A Rússia na Presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas (pdf do texto publicado)

July 3, 2017 | Autor: A. Marques-Guedes | Categoria: Organizational Behavior, History, Diplomatic History, Sociology, Economic Sociology, Political Sociology, Geography, Russian Studies, Law, Economics, International Economics, Anthropology, International Relations, Political Economy, Philosophy, Political Philosophy, Education, Social Anthropology, Cultural Sociology, Organizational Theory, International Relations Theory, Social Sciences, Foreign Policy Analysis, Political Theory, International Studies, International Law, International Development, Higher Education, Geopolitics, International Trade, International organizations, Social and Cultural Anthropology, International Security, Political Science, Governance, International Human Rights Law, Politics, Russian Politics, International Political Economy, United Nations, Political communication, Russian Foreign Policy, Diplomacy, Ecology, International Politics, International Organizations (International Studies), Russian History, Dictatorships, Military and Politics, International Finance, Russia, Strategy, International Organisations, Historia, United States Foreign Policy, Educación, Sociologia, Slavic Studies, Foreing Policy Analysis, Russie, La Russie post-Sovietique, Diplomacy and international relations, Diplomatique contemporaine, United Nations Security Council, Conseil De Sécurité, Social Science, Public Policy, Political Sociology, Geography, Russian Studies, Law, Economics, International Economics, Anthropology, International Relations, Political Economy, Philosophy, Political Philosophy, Education, Social Anthropology, Cultural Sociology, Organizational Theory, International Relations Theory, Social Sciences, Foreign Policy Analysis, Political Theory, International Studies, International Law, International Development, Higher Education, Geopolitics, International Trade, International organizations, Social and Cultural Anthropology, International Security, Political Science, Governance, International Human Rights Law, Politics, Russian Politics, International Political Economy, United Nations, Political communication, Russian Foreign Policy, Diplomacy, Ecology, International Politics, International Organizations (International Studies), Russian History, Dictatorships, Military and Politics, International Finance, Russia, Strategy, International Organisations, Historia, United States Foreign Policy, Educación, Sociologia, Slavic Studies, Foreing Policy Analysis, Russie, La Russie post-Sovietique, Diplomacy and international relations, Diplomatique contemporaine, United Nations Security Council, Conseil De Sécurité, Social Science, Public Policy
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• O DIABO, 8 de Setembro de 2015

Leonor Beleza. A Presidente da Fundação Champalimaud entregou mais um Prémio António Champalimaud de Visão, que é atribuído desde 2007 e que já entregou nove milhões de euros à luta contra a cegueira. Este é o maior prémio do mundo na área da visão.

Céu &Inferno

António Guterres. O alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados afirmou que a crise actual dos milhares de refugiados que chegam à Europa é “gerível”, mesmo apesar de o sistema se ter tornado “caótico”. A situação de caos mostra exactamente o contrário.

Instantâneo

Estrela da noite Ao que descemos! A estrela da noite em que José Sócrates regressou a Lisboa para ficar em prisão domiciliária foi o estafeta que lhe foi entregar uma pizza para o jantar. A repórter da CMTV tratou de lhe fazer várias perguntas e explorar o espanto do rapaz que não sonhava o que o esperava naquele serviço. Acabou por não conseguir fazer a entrega porque não tinha consigo o documento de identificação que o agente que policia a casa onde está o antigo primeiro-ministro lhe pediu. Mas a fama estava garantida e o êxito nas redes sociais na Internet foi imediato.

A Juventude Socialista mostrou no Algarve o baixo nível a que chegou a campanha eleitoral. Montou uma barraquinha de tiro ao alvo onde há bolas para atirar a latas com fotografias de elementos da coligação PSD/ CDS-PP. Os socialistas podem, assim, acertar e derrubar Pedro Passos Coelho ou Paulo Portas. É a política portuguesa transformada numa feira... O problema é que a pontaria socialista, pelo que têm indicado as sondagens, não anda muito apurada e não se prevê que derrube a coligação. Resta então a paródia e o divertimento de mau gosto. Mas podia ser ainda pior, podiam ter-se lembrado de montar uma barraquinha de tiro...

•Continência

A chegada de José Sócrates a Lisboa deu início a um novo ‘reality show’. As televisões assentaram praça à porta da casa onde o antigo primeiro-ministro socialista vai ficar em prisão domiciliária e tomam tudo por “notícia”. Daquilo que encomenda para o jantar até ao bolo de aniversário que recebeu de vizinhos e que veio à porta agradecer. Mas, no dia em que chegou, quando saiu do carro dos serviços prisionais e entrou, houve um momento que mostra que pouco ou nada mudou. O agente de polícia que estava à entrada fez-lhe continência para o cumprimentar. Ou seja, saudou aquele que deve guardar como se se tratasse de um superior. Reflexo de um país do avesso?

•Perigo

Enquanto muitos europeus se emocionam com a verdadeira propaganda orquestrada para que os “refugiados” – os “migrantes”, termo errado agora tão em voga – possam entrar sem controlo na Europa, estão a fechar os olhos a um perigo com o qual devemos preocupar-nos seriamente. A vaga imigrante que chega às nossas fronteiras esconde vários terroristas. O dito “Estado Islâmico” não esconde que pretende infiltrar terroristas no espaço europeu desta forma e várias detenções em diversos países têm sido noticiadas. Não é fantasia, não é um exagero. É um perigo grave e real. Não deixemos que a caridade da moda ponha em risco a nossa segurança.

Pergunta d’o Diabo Responde Armando Marques Guedes, Professor na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa e no Instituto de Estudos Superiores Militares, especialista em Geopolítica e assuntos internacionais.

DR

O que devemos esperar da presidência russa do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU)?

Sócrates

•Refugiados

O igualitarismo tomou conta das cabecinhas bem-pensantes europeias. É por isso que tantos tomam o diferente por igual, sem se aperceberem do disparate que estão a fazer. Por cá, há quem compare os actuais “refugiados” que chegam à Europa com os “retornados” que vieram da África portuguesa. Na Alemanha, há quem os compare aos alemães que foram da RDA para o lado ocidental. Esquecem-se de um “pormenorzinho”. No primeiro caso, eram portugueses e, no segundo, eram alemães. O que faz toda a diferença. E mesmo assim não foram processos simples. Mas agora, há quem ache que tudo se resolve com caridade na internet. O mais cego é aquele que não quer ver...

Passos Coelho disse em entrevista que os seus adversários são os que “têm ideias próximas daquelas que Sócrates defendeu e executou”, mas afirmou não querer o caso judicial na campanha. Já Paulo Portas disse num comício que “esta campanha é sobre política, não e sobre casos judiciais. Fui porventura o deputado que mais oposição fez ao antigo primeiro-ministro. Achei que a sua política levaria Portugal à ruína – e levou mesmo”. Quanto mais os líderes da coligação dizem não querer falar de Sócrates e do seu caso, mais acabam por falar. É compreensível, pois apostam na memória dos portugueses. Mas acontece uma situação caricata. É que já se percebeu que a prisão domiciliária de Sócrates prejudica mais António Costa do que a coligação governamental. Este é um “aliado” estranho, mas que vai pesar muito contra o PS. Em política, nem tudo é o que parece. FRA DIAVOLO

Numa rotação alfabética tradicional, a Rússia seguiu-se à Nigéria, no passado dia 1 de Setembro, na Presidência do CSNU. A juntar ao absurdo deste simples facto – depois de na ONU ter ficado isolado por causa da invasão e anexação de parte da Ucrânia, o Kremlin começou mal. Nesse mesmo dia 1 deste mês a França propôs formalmente que, em questões de relacionadas com “atrocidades” e “crimes contra a Humanidade”, os membros permanentes do Conselho se eximissem de utilizar o direito de veto que a Carta lhes dá. A Federação Russa vetou a proposta que os outros quatro membros (incluindo a China) apoiaram O Embaixador Churkin justificou o veto, intitulando a proposta de “populista”. E Moscovo mostrou a mão, pela boca de Churkin: “pensamos que não é uma proposta sobre a qual possamos trabalhar. Se a França quer limitar o seu próprio direito de veto é bem-vinda a fazê-lo”. Imagine-se o clima. Depois justificou o direito de veto e o seu exercício, como “maneira de evitar desastres”. O que caiu mal, sobretudo porque, em paralelo, Churkin insistiu, sem sensatez, coerência, ou cuidado, que “as decisões do CSNU não são necessariamente boas”. Nos dias seguintes tem bloqueado todas as tentativas de apurar responsabilidades no abate do voo MH17 das Malaysia Airlines, e criticado os norte-americanos por atacar alvos em território sírio (as posições do ISIL) “sem autorização do governo”. Entretanto Moscovo colocou esta semana tropas o chão para proteger al Assad e anunciou a construção de uma base militar russa na Síria, a juntar as duas que já lá tem. Com a autorização de um governo que a ONU tem vindo sustidamente a repudiar. Voltaram as “guerras por procuração”. Com comportamentos destes, Rússia arrisca-se a perder o seu direito de veto, já que uma ampla maioria, no Conselho e na Assembleia Geral, parece ser favorável a isso. Tempos de mudança.

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•Feira

Helena Matos in “Observador”

02019

A Frase

A ilusão de que podíamos viver rodeados de turbulentos vizinhos a quem nos momentos difíceis oferecemos medicamentos e provisões é falsa e perigosa”

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