A LINGUAGEM ARTÍSTICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: ALGUNS APONTAMENTOS / LANGUAGE ARTS IN YOUNGSTERS AND ADULTS EDUCATION: SOME NOTES

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CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS

I SEMINÁRIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS I SemELL

20 a 22 de março de 2013 Universidade Federal de Mato Grosso Instituto de Linguagem Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem

Cuiabá-/MT

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO Reitora Maria Lúcia Cavalli Neder Vice-Reitor Francisco José Dutra Souto Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Myrian Thereza de Moura Serra Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação Leny Caselli Anzai Pró-Reitor de Pesquisa Adnauer Tarquínio Daltro Pró-Reitor de Cultura, Extensão e Vivência Luis Fabrício Cirillo de Carvalho Pró-Reitora Administrativa Valéria Calmon Cerisara Pró-Reitora de Planejamento Elisabeth Aparecida Furtado de Mendonça Diretoria do Instituto de Linguagens Maria de Jesus das Dores Alves Carvalho Patatas Chefe de Departamento de Letras Eliane das Neves Moura Coordenação de Ensino de Graduação em Letras Ana Paula de Souza (letras/espanhol) Lírian Daniela Martini (letras/literatura) Marta Maria Covezzi (letras/francês) Anderson Simão Duarte (letras/libras) Laudino Roces Rodrigues (letras/inglês) Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem Célia Maria Domingues da Rocha Reis

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COMISSÃO ORGANIZADORA COORDENAÇÃO GERAL Profa. Dra. Franceli Aparecida da Silva Mello (UFMT) Profa. Dra. Lúcia Regiane Lopes-Damasio (UFMT) Profa. Dra. Simone de Jesus Padilha (UFMT)

MONITORES Diego Pinto de Sousa Dinaura Batista da Silva Jean Carlos Dourado Alcântara João Felipe Assis de Freitas Karla Amorim Sancho Luana Soares de Souza Lucimeire da Silva Furlaneto Mariana Miranda Máximo Moisés Carlos de Amorim Nádia Cristina da Silva Santos Neiva de Souza Boeno Paulo Rogério Oliveira Renata Silva Siqueira Rosemary P. de A. Gonçalves Rosenil Gonçalina dos Reis e Silva Sebastiana Almeida Souza Sergio Henrique de Souza Almeida Viviane Letícia da Silva Carrijo

COMISSÃO CIENTÍFICA Profa. Dra. Franceli Aparecida da Silva Mello (UFMT) Profa. Dra. Lúcia Regiane Lopes-Damasio (UFMT) Profa. Dra. Simone de Jesus Padilha (UFMT)

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APOIO

CODEX

PROCEV

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APRESENTAÇÃO O programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem – MeEL – iniciou suas atividades em agosto de 2003 como o objetivo de formar quadros profissionais para o ensino e a pesquisa universitários, no campo das linguagens, de modo a suprir a demanda de Mato Grosso e Estados vizinhos, principalmente aqueles pertencentes à região amazônica. Outro objetivo do programa é firmar-se como centro de investigação avançada e produção de conhecimento nas áreas de Estudos Linguísticos e Literários, sendo que à primeira compreende 3 linhas de pesquisa: Paradigmas de ensino de línguas, Práticas textuais e discursivas: múltiplas abordagens e História e descrição do Português Brasileiro. Da área de Estudos Literários fazem parte as linhas de pesquisa: Literatura e realidade social e Literatura, outras artes, memórias e fronteiras. O corpo docente do programa entende que as atividades extensionistas são fundamentais para a formação dos alunos, na medida em que o intercâmbio com as pesquisas realizadas no âmbito da graduação, através do PIBIC e PIVIC, bem como com pesquisadores de outras instituições, contribuirá para fortalecer e consolidar esta atividade entre nós. Além disso, por ser uma atividade aberta à comunidade externa, ela acaba contribuindo para a formação de profissionais que atuam nas áreas de ensino de Línguas e Literaturas no Estado de Mato Grosso. Ao organizar o I Seminário de Estudos Linguísticos e Literários – I SemELL, o MeEL visa proporcionar aos participantes uma oportunidade de reflexão sobre os objetos de que se ocupam atualmente os pesquisadores das áreas acima referidas. Para tanto, prevê a realização de palestras e mesas-redondas com a presença de pesquisadores renomados, que muito contribuirão para o debate. As sessões de comunicação oral têm como objetivo proporcionar aos participantes, além de atualização, a oportunidade de apresentarem seus trabalhos e trocar informações acerca das questões que mobilizam os profissionais que se ocupam dos Estudos Linguísticos e Literários.

A todos, um ótimo Simpósio! A Comissão Organizadora

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SUMÁRIO

Programação geral, p. 8 Dia 20 de março de 201, p. 8 Dia 21 de março de 2013, p. 8 Dia 22 de março de 2013, p. 15 Resumos das Mesas-redondas, p. 24 Resumos dos Grupos Temáticos, p. 34 Área – Estudos Linguísticos, p. 34 Área – Estudos Literários, p. 69

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RESUMOS

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TDs, identificando nele reflexos de mesclas de TDs. Quanto ao método, foi realizada uma abordagem qualitativa. Primeiramente, fazendo um mapeamento dos esquemas de junção dos textos, com a caracterização dos juntores baseada no cruzamento dos parâmetros sintático e semântico e depois na descrição e análise desses mecanismos de junção, em concernência com a bibliografia pertinente e com o detalhamento dos objetivos em função da hipótese de trabalho. De modo geral, com a análise dos dados, pude perceber que o sujeito, na composicionalidade das TDs, ao escolher o conjunto de juntores, transita pelo que é fixo na tradição e pelo que é lacunar. Nesse processo de aquisição, a criança usará a enunciação que domina, ou seja, os textos de tradições orais. Por isso, a escolha dos mecanismos de junção nas TDs da escrita terá como base os utilizados pelo sujeito na oralidade.

GT2 – Estudos de linguagem

PARADO POLÍCIA: TRANSMUTAÇÕES SEMÂNTICAS DO DISCURSO ORAL DE ABORDAGENS POLICIAIS PARA O DISCURSO IMAGÉTICO Claudio Alves Benassi (UFMT) Como bem sabemos, alguns conceitos de uma determinada língua não fazem sentidos em outras. Este pressuposto se delineia facilmente ante nossos olhos, quando olhamos para os termos e procedimentos de abordagens policiais, quer sejam elas de rotina ou em situações onde o sujeito infringiu a lei. No caso da abordagem de um sujeito com surdez ao se utilizar dos recursos imagéticos, é necessário ter bom conhecimento da Língua de sinais e das mudanças de significações no uso dos mesmos, pois em certos casos, uma mudança deles, implicaria, no enunciado, uma inversão de comando. Vejamos o seguinte exemplo: “Polícia, parado!”. Caso este comando seja dado em LIBRAS na mesma ordem, a pessoa com surdez entenderá “que a polícia deve parar”. Na sequência de uma abordagem, o comando “Vire-se!” ou “Deita-se no chão!” são comandos que devem ser dados somente na hora em que o policial for fazer a revista, pois se der este comando antes, o surdo não realizará os demais. Outro ponto a ser enfatizado é a respeito do posicionamento do policial, que deve sempre estar de frente para o sujeito e ainda como é de praxe, empunhando a arma, logo, deverá sinalizar com apenas uma mão. Este trabalho está fundamentado em Bakhtin, observando os conceitos de discurso, enunciado e principalmente no de diálogo. Para Bakthin e Volochinov, “discurso verbal é como um cenário de um dado evento”. Enunciado é para Bakhtin o principal ator na concepção de linguagem, conforme dá a entender Brait e Melo. Já diálogo não consiste somente numa forma de comunicação, ou em um simples contato verbal entre os interlocutores, pondera Duarte.

A LINGUAGEM ARTÍSTICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: ALGUNS APONTAMENTOS Gustavo Cunha de Araújo (UFMT) Este trabalho é parte de uma pesquisa em andamento no Mestrado em Educação, pelo Programa de Pós-Graduação em Educação IE/PPGE, da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, na qual investigamos o ensino da arte na educação de jovens e adultos, particularmente no Centro de Educação de Jovens e Adultos - CEJA de Cuiabá, estado de Mato Grosso. Porém, especificamente

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neste trabalho, discutiremos a importância da linguagem artística na modalidade de EJA. Desse modo, a metodologia adotada neste manuscrito foi a pesquisa na literatura educacional pertinente ao tema em consonância com a experiência realizada in loco no CEJA de Cuiabá. Por meio das quatro principais linguagens artísticas - Artes Visuais, Teatro, Música e Dança -, pontuadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9.394/96, é possível compreender melhor a cultura artística, material e intelectual local e de outros povos, como também os seus modos de vida, tradições, crenças e valores. A linguagem artística na educação de jovens e adultos pode fazer com que esses sujeitos desenvolvam a percepção estética e artística, fundamentais para a construção do conhecimento em arte. Nesse sentido, buscamos neste texto produzir e socializar conhecimento resultando o processo interpretativo, reflexivo e construtivo, presentes na pesquisa qualitativa em educação.

OS SENTIDOS DOS SLOGANS ELEITORAIS NOS ESPAÇOS PÚBLICOS DA CIDADE Jucinéia Seraglio (UNEMAT) Este estudo que se encontra em fase de desenvolvimento tem como objetivo analisar, sob o viés da Semântica do Acontecimento, teoria desenvolvida por Eduardo Guimarães, no Brasil, como a cidade de Cáceres – MT e o povo significam e são significados a partir dos slogans (textos) das campanhas dos candidatos ao cargo de prefeito, para o mandato de 2013-2016. Basta direcionar nosso olhar para os espaços públicos durante este período para perceber que a cidade está tomada por temporalidades inscritas nos slogans políticos que, enquanto textos, produzem sentidos na/pela cidade e também para os sujeitos citadinos. A leitura desses slogans, instalados nos principais espaços públicos da cidade, que interpelam direta ou indiretamente os leitores que por ali passam instigou-me a realizar este estudo, pois compreender a enunciação como acontecimento de linguagem, do dizer, que se realiza através do funcionamento da língua afetada pelo interdiscurso, é recortar um passado como memorável, sentido que se instala junto ao presente da enunciação projetando novos sentidos (o futuro) e/ou novas possibilidades de enunciações. Assim, o corpus desta pesquisa constitui-se de documento oficial, a Lei eleitoral 9.504/97 e de textos que integram os slogans divulgados durante a propaganda política em panfletos, placas, cavaletes, adesivos colados em carros, em bicicletas, etc., e nos meios de comunicação, como rádio e TV. Para tanto, nosso material de análise centra-se em alguns dos slogans postos como sentidos da atualidade, que compreendem um conjunto de textos/enunciados que se integram afetados por um memorável, que transpõe os sentidos de quem os formula, bem como daqueles que se propõem a interpretá-los.

REFLEXÕES SOBRE CONCEITOS BAKHTINIANOS: ENTOAÇÃO EM TEXTOS PUBLICITÁRIOS Renata Silva Siqueira (UFMT) Neste trabalho, objetiva-se realizar uma reflexão acerca de conceitos bakhtinianos sobre o diálogo, com um olhar específico para as características da entoação. Para isso, utilizaremos três diferentes enunciados publicitários do conhecido Café Pilão, observando, no discurso apresentado, as características que nos revelam o horizonte espacial e ideacional compartilhado, na identificação do sentido global dos textos nas diferentes esferas retratadas. Para que o enunciado torne-se criativamente produtivo, é necessário que este possibilite uma reflexão referente ao que está presumido ou não – dito, possibilitando uma riqueza entoacional. Os dois vídeos e o texto publicado

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