz define como o desejo de ser/fazer. Ao analisar os aspectos figurativos, não podemos deixar de citar Cullen [7] na importância que a fachada assume na definição da forma urbana, a importância da fachada é eliminada pela diferente posição do edifício na estrutura urbana e o volume e a massa edificada vão absorver o espaço de comunicação estética entre o edifício e o espaço urbano, substituindo a métrica, ritmos e a estética das fachadas.

No Instituto Salk e na Escola José Gomes Ferreira, a fachada relaciona-se com a comunicação estética na relação sensitiva que entrepõem com os utilizadores. O Instituto Salk é muitas vezes considerado o edifício mais poético e importante na obra da Louis Kahn, construído nos Estados Unidos. A forma como articula os vãos, bem como a posição simétrica dos volumes dos laboratórios traduzem uma impressão monumental na sua composição. A combinação entre o betão estrutural moldado associado aos painéis de teca origina uma elegante modelação das superfícies, conferindo, ao conjunto ainda hoje, um sentido de monumentalidade. Louis Kahn potencia o sentido de monumentalidade, ao projectar um canal de água no centro do pátio exterior, de forma perpendicular ao Oceano,

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sugere uma continuidade entre o mar e o céu, através da reflexão do céu no canal. A escolha dos materiais é decidida por factores de natureza objectiva, em que as limitações de natureza espacial e construtiva, bem como a durabilidade e custo, são premissas importantes. No entanto, Louis Kahn e Hestnes Ferreira também associam factores de ordem subjectiva, como a plasticidade de um material e a patine que o tempo pode provocar sobre os materiais. Não esquecendo a referência à memória cultural que os materiais podem alcançar, quando definimos a monumentalidade.

Conclusão Depois da análise comparativa entre os dois projectos, de Louis Kahn e Hestnes Ferreira, percebemos que indepentemente da escala e da dimensão o resultado final da forma não se altera. Para tal, seguimos a definição de Lamas [8] ao estabelecer a classificação da Forma Urbana, quer em termos de escala ou dimensão. A arquitectura de Louis Kahn é formalista, intensa e verdadeira, simples sem ser minimal, revela a essência da arquitectura. A continuidade e a influência de Louis Kahn não foram massivas, mas encontraram ecos muito precisos em diferentes continentes e traduziram-se em diferentes nacionalidades. Os seus seguidores projectam em continuidade, contudo introduzem de forma singular e adaptativa a tradição do lugar, tal como Louis Kahn sempre o fazia e respeitava. Hestnes Ferreira, na sua lógica da forma, denuncia a sua matriz de natureza funcionalista, a que se associam princípios compositivos e linguísticos, na continuidade de Louis Kahn.

Agradecimentos Ao arquitecto Raúl Hestnes Ferreira pela disponibilidade e pela cedência de todo o material necessário, bem como o apoio dado ao longo de todo o meu processo de investigação. As entrevistas concedidas pelo arquitecto, em Lisboa, no seu escritório, nos dias 12 de Outubro de 2009, e no dia 1 de Abril de 2010, transcritas, corrigidas, autorizadas, incluem-se em anexo na minha tese de doutoramento

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Referências [1] Alves, A. M. (2011), A Influência de Louis Kahn na obra de Hestnes Ferreira, pp. 294-295, Universidad de Coruña [2] Lamas, J.M.R.G. (2011), Morfologia Urbana e Desenho da Cidade (4ªEd.), pp. 26, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa [3] Lamas, J.M.R.G. (2011), Morfologia Urbana e Desenho da Cidade (4ªEd.), pp. 44-46, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa [4] Frampton, K. (2008) História Crítica da Arquitectura Moderna, pp. 332, Martins Fontes, S. Paulo [5] Lynch, K. (2011), A Imagem da Cidade, pp.109-111, Edições 70 Lda, Lisboa [6] Roth, L.M. (2005) Entender la Arquitectura: sus elementos, historia y significados, pp. 77, Editorial Gustavo Gili, SA, Barcelona [7] Cullen, G. (2010), Paisagem Urbana, pp. 96-98, Edições 70, Lisboa [8] Lamas, J.M.R.G. (2011), Morfologia Urbana e Desenho da Cidade (4ªEd.), pp. 73-75, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa

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