A produção acadêmica sobre Balanced Scorecard na engenharia de produção: um levantamento nos principais congressos e periódicos nacionais

October 13, 2017 | Autor: T. Botelho de Sousa | Categoria: Strategic Management
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A PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE BALANCED SCORECARD NA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO: UM LEVANTAMENTO NOS PRINCIPAIS CONGRESSOS E PERIÓDICOS NACIONAIS THALES BOTELHO DE SOUSA - [email protected] CENTRO UNIVERSITÁRIO EURÍPIDES DE MARILIA - UNIVEM RAFAEL NOBUISHI MIYABARA - [email protected] CENTRO UNIVERSITÁRIO EURÍPIDES DE MARILIA - UNIVEM CORNELIO LUIZ MARCHIZELLI - [email protected] UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP - BAURU Resumo:

ESTE TRABALHO TEM COMO FINALIDADE APRESENTAR UM LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE BALANCED SCORECARD PUBLICADA NOS PRINCIPAIS CONGRESSOS E PERIÓDICOS NACIONAIS DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. INICIALMENTE, FOI FEITA UMA PESQUISA BIBLIOGRÁÁFICA SOBRE O TEMA EM DIVERSAS FONTES, TAIS COMO LIVROS, TESES, DISSERTAÇÕES, DENTRE OUTRAS, COM VISTAS A MELHOR COMPREENDÊ-LO. EM SEGUIDA, FOI REALIZADO UM LEVANTAMENTO NA INTERNET ACERCA DA PRODUÇÃO ACADÊMICA PUBLICADA NOS PRINCIPAIS CONGRESSOS E PERIÓDICOS, DEMONSTRANDO O TOTAL PUBLICADO EM CADA CONGRESSO E PERIÓDICO, A EVOLUÇÃO AO LONGO DOS ANOS, OS PESQUISADORES E INSTITUIÇÕES MAIS PROLÍFEROS, E A CLASSIFICAÇÃO DOS TRABALHOS QUANTO AO TIPO DE CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA. OS RESULTADOS EVIDENCIARAM QUE: APESAR DAS OSCILAÇÕES, HOUVE UM EXPRESSIVO CRESCIMENTO NO TOTAL DE PRODUÇÕES ACADÊMICAS, PASSANDO DE 1 PUBLICAÇÃO EM 1997 PARA 34 EM 2011, TOTALIZANDO 349 PUBLICAÇÕES; O TIPO DE CONTRIBUIÇÃO DAS PESQUISAS AMADURECEU, PASSANDO DE UMA ÊNFASE PREDOMINANTEMENTE CONCEITUAL NOS ANOS DE 1997 A 2002, PARA UMA VERTENTE MAIS VOLTADA À APLICAÇÃO DA TEORIA A PARTIR DO ANO 2003; ALÉM DOS TRADICIONAIS CENTROS DE EXCELÊNCIA EM ENSINO SUPERIOR (UNIVERSIDADES FEDERAIS E ESTADUAIS), ALGUMAS UNIVERSIDADES PRIVADAS TIVERAM EXPRESSIVA PARTICIPAÇÃO NO TOTAL DE PESQUISAS, PRODUZINDO RELEVANTES PRODUÇÕES ACADÊMICAS.

Palavras-chaves: BALANCED SCORECARD, PRODUÇÃO ACADÊMICA, ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, LEVANTAMENTO. Área:

7 - GESTÃO ESTRATÉGICA E ORGANIZACIONAL

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Sub-Área: 7.1 - PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E OPERACIONAL DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

THE ACADEMIC PRODUCTION ON BALANCED SCORECARD IN PRODUCTION ENGINEERING: A SURVEY IN MAJOR NATIONALS CONFERENCES AND PERIODICALS Abstract: THIS PROJECT AIMS TO PRESENT A SURVEY OF THE ACADEMIC PRODUCTION ON BALANCED SCORECARD PUBLISHED IN MAJOR NATIONALS CONFERENCES AND PERIODICALS OF PRODUCTION ENGINEERING. INITIALLY, WAS PERFORMED A LITERATURE SEARCH ON THE THEME IN VARIOUS SOURCES SUCH AS BOOKS, THESES, DISSERTATIONS, AMONG OTHER, IN ORDER TO BETTER UNDERSTAND IT. THEN A SURVEY WAS CONDUCTED ON THE INTERNET ABOUT THE ACADEMIC PRODUCTION PUBLISHED IN EACH CONFERENCE AND PERIODIC, SHOWING THE PUBLISHED TOTAL IN EACH CONFERENCE AND PERIODIC, THE EVOLUTION ALONG OF THE YEARS, THE MOST PROLIFIC RESEARCHERS AND INSTITUTIONS, AND THE CLASSIFICATION OF PROJECTS ON THE TYPE OF RESEARCH CONTRIBUTION. THE RESULTS SHOWED THAT: DESPITE OSCILLATIONS, THERE WAS SIGNIFICANT GROWTH IN TOTAL ACADEMIC PRODUCTIONS, PASSING OF ONE PUBLICATION IN 1997 TO 34 IN 2011, TOTALING 349 PUBLICATIONS; THE TYPE OF CONTRIBUTION OF RESEARCHES MATURED, PASSING OF A EMPHASIS PREDOMINANTLY CONCEPTUAL IN THE YEARS 1997 TO 2002, FOR A MORE FOCUSED ASPECT TO THE APPLICATION OF THE THEORY FROM THE YEAR 2003; BEYOND THE TRADITIONAL CENTERS OF EXCELLENCE IN HIGHER EDUCATION (FEDERAL AND STATE UNIVERSITIES), SOME PRIVATE UNIVERSITIES HAD A SIGNIFICANT SHARE OF TOTAL SEARCHES, PRODUCING RELEVANT ACADEMIC PRODUCTIONS. Keyword: BALANCED SCORECARD, ACADEMIC PRODUCTION, PRODUCTION ENGINEERING, SURVEY.

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1. Introdução O contexto organizacional das empresas na atualidade é caracterizado pelo crescente processo de mudanças, flexibilidade, rapidez e desenvolvimento de novas tecnologias. Para manterem-se no mercado, é indispensável para as empresas, a consideração da necessidade de construção de um ambiente propício que estimule e direcione ações para aumentar sua competitividade. Em vista disso, diversos indicadores de desempenho surgiram nas últimas décadas, visando proporcionar estratégias competitivas e desempenhos que levem as empresas à liderança dos mercados, dentre elas o Balanced Scorecard. O Balanced Scorecard é entendido atualmente, como uma das melhores ferramentas para medir o nível de desempenho de uma empresa de maneira global. Desde que foi criado, vem sendo utilizado por diversas organizações dos setores público e privado do mundo inteiro, sendo escolhido pela revista Harvard Business Review como uma das práticas de gestão mais importantes e revolucionárias dos últimos 75 anos (DAYCHOUM, 2012). O propósito do presente trabalho é analisar a evolução da produção acadêmica sobre Balanced Scorecard nos principais congressos e periódicos nacionais de Engenharia de Produção. A análise foi embasada nas seguintes ações: levantamento do total de trabalhos publicados em cada congresso e periódico; demonstração da evolução das publicações ao longo dos anos; identificação dos pesquisadores e instituições mais prolíferos, análise da interação entre as universidades, e a classificação das pesquisas quanto ao tipo de contribuição: conceitual, aplicação da teoria e construção de teoria. O trabalho está dividido em cinco seções. A primeira seção apresenta uma introdução sobre seu propósito; a segunda uma descrição da metodologia utilizada para a sua concepção; a terceira um breve revisão da literatura sobre Balanced Scorecard; a quarta os resultados obtidos com o levantamento; e por último, a quinta seção apresenta as considerações finais, contendo as conclusões obtidas com o levantamento, as limitações do trabalho e as referências utilizadas para a sua concepção. 2. Metodologia A metodologia utilizada para o desenvolvimento do presente trabalho visa obter resultados capazes de abordar o progresso da produção acadêmica sobre Balanced Scorecard publicada nos principais congressos e periódicos nacionais de Engenharia de Produção. Com relação à abordagem, o presente trabalho faz uso de uma abordagem que o caracteriza como uma pesquisa quantitativa e qualitativa. A pesquisa quantitativa é caracterizada pelo uso da quantificação, tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto na análise destas, utilizando para isso técnicas estatísticas como percentual, média, desvio-padrão, dentre outras, tendo como objetivo garantir resultados e evitar distorções de análise e de interpretação, traduzindo em números as informações analisadas e os dados coletados. Já a pesquisa qualitativa consiste na tentativa de se entender a natureza do problema de estudo por meio da observação e descrição de situações complexas ou estritamente particulares, sem utilizar procedimentos estatísticos para a análise, tendo como objetivos interpretar e dar significados aos fenômenos analisados, descrever a complexidade de um problema específico e analisar a interação de certas variáveis (DIEHL e TATIM, 2004; REIS, 2008; RICHARDSON, 2008). De acordo com Goldenberg (2011), a interação entre as pesquisas quantitativa e qualitativa possibilita ao pesquisador uma melhor concisão em suas conclusões, visto que os dados não têm origem apenas em um procedimento específico ou em 3

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uma situação particular, e a combinação das duas metodologias permite abranger a máxima amplitude na descrição, explicação e compreensão do objeto de estudo. Com base nos seus objetivos, o presente trabalho é classificado como pesquisa uma pesquisa exploratória e descritiva. As pesquisas exploratórias visam proporcionar maior familiaridade com o problema, a fim de torná-lo mais explícito ou constituir hipóteses (GIL, 2010). As pesquisas descritivas têm como objetivo principal a descrição das características de determinada população ou fenômeno, ou então, o estabelecimento entre variáveis, tendo como um dos principais objetivos, avaliar o que está sendo desenvolvido em situações e problemas similares, visando estabelecer parâmetros para decisões e planos futuros (DIEHL e TATIM, 2004; GRESSLER, 2004). Com base nos procedimentos técnicos utilizados para a sua elaboração, o presente trabalho foi concebido através de pesquisa bibliográfica e pesquisa de levantamento. A pesquisa bibliográfica é elaborada através de um levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas, imprensa escrita, artigos científicos e internet, e tem como objetivo conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado sobre determinado assunto, tema ou problema, constituindo o ponto de partida para a realização de qualquer trabalho científico (LAKATOS e MARCONI, 2007; MACEDO, 1994). Já as pesquisas de levantamento, conforme afirmam Diehl e Tatim (2004), caracterizam-se pelo questionamento direto das hipóteses cujo comportamento deseja-se conhecer e para o seu desenvolvimento são solicitadas informações acerca do problema pesquisado a um grupo amplo de indivíduos, para em seguida, mediante análises quantitativas, obter-se as conclusões correspondentes aos dados coletados. Inicialmente, foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre Balanced Scorecard em diversas fontes, tais como livros, teses, dissertações, dentre outras, com vistas a melhor compreendê-lo e conhecer sua importância para as organizações. Posteriormente, foi elaborado um plano para a coleta dos trabalhos sobre a temática, sendo realizado um amplo levantamento através de pesquisas nos sites dos principais congressos e periódicos nacionais de Engenharia de Produção. As palavras-chave utilizadas nas pesquisas foram Balanced Scorecard, BSC e indicadores de desempenho. O levantamento pretende responder as seguintes questões: Qual o total de produções acadêmicas sobre Balanced Scorecard publicado nos principais congressos e periódicos nacionais de Engenharia de Produção? Qual a evolução do total de publicações ao longo dos anos? Quais são os pesquisadores e instituições com maior participação? Qual o tipo de contribuição mais presente nas pesquisas? Os congressos utilizados para embasar o trabalho são: Congresso Nacional de Excelência em Gestão (CNEG), Encontro Mineiro de Engenharia de Produção (EMEPRO), Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP); Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia (SEGET); Simpósio de Engenharia de Produção (SIMPEP) e Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais (SIMPOI). Os periódicos são as Revistas Gepros, Gestão & Produção, Gestão Industrial, Gestão Organizacional, Pesquisa e Desenvolvimento em Engenharia de Produção, Produção, Produção Online, Produto & Produção, Relatórios de Pesquisa em Engenharia de Produção e Sistemas & Gestão. A escolha destes congressos e periódicos se deu devido ao fato de que diversos estudos e balanços científicos em Engenharia de Produção se baseiam nas suas publicações e eles ocupam uma posição de destaque na comunidade acadêmica nacional. 3. Revisão da literatura 4

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3.1 Balanced Scorecard De acordo com Kaplan e Norton (1997), o Balanced Scorecard (BSC) surgiu em 1990 a partir de um estudo patrocinado pelo Instituto Nolan Norton, o qual assessorava a empresa de consultoria KPMG em pesquisas e desenvolvimento. O estudo tinha como objetivo a criação de um modelo de medição de desempenho em organizações do futuro, pois os modelos até então existentes já eram considerados obsoletos. O líder do estudo foi David Norton, executivo principal no Nolan Norton, tendo Robert Kaplan como consultor acadêmico. Durante o ano de 1990, representantes de doze companhias dos setores de manufatura, serviços, indústria pesada e alta tecnologia se reuniam para desenvolver o novo modelo de avaliação de desempenho, sendo que em dezembro do mesmo ano, após várias adaptações e inclusões, houve a conclusão do estudo, verificando a viabilidade e os benefícios do sistema de avaliação. O estudo foi apresentado em janeiro de 1992 em um artigo publicado na Harvard Business Review - HBR tendo como título “Balanced Scorecard: Measures that Drive Performance” (KAPLAN e NORTON, 1997). Segundo Campos (1998), o Balanced Scorecard é tido como uma metodologia que permite o acompanhamento da situação dos negócios através da análise dos resultados nas principais perspectivas financeiras e não-financeiras da organização, tendo como foco as necessidades dos clientes e o planejamento a longo prazo, possibilitando assim oportunidades para reorientar iniciativas, redirecionar recursos, e introduzir em tempo inovações e melhorias estratégicas. O Balanced Scorecard é uma poderosa ferramenta que traduz a visão e a estratégia da organização num conjunto coeso de medidas de desempenho. Traduz missão e estratégia em objetivos e medidas, organizados em quatro perspectivas diferentes: financeira, dos clientes, dos processos internos e do aprendizado e crescimento (KAPLAN e NORTON, 1997). Segundo sua filosofia, uma organização só deverá ser considerada no caminho do sucesso, se os quatro conjuntos de indicadores estiverem devidamente balanceados, ou seja, aplicados com graus de importância relativa, porém equitativa, de forma a possibilitar um desenvolvimento real e equilibrado (PESSOA, 2000). 3.2 As quatro perspectivas do Balanced Scorecard Uma breve descrição de cada uma das quatro perspectivas pode ser visualizada na Tabela 1. Tabela 1 - Principais objetivos e indicadores das perspectivas do Balanced Scorecard. Perspectiva Objetivos Indicadores Visando alcançar o sucesso Lucratividade financeiro, define como a Financeira Fluxo de caixa organização deve ser vista pelos Retorno sobre investimento seus investidores. Com o objetivo de alcançar a visão Satisfação do cliente da organização, define como a Clientes Fidelização do cliente mesma deve ser vista pelos seus Participação no mercado clientes. Com o propósito de alcançar a Criatividade visão, sinaliza como sustentar a Inovação Aprendizado e crescimento habilidade de mudança e Participação progresso. Sugestões Visando satisfazer os clientes, Eficiência Processos internos do negócio direciona quais os processos Eficácia devem ter maior enfoque. Qualidade

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Custos baixos Fonte: Adaptado de Daychoum (2012).

3.3 Principais benefícios para as organizações com a adoção do Balanced Scorecard O Balanced Scorecard propõe-se a ser um instrumento de medição e avaliação da organização de forma completa, sendo capaz de gerar informação mais substancial, explorando as relações de causa e efeito, as correlações entre as atividades realizadas e a missão da organização, de modo coerente à estratégia da organização (SILVA, 2008). Araújo (2006) afirma que a adoção do Balanced Scorecard e de suas quatro perspectivas proporcionam diversos benefícios para as organizações que utilizam a metodologia, dentre os quais podem ser citados como os principais: direcionamento do diferencial competitivo das organizações, fornecimento de meios e modos de aproveitar as oportunidades do ambiente, auxílio na formulação de estratégias mais ativas e dinâmicas, alinhamento dos objetivos pessoais, departamentais e da organização como um todo. 4. Resultados do levantamento e análise dos dados Como resultado do levantamento da produção acadêmica sobre Balanced Scorecard nos principais congressos e periódicos nacionais de Engenharia de Produção, foi possível identificar 349 publicações. Para a análise dos trabalhos, foram utilizadas as seguintes dimensões: total de trabalhos publicados em cada congresso e periódico; análise das redes sociais, considerando a evolução do total de publicações ao longo dos anos, com o total de pesquisadores e instituições de ensino participantes da pesquisa, os pesquisadores e instituições mais prolíferos e a rede de colaboração entre instituições; e tipo de contribuição da pesquisa. A partir das informações absorvidas com a análise dos trabalhos, foram geradas as tabelas, gráficos e figuras cujos resultados e informações são discutidos e interpretados nesta seção. 4.1 Total de produções acadêmicas publicadas em cada congresso e periódico A primeira dimensão da análise dos trabalhos foi a da quantidade de publicações em cada congresso e periódico, bem como sua evolução ao longo dos anos. Com o levantamento, foi possível verificar que foram publicados 293 trabalhos sobre Balanced Scorecard nos principais congressos nacionais de Engenharia de Produção e 56 nos principais periódicos. Os congressos são os principais meios de divulgação, representando 83,95% de participação no total de publicações, tendo em vista que os mesmos apresentam maior espaço para publicação de pesquisas. A relação da quantidade anual de trabalhos, bem como o total publicado em cada congresso e periódico pode ser visualizada nas Tabelas 2 e 3.

ENEGEP 1 2 1 12 10 16 22 10 7 12 11 SIMPEP 1 2 3 7 4 8 11 5 10 SEGET 4 2 12 4 3 CNEG 6 5 4 SIMPOI 2 5 1 3 EMEPRO Fonte: elaborado pelos autores, a partir dos dados do levantamento.

16 17 6 5 1 4 3 2 2

6 8 3 8 2 2

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2001

2000

1999

1998

Congresso

1997

Tabela 2 - Publicações por congresso. Ano

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Total 143 70 29 29 18 4

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1 1

1

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1 2 1 2

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2007

1 1 4 2 1

2010

2006

1 1

2009

2005

Gestão & Produção 1 1 Gestão Industrial Produção Online 1 Gepros Produção Sistemas & Gestão Relatórios de Pesquisa em Engenharia 1 de Produção Produto & Produção Gestão Organizacional Pesquisa & Desenvolvimento em Engenharia de Produção Fonte: elaborado pelos autores, a partir dos dados do levantamento.

2004

2003

2002

2001

2000

1999

Periódico

1998

Tabela 3 - Publicações por periódico. Ano Total

2

1

2 1

1 2

1

15 8 8 7 7 4

3

1 3

1

1

2 1 1

1

3

1

1

2 1

1

1

4.2 Análise das redes sociais Analisando a evolução do total de publicações ao longo dos anos, foi possível verificar que houve um aumento expressivo com relação ao número de publicações anuais, passando de 1 publicação em 1997 (ano em que foi identificada a primeira publicação) para 34 em 2011. No levantamento, foram identificados 674 pesquisadores e 136 instituições. A filiação dos autores foi considerada pelo vínculo mencionado no momento da publicação; na ausência desta informação foi utilizada a plataforma Lattes. O Gráfico 1 mostra a evolução anual da quantidade de artigos, com o total de pesquisadores e instituições que participaram das pesquisas.

Gráfico 1 - Evolução anual da quantidade de artigos, com os respectivos pesquisadores e instituições participantes. Fonte: elaborado pelos autores, a partir dos dados do levantamento.

A partir da visualização dos dados constantes no Gráfico 1 é possível observar que os estudos sobre Balanced Scorecard passaram a ganhar maior atenção por parte dos

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pesquisadores a partir do ano 2001, apresentando, embora com algumas oscilações, crescimento nos anos seguintes. No levantamento pôde-se perceber que não há uma interação expressiva entre as instituições, visto que é grande a quantidade de artigos elaborados por apenas uma instituição. A Tabela 4 apresenta uma relação da quantidade de artigos e quantidade de instituições que participaram na elaboração dos mesmos. Tabela 4 - Número de trabalhos publicados de acordo com o número de instituições participantes da elaboração. Número de instituições Trabalhos Participação no total (%) 1 252 72,20 2 78 22,35 3 14 4,01 4 4 1,15 Não identificado 1 0,29 Fonte: elaborado pelos autores, a partir dos dados do levantamento.

Pôde-se observar com o levantamento, que foi pequena a quantidade de autores que tiveram mais de 1 trabalho publicado em regime de autoria e/ou coautoria, pois dos 674 autores identificados, 506 publicaram apenas um trabalho, o que demonstra que muitos autores não deram continuidade aos estudos sobre o tema e que houve uma forte concentração de pesquisas em torno de poucos pesquisadores. A Tabela 5 apresenta uma relação da quantidade de autores e quantidade de publicações em regime de autoria e/ou coautoria. Tabela 5 - Quantidade de autores em regime de autoria e/ou coautoria de acordo com o número de publicações. Quantidade de autores em Participação no total de autores Número de publicações regime de autoria e/ou coautoria (%) 1 506 75,07 2 108 16,02 3 29 4,29 4 19 2,82 5 2 0,30 6 1 0,15 7 2 0,30 8 3 0,45 9 1 0,15 10 3 0,45 Fonte: elaborado pelos autores, a partir dos dados do levantamento.

As Tabelas 6 e 7 apresentam os pesquisadores e instituições mais prolíferos nas pesquisas. Convém ressaltar que o número de trabalhos publicados abrangeu tanto a relação de autoria, quanto a de coautoria. Tabela 6 - Pesquisadores mais prolíferos nos trabalhos. Pesquisador Número de trabalhos publicados Participação no total (%) Gilson Brito Alves Lima 10 2,87 José Antônio Arantes Salles 10 2,87 Sandra Rolim Ensslin 10 2,87 Fernando José Barbin Laurindo 9 2,58 Paulo Maurício Selig 9 2,58 Leonardo Ensslin 8 2,30 Roberto Antônio Martins 8 2,30 Aline França de Abreu 7 2,01 Vagner Cavenaghi 7 2,01 Marly Monteiro de Carvalho 6 1,72 Célia Ottoboni 5 1,43 José Alfredo Ferreira Costa 5 1,43 Adriana de Souza Madiolo 4 1,15

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Amarildo da Cruz Fernandes 4 Cristiane Sayuri Morishita 4 Fabiane Letícia Lizarelli 4 Francisco José Kliemann Neto 4 Hernan Edgardo Contreras Alday 4 Joannes Emmanuel Dantas e 4 Rodrigues de Lima João Alberto Neves dos Santos 4 João Batista Turrioni 4 Manoel Veras de Sousa Neto 4 Maurício Antônio de Oliveira Ito 4 Mauro de Mesquita Spinola 4 Odair Mesquita Quintella 4 Oscar Rudy Kronmeyer Filho 4 Oswaldo Keiji Hikage 4 Rogério Teixeira Mâsih 4 Sidnei Vieira Marinho 4 Stella Regina Reis da Costa 4 William Barbosa Vianna 4 Fonte: elaborado pelos autores, a partir dos dados do levantamento.

1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15

Tabela 7 - Instituições mais prolíferas nos trabalhos. Instituição Número de trabalhos publicados Participação no total (%) Universidade Federal de Santa 54 15,47 Catarina Universidade Federal Fluminense 41 11,75 Universidade de São Paulo 35 10,03 Universidade Federal de São 23 6,59 Carlos Universidade Federal do Rio 21 6,02 Grande do Sul Universidade Federal do Rio 17 4,87 Grande do Norte Universidade Federal do Rio de 13 3,72 Janeiro Pontifícia Universidade Católica 12 3,44 do Paraná Universidade Metodista de 12 3,44 Piracicaba Universidade Federal de 11 3,15 Pernambuco Universidade Estadual Paulista 11 3,15 Júlio de Mesquita Filho Universidade Federal de Itajubá 9 2,58 Universidade Presbiteriana 9 2,29 Mackenzie Universidade Tecnológica Federal 8 2,29 do Paraná Universidade Federal do Ceará 7 2,01 Universidade do Vale do Rio dos 7 2,01 Sinos Fonte: elaborado pelos autores, a partir dos dados do levantamento.

Na Tabela 4 pôde-se verificar que 96 trabalhos foram produzidos por mais de uma instituição. A Figura 1 apresenta a rede de colaboração entre as instituições que produziram estes 96 trabalhos. Os nós da rede de colaboração representam as instituições, e duas instituições estão conectadas se publicarem um trabalho em coautoria. A rede de colaboração indica a importância da instituição na rede, identificando quais delas possuem maior 9

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centralidade, ou seja, maior quantidade de interações com outras instituições (WASSERMAN e FAUST, 1994).

Figura 1 - Rede de colaboração entre instituições. Fonte: elaborado pelos autores, a partir dos dados do levantamento e com o auxílio da plataforma ucinet.

Na Figura 1 os nós em verde representam as instituições que tiveram maior centralidade, atraindo à sua volta maior quantidade de instituições, formando um conglomerado. Alguns conglomerados estão isolados, pois estabeleceram poucas interações nas pesquisas e não possuem ligação com os nós principais da rede. A Tabela 8 apresenta os dados referentes ao grau de centralidade das instituições da rede de colaboração da Figura 1. Tabela 8 - Índices da centralidade das principais instituições da rede de colaboração da Figura 1. Grau de saída Grau de entrada Instituição Grau de saída Grau de entrada normalizado normalizado UFSC 24,000 24,000 22,642 22,642 UFF 10,000 9,000 9,434 8,491 UFRJ 8,000 9,000 7,547 8,491 UFRGS 8,000 7,000 7,547 6,604 UFRN 7,000 7,000 6,604 6,604 UFSCAR 7,000 7,000 6,604 6,604 USP 6,000 6,000 5,660 5,660 UNIMEP 5,000 5,000 4,717 4,717 UFRPE 4,000 4,000 3,774 3,774 UEMS 4,000 4,000 3,774 3,774 UNINOVE 4,000 4,000 3,774 3,774 SENAC/RN 4,000 4,000 3,774 3,774 UFPR 4,000 4,000 3,774 3,774 Fonte: elaborado pelos autores, a partir dos dados do levantamento e com o auxílio da plataforma ucinet.

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O grau de centralidade representa o número de instituições às quais uma instituição está diretamente ligada, dividindo-se em grau de entrada e grau de saída. O grau de saída é a soma das interações que as instituições têm com as outras; o grau de entrada é a soma das interações que os outros nós têm com a instituição; já os graus de saída e de entrada normalizados são a representação percentual dos referidos graus. Na rede de colaboração da Figura 1, a instituição central, em termos de interações recebidas é a Universidade Federal de Santa Catarina, pois tem grau de entrada de 24 e grau de entrada normalizado de 22,642%, vindo em seguida a Universidade Federal Fluminense e Universidade Federal do Rio de Janeiro. A Universidade de São Paulo publicou trabalhos em coautoria com poucas instituições, pois na Tabela 7 (instituições mais prolíferas) ocupa o terceiro lugar, ao passo que na Tabela 8 ocupa a sétima posição na rede de colaboração entre as instituições. Com relação às regiões brasileiras, a que teve maior participação nas pesquisas foi a região sudeste, com 53,01% do total de publicações, seguida da região sul, o que pode ser verificado através do Gráfico 2. Para a construção deste gráfico, a participação da região foi definida de acordo com a presença de instituições de ensino na elaboração do trabalho, sendo excluídos os trabalhos elaborados exclusivamente por empresas, visto que as empresas identificadas no levantamento estão presentes em mais de uma, todas ou quase todas as regiões do país.

Gráfico 2 - Participação das regiões brasileiras nas pesquisas. Fonte: elaborado pelos autores, a partir dos dados do levantamento.

De acordo com os dados do levantamento, dentre as instituições com maior frequência de participação nas publicações tem-se que:  Na região sudeste, as instituições mais prolíferas foram a Universidade Federal Fluminense e a Universidade de São Paulo, com 22,16% e 18,92% do total de participações da região, respectivamente;  Na região sul, as instituições mais prolíferas foram a Universidade Federal de Santa Catarina e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com 43,9% e 17,07% do total de participações da região, respectivamente;  Na região nordeste, as instituições mais prolíferas foram a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a Universidade Federal de Pernambuco, com 37,78% e 24,44% do total de participações da região, respectivamente;  Na região centro-oeste, as instituições mais prolíferas foram a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, a Universidade Federal de Goiás e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, com 25% de participação cada uma no total de participações da região; 11

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 Na região norte, as instituições mais prolíferas foram a Universidade Federal do Amazonas e a Universidade Estadual do Pará, com 66,67% e 33,33% do total de participações da região, respectivamente. 4.3 Tipos de contribuição das pesquisas A análise dos trabalhos por meio dos seus resumos buscou identificar o tipo de contribuição de cada pesquisa: conceitual, aplicação da teoria e construção da teoria, com base nas definições de Bortollossi e Sampaio (2012). Nos estudos conceituais, o artigo geralmente não inclui quaisquer dados e baseia-se na lógica, discussão e/ou análise de fundamentos teóricos; nas aplicações de teoria, o estudo objetiva retratar a aplicação do indicador em situações reais de organizações; já nas construções de teoria apresentam-se artigos que retratam estruturas ou criação de modelos de Balanced Scorecard desenvolvidos por executivos e/ou pesquisadores, geralmente incluindo outras perspectivas além das quatro universais. No levantamento, pôde-se verificar que quanto ao tipo de contribuição da pesquisa 67,62% dos trabalhos podem ser classificados como aplicação da teoria, 20,92% como estudos conceituais e 11,46% como construção de teoria. O Gráfico 3 mostra a evolução anual da quantidade de trabalhos, de acordo com a classificação do tipo de contribuição da pesquisa.

Gráfico 3 - Evolução anual da quantidade de trabalhos, de acordo com o tipo de contribuição da pesquisa. Fonte: elaborado pelos autores, a partir dos dados do levantamento.

Os resultados do Gráfico 3 corroboram o trabalho de Araújo (2006), o qual afirma que até o início do século XXI poucas empresas utilizavam o Balanced Scorecard como um indicador de desempenho, tendo em vista que das 100 maiores empresas do país, apenas 30 o utilizavam; talvez isso explique a pouca quantidade de trabalhos publicados retratando a aplicação e construção de teoria entre os anos de 1997 a 2002. Os resultados obtidos a partir do ano 2002 evidenciam que houve um maior envolvimento das empresas com as universidades, aumentando o elo entre o meio acadêmico e o meio empresarial.

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5. Considerações finais 5.1 Conclusões do levantamento Este estudo objetivou contribuir para uma melhor visualização do cenário da produção acadêmica sobre Balanced Scorecard na Engenharia de Produção. As conclusões são baseadas na análise dos 349 trabalhos publicados nos principais congressos e periódicos nacionais. A escolha dos congressos e periódicos para embasar o trabalho se deu devido ao fato que os mesmos ocupam uma posição de destaque na comunidade acadêmica brasileira de Engenharia de Produção como os mais importantes congressos e periódicos da área. Foi verificado que é pequena a interação entre as instituições na produção dos trabalhos, visto que 72,20% das publicações foram produzidas por apenas uma instituição, revelando pequena interação entre as instituições nas chamadas redes sociais. Foi verificado também que poucos autores deram continuidade aos estudos, tendo em vista que 75,07% do total publicaram apenas um trabalho, em regime de autoria ou coautoria, demonstrando grande concentração de pesquisas em torno de poucos autores. Além dos tradicionais centros de excelência em ensino superior (universidades federais e estaduais), aos quais o governo destina elevados recursos, e que consequentemente, apresentam maior facilidade para fazer pesquisas; universidades privadas como Universidade Metodista de Piracicaba, Pontifícia Universidade Católica, Universidade Presbiteriana Mackenzie e Universidade do Vale do Rio dos Sinos tiveram expressiva participação no total de pesquisas, produzindo relevantes trabalhos. O levantamento revelou que, embora com algumas oscilações, os estudos abordando o Balanced Scorecard cresceram, tendo em vista que em 1997 foi publicado apenas 1 trabalho, ao passo que em 2011 foram publicados 34. O foco dos trabalhos amadureceu, passando de uma ênfase predominantemente conceitual quanto ao tipo de contribuição da pesquisa entre os anos de 1997 a 2002, para uma vertente mais voltada à apresentação de casos que retratem a aplicação da teoria, a partir do ano 2003. 5.2 Limitações do trabalho Uma das limitações mais importantes a destacar neste trabalho é o fato que nem todos os anais e volumes dos congressos e periódicos analisados encontravam-se disponíveis na internet. Assim, não foi possível obter o total de trabalhos publicados no EMEPRO, ENEGEP, SIMPEP, SIMPOI e na Revista Produto & Produção. É importante ressaltar também que: quanto aos congressos, até o período de elaboração do presente trabalho, o único realizado no ano de 2012 foi o CNEG, de forma que não foi possível obter acesso às publicações dos outros; e quanto aos periódicos, apenas alguns disponibilizaram as publicações do ano vigente, sendo que outros, ao que parece, já encerraram suas atividades. Outra limitação deste trabalho é levar em consideração apenas as produções acadêmicas publicadas nos principais congressos e periódicos nacionais de Engenharia de Produção. Trabalhos que foram publicados em congressos e periódicos que não foram considerados no levantamento, certamente podem ter estudos importantes sobre Balanced Scorecard. Com relação ao procedimento técnico utilizado para a concepção do presente trabalho, também pode ter havido omissão de aspectos importantes do estudo, pois de acordo com Gil (2008), os levantamentos apresentam como limitações a ênfase nos aspectos perceptivos do autor, pouca profundidade no estudo da estrutura dos objetos de estudo e limitada apreensão dos processos de mudança e tendências observadas no estudo; todavia, é interessante frisar que é difícil encontrar algum modelo que consiga reproduzir por completo as características 13

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de um fenômeno. Além de todas as limitações anteriormente citadas, a quantidade de trabalhos analisados, o número de conteúdos e abordagens presentes em sua estrutura, bem como as limitações de espaço inerentes a um artigo científico a ser publicado neste simpósio, impediram análises mais profundas dos resultados obtidos em cada produção. Uma quantidade menor de trabalhos poderia ter sido analisada minuciosamente, proporcionando maior riqueza de detalhes nos resultados alcançados, porém perder-se-ia uma perspectiva mais ampla do perfil das pesquisas na Engenharia de Produção, desviando o objetivo deste trabalho. É importante ressaltar que apesar de todas as limitações inerentes ao tipo de trabalho proposto, os resultados apresentados contribuíram para caracterizar o perfil das produções acadêmicas sobre o Balanced Scorecard na Engenharia de Produção e evidenciar seus traços mais frequentes. Outros trabalhos a serem desenvolvidos poderão focar somente tópicos específicos ou mais amplos, aprofundando as análises aqui iniciadas. Referências ARAUJO, L. C. G. de. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de gestão organizacional. Vol. 2. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. BORTOLLOSSI, L. N.; SAMPAIO, M. A produção acadêmica publicada na revista Gestão & Produção de 1999 a 2010: tendências e direções para pesquisas futuras. Gestão & Produção, São Carlos, v. 19, n. 1, p. 189-201, 2012. CAMPOS, J. A. Cenário Balanceado: painel de indicadores para a gestão estratégica dos negócios. São Paulo: Aquariana, 1998. DAYCHOUM, M. 40 + 8 ferramentas e técnicas de gerenciamento. Prefácio Ana Cláudia Baumotte. 4ª ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2012. DIEHL, A. A.; TATIM, D. C. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2004. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. ______. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. 12ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2011. GRESSLER, L. A. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Loyola, 2004. KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: balanced scorecard. Tradução Luiz Euclydes Trindade Frazão Filho. 20ª reimpr. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. MACEDO, N. D. de. Iniciação à pesquisa bibliográfica: guia do estudante para a fundamentação do trabalho de pesquisa. 2ª ed. rev. São Paulo: Loyola, 1994. PESSOA, M. N. M. Gestão das universidades federais brasileiras - um modelo fundamentado no Balanced Scorecard. 304 p. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000. REIS, L. G. Produção de monografia: da teoria à prática. 2ª ed. rev. e ampl. Brasília: Senac-DF, 2008. RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3ª ed. 9ª reimpr. São Paulo: Atlas, 2008. SILVA, C. M. R. C. C. e. Uma contribuição à definição de indicadores de desempenho de Instituições Federais de Educação Tecnológica do Brasil na abordagem do Balanced Scorecard. 88 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2008.

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