A Ideia de Revolução em Ferreira Gullar (1963-1985)

August 18, 2017 | Autor: Marcus Oliveira | Categoria: Literature and Trauma, Cultura política, Marxismo, Exilio, Teoria Da Revolução
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A IDEIA DE EVOLUÇÃO EM FERREIRA GULLAR (1963-1985) Marcus Vinícius Furtado da Silva Oliveira1

A Revolução,

em

seu

significado

essencialmente moderno,

integra

decisivamente a modernidade, sendo um de seus mitos, como aponta Alberto Aggio (1997). Nessa perspectiva mítica, a revolução se configura como um evento ruptural capaz de inaugurar um novo tempo histórico, abolindo os diversos problemas existentes na sociedade. No âmbito das esquerdas, sobretudo marxistas, a revolução se comporta como o fiat do desenvolvimento histórico. Esse encanto com o horizonte revolucionário é endossado pela ocorrência da Revolução Russa de 1917, que reatualiza a possibilidade da revolução, conduzida pelo proletariado, então nova classe revolucionária, na concepção marxista. Como demonstra Marcelo Ridenti (2010), a perspectiva da necessidade da revolução no Brasil se consolida nos anos 1950 e 1960, se tornando um eixo central para as reflexões e produções de intelectuais e artistas. Para Ridenti, as propostas revolucionárias brasileiras são manifestações de uma determinada estrutura de sentimento, que o autor nomeia brasilidade revolucionária. Haveria, nesse sentido, um sentimento comum a amplas parcelas de intelectuais e artistas, que o aprofundamento do conhecimento da realidade brasileira levaria a compreensão da atualidade e da necessidade da deflagração do processo revolucionário no Brasil. Todavia, Ridenti aponta para o declínio dessa estrutura de sentimento a partir dos anos 1970. A consolidação do capitalismo no Brasil, a introdução da indústria cultural, bem como as derrotas dos projetos revolucionários, transformam a conjuntura brasileira profundamente. Nesse novo contexto, os projetos coletivos, ligados à brasilidade revolucionária, tão fundamentais aos anos 1960, são esvaziados, de modo que os artistas e intelectuais promovem seus engajamentos individuais, ou mesmo integram-se completamente à essa nova conjuntura. Nesse sentido, é possível afirmar que os anos 1970 marcam uma experiência de desencanto, de parcelas das esquerdas, com a ideia de revolução no Brasil. Assim, esse trabalho se propõe a analisar as transformações da ideia de revolução a partir da obra e o 1

Mestrando em História pela Unesp-Franca e bolsista CAPES.

do pensamento do poeta Ferreira Gullar, percebendo como as experiências com as ditaduras militares e o exílio produzem um trauma histórico capaz de cancelar a

perspectiva da necessidade revolucionária como fiat

do desenvolvimento histórico

brasileiro. Para tanto, utilizaremos enquanto fontes históricas alguns ensaios de Gullar produzidos no período. Cultura Posta em Questão, escrito em 1963, marca as experiências de Gullar anteriores à ditadura, bem como exibe a teorização de seu engajamento a frente do CPC – Centro Popular de Cultura. Vanguarda e Subdesenvolvimento, publicado em 1969, retrata a nova conjuntura inaugurada pelo período ditatorial e as novas possibilidades de engajamento decorrentes dessa nova conjuntura. Indagações de Hoje, coletânea de textos escritos entre 1971 e 1987, que dão conta das novas formulações oriundas do exílio e do retorno ao Brasil, revelando um duro processo de crítica às reflexões produzidas anteriormente. No intuito de compreender a ideia de revolução em Gullar estabeleceremos um diálogo com as reflexões do historiador alemão Reinhardt Kosellck (2006). Koselleck é responsável pelo desenvolvimento do que chama de História dos Conceitos. Nessa disciplina, os conceitos são termos fecundos em experiências, que se acumulam em sua semântica, diacronicamente. Em Koselleck, os conceitos estão intrinsecamente ligados à seus respectivos tempos. Assim, a história dos conceitos é, na verdade, um instrumento na definição de uma semântica dos tempos históricos. Para o historiador alemão, os tempos históricos se definem a partir da relação entre dois pares assimétricos universais: experiência e expectativa. Esses conceitos universais de Koselleck, ligados essencialmente à uma definição estrutural e diacrônica do tempo na história, foram apropriados para pensar as culturas políticas. (MOTTA, 2009). Nessa apropriação, campo de experiência e horizonte de expectativa, são destituídos de seu caráter universal e apriorístico, sendo considerados como pares conceituais úteis na compreensão dos conceitos que operam no interior de determinada cultura política. Seguindo esse raciocínio, poderemos notar que a transformação das relações tensas entre campo de experiência e horizonte de expectativa inauguram novas formas dentro de uma cultura política, ou mesmo contribuem para a criação de uma nova cultura política, orientada a partir de novas formações conceituais, oriundas de novas experiências no tempo histórico. Tendo em vista nossas perspectivas teóricas e metodológicas podemos avançar para a análise dos textos de Gullar. Em Cultura Posta em Questão, de 1963, Gullar 2

ambiciona teorizar acerca da necessidade do engajamento da arte no contexto brasileiro e marcar seu rompimento com as vanguardas artísticas do período. Em suas análises Gullar (2002) procura fixar as bases de um projeto de cultura popular. Essa proposta de cultura popular procura descortinar a presença de um corte classista na cultura brasileira. Isso significa afirmar que determinadas formas de cultura contribuem para a alienação das massas, enquanto outras permitem a compreensão da realidade brasileira em todos os seus aspectos e problemas. Nesse sentido, Gullar irá definir a cultura popular enquanto uma cultura necessariamente engajada no esclarecimento da população brasileira acerca da necessidade da revolução no país. A cultura popular, nesses termos, significa a compreensão de que todos os problemas brasileiros “só encontrarão solução se se realizarem profundas transformações na estrutura socioeconômica e consequentemente no sistema de poder. Cultura popular é, portanto, antes de mais nada, consciência revolucionária” (GULLAR, 2002:23) Essa consciência revolucionária detecta o imperialismo como o principal problema enfrentado pelo Brasil. O imperialismo, nessa análise, é o responsável pelo subdesenvolvimento nacional. Deste modo, a cultura popular deve contribuir para o enfrentamento dos inimigos estrangeiros, clarificando para o povo brasileiro a situação de dependência do país. Essa definição do imperialismo como a razão do subdesenvolvimento brasileiro estabelece uma contradição entre nação e imperialismo. Tal contradição orienta parcelas significativas da intelectualidade brasileira dos anos 1950 e 1960. A partir disso, podemos perceber que Gullar compartilha ativamente daquela estrutura de sentimento de brasilidade revolucionária por Marcelo Ridenti. Diante desse quadro, que cobra transformações urgentes no Brasil, os intelectuais devem posicionar-se, a favor ou contra essas transformações. Assim, Gullar separa os intelectuais e artistas em comprometidos e descomprometidos. Os descomprometidos seriam aqueles que se encontram alheios à realidade brasileira e os comprometidos aqueles que se engajam na conscientização do povo. Essa distinção exibe um argumento acerca da função social do artista. Para Gullar, desde seus primeiros tempos, a arte esteve completamente integrada à sociedade. Mas, no processo

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de construção da modernidade e do individualismo, o artista rompe com a sociedade, refugiando-se em sua própria subjetividade, em uma posição de recusa ao mundo. As vanguardas artísticas radicalizam essa posição do artista enquanto um indivíduo trancado em uma torre de marfim, pensando a arte somente em termos estéticos e formais. Na análise de Gullar, essa forma de arte está condenada a extinção, uma vez que se distancia dos propósitos originais do fazer artístico. Nessa perspectiva, o artista, obedecendo á sua função social, deve integrar-se totalmente à sociedade, contribuindo para o seu desenvolvimento. Essa divisão dos intelectuais fixada por Gullar aproxima-se dos componentes de engajamento definidos por Jean Paul-Sartre, filósofo bastante lido no momento. Entretanto, essa modalidade do engajamento sartreano pode ser compreendida em um quadro mais amplo. Elide Bastos e Walquíria Rêgo (1999) apontam para a existência de uma tradição intelectual oriunda do século XVIII, dentro da qual se encaixa o engajamento sartreano: a moralidade do compromisso. Para as autoras, os intelectuais, desde o seu surgimento, se pautaram em uma postura iluminista que postula para o intelectual, dotado do saber, um compromisso moral com o desenvolvimento da sociedade. Essa tradição manifesta-se de diversas formas nos intelectuais ao longo do tempo, em posições políticas diversas. Assim, podemos perceber que Gullar se apropria de uma modalidade à esquerda dessa tradição, representada pela noção de engajamento sartreana. Pensando nos termos conceituais de Koselleck, notamos as várias experiências que enformam esse conceito de revolução em Gullar, percebendo a influência do contexto histórico brasileiro, profundamente marcado pela brasilidade revolucionária. O horizonte de expectativa delineado por essas experiências está ligado intrinsecamente ao momento de escrita do ensaio. O momento imediatamente anterior ao Golpe de 1964, durante o governo de João Goulart, mostrava para as esquerdas que a possibilidade revolucionária se encontrava em aberto, de modo que o momento exigia que arte conferisse sua força integralmente para o momento de glória que estava a portas. Mesmo o Golpe de 1964 não abala o horizonte de expectativa revolucionário de Gullar, o que se evidencia em uma análise de Vanguarda e Subdesenvolvimento. Esse ensaio, publicado em 1969 na Revista Civilização Brasileira, revela as experiências de Gullar como quadro do PCB, experimentando uma conjuntura histórica 4

e cultural diferenciada da anterior. Nesse ensaio, a preocupação de Gullar ainda se encontra ligada à necessidade de superação do subdesenvolvimento brasileiro e ao papel das vanguardas artísticas nesse processo. O questionamento inicial de Gullar (2002) se dá sobre a validade universal do conceito de vanguarda. Para Gullar, o conceito de vanguarda artística não pode ser o mesmo na Europa e na América. Isso ocorre em razão das realidades distintas de cada um desses lugares. Nesse sentido, a formação das vanguardas artísticas, para Gullar, obedece a critérios essencialmente históricos. Essa constatação leva Gullar a um segundo questionamento acerca da visão de história dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Em suas análises Gullar conclui que os países subdesenvolvidos possuem um ângulo específico de compreender a história, e arte revela esse fato. Analisando a arte na Europa desde o romantismo, Gullar percebe que há um ímpeto questionador e revolucionário, que se apaga no século XX, gerando nos movimentos de vanguarda uma perspectiva histórica cíclica e imutável. O mesmo não ocorre nos países subdesenvolvidos. Uma vez que tais países não experimentaram o desenvolvimento total do capitalismo, é possível que enxerguem a História a partir de uma perspectiva revolucionária. Essa análise de Gullar mostra a existência de uma visão terceiro-mundista, em voga na época. Com a interdição das revoluções no mundo desenvolvido, o sucesso da Revolução Cubana em 1959 e as lutas de descolonização na África e Ásia, as perspectivas e esperanças revolucionárias são transferidas para o terceiro mundo. Diante disso, a função da arte é demonstrar a realidade, contribuindo ainda para o processo de transformação desta. Esse terceiro mundismo de Gullar é ainda matizado pela presença de alguns elementos da cultura política comunista. Ao apontar que as possibilidades do processo de transformação da realidade brasileiras são possíveis pela experiência recente do capitalismo no Brasil, podemos apontar que Gullar postula as vantagens do atraso. Luiz Werneck Vianna (1989) aponta que a teoria das vantagens do atraso se origina nas reflexões de Lenin, tendo grande aceitação nos partidos comunistas, que encaram o atraso como uma solução ao problema colonial. Para Werneck Vianna, a tese das vantagens do atraso gera uma concepção de tempo específica, dentro da qual a revolução deve ser promovida imediatamente, sob a 5

pena do avanço do capitalismo e da modernidade. Todavia, dentro da cultura política pecebista, imersa no contexto de avanço do capitalismo impulsionado pelos militares, Ocidente e Oriente se misturam. A proposta política de frente única nacionalista procura valorizar a democracia e a instituições, vislumbrando uma transformação gradual da sociedade brasileira, em uma estratégia ocidental. No entanto, essa proposta visa, em última análise, a realização da revolução em seu sentido clássico. Nesse sentido, na análise de Vianna, as vantagens do moderno seriam instrumento da realização das vantagens do atraso na sociedade brasileira. A proposta política de frente nacionalista se manifesta em Gullar a partir de sua apropriação do pensamento de György Lukács. Para Gullar, a estética luckasiana, que propõe a particularidade como elemento central da arte, permite superar os problemas formais das vanguardas artísticas. O elemento particular, nesse sentido, é novamente a nação e seu subdesenvolvimento. Celso Frederico (2007) aponta que essas formulações de Lukács estão na base da política cultural formulada pelo PCB em seu VII Congresso. Amparados na particularidade nacional, os comunistas deveriam contribuir para a construção de uma cultura nacional e democrática, contrária às vanguardas artísticas. Para Frederico, as reflexões de Lukács, elaboradas nos anos 1920 e 1930, durante o combate ao fascismo, se encaixam na ideia de frente nacionalista e democrática do PCB. Assim, a política cultural do PCB nesse momento pode ser considerada como uma manifestação desse frentismo. Portanto, as experiências que geram o conceito de revolução em Gullar em 1969 são distintas daquelas que o geraram em 1963. Enquanto em 1963, o horizonte de expectativa parecia próximo de sua realização, em 1969, o horizonte revolucionário ainda existe e é central na reflexão de Gullar. Todavia, a revolução não parece estar mais às portas, em razão da derrota do projeto revolucionário e da existência da Ditadura Militar. Isso faz com que a perspectiva revolucionária, marcada pelas vantagens do atraso, se utilize das vantagens do moderno para realizar-se, em um ritmo mais lento e menos explosivo. De todo modo, por mais que se diferencie em alguns aspectos, a revolução se mantém como uma perspectiva necessária, orientada ainda pela contradição entre imperialismo e nação, de modo que podemos ainda notar a permanência da estrutura de sentimento da brasilidade revolucionária. 6

O mesmo não ocorre nos anos 1970 e 1980. As experiências de Gullar no exílio promovem uma alteração brusca em seu horizonte de expectativa. Denise Rollemberg (1999) demonstra que para os militantes de esquerda o exílio se configura como um momento de perda das raízes e busca de novos referenciais. É a partir dessa experiência do exílio que Gullar experimenta o desencanto com a perspectiva revolucionária. Com isso, também podemos problematizar que o exílio e os autoritarismos se configuram enquanto um trauma, no sentido conferido por Márcio Seligmann-Silva (2008), como uma ferida aberta que orienta novas posturas no tempo presente. Os textos contidos na coletânea Indagações de Hoje, escritos entre 1971 e 1987 revelam um processo autocrítica de Gullar em relação às propostas defendidas durante os anos 1960. Nessa nova conjuntura, a arte ainda é pensada em termos nacionais. Ainda é necessário construir uma cultura brasileira. No entanto, Gullar fixa a necessidade da separação entre cultura e ideologia. O engajamento do artista em torno de uma perspectiva de brasilidade revolucionária desaparece. No lugar, aparece uma cultura brasileira que é diversa, somatória de um desenvolvimento histórico e cultural extremamente complexo. Politicamente, o horizonte de expectativa de Gullar não é mais revolucionário. No entanto, a descrença completa na transformação, vista desde o fim dos anos 1990, não aparece nos textos dessa época. Em um texto de 1985, chamado O que é o Brasil? Gullar afirma que ainda crê na necessidade da transformação estrutural da sociedade brasileira. No entanto, esta não ocorreria de modo abrupto e acelerado, como havia proposto nos anos 1960. Nos termos de Gullar: Ao que aspiro, e que acho que não é impossível, é que essa sociedade se transforme estruturalmente. Sei que é uma coisa muito difícil. Já acreditei que essa transformação pudesse ser mais rápida, acreditei, apostei minha vida nisso, terminei preso e exilado. Continuo a achar que tem que ser transformada, mas aprendi dolorosamente a lição. Ela foi, basicamente, mais aguda e dolorosa no Chile de Allende, onde eu estava quando houve o golpe. Assisti durante cinco meses àquele processo revolucionário e ao desastre final com o golpe militar de 11 de setembro de 1973. Foi um aprendizado doloroso que desmistificou muita coisa que estava dentro da minha cabeça, pela qual tinha mesmo me jogado no fogo. (GULLAR, 1987: 136)

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Por esse trecho é possível afirmar que a transformação da sociedade brasileira ainda se encontra no horizonte de expectativa de Gullar. No entanto, a revolução desaparece, uma vez que está gera inevitavelmente a sua própria derrota. A via assumida por Gullar para a transformação estrutural da sociedade brasileira é, portanto, gradual e pacífica, sem a necessidade de um corte rápido no tempo. Talvez aqui, haja uma aceitação, mesmo que implícita, das vantagens do moderno e da democracia. Nesse contexto, há um forte distanciamento de Gullar em relação às esquerdas revolucionárias. Ao observar o desfecho dos golpes militares no Chile e na Argentina, Gullar aponta que as esquerdas, em seu ímpeto de radicalização revolucionária, aceleram o processo de transformação da sociedade para além de suas capacidades, contribuindo decisivamente para a ocorrência dos golpes. Diante dessas novas posturas, Gullar parece aderir a uma nova cultura política, orientada por um horizonte de expectativa inteiramente novo, baseado na democracia e no reformismo. Isso se deve, em nossa visão, em razão da existência de um trauma, no sentido dado por Márcio Seligmann-Silva (2008). Para o autor, as experiências com o autoritarismo e exílio se configuram de modo traumático para aqueles que as experimentam. Nessa perspectiva, o trauma é um passado que se presentifica, uma ferida aberta que não se cicatriza no indivíduo, fazendo com que seu presente seja em boa medida conduzido pela lembrança involuntária do trauma. Assim, as experiências do exílio, dos golpes militares e dos fracassos dos projetos revolucionários se configuram como um trauma que reorganiza as expectativas de Gullar em relação as possibilidades de transformação do Brasil.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGGIO, Alberto. Revolução e Democracia no Nosso Tempo. Franca: Editora UNESP Franca, 1997. BASTOS, Elide Rugai (org.); RÊGO, Walquíria D. Leão. Intelectuais e Política: A moralidade do compromisso. SP: Olho D´Água, 1999.. GULLAR, Ferreira. Cultura Posta em Questão. Vanguarda e Subdesenvolvimento: Ensaios sobre arte. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 2002. _____. Indagações de Hoje. RJ: José Olympio, 1989. 8

KOSELLECK, R. Futuro passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Trad. Wilma Patrícia Maas e Carlos Almeida Pereira. Rio de Janeiro: Contraponto; Editora PUC/Rio, 2006 MOTTA, Rodrigo Patto Sá (org.). Culturas Políticas na História: Novos Estudos. Belo Horizonte: Argumentum, 2009. RIDENTI, Marcelo. Brasilidade Revolucionária. São Paulo: UNESP, 2010. ROLLEMBERG, Denise. Exílio: Entre raízes e radares. Rio de Janeiro: Record, 1999. SELIGMANN-SILVA, Márcio Narrar o trauma: A questão dos testemunhos de catástrofes históricas. Revista Psicanálise Clínica, volume 20, número 1, Rio de Janeiro, 2008, p. 65-85 VIANNA, Werneck. Questão Nacional e Democracia: O Ocidente incompleto do PCB. In: A Transição: Da Constituinte à sucessão presidencial. RJ: Revan, 1989.

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