A infografia no caso Ébola: um estudo comparativo entre o Ciberjornalismo Português e o New York Time

June 2, 2017 | Autor: Sandra Figueiredo | Categoria: Infographics and data visualization, Infographics, Infography, Ebola, Ebola Virus
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FA C U L D A D E D E L E T R A S UNIVERSIDADE DO PORTO Ciências da Comunicação: ramo Assessoria

Jornalismo Comp arado

A info grafia no caso Éb ola U m e st u d o c o m p a r a t i vo e nt re o C i b e r j o r n a l i s m o Po r t u g u ê s e o N ew Yo r k Ti m e s

D i s c e nte

Fernando António Dias Zamith Silva

Sandra Figueiredo Gomes

O r i e n ta d o r

Porto, 4 de Janeiro de 2016

A INFOGRAFIA NO CASO ÉBOLA: um estudo comparativo entre o Ciberjornalismo Português e o New York Times Sandra Figueiredo | Universidade do Porto | [email protected]

RESUMO Esta investigação pretende analisar as infografias acerca do Ébola no ciberjornalismo português e no pioneiro New York Times de forma a precisar em que medida foram aproveitadas as potencialidades da infografia neste estudo-caso. Baseando-se num enquadramento teórico que explana os conceitos de infografias e respetivas potencialidades, pretende-se avaliar os níveis de aproveitamento infográficos centrados no caso do Ébola em 2014, um vírus complexo e que afetou a sociedade a nível mundial. PALAVRAS-CHAVE: infografia, ébola, potencialidades, ciberjornalismo português, New York Times

ABSTRACT This research aims to analyze the infographics about Ebola in Portuguese Cyber Journalism and in the pioneering New York Times in order to assess to what extent were harnessed the potential of infographics in this study-case. Based on a theoretical framework that explains the concepts of infographics and its potential, is intended to evaluate the infographics harnessing levels centered on the case of Ebola in 2014, a complex and affecting society worldwide virus. KEYWORDS: infographics, Ebola, potential, Portuguese Cyber Journalism, New York Times

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

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ENQUADRAMENTO TEÓRICO

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A INFOGRAFIA POTENCIALIDADES DA INFOGRAFIA INFOGRAFIA NA SAÚDE

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O ESTUDO DE CASO: A INFOGRAFIA NO ÉBOLA

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METODOLOGIA RESULTADOS

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DISCUSSÃO DE RESULTADOS

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CONCLUSÃO

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REFERÊNCIAS

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ANEXOS

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TABELA 1 – TABELA DE ANÁLISE DO THE NEW YORK TIMES TABELA 2 – ANÁLISE DO CIBERJORNALISMO PORTUGUES GRÁFICO 1 – NÚMERO DE INFOGRAFIAS POR MEIO NO CIBERJORNALISMO PORTUGUÊS E NEW YORK TIMES GRÁFICO 2 – EVOLUÇÃO DOS CASOS DE ÉBOLA 2014 E RELAÇÃO COM INFOGRAFIAS SOBRE O MESMO TEMA NO CIBERJORNALISMO PORTUGUÊS E NEW YORK TIMES GRÁFICO 3 – ABRANGÊNCIA DAS INFOGRAFIAS GRÁFICO 4 – ATUALIDADE DAS INFOGRAFIAS GRÁFICO 5 – PROPORÇÃO DE INFOGRAFIAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS GRÁFICO 6 – PROPORÇÃO DE INFOGRAFIAS AUTÓNOMAS E COMPLEMENTARES GRÁFICO 7 – INFOGRAFIAS POR CLASSE GRÁFICO 8 – MULTIMEDIALIDADE NAS INFOGRAFIAS GRÁFICO 9 – NÚMERO DE RECURSOS VISUAIS USADOS NAS INFOGRAFIAS GRÁFICO 10 – NÚMERO DE CENAS NAS INFOGRAFIAS GRÁFICO 11 – ESTÁGIOS DE INTERATIVIDADE (INFOGRAFIAS INTERATIVAS)

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INTRODUÇÃO

O mais recente surto do vírus Ébola teve início na Guiné em dezembro de 2013, mas só foi detectado em março de 2014. Este vírus já se disseminou pela Libéria, Serra Leoa, Nigéria, Senegal e até os Estados Unidos. Pela sua dimensão de número de casos confirmados e vítimas mortais, é o surto mais grave até à época. A doença mortífera que teve o seu grande pico em 2014 era caracterizada por sintomas facilmente confundíveis com outras doenças. A comunicação social detinha um papel redobrado na transmissão de informação verdadeira, objectiva e preventiva. Tal foi a importância da comunicação social na comunicação do vírus que em Setembro de 2014 a World Federation of Science Journalists chamou a atenção para a desinformação que se estava a p opaga ,à dese ol e doà oà p i oà e t eà aà o u idade.à “egu doà oà o u i adoà daà fede aç oà O surto da Doença do Vírus Ébola destaca a necessidade urgente de fechar a lacuna na comunicação e t eà ie tistas,à jo alistasà eà o u idadesà … à Nu à u doà o deà osà e u sosà online e as médias sociais são geralmente usadas como meios de alerta imediato, a necessidade de jornalistas científicos à adaà ezà aisà íti a.à à A área do ciberjornalismo está em notória expansão e a infografia ganhou nova importância no seu contexto. A produção infográfica exige o tratamento e organização de dados de uma forma visualmente atraente, que seja fácil e intuitiva de ser percebida. Por esta razão a infografia pode e deve ser utilizada para alertar e informar de forma mais simples acerca do vírus Ébola. O grande objetivo desta investigação pretende avaliar e caracterizar a infografia como meio divulgador de informação acerca do Ébola, de forma cada vez mais visual e intuitiva. A pertinência do tema prende-se com a infografia estar em franco desenvolvimento e ser cada vez mais utilizada no jornalismo, especialmente numa área tão sensível como a saúde. O estudo de caso é o vírus Ébola, mas o tema é intemporal porque torna-se transversal a várias áreas e por ser um assunto com grande quantidade visual, tem muito potencial para a produção infográfica. áài estigaç oàp ete deàda à espostaà àpe gu taà Em que medida o ciberjornalismo português aproveitou as potencialidades da infografia no caso Ébola, e a que distância ficou do New York Times?” Oà o eitoàdeà dist ia àp ete deàafe i àaàdife e çaàe t eàosà í eisàdeàap o eita e toàdasà potencialidades da infografia pelo ciberjornalismo português e pelo New York Times. Para responder a esta pergunta surgiram várias hipóteses. 1) O fator-notícia proximidade (a Portugal e aos EUA) influenciou a produção infográfica. 2) O ciberjornalismo português usou a infografia para explicar o Ébola de forma mais geral, em vez de retratar acontecimentos mais específicos. 3) Os elementos mais utilizados nas infografias sobre o Ébola são a ilustração e o gráfico. ENQUADRAMENTO TEÓRICO

A INFOGRAFIA “a hoà defi iaà aà i fog afiaà e à à o oà u aà contribuição informativa feita num jornal escrito, realizado com elementos icónicos e tipográficos, que permite ou facilita a compreensão de eventos, acções ou acontecimentos da actualidade (ou alguns dos seus aspectos mais significativos) e acompanha ou substitui o texto informativo . Apesar de ser uma definição muito completa está, porém, muito desactualizada perante o contexto digital. A criação infográfica já explora mundos mais 1

abrangentes para além dos ícones e tipografia, tendo-se expandindo progressivamente para uma criação cada vez mais metódica, quantitativa, interativa e dinâmica. Atualmente a produção infográfica exige o tratamento e organização de dados, de uma forma não só visualmente atraente, como também fácil e intuitiva de ser percebida. Ainda neste sentido, deve-se realça à ueàaài fog afiaà oài pli aàe lusi a e teà a o pa ha àouà su stitui àoàte toà– a relação deve ser compreendida no contexto da sua produção: uma relação mais estreita ou mais independente. Quando existem as duas vertentes – texto e infografia – devem funcionar numa perfeita simbiose que permita que os dois elementos se complementem mutuamente, e ainda assim tenham significação de forma individual. Quando a infografia se afirma como independente, deve reter todos os elementos possíveis para potenciar a sua autonomia, sendo dispensável o texto. Porém, é importante realçar o ponto fulcral desta definição: facilitar a compreensão de eventos, acções ou acontecimentos da actualidade. Essa deve ser a prioridade da infografia. Mais do que produzir arte e design cuidado, deve-se colocar a compreensão como ponto de partida. O objectivo dos infográficos deve ser sempre facilitar, melhorar e simplificar a compreensão de um fenómeno. E cada vez mais a infografia é percebida como um novo género jornalístico. Díaz Noci (2001), Sancho (2003), Marcos (2003) e Salaverría (2005) são alguns dos autores que defendem esta denominação (apud Ribas, 2004). Em 2008, Sancho redefinia a definição de infografia no contexto do jornalismo no online. Assim, cria um novo conceito – a infografia digital – que se caracteriza por uma linguagem mediante u idadesài i asàele e ta esà fotog afias àouà o ple asà apasàouàg fi os ,àdi i asàouà o,à completas com fontes, signos gráficos e/ou áudio e interconexão de ligações como legendas, citações eàhipe te to . Por esta razão a sua produção deve ser feita num vínculo entre a infografia e a visualização de dados. Alberto Cairo (2013) refere que todos os infográficos têm uma componente de apresentação e exploração porque para além de apresentarem, também ajudam e facilitam a análise do que apresentam, permitindo a sua exploração em vários níveis. O campo infográfico tem sido alvo de vários estudos que pretendem analisar a sua capacidade de adaptação e utilidade no meio jornalístico. Minervini (2005:2) destacava a importância desta t i aàpa aàp oduzi à novos parâmetros de produção que permitem optimizar e agilizar os processos de compreensão baseados numa menor quantidade e numa maior precisão da informação, enquadrada em imagem e texto .à É de facto, essa a importância da infografia – simplificar mas precisar a informação, de forma a chegar ao público e conseguir cumprir o seu objectivo de facilitadora e eficácia comunicativa. Para explicar a relação entre a arte e a infografia, Alberto Cairo (2011) faz um paralelismo com oàjo alis oàeàaàlite atu a:à o jornalismo pode inspirar-se na literatura, usar as suas ferramentas, mas nunca converter-se em literatura .àPode-se inferir que a infografia precisa da arte para potenciar as suas capacidades comunicativas, mas a sua prioridade é sempre a eficácia comunicacional e não o valor estético.

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POTENCIALIDADES DA INFOGRAFIA Na verdade, na migração da infografia para o meio digital, desenvolveram-se inúmeras potencialidades que devem ser aproveitadas. A infografia neste momento pode existir autonomamente, dispensando a sua função primordial de complemento – a infografia tornou-se um género jornalístico. Com a internet, possibilitou-se que a produção infográfica se tornasse autónoma, classificável, interactiva e multimédia. A produção de artigos científicos nacionais nesta área é reduzida. Destaca-se o estudo de Rod iguesà à I fog afiaàdigital:àE p essoàeàPú li o,àaà ueàdist iasàfi a àdoàNe àYo kàTi es? à que também analisou os diferentes níveis de aproveitamento da infografia. A sua análise permitiu concluir que o TNYT é de facto precursor na área, registando infografias com maior carácter de multimedialidade, interatividade e profundidade. Os dois jornais portugueses mostraram alguma limitação, o que pode ser explicado pelo investimento reduzido e equipa de profissionais muito mais diminuta . O estudo peca essencialmente pela amostra, onde se selecionaram 12 infografias de cada meio, sem um critério de amostragem que reflita a representatividade da amostra, e evite possíveis enviesamentos dos resultados. A presente investigação, apesar de se focar apenas num tema (Ébola), irá apresentar resultados que podem servir de base de comparação. Segundo Beatriz Ribas (2004) as infografias podem ser autónomas ou complementares. São autónomas quando não necessitam de texto paralelo, e a infografia torna-se a própria notícia, e complementares quando servem de suplemento à notícia principal (seja ela em texto ou infográfico). áàte d iaà ,à adaà ezà ais,àaà auto omização das secções de infografia nas redacções dos jornais, ueàest oàaàpassa àdeàg e oà e o àaàg e oàjo alísti oàaut o oàdeàple oàdi eito à “usa aàRi ei o,à 2007 apud Cardoso, 2010:24). À medida que as secções de infografia se autonomizam também se diversificam e a sua produção cresce exponencialmente. Começam a surgir classificações para as diversas produções. Valero Sancho criou uma tipologia para classificar as infografias, começando por dividi-los em individuais (uma única infografia que trata um único assunto) e colectivas (que incluem várias infografias relacionadas). De seguida, segmentou-as em classes (Sancho 2001:132): a) Comparativas - comparar dados ou elementos através de recursos gráficos b) Documentais – explicação e documentação de características e/ou acontecimentos c) Teatrais – narram ou reproduzem um acontecimento d) Localização – situar num local determinadas informações, por meio de mapas e planos Alberto Cairo (2008),à oà seuà li oà Infografía 2.0 à p op s uma análise às infografias com as seguintes variáveis: área, cenas, actualidade, recursos utilizados, estágio de interacção e nível de profundidade. Esta técnica de análise foi utilizada no seu estudo que teve como objecto infografias do New York Times. Este livro - que é utilizado como base para o presente artigo - revela o pioneirismo do TNYT no campo infográfico, encetando até o seu papel como "renovador na visualização na imprensa" (Cairo, 2008:115) e que por isso deve descobrir e aplicar novas formas de representação gráfica. Apesar da exaustão metodológica, a discussão de resultados de Cairo foca-se sobretudo numa análise mais técnica da área de visualização de dados. Uma das características mais importantes numa infografia é a sua atualidade. Sendo considerada por muitos um género jornalístico, a infografia deve também traduzir a essência de 3

notícia atual. Para Cairo (2008:93) se uma infografia responder a uma notícia de última hora é de atualidade imediata. Pelo contrário, se for um arquivo de informação intemporal é de memória. Steve Outing (2004) analisava o potencial da infografia para breaking news, explicando que estesà asosà oà p o essoà o sisteà e à pu li a à u à i fog fi oà si oà – muita das vezes um mapa simples – no site quão rápido quanto possível e depois ir adicionando pormeno esàaoàlo goàdoàdia à tornando a produção mais completa e complexa. O ciberjornalismo prometia fomentar potencialidades incríveis. Zamith (2011:26) destacava as es olhasà deà a egaç oà e t eà asà iasà o po e tesà deà u aà i fog afia à o oà u à e e ploà daà interactividade propiciada pelo ciberjornalismo. Às várias páginas na navegação de uma infografia, ál e toàCai oà 9: àda aàoà o eàdeà e as:à atu ezaài depe de teà e à o teúdo àdasàpo ç esà daài fog afia . Neste sentido, Cairo (2009: 63) definiu três estágios de interactividade: instrução, manipulação e exploração. Na instrução o nível é básico e o usuário clica em botões ou preenche caixas de entrada . Na manipulação, o nível é mediano e o usuário pode modificar características dos objectos no ambiente digital . Na exploração, o usuário tem liberdade total para utilizar a infografia como se fosse um jogo . Por fim, uma das características mais importantes presentes no ciberjornalismo, também é absorvida pela infografia: a multimedialidade. Esta é medida por Alberto Cairo através dos recursos utilizadosà o eada e teàaàutilizaç oàdeà apas,àg fi os,àestatísti as,àlistas,àdiag a asàe pli ati os,à pesquisadores, fotografias, vídeos e áudio" (Cairo,2009: 94). E à su a,à oà o te toà pote ialidades à te à sidoà e austi a e te estudado mas as várias dimensões apresentadas não esgotam todas as dimensões passíveis de analisar: deve-se fazer um estudo da infografia sempre contextualizado e ter em conta todas as suas extensões enquanto género jornalístico. INFOGRAFIA NA SAÚDE O Ébola no contexto infográfico ainda não foi estudado em nenhum artigo científico. No entanto, a saúde já foi analisada em alguns estudos ainda que a quantidade de investigação académica continue bastante reduzida. Num estudo nacional Pereira, Oliveira e Zamith (2015), desenvolvem um projecto para analisar a utilização da infografia no ciberjornalismo de ciência e tecnologia. Neste sentido os autores analisam quatro jornais nacionais: Jornal de Notícias, Público, iOnline e Expresso. O artigo científico evidenciou o número reduzido que infografias no que concerne à ciência e tecnologia, lançando a hipótese que pode dever-seà à difi uldadeàdeàe e uç oàouàpou aài fo aç oàso eà o teúdosàdoàfo oàte ol gi oà eà ie tífi o à p. .àÉàdeàdesta a à ueàesteàestudoàa ordou o assunto fulcral deste artigo científico: infografias sobre o Ébola. Tendo utilizado variáveis apoiadas em autores já referenciados na presente investigação (Cairo e Sancho), é um bom ponto de partida para tecer considerações iniciais relativas à produção infográfica ao nível da ciência em quatro jornais nacionais. Oàestudoàdeà“ h ittà à áài fog afiaàjo alísti aà aà i iaàeàte ologia àp ete diaàafe i àoà efeito da infografia na compreensão de matérias jornalísticas de divulgação científica, e optou por uma metodologia bastante adequada. Desta forma criou dois grupos: o experimental – que tinha 4

acesso a infografias -, e o de controlo – que não tinha acesso a infografias. A investigação concluiu que o grupo experimental teve menos dificuldades em compreender o conteúdo tendo acesso às infografias. Considerou os assuntos mais claros e menos confusos do que o grupo de controlo, que apenas teve acesso à informação de saúde em texto. Apesar de esta abordagem não ser a pretendida na presente investigação, é importante destacar a qualidade basilar para o estudo: a infografia na saúde de facto ajuda na compreensão dos factos. O aproveitamento das potencialidades neste caso serve de mote para envolver o ciberleitor e promover a sua compreensão. A utilização da infografia na área da saúde merece mais estudo e análise. Ainda assim, os presentes estudos servem de base para proceder à análise do estudo de caso: a infografia no Ébola. O ESTUDO DE CASO: A INFOGRAFIA NO ÉBOLA

METODOLOGIA A selecção da amostra focou-se, num primeiro plano, em averiguar a situação da infografia no ciberjornalismo português. Desta forma analisaram-se os meios de comunicação social com presença online, nomeadamente: Correio da Manhã, Diário de Notícias, Expresso, iOnline, Jornal de Notícias, Observador, Público, Rádio Renascença, RTP, Sábado, Sol, TSF, TVI, Visão. A opção por analisar o New York Times numa perspectiva comparativa internacional deve-se ao seu carácter pioneiro no campo infográfico. Maior vencedor dos prémios Malofiej (que premeiam as melhores infografias de imprensa e de meios online), é um ponto de referência no que concerne à produção infográfica. O New York Times em 2011 empregava 25 jornalistas especializados para pesquisa de dados e criação de infográficos (Giardina & Medina, 2013:115). Desta forma, para avaliar quantitativa e qualitativamente a criação infográfica relativa ao Ébola pelo ciberjornalismo português é importante comparar com o jornal de referência neste campo. O período de análise iniciou em 23 de Março de 2014, quando a OMS publica uma notificação de evolução rápida no vírus do Ébola na Guiné, envolvendo 49 pacientes e 29 mortes e termina em 21 de Janeiro de 2015, quando a Guiné, Serra Leoa e Libéria registaram as taxas de infeção semanais mais baixas desde agosto de 2014. A Revisão de literatura permitiu aferir já existem metodologias adequadas para análise das potencialidades, nomeadamente através de variáveis. Na base da selecção dos critérios para a análise, estiveram os autores Beatriz Ribas, José Sancho e Alberto Cairo. No estudo de Alberto Cairo descartaram-seàasà a i eisà ea àj à ueàse doàoàte aà o u àaà todasàasài fog afias,àasà o lus esà oàse ia à ele a tes.àRelati a e teà à a i elà ú e oàdeà e as à admite-se, na presente investigação, contar-se como cenas uma infografia coletiva (várias infografias numa só), mesmo não estando hipertextuadas - neste caso, adiciona-se uma nota referindo que não são interactivas. Na variável de recursos utilizados adiciona-se a ilustração e a cronologia, por serem comumente utilizadas no ciberjornalismo português. Para ir de encontro à segunda hipótese foi necessário definir uma nova variável denominada á a g ia à ueàseàpode dividir em geral ou específica. A infografia é considerada geral se abordar temas generalistas do Ébola, nomeadamente sintomas, transmissão, proteção, evolução de número de casos e mortes, países afetados, comparação com outras doenças e outros surtos, entre outros. É 5

específica se focar-se em acontecimentos isolados dentro do tema geral nomeadamente o caso singular de um afetado, as consequências do Ébola em determinado sector, os efeitos particulares num determinado país ou área, a procura de uma cura, e outras ocorrências de carácter mais isolado. Neste sentido, as variáveis a analisar são: abrangência, atualidade, tipos (autónoma/complementar e individual/colectiva), classe, número de cenas, recursos utilizados, estágio de interactividade. Cria-seà ai daà aà atego iaà out os à pa aà i lui à todasà asà a otaç esà relevantes que não se enquadrem em nenhuma categoria. Para além de se avaliar estas potencialidades, tornou-se pertinente aferir a relação entre as infografias, a evolução do vírus e vários ke à e e ts à doà í usà ueà a a a à oà pe íodoà deà te po.à Destaà fo aà p ete de-se avaliar se as potencialidades da infografia foram aproveitadas em períodos de tempo mais marcantes. RESULTADOS Numa fase mais primordial registou-se o número de infografias por meio de comunicação social da amostra (gráfico 1). Como previsto, a produção infográfica do New York Times ultrapassa visivelmente a de qualquer meio do ciberjornalismo português. No período de análise, os meios online em Portugal produziram 15 infográficos no total, e o TNYT publicou 24 individualmente. A diferença é extremamente díspar, destacando que todos os meios de comunicação em Portugal não atingiram o valor que o TNYT produz individualmente. O vírus do Ébola apontou vários acontecimentos durante o período de análise. De forma a avaliar relações entre estes acontecimentos e a evolução dos casos e mortes, construiu-se uma infografia que resumisse estas variáveis a par do número de infografias criadas (ver anexo: gráfico 2). De facto, a produção infográfica em Portugal e no New York Times concentrou-se nos meses de Outubro e Novembro, altura em que houve uma rápida evolução dos casos e mortes devido ao vírus. Nesta mesma altura registaram-se acontecimentos que tornaram o vírus mais próximo para Portugal: nomeadamente o diagnóstico de Teresa Romero Ramos, na Espanha – o que pode justificar a maior criação de infografias, potenciada pelo receio de o vírus expandir-se para Portugal, e pela necessidade de explicar o máximo de informação necessária. Nos Estados Unidos também se registou uma aproximação do vírus, sendo que a 8 de Outubro um americano (Duncan) morreu com o vírus em Dallas, e contaminou duas das suas enfermeiras. Estes acontecimentos podem fundamentar a elevada produção infográfica neste período pelo New York Times, nomeadamente para documentar estes factos singularmente. A nível qualitativo a abrangência das infografias (ver anexo: gráfico 3) portuguesas é muito geral (14 das 15 infografias eram gerais): cada meio digital português fez em média uma infografia para explicar o vírus na sua totalidade, incluindo dados relacionados com os sintomas, a evolução da doença, casos e mortes, etc. A título de exemplo aponta-seàaài fog afiaàdoàE p essoà Ébola. Temos uma infografia para lhe explicar o que está a acontecer no mundo ,à doà Pú li oà Oà pio à su toà deà se p eàdoà í usàdoà ola ,àdaàRTPà Oà í usàassassi o ,àdoàJNà Oà ueàp e isaàdeàsa e àso eàoàÉ ola ,à entre outros (ver anexo: tabela 2). Em contraposição, o TNYT utilizou as infografias para caracterizar acontecimentos mais isolados, sendo que a abrangência específica ultrapassou os 60%. Apontam-seàalgu sàe e plosà áà 6

Cas adeàofàCo ta tsàF o àO eàE olaàCaseài àDallas ,à DetailsàofàDu a ’sàT eat e tàReveal a Wobbly First Response to Ebola àeà Life, Death and Grim Routine Fill the Day at a Liberian Ebola Clinic à e à anexo: tabela 1). É neste sentido que se analisa a atualidade das infografias (ver anexo: gráfico 4). O TNYT utilizou as infografias para ilustrar acontecimentos e breaking news em mais de 70% das infografias, correspondendo ao momento que estas narram. No geral, observa-se uma correspondência entre a abrangência específica e a atualidade – infografias que narram ocorrências mais específicas, normalmente correspondem a atualidade imediata/breaking news. Por sua vez, como já ocorrido no estudo de Rodrigues (2013), o ciberjornalismo português quase não utiliza a infografia para dar notícias de atualidade imediata (menos de 10%) – em vez disso opta pelas infografias de memória, autênticos arquivos de informação sobre o Ébola, com uma abrangência muito mais geral. Seguindo esta linha de pensamento, procedeu-se à medição da proporção de infografias individuais e coletivas (ver anexo: gráfico 5). No geral, o ciberjornalismo optou por infografias individuais em 60% das suas infografias, refletindo alguma limitação em relacionar várias produções infográficas. Em contraposição, o New York Times optou por infografias coletivas em cerca de 60% das suas notícias, o que se verificou por exemplo, na junção de vários artigos e temas, criando relações aisà est eitas.à Deà desta a à u à a tigoà ueà o pilouà iosà su -a tigos ,à adaà u à o à i fog afia,à organizados por perguntas-chave. Uma das potencialidades que se têm explorado no campo infográfico é a sua autonomia ou complementaridade (ver anexo: gráfico 6), a capacidade de criar notícia só através de infografia. No entanto, tanto o ciberjornalismo português como o New York Times obtiveram uma maioria de infografias complementares, que se encontram a colmatar ou a completar o texto – não conseguem viver de forma independente. Este facto pode relacionar-se com a distribuição das infografias em classes (ver anexo: gráfico 7). Tanto no New York Times como no Ciberjornalismo Português, a distribuição foi muito semelhante: cerca de 40% das infografias tinham uma parte ou era totalmente de localização. As documentais e comparativas foram as classes mais escolhidas em ambos os casos. O ciberjornalismo português optou por utilizar a infografia documental em 28% das infografias, e em 24% as comparativas. O New York Times utilizou 28% as documentais, e 31% as comparativas. Ao analisar estes dados é importante referir que uma infografia pode ter abordado várias classes, especialmente no caso das infografias interativas com várias cenas. Ainda assim, denota-se uma clara preferência para a documental e comparativa (a seguir à de localização), por serem muito úteis no tratamento de assuntos de saúde. É importante documentar informações importantes em relação ao vírus (sintomas, número de casos, número de mortes) para que o público esteja plenamente informado em relação a todas as vertentes – para saber como reagir se tiver os sintomas, como se comportar para não contagiar outras pessoas. Mas também é importante comparar dados (comparar este vírus em vários países, comparar o vírus com outras doenças) para que o público se aperceba da dimensão do vírus e consiga identificalo de forma mais simples. A classe teatral, muito utilizada em crimes, para retratar teatralmente uma

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história foi pouco utilizada. Este tipo de infografia foi usada no New York Times por exemplo para reconstruir os passos de um americano que ficou contagiado. Neste seguimento, a predominância do mapa na multimedialidade nas infografias era esperada (ver anexo: gráfico 8). Os mapas e os planos foram intensivamente utilizados: 12 vezes no New York Times e 9 no Ciberjornalismo Português. Na verdade, sendo este vírus eminentemente mundial, houve uma preocupação acrescida de localizar os surtos e as suas deslocações – especialmente para os países ocidentais (nomeadamente EUA). Os gráficos também tiveram algum destaque nas infografias, utilizados 9 vezes no TNYT e 7 em Portugal. O gráfico é, sem dúvida um dos elementos infográficos mais importantes, por resumir dados estatísticos em criações mais visuais e fáceis de serem apreendidas. Repare-se ainda no recurso a dados estatísticos em bruto (não inseridos num gráfico) 5 vezes em Portugal, e 3 no TNYT. No Ciberjornalismo Português denota-se uma grande utilização da ilustração nas infografias (9 vezes). A fotografia foi utilizada 7 vezes no NYT e 3 no Ciberjornalismo Português. As cronologias, diagramas, vídeo, áudio e listas obtiveram relevo reduzido, não tendo sido utilizados mais que 4 vezes em nenhum dos jornais. A multimedialidade também foi avaliada através do número de recursos usados por infografia (ver anexo: gráfico 9). No caso do ciberjornalismo português, utilizou-se apenas um recurso em 44% das infografias, o que denota um fraco aproveitamento dos recursos de multimédia na construção infográfica. Ainda assim, é de destacar que em 17% das infografias utilizaram-se 5 ou mais recursos. Este valor pode relacionar-se com as várias infografias interativas que foram criadas por alguns meios de comunicação social para resumir vários tópicos do Ébola, nomeadamente o Público, Jornal de Notícias, RTP. No caso do New York Times a utilização de apenas um recurso também foi bastante relevante (36%), apesar de a grande maioria (64%) ter pelo menos dois recursos de multimédia. Para além destas variáveis, também podemos entender que o número de cenas também desempenha um papel importante na limitação dos recursos visuais. Nas infografias não interativas observou-se um claro destaque de apenas uma cena na infografia, reforçando a individualidade e complementaridade que já foi observada. No TNYT 11 não interativas das infografias tinham apenas uma cena, e em Portugal 9. Nas infografias interativas a situação inverte-se. Apesar de terem sido criadas muito poucas infografias interativas (4 em Portugal e 3 no TNYT), as que foram produzidas apresentaram alguma profundidade. No caso de Portugal por exemplo, vários jornais optaram por fazer apenas uma infografia sobre o Ébola e condensar muita informação na mesma, com dezenas de cenas: desde os sintomas, a evolução, alguns casos mais conhecidos, etc – relacionando-se com a sua abrangência geral. E neste sentido, os níveis de interatividade também foram examinados. No ciberjornalismo português apenas uma infografia não se limitou ao nível de instrução, onde o usuário tem acesso a imagens estáticas e pode simplesmente avançar e retroceder com botões. No TNYT 2 das três infografias atingiram o nível de manipulação onde o usuário pode modificar o ambiente da infografia. Destacam-se infografias que demonstram a evolução do vírus, e uma infografia em vídeo:

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combinando vários recursos multimédia e aliando a potencialidade de multimedialidade à interatividade. DISCUSSÃO DE RESULTA DOS

Os resultados da análise demonstraram várias diferenças entre o jornalismo online em Portugal e o The New York Times. áàhip teseà oàfator-notícia proximidade (a Portugal e aos EUA) influenciou a produção infográfica àfoià o fi ada.àEm ambos os casos – português e americano – pode aferir-se o aproveitamento de potencialidades no campo da temporalidade e proximidade. Numa altura em que o vírus estava num pico de casos e mortes, no auge da noticiabilidade, e próximo a nível de contágio de ambos os países, a produção infográfica cresceu notavelmente. A segunda hipótese também foi validada, e de facto o ciberjornalismo português optou por infografias sobre assuntos mais gerais, ao contrário do TNYT. A abrangência pode refletir a forma como o meio vê a infografia. Se por um lado é importante retratar os aspetos gerais da doença, passando para o público a informação essencial relativa ao vírus, não se deve descarta a opção de usar a infografia para ilustrar acontecimentos específicos. O New York Times consegue observar a infografia numa perspetiva mais abrangente: não só para ilustrar a generalidade da doença, mas também acontecimentos isolados. A terceira hipótese foi parcialmente comprovada. O elemento mais utilizado foi o gráfico e consequentemente a classe de infografia mais utilizada foi a de localização. Esta tendência pode dever-se a vários fatores, nomeadamente a facilidade e tradição de uso dos mapas em notícia. Ainda assim, muitas das vezes apesar de serem bons elementos de localização, os mapas só existem para completar e guiar o texto que fala sobre as localizações – o mapa não existe de forma autónoma. Este pode ser um dos indicadores que resultou na percentagem tão baixa de infografias autónomas. O uso excessivo de ilustração de forma independente no ciberjornalismo português (sem recurso a mais nenhum objeto infográfico) é uma utilização muito superficial da infografia, e não é considerada infografia por vários autores. O New York Times optou utilizar a ilustração em duas infografias como forma de completar outros recursos infográficos. Em ambos os casos – nacional e do jornal norte-americano - a presença de apenas um recurso infográfico foi bastante proeminente, o que pode relacionar-se também com a grande presença de infografias individuais e complementares, que se limitam a servir de suporte único e dependente do texto e restante informação. O nível de interatividade nas infografias foi extremamente reduzido, e quando utilizado foi de forma incipiente e embrionária. Nenhuma infografia teve um nível interativo de carácter exploratório, onde o ciberleitor pode simular um acontecimento e explorá-lo de forma aprofundada. Fica a questão para estudos futuros se os órgãos de comunicação compreendem a potencialidade da interatividade ou se estão a limitar-se a circunscreve-la numa sequência de imagens estáticas com botões de retroceder e avançar. É de destacar que a interatividade é uma potencialidade muito útil para conseguir o envolvimento do ciber-usuário, cada vez mais alienado pela quantidade infinita de informação dispersa no meio online. Esta conclusão vai de encontro ao estudo de Rodrigues (2013) destacando a diferença na especialidade da área da infografia: estamos a falar de um caso de saúde, eminentemente sensível no 9

ponto comunicativo e com responsabilidade redobrada em relação a infografias de temas diversos. A interatividade seria uma forma de atrair um individuo para informação credível, útil, bem organizada e séria. Dois anos depois do período de análise de Rodrigues (2013) ao Expresso e ao Público a capacidade de resposta a breaking news do ciberjornalismo português com infografias continua residual. Portugal continua a optar por compensar a falta de cobertura de atualidade com infografias de memória, muitas delas com nível de profundidade informacional muito considerável. A falta de recursos financeiros e humanos continua a ser um entrave na produção infográfica portuguesa, à distância do TNYT que tem grandes equipas dedicadas exclusivamente ao tratamento de dados visuais. No caso do Ébola é importante destacar que os meios de comunicação social priorizaram as informações mais genéricas provavelmente para informar o público mais direto – que está preocupado se pode ou não ter Ébola e como poderá ser contagiado. CONCLUSÃO

A distância entre o The New York Times e o Ciberjornalismo Português ainda é muito vincada. Os diferentes níveis de investimento na área serão a maior justificação para os diferentes níveis de aproveitamento das potencialidades da infografia. Destaca-se uma grande equipa de profissionais qualificados que são de facto considerados jornalistas. Alberto Cairo (2006) mencionava que na aio iaàdosàjo aisàosài fog afistasàs oà o side adosàdese hado esàg fi os,à asà osàjo aisà aisà avançados, naqueles que produzem a melhor infografia do mundo, os infografias são jornalistas. É o asoà doà Ne à Yo kà Ti es,à doà Elà Mu doà eà doà Elà Pais .à Fi aà aà uest oà pa aà estudosà futu osà seà aà denominação dos infografistas pode ter uma relação direta com a qualidade da produção infográfica. Destaca-se a dificuldade na recolha de dados no caso do ciberjornalismo português, decorrente de muitos jornais ainda não terem uma secção dedicada só a esta área e/ou de não identificarem a infografia com a respetiva palavra-chave. Ainda assim, o ciberjornalismo português teve uma prestação satisfatória no caso Ébola, especialmente tendo em conta as limitações de recursos. Priorizaram as informações mais genéricas provavelmente para informar o público mais direto – que está preocupado , por exemplo, se pode ou não ter Ébola e como poderá ser contagiado. É de elogiar a produção infográfica de alguns meios como o Expresso, Público e RTP que se destacaram notoriamente em profundidade informacional e construção interativa de infografias. Pode-se depreender que as potencialidades infográficas são uma forma de resumir os passos principais para chegar ao público de forma mais envolvente, mais simples, mais compreensível. No caso do Ébola os órgãos de comunicação social tinham uma responsabilidade redobrada na transmissão de notícias credíveis para dissipar a desinformação e pânico generalizado que se gera num canal aberto. A infografia, como foi possível averiguar no enquadramento teórico, revela-se muito produtiva no contexto da saúde, conseguindo simplificar dados de carácter mais científico. O caso do Ébola é um bom exemplo onde a infografia poderia ter sido um meio para um fim: uma forma de chegar ao público, de transmitir informação de forma eminentemente visual e de envolver o cibernauta na ótica do serviço público – a prioridade que deve reger qualquer meio de comunicação social de referência. 10

REFERÊNCIAS

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Cairo, A. (2011). El Arte Funcional. Infografia y visualización de información. Madrid: Alamut.

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Giardina, M., & Medina, P. (2013). Information Graphics Design Challenges and Workflow Management. Online Journal of Communication and Media Technologies, III (Issue I (2013)), pp. 108-124. Disponível em Consultado a 06/11/2015

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Ribas, B. (2004). Infografia Multimídia: Um Modelo narrativo para o webjornalismo. V Congreso Iberoamericano de Periodismo en Internet. Bahia: FACOM-UFBA .

11

Rodrigues, S. (2013) Infografia digital: Expresso e Público, a que distância ficam do New York Times? PRISMA.COM n.º 19 . ISSN: 1646 – 3153 . Disponível em Consultado a 20/11/2015 Sancho, J. L. (2001). La infografía: técnicas, análisis y usos periodísticos. Universitat Autnoma de Barcelona: Servei de Publicacions.

Sancho, J. L. (2008). La infografía digital en el ciberperiodismo, Revista Latina de Comunicación Social, 63, pp 492 - 504. La Laguna (Tenerife): Universidad de La Laguna. Disponível em Consultado em 01/12/2015 Siricharoen, W. V. (2015). Infographic Role in Helping Communication for Promoting health and wellbeing. Proceedings of the Second International Conference on Computer Science. Malaysia: University of the Thai Chamber of Commerce. Disponível em Consultado em 20/11/2015 Schmitt, V. (2006). A infografia jornalística na ciência e tecnologia: um experimento com estudantes de jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina . Dissertação (Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento) - Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em Consultado em 22/11/2015 Zamith, F. (2011) A contextualização no ciberjornalismo. 293 f. 2011. Tese (Doutorado em Informação e Comunicação em Plataformas Digitais). Faculdade de Letras. Universidade do Porto. Disponível em < https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/57280> Consultado em 07/11/2015

O surto de Ebola e a necessidade urgente de jornalistas científicos. (2014, Setembro 19)., Disponível em Consultado a 5/11/2015

12

ANEXOS

TABELA 1 – TABELA DE ANÁLISE DO THE NEW YORK TIMES

TÍTULO DO ARTIGO

ÓRGÃO DE COMU NICAÇ ÃO SOCIAL

DATA ABRAN- ATUALIDADE

GÊNCIA

TIPO Autónoma ou Compleme ntar

CLASSE

Individual ou Coletiva

(SANCHO)

Nº DE CENAS (ALBER TO CAIRO)

RECURSOS UTILIZADOS (ALBERTO CAIRO)

ESTÁGIO DE INTERATIVIDADE (ALBERTO CAIRO)

(Sancho)

(Beatriz Ribas) 1.

2.

3.

4.

5.

6.

OUTROS

DE 0 A 3

How Is Ebola Affecting Access to Food in the Countries Most Hit By the Outbreak? What Is Being Done to Improve Medical Treatment in Africa?

New York Times

13/11 /2014

Específic

Atualidade

Compleme ntar

Coletiva

Localização (mapa)

2 (não interac tiva)

Mapa

0

Compilação de vários artigos e infografias, organizados por perguntas-chave. Cada artigo é hipertextuado

New York Times

31/10 /2014

Específic o

Atualidade imediata

Complement ar

Coletiva

Comparativa

3 (não interati va)

Gráfico

0

Compilação de vários artigos e infografias, organizados por perguntas-chave. Cada artigo é hipertextuado

What Is the United States Doing to Make Sure That Ebola Does Not Spread? How Many People Have Been Sent to Countries With Ebola by Doctors Without Borders? When Did Ebola Arrive and Spread at a Dallas Hospital?

New York Times

27/10 /2014

Específic o

Atualidade imediata

Complement ar

Coletiva

Localização

3 (não interati va)

Mapa

0

Compilação de vários artigos e infografias, organizados por perguntas-chave. Cada artigo é hipertextuado

New York Times

23/10 /2014

Específic o

Atualidade imediata

Autónoma

Individual

Comparativa

1 (não interati va)

Gráfico Estatisticas

0

Compilação de vários artigos e infografias, organizados por perguntas-chave. Cada artigo é hipertextuado

New York Times

28/10 /2014

Específic o

Atualidade imediata

Autónoma

Individual

Documental

1 (não interati va)

Cronologia

0

How Many Health Care Workers

New York Times

05/11 /2014

Específic o

Atualidade imediata

Autónoma

Individual

Comparativa

1 (não interati va)

Gráfico

0

Compilação de vários artigos e infografias, organizados por perguntas-chave. Cada artigo é hipertextuado Compilação de vários artigos e infografias, organizados por perguntas-chave.

13

Cada artigo é hipertextuado

Have Contracted Ebola? How Many People Could Become Infected?

New York Times

14/10 /2014

Geral

Atualidade imediata

Complement ar

Individual

Comparativa

1 (não interati va)

Gráfico Estatisticas

0

8.

Are There Drugs to Treat or Prevent Ebola?

New York Times

03/10 /2014

Específic o

Memória

Complement ar

Coletiva

Documental

3 (não interati va)

Ilustração

0

9.

How Does This Compare to Past Outbreaks?

New York Times

05/11 /2014

Geral

Memória

Autónoma

Coletiva

Comparativa

2 (não interati va)

Gráfico Mapa

0

10. How the Speed of Response Defined the Ebola Crisis 11. A Cascade of Contacts From One Ebola Case in Dallas 12. Is the U.S. Prepared for an Ebola Outbreak?

New York Times New York Times

03/11 / 2014 07/11 /2014

Específic o

Memória

Complement ar

Individual

Comparativa

9

Gráficos; Estatísticas

2

Específic o

Atualidade imediata

Autónoma

Individual

Documental

1 (não interati va)

0

New York Times

10/10 /2014

Específic o

Atualidade imediata

Complement ar

Coletiva

Documental

1 (não interati va)

Diagramas explicativo s; Fotografias Diagramas explicativo s; Ilustração,

13. Changes to Ebola Protection Worn by U.S. Hospital Workers

New York Times

22/10 /2014

Geral

Atualidade imediata

Complement ar

Coletiva

Documental

1 (não interati va)

0

14. Details of Du a ’sà Treatment Reveal a Wobbly First Response to Ebola 15. What the New York City Ebola Patient

New York Times

25/10 /2014

Específic o

Atualidade imediata

Complement ar

Coletiva

Teatral

1 (não interati va)

Diagramas explicativo s; Fotos; Vídeo Fotos Cronologia

New York Times

24/10 /2014

Específic o

Atualidade imediata

Complement ar

Coletiva

Localização

1 (não interati va)

Mapas Fotos

0

7.

14

0

0

Compilação de vários artigos e infografias, organizados por perguntas-chave. Cada artigo é hipertextuado Compilação de vários artigos e infografias, organizados por perguntas-chave. Cada artigo é hipertextuado Compilação de vários artigos e infografias, organizados por perguntas-chave. Cada artigo é hipertextuado

Was Doing Before He Was Hospitalized 16. Retracing the Steps of the Dallas Ebola Patient 17. Life, Death and Grim Routine Fill the Day at a Liberian Ebola Clinic

New York Times New York Times

08/10 /2014

Específic o

Atualidade imediata

Complement ar

Coletiva

Localização

5 (não interati va) 2 (não interati va)

Mapas Foto

0

07/10 /2014

Específic o

Atualidade imediata

Complement ar

Individual

Localização

Mapa Foto

0

18. Treating Ebola: The Hunt for a Drug

New York Times

23/10 /2014

Específic o

Atualidade imediata

Complement ar

Coletiva

Comparativa Localização Documental

3 (não interati va)

Gráfico Mapa Ilustração

0

19. How Ebola Spread

New York Times

09/08 /2014

Geral

Atualidade imediata

Autónoma

Coletiva

Localização Documental

2 (não interati va)

Cronologia Mapa

0

20. How Ebola Roared Back

New York Times

29/12 /2014

Geral

Memória

Complement ar

Individual

Comparativa Localização

5 (não interati va)

Gráfico Mapa Cronologia

0

21. The Path of the Outbreak

New York Times

28/12 /2014

Geral

Memória

Autónoma

Coletiva

Localização Comparativa Documental

7

Vídeo Gráfico Estatísticas Mapa Audio

1

22. A History of Ebola in 24 Outbreaks

New York Times

29/12 /2014

Geral

Memória

Autónoma

Coletiva

Localização Comparativa Documental

25

Mapa Estatística Cronologia Imagem

2

23. Clashes Erupt as Liberia Sets an Ebola Quarantine

New York Times

20/08 /2014

Específic o

Memória

Complement ar

Individual

Localização

1 (não interati va)

Mapa

0

15

3 infografias para 3 sub-temas

Infografia em video: utilizador pode passar à frente ou voltar para trás (à semelhança de botões de avançar e retroceder – sendo concedido o mesmo valor de interação)

24. Ebola, Killing Scores in Guinea, Threatens Nearby Nations

New York Times

24/03 /2014

Geral

Memória

Complement ar

Individual

Localização

1 (não interati va)

Mapa

0

CLASSE

Nº DE CENAS

RECURSOS

ESTÁGIO DE INTERATIVIDADE

TABELA 2 – ANÁLISE DO CIBERJORNALISMO PORTUGUES

TÍTULO DO ARTIGO

ÓRGÃO DATA DE COMU NICAÇ ÃO SOCIAL

ABRAN- ATUALIDADE TIPO GÊNCIA Autónoma Individual ou Compleme ntar

(SANCHO)

ou Coletiva

UTILIZADOS

(ALBER TO CAIRO)

(ALBERTO CAIRO)

(ALBERTO CAIRO)

(Sancho)

(Beatriz Ribas) 1.

2.

3.

4.

DE 0 A 3

Ébola. Temos uma infografia para lhe explicar o que está a acontecer no mundo O ébola é mais perigoso do que outras doenças infetocontagiosas? O que vai impedir o Ébola de viajar?

Express o

17/ 10/ 201 4

Geral

De memória

Autónoma

Coletiva

Comparativa Localização

2 (não interati va)

Gráfico Mapa Estatísticas

0

Express o

17/ 10/ 201 4

Geral

De memória

Autónoma

Individual

Comparativa

1 (não interati va)

Gráfico

0

Express o

Geral

De memória

Complement ar

Individual

Localização

1 (não interati va)

Gráfico

0

Medo a bordo

Express o

20/ 08/ 201 4 05/ 08/ 201 4

Específico

Atualidade imediata

Complement ar

Individual

Localização

1 (não interati va)

Gráfico

0

16

OUTROS

5.

O pior surto de sempre do vírus do ébola

Público

14/ 11/ 201 4

Geral

De memória

Autónoma

Coletiva

Localização Comparativa Documental Teatral

58

6.

Como deixámos o ébola espalhar-se

Público

12/ 10/ 201 4

Geral

De memória

Complement ar

Coletiva

Localização Comparativa Documental

4

7.

Emirates suspende voos para países atingidos por epidemia de Ébola O vírus assassino

RTP notícias

01/ 08/ 201 4

Geral

De memória

Complement ar

Individual

Localização

RTP notícias

03/ 10/ 201 4

Geral

De memória

Autónoma

Coletiva

Ébola: o vírus que ataca quem o quer tratar

TVI24

17/ 10/ 201 4 30/ 07/ 201 4 13/ 10/ 201 4

Geral

De memória

Complement ar

Geral

De memória

Geral

De memória

8.

9.

10. O que é que sabemos sobre o vírus do ébola? 11. Se acha que pode estar com ébola ligue para a linha Saúde 24

Observ ador

Observ ador

Gráfico Mapa Estatísticas Listas Fotografias Diagramas explicativo s Cronologia Ilustração Gráfico Ilustração Mapa Estatísticas

2

1 (não interati va)

Mapa

0

Localização Comparativa

20

1

Individual

Documental

1 (não interati va)

Gráfico Mapa Estatísticas Fotografias Diagramas explicativo s Cronologia Ilustração Ilustração

Complement ar

Individual

Localização

1 (não interati va)

Mapa

0

Complement ar

Individual

Documental

1 (não interati va)

Ilustração

0

17

1

0

12. O que precisa de saber sobre o Ébola

13. Ébola, o vírus

Jornal de Notícia s

13/ 10/ 201 4

Geral

De memória

Autónoma

Coletiva

Documental

7

Visão

30/ 07/ 201 4

Geral

De memória

Autónoma

Coletiva

Documental

2 (não interati va)

Correio da Manhã

07/ 10/ 201 4 15/ 10/ 201 4

Geral

De memória

Complement ar

Individual

Documental Localização

Geral

De memória

Complement ar

Individual

Comparação Localização

assassino

14. Ébola em Espanha alerta Portugal

15. Ébola leva a mais controlo nos aeroportos

Correio da Manhã

Ilustração Listas Diagramas explicativo s Ilustração

1

1 (não interati va)

Ilustração Mapa

0

1 (não interati va)

Ilustração Mapa Dados estatísticos Listas

0

18

0

GRÁFICO 1 – NÚMERO DE INFOGRAFIAS POR MEIO NO CIBERJORNALISMO PORTUGUÊS E NEW YORK TIMES

Visão TVI TSF Sol Sábado RTP Rádio Renascença Público Observador Jornal de Notícias iOnline Expresso Diário de Notícias Correio da Manhã New York Times 0

5

10

15

20

25

19

30

GRÁFICO 2 – EVOLUÇÃO DOS CASOS DE ÉBOLA 2014 E RELAÇÃO COM INFOGRAFIAS SOBRE O MESMO TEMA NO CIBERJORNALISMO PORTUGUÊS E NEW YORK TIMES

13 35000 30000 9

25000 20000

5

15000 10000 2 5000 0

3 2

1

MARÇO

1 ABRIL

Início do período de análise

22 Março A OMS publica uma notificação de uma " rápida evolução " surto de Ebola na Guiné envolvendo 49 pacientes e 29 mortes.

30 Março A OMS reporta que dois liberianos contrairam o Ébola depois de terem viajado para a Guiné

MAIO

JUNHO

10 Maio

JULHO

11 Junho

Dezenas de pessoas vão a um funeral de uma das vítimas do Ébola. Este funeral ajudou o virús a espalhar-se e pode estar ligado a 365 mortes, dizem as autoridades de saúde locais.

25 Maio

20 Julho

Serra Leoa fecha as suas fronteiras com a Libéria e fecha várias escolas.

21 Junho Os Médicos sem Fronteiras dizem que a epidemia está de

Patrick Sawyer ignora o aviso dos oficiais da saúde e voa de Monrovia para Lagos, espalhando o Ébola para a Nigéria. Ele morre cinco dias depois e contagiou 19 pessoas,

Serra Leoa confirma o seu primeiro caso de Ébola.

Robert Johnston http://timelines.latimes.com/tracking-ebola/

Wikipedia https://en.wikipedia.org/wiki/Ebola_virus_epidemic_in_West_Africa_timeline

SETEMBRO

Mortes acumuladas

OUTUBRO

JANEIRO/15

19 Setembro

2 Outubro

10 Novembro

12 Dezembro

18 Janeiro

Duncan apanha o avião da Libéria para Dallas (EUA).

Um camera men americano contraiu a doença e será tratado em Nebraska (EUA).

Dr. Spencer é declarado livre do vírus pelo departamento de saúde de Nova Iorque.

Em Serra Leoa as celebrações de Natal e Ano Novo são canceladas.

Mali está oficialmente livre do Ébola

25 Setembro

Duncan vai ao hospital com sintomas de febre e dor de cabeça. É enviado para casa com antibióticos.

6 Outubro Teresa Romero Ramos é diagnosticada com Ébola, na Espanha.

13 Novembro A Libéria termina o estado de emergência.

8 Outubro

15 Novembro

Duncan morre no hospital de Dallas.

Dr. Martin Salia, um cirurgião a trabalhar em Serra Leoa é diagnosticado com Ébola e voa para Nebraska para ser

12 Outubro Uma das enfermeiras que tratou Duncan é diagnosticada com Ébola. Uma 2ª enfermeira também foi diagnosticada .

23 Outubro

Período de análise

Dr. Craig Allen Spencer, é diagnosticado com Ébola num Hospital de Nova Iorque

1 infografia do Ciberjornalismo Português

DEZEMBRO

A OMS declara o Ébola uma Emergência de Saúde Pública de Importânci a Internacional.

Casos acumulados

1 infografia do New York Times

NOVEMBRO

8 Agosto

Duncan retorna para o hospital de ambulância e é isolado. Recebe um tratamento experimental.

http://www.johnstonsarchive.net/policy/westafrica-ebola.html

Los Angeles Times

AGOSTO

28 Setembro

Legenda FONTES

2

21 Janeiro Guiné, Serra Leoa e Libéria registaram as taxas de infecção semanais mais baixas desde agosto de 2014.

Fim do período de análise

17 Novembro

Dr. Martin Salia morre no Medical

20

GRÁFICO 3 – ABRANGÊNCIA DAS INFOGRAFIAS

New York Times

Ciberjornalismo Português

0%

10%

20%

30%

Geral

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

60%

70%

80%

90%

100%

Especifica

GRÁFICO 4 – ATUALIDADE DAS INFOGRAFIAS

Ciberjornalismo português

New York Times

0%

10%

20%

30%

40%

Atualidade imediata

50%

Memória

21

GRÁFICO 5 – PROPORÇÃO DE INFOGRAFIAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS

Ciberjornalismo Português

New York Times

0%

10%

20%

30%

40%

Individual

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Coletiva

GRÁFICO 6 – PROPORÇÃO DE INFOGRAFIAS AUTÓNOMAS E COMPLEMENTARES

Ciberjornalismo Português

New York Times

0%

10%

20%

30%

Autónoma

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Complementar

22

100%

GRÁFICO 7 – INFOGRAFIAS POR CLASSE

CIBERJORNALISMO PORTUGUÊS

NEW YORK TIMES

Localização

Comparativa

Documental

Teatral

Localização

Comparativa

Documental

Teatral

3%

4%

28%

28%

38%

44%

24%

31%

GRÁFICO 8 – MULTIMEDIALIDADE NAS INFOGRAFIAS

Dados estatísticos Listas Audio Vídeo Fotografia Diagrama Cronologia Ilustração Gráfico Mapa 0

2

New York Times

4

6

8

10

12

14

Ciberjornalismo Português

23

GRÁFICO 9 – NÚMERO DE RECURSOS VISUAIS USADOS NAS INFOGRAFIAS

CIBERJORNALISMO PORTUGUÊS 1

2

3

4

NEW YORK TIMES 1

2

3

4

5 ou +

5 ou + 4%

5%

17% 14%

36%

6% 44%

22% 41%

11%

GRÁFICO 10 – NÚMERO DE CENAS NAS INFOGRAFIAS

Número de cenas em infografias não interativas

New York Times

Ciberjornalismo Português

0

2

4

5a7

6

2a4

8

10

12

1

24

Número de cenas em infografias interativas

New York Times

Ciberjornalismo Português

0

0,5

27 ou mais

22 a 26

1

17 a 21

1,5

12 a 16

7 a 11

2

2,5

2a6

GRÁFICO 11 – ESTÁGIOS DE INTERATIVIDADE (INFOGRAFIAS INTERATIVAS) 3,5 3 2,5 2 1,5

1 0,5 0 1 - Instrução

2 - Manipulação

Ciberjornalismo português

3 - Exploração

New York Times

25

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