A Função das Artes Decorativas na Construção do Barroco da Capela da Lombada dos Esmeraldos: Esplendor e Fé 1
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A Função das Artes Decorativas na Construção do Barroco da Capela da Lombada dos Esmeraldos: Esplendor e Fé1
“Já alguém chamou a esta capela um pequeno museu de arte, E, sendo na verdade um templo da fé cristã, não deixa de ser também um templo de «belas artes», em que a pintura, a escultura, a obra de entalhe e o azulejo têm uma condigna e artística representação, como já fica dito.”
Padre Fernando Augusto da Silva, 1933
Resumo: A Capela dos Esmeraldos, na Lombada da Ponta do Sol, é um dos poucos monumentos da região onde a arte barroca, embora tardia, sobrevive como “estilo” predominante num conjunto provido de grande unidade e coerência, do qual aqui só tratamos as ditas “artes decorativas”, como a decoração pétrea, a azulejaria, o estuque, a talha e a decoração pictórica, enquanto expressões de esplendor por excelência dos espaços do barroco nacional. O principal objetivo deste estudo, além dos dados que apuramos no que toca à ação dos mecenas, ao labor dos possíveis mestres, a cronologias, etc, que também quer dar a conhecer, passa por explicar de que modo a profusão ou esplendor ornamental, materializados neste espaço, veiculam um poderoso discurso de fé e de ordem social. A partir deste estudo de caso, altamente sui generis e representativo do panorama artístico regional da época, reconhece-se a função ideológica da “arte total” num âmbito específico do culto público em propriedade privada e num contexto sociocultural rural, mas não nem por isso artística e esteticamente periférico. Palavras-chave: Capela; Artes Decorativas; Comitente; Mestre-de-obras; Barroco; Arte Total, Esplendor, Fé;
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Publicado na Revista Islenha: FARIA, Higino, 2014, “A Função das Artes Decorativas na Construção do Barroco da Capela da Lombada dos Esmeraldos: Esplendor e Fé”1in Islenha, nº 54, (Janeiro- Junho), ed. DRAC, Funchal.
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