A LINGUAGEM TEOLÓGICA NO SÉCULO XX

July 24, 2017 | Autor: Cristiano Tavares | Categoria: Languages and Linguistics, Theology
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CRISTIANO DE SOUZA TAVARES

A LINGUAGEM TEOLÓGICA NO SÉCULO XX

Teologia e linguagem

Porto Alegre 2013

A linguagem teológica no século XX Introdução A reflexão teológica sempre fez parte do patrimônio da religião. De acordo com as sensibilidades houve aceitação ou rejeição. No ambiente cristão o senso teológico esteve bem presente desde o início da Igreja Primitiva e sempre deu grande contribuição para o amadurecimento da fé. Pensar acerca da teologia e suas expressões, linguagens e tantos outros aspectos não é tarefa fácil. A pesquisa teológica é basilar para entender a nossa própria fé, assim como também a nossa própria maneira de transmitir, celebrar e conduzir nossa vida cristã. No presente trabalho procuraremos estabelecer os vínculos existentes entre as duas ciências: teologia e linguagem. Veremos o conceito de ambas, a importância da filosofia no aprimoramento da linguagem enquanto ciência. Em seguida procuraremos estabelecer uma relação entre teologia e linguagem para explicar o surgimento da linguagem teológica. E por último traremos uma breve explanação sobre o modo como a pessoa de Jesus Cristo foi objeto da linguagem teológica na segunda metade do século XX. Cada matéria do conhecimento tem suas estruturas, formas próprias, em suma, uma linguagem peculiar. É em cima dessa maneira de compreender é que damos início a esse despretensioso trabalho.

1 Conceito de teologia Muito se tem falado de teologia nesses últimos tempos. Houve um aumento exponencial pela procura de cursos, surgimento de faculdades e cursos livres na área teológica. Isso significa que o povo busca o conhecimento acerca de Deus, do sobrenatural e coisas afins. Por isso mesmo, convém tecer algumas considerações acerca do conceito de “teologia” para assim saber exatamente daquilo que o presente trabalho tem por objetivo. De início é preciso dizer que o termo não nasceu em seio cristão, como aparentemente pode passar a ideia. Sua gênese é muito anterior ao cristianismo e só com certa luta foi absorvido por ele. Não podemos fugir da origem etimológica, ela tem muito a nos dizer. Etimologicamente, significa um discurso, um saber, uma palavra, uma ciência de ou sobre Deus. “O termo theologia-theologein faz referência ao mito.1 Aristóteles por sua vez, identifica-o com a metafísica. Agostinho lembra-nos que os primeiros a utilizar o termo em sentido religioso foram os estoicos, que a identificavam com a razão que explica os deuses”. 2 Para facilitar o diálogo com o universo greco-romano o termo foi senso gradativamente assimilado pelo uso cristão. Os Pais da Igreja, tais como Clemente de Alexandria e Eusébio já demonstram essa tendência. A necessidade de se buscar um nome técnico para expressar um número arrazoado de definições e sistemas foi algo inexorável e o termo “teologia” foi o que melhor veio a calhar. Com o passar do tempo também surgiu a distinção entre as dimensões “mística” e racional em teologia. A primeira com caráter mais simbólico e a segunda mais mental/racional. No oriente é digno de nota o fato de a reflexão teológica está ligada ao tratado da Trindade. Agostinho é o grande responsável por introduzir o termo no mundo latino. O caráter ocidental está muito mais ligado ao esforço mental/racional na busca por compreensões plausíveis. Em plena Idade Média nomes de vulto se destacam na busca por uma autêntica teologia: Tomás de Aquino, Anselmo de Aosta, Boaventura de Bagnoregio. Aos poucos, a partir de Abelardo a compreensão da teologia como sacra pagina dará lugar à formulação medieval de sciencia. Depois de um longo período de estagnação o século XVIII se destacará pelo período dos grandes sistemas e enciclopédias. Isso quanto ao conceito e sua trajetória histórica. Contudo, tem surgido nos últimos anos a ideia de que não se pode falar de teologia, mas de teologias. Esse caráter plural tem muito a ver com a situação pluridimencional que vivemos em que há abertura para diferentes enfoques a partir de uma mesma matriz. É assim que podemos situar as teologias dos genitivos dentre as mais conhecidas temos: da história, da libertação, das religiões, do diálogo, da ciência etc,. De modo geral podemos resumir no seguinte: Theós – Deus e logía – discurso, saber, palavra, estudo sobre Deus em diversas dimensões. Filósofos gregos e padres da 1 2

Dicionário teológico enciclopédico, p. 730 Idem, p. 730.

Igreja: theologia como discurso das coisas divinas, como conteúdo (conhecimento) de Deus. Idade média – Tratado de Deus/doutrina divina e ciência da fé. Idade Moderna – mudança na concepção de mundo. Idade Contemporânea – ciência da fé, mas uma ciência crítica e sistemática (organizada). 2 Aspectos gerais acerca da Linguagem3 Desde os primórdios da humanidade a “linguagem” sempre encantou o homem, e como tudo aquilo que vislumbra, surpreende e espanta, tornou-se objeto do pensar filosófico, e não custou muito a se tornar uma verdadeira fonte de estudo. Convém dizer que as transformações ocorridas no seio da filosofia quanto ao assunto também “respingaram” na teologia, isto devido à íntima ligação de ambas.4 A ciência da linguagem, ou teoria como alguns preferem chamar, foi amplamente esmiuçada pela filosofia sendo que esta dá grande ajuda à teologia, pois o que uma trata a outra recebe influência. Por isso veremos o que dizem os filósofos recentes acerca da linguagem. Apesar de possuir uma gama de estudiosos de excepcional qualidade, a filosofia da linguagem só foi estudada com profundidade a partir do século XIX e com maior intensidade no século XX. Pensadores como Gottlob Frege, Bertrand Russel e Ludwig Wittgenstein levaram esse estudo ao seu apogeu. Enquanto Jürgen Habermas a desenvolveu a partir da segunda metade do século XX. Grosso modo, pode-se dizer que a filosofia da linguagem, possui dois sentidos principais: a estrita e ampla. A primeira está ligada ao estudo intrínseco e da própria função da linguagem. Enquanto a segunda, está ligada mais à abordagem crítica dos temas filosóficos, em suma, é a própria “crítica da linguagem”. Há de se destacar também que existe uma espécie de linguagem ideal e outra ordinária. A ideal é revelada a partir da estrutura lógica que se esconde atrás da linguagem natural, aquilo que é verdadeiramente pensado. Por sua vez, a linguagem ordinária toma como padrão a forma do cotidiano. A linguagem do nosso dia-a-dia pode ser tão emblemática quanto qualquer uma outra forma complexa de se expressar. Exemplo disso é o famoso verbo “ser” irregular em todos os idiomas conhecidos. Distintamente significa “existência” ou estado de permanência provisória. O importante é saber que muitos se esforçam para fazer compreender quão importante é estudar a fundo os problemas apresentados pela linguagem e seus desdobramentos científicos. O pensamento de Gottlob Frege (1848-1925). Para ele, o “significado” das coisas é parte integrante da coisa significada. É preciso fazer a distinção entre sentido e referência, inclusive os predicados e as frases e não somente os nomes. O pensamento é a base de compreensão de uma determinada frase. Mudando-se o pensamento a frase segue a mesma lógica. Por sua vez, Bertrand Russel (1872-1970) desenvolve a chamada “teoria das descrições”. É própria de seu pensamento a separação entre conhecimento familiar e descritivo. O conhecimento por familiaridade é aquele obtido pelo contato 3 4

Cf. COSTA, Cláudio Fereira. Filosofia da linguagem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. Cf. MONDIN, Battista. A linguagem teológica. Como falar de Deus hoje?, p. 15

direto, irrefutável. Tal conhecimento fica retido na memória. Por seu turno, o conhecimento por descrição está ligado às questões de estrutura lógica. Na visão de Russel, os nomes, para serem reais, só poderiam ser chamados por “isso” ou “aquilo”, ou seja, pronomes demonstrativos. Claro que há um perigo existente nessa maneira de compreender as coisas, pois cairia no perigo de renunciar a objetividade da realidade. O pensamento de John Langshaw Austin (1911-1960) é marcado pela teoria conhecida como atos da fala. Destaca-se também a teoria dos performativos, ou seja, falar é fazer. Isso indica um privilégio da “ação”. Entendida não apenas como algo descrito, mas algo a ser comunicado. Outro nome de peso no assunto é Ludwig Wittgenstein (1889-1951). Um dos nomes mais influentes no que tange à linguagem na primeira metade do século XX. Proveniente de família rica pôde desenvolver-se intelectualmente de maneira satisfatória. Na fase mais madura de seu pensamento deu ênfase mais aos aspectos da linguagem ordinária, do dia-a-dia, em detrimento do logicismo, tão marcante até então. Para tanto, desenvolve aquilo que ficou conhecido de princípio da verificabilidade, que está ligado ao modo de comprovar a afirmação de um enunciado. Em seu raciocínio, a nossa linguagem se divide em sublinguagens, ou seja, os jogos da linguagem se revestem de certa complexidade, sem falar na dificuldade de se lidar com a questão semântica. Wittgenstein insiste que frases elementares devem ter exemplos satisfatórios, senão ficam desprovidas de sentido. Mais recentemente temos Jürgen Habermas (1930). Tornou-se um dos herdeiros mais ilustres da escola de Frankfurt. Desenvolveu aquilo que ficou conhecido por razão comunicativa. Habermas também elaborou a teoria dos “atos da fala”, que expressa a capacidade humana de exprimir o que se deseja refletindo assim as estruturas das sociedades em geral. Toda sociedade humana tem por objetivo a comunicação e se utiliza dos atos da fala para chegar a esse objetivo, por isso a expressão “pragmática universal”. Divide os atos da fala em quatro classes fundamentais: comunicativos, constatativos, regulares e repreensivos. Deve-se haver compreensão daquilo que se fala para se garantir uma validade universal daquilo que se expressa. Disso tudo pode-se dizer que há avanços na medida dos retrocessos. Ideias novas entrecruzam-se para formar assim a sistematicidade do pensamento. Sob a influência de tais pensadores a teologia também se viu na obrigação de tratar a linguagem teológica de maneira diferente da abordagem dos séculos precedentes. Importante é perceber que em meio a tantas teorias encontradas é possível encontrar um fio condutor que conduz a um determinado caminho. É justamente isso que faz unir diferentes pensadores, diferentes ciências em torno de um objetivo comum: fazer-se compreender. 3 Teologia e linguagem Toda linguagem remete a uma possibilidade, não é garantia de comunicação. A teologia cristã depende da Revelação para transmitir o seu conteúdo. Basta vermos como a trajetória bíblica nos apresenta a “historia salutis”, é a partir da maneira humana, também de caráter pessoal. A linguagem teológica tem suas peculiaridades, particularidades. “A linguagem teológica é sobretudo uma linguagem derivada. Como se fundamenta na revelação, ela está vinculada a um evento histórico que imprime em si

- e portanto também em sua linguagem – o caráter definitivo da revelação ( DV 4)”5. Sendo assim, em matéria de linguagem, a teologia fundamenta-se num fato histórico, e por isso, mesmo não deve cair em insensatez, devaneios. “Poder-se-á, portanto, pensar a linguagem teológica desdobrada em uma tríplice estrutura que comporta: sua fundamentação na normatividade da língua da revelação; sua elaboração à luz das categorias que constituem o saber científico; e sua superação em uma linguagem que tenda a exprimir cada vez mais o caráter inexprimível do próprio mistério de Deus.6” Não se pode negar que em relação ao mundo científico tal como hoje se apresenta, a maneira teológica de falar é de certo modo um paradoxo, isto porque se verbaliza sobre algo que foge o medir e o pesar, tão caros à mentalidade científica da pós-modernidade. Na realidade há um esforço constante em uma superação dinâmica já que seu fundamento está no mistério. Refletir criticamente acerca do conteúdo da fé é uma das razões de existir da linguagem teológica. “Consequentemente, deverá manter como critério fundamental o recurso à analogia à universalidade”7. 4 A linguagem teológica sobre Jesus na segunda metade do século xx A reflexão teológica sempre fez parte do patrimônio da religião. De acordo com as sensibilidades houve aceitação ou rejeição. No ambiente cristão o senso teológico esteve bem presente desde o início da Igreja primitiva e sempre deu grande contribuição para o amadurecimento da fé. Sem dúvida alguma a personagem central do Ocidente nos últimos dois mil anos foi Jesus. De acordo com o que se crer verbaliza-se a fé, as convicções pessoais. A figura de Jesus, o modo como foi visto, estudo e “falado” mudou de modo considerável nos últimos 50 anos. Nesse aspecto a cristologia se reveste de uma nova linguagem teológica para expressar a pessoa de Cristo aos contemporâneos. Vejamos o resultado desse esforço. Até a década de 1970 os nomes europeus se destacaram de modo unânime. Pensadores, particularmente do norte do Velho Continente (Alemanha, Holanda e França), estiveram na vanguarda dos avanços que moldaram a forma em que se falava da pessoa de Jesus. Do lado católico temos Karl Rahner como modelo e figura paradigmática. Muito de suas análises, se tornaram o fio condutor da renovação sistêmica do raciocinar cristológico. Por sua vez, o lado protestante também foi profícuo. Diga-se de passagem, devido à intensa liberdade vivida por esse segmento cristão, a produção sempre foi muito extensa. Dentre os nomes mais destacados temos Karl Barth. Uma linguagem nova é utilizada nessas abordagens. Deixou-se de repetir enfaticamente apenas o que os concílios cristológicos já haviam exposto, mas tentou-se 5

Dicionário teológico enciclopédico,

6

Idem, p. 444 Idem, p. 445

7

p. 444.

trazer o debate para o tempo corrente. Não se destacou tanto o arcabouço dos conceitos, mas aspectos práticos. A mudança de uma cristologia do sacrifício, da satisfação vicária, para uma do amor, da presença de um Deus que não quer uma relação jurídica no plano da salvação. Já no ano de 1949, o teólogo Yves Montcheuil, em sua obra “Lições sobre Cristo”, sinaliza para a compreensão de uma redenção sob a perspectiva do amor. Claro, que para os de hoje tudo isso parece muito elementar, mas nem sempre foi assim. Nessa realidade, a título de ilustração convém salientar o artigo de Karl Rahner de 1951: “Calcedônia, começo ou fim”. Esse escrito se tornou paradigma da reflexão teológica/cristológica pós-conciliar e o interessante é que “apela” a um retorno à reflexão que tenha por linha mestra a Sagrada Escritura, assim como também não ao desvinculamento da realidade existencial. Acreditamos que os teólogos dessa época estavam fazendo um grande esforço para tornar a linguagem mais “real”, melhor dizendo, mais palatável ao homem moderno. Sem dúvida alguma, os acontecimentos históricos muito nos dizem acerca do pensar e do escrever de acordo com as múltiplas experiências vividas. Dessa forma, acreditamos que toda aquela geração de teólogos ainda escreveu sob a perspectiva das atrocidades bélicas (I e II guerras mundiais) passadas em seus respectivos países... Então quiseram enfocar uma abordagem acerca de Jesus próxima do homem contemporâneo, que sanasse suas angústias e projetasse novas esperanças. Contudo, interessante é salientar que toda essa fertilidade de trabalhos magníficos teve vida relativamente curta, pois esse processo estancou na segunda metade dos anos 70. Mas o que aconteceu para que toda essa produção desaparecesse quase que de modo “abrupto” na década de 80? Será que poderíamos chamá-la de década da reflexão desses autores clássicos? Onde todas essas ricas obras seriam ruminadas? O contexto é bem outro. Estamos no período crítico dos pós- concílio e também de uma aguda secularização europeia. A Igreja católica com o Vaticano II tentou encorajar as igrejas dos demais continentes a ter uma reflexão própria, inculturada. Muitos dos que começaram refletir a fé em seus respectivos continentes tiveram formação europeia, mas se sentiram animados em estabelecer raízes em questões “domésticas”. Encontramo-nos numa outra esfera em que o mundo é cada vez mais plural e menos Europeu: Teologias da libertação, Cristologias Inculturadas (Cristo nas culturas), Cristo e as religiões. A América Latina sempre foi uma reprodutora do modelo europeu em praticamente todos os aspectos da vida cultural, social e intelectual, alijando para segundo plano o que é “local”. Nesse cenário Cristo assumiu um rosto não metafísico, idílico, dogmático, mas o rosto do pobre. Tudo isso mudou radicalmente o modo de falar do Nazareno. Ainda nesse novo cenário é preciso destacar ainda a nova concepção entre “Cristo e as Culturas” assim como também “Cristo e as religiões”. Essas duas realidades muito tem a ver com a natureza do cristianismo já que envolvem a missão de levar a mensagem de Jesus a todos.

Passou muito tempo para que a linguagem teológica/cristológica chegasse à maturidade nesse aspecto: inculturar Cristo nas diferentes culturas. Não se admite mais uniformização ou eleger um patrimônio cultural como modelo no anúncio, assim como foi feito de modo especial na America latina, na conquista europeia. É preciso reconhecer o que há de bom nos elementos culturais e apresentar o Cristo a partir desse prisma. Essa mesma visão aberta vemos na reflexão quanto a Cristo e as Religiões. Como resultado dessa nova abordagem veio na esteira a mensagem de tolerância, diálogo inter-religioso e abertura cultural. Ultimamente, no que tange à linguagem teológica no cenário brasileiro constatou uma variedade que nos faz pensar bastante. Há simultaneamente em circulação três linguagens: a tradicional (católica e protestante), neotradicional pós-moderna (carismática e espírita) e a neopentecostal.8

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Cf. LIBÂNIO, J.B.; CUNHA, Carlos. Linguagens sobre Jesus, p. 7.

Conclusão A Sagrada Escritura, a Igreja e a Teologia transmitem seus conteúdos (sentidos) a partir da linguagem religiosa. A busca penetrante por uma linguagem teológica tem por pano de fundo a necessidade de “comunicar” algo. Estudar a linguagem como meio científico na transmissão do conhecimento não é um luxo, antes uma necessidade. A teologia se utiliza de meios humanos para vislumbrar o que é divino, incognoscível até. As teologias se serviram de diferentes linguagens, meios para chegar a seu máximo objetivo. Devido essa incomensurável importância que não se pode descurar do seu estudo, na certeza é claro, que o tema é de fonte inesgotável. Somente a partir da ciência teológica e com o auxílio das demais que podemos dirimir algo a respeito. Poder-se-ia dizer que a linguagem desde a muito vive certa crise. É quase consenso que em muitos círculos cristãos do Ocidente se sente desconfortável com o arcabouço técnico ligado a eras remotas. Nesse sentido, a linguagem teológica tem uma grande tarefa fazer com que teologia comunique-se com a cultura para não cair em anacronismo e pôr em perigo a difusão da mensagem da cristã.

REFERÊNCIAS Dicionário teológico enciclopédico. São Paulo: Loyola, 2003. COSTA, Cláudio Fereira. Filosofia da linguagem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. MONDIN, Battista. A linguagem teológica. Como falar de Deus hoje?São Paulo: Paulinas, 1979. LIBÂNIO, J.B.; CUNHA, Carlos. Linguagens sobre Jesus. São Paulo: Paulus, 2011.

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