A visão do Cliente - Serviços EAD - Matheus Lacerda

June 19, 2017 | Autor: Matheus Lacerda | Categoria: Marketing, Educational Technology, Sales Management, Gestão Estratégica de Custos
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UNOPAR FACULDADE DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PORTFOLIO 1

MATHEUS TONIN DO VAL LACERDA

CURITIBA – PARANÁ

UNOPAR FACULDADE DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E A VISÃO DO CLIENTE ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PORTFOLIO 1

MATHEUS TONIN DO VAL LACERDA

CURITIBA – PARANÁ 2015-09-15

Sumário

1) Sumário

pg. 02

2) Objetivo proposto e Interdisciplinaridade

pg. 03

3) Visão do Cliente em situação “Pós-Venda” – Justificativa

pg. 05

4)

Análise Organizacional do Aprendizado em Hipermídia Educativa – Desenvolvimento

pg. 07

4.1. Relação entre Custos e Benefícios do sistema EAD - Semipresencial

pg. 08

4.2. Análise do Composto de Marketing: Produto/Serviço

pg. 09

5) Conclusão 5.1. Processos de Marketing e Comunicação – O Ambiente de Aprendizagem

6) Bibliografia

pg. 14 pg. 15

Objetivo Proposto e Interdisciplinaridade Conforme o cronograma de aulas por disciplina e, em acordo com o proposto pela Metodologia de Pesquisa do curso de Tecnologia em Processos Gerenciais, segue a apresentação de meus objetivos para a Atividade de Produção Textual Interdisciplinar Individual. A partir das considerações centrais da disciplina Fundamentos de Marketing quero apresentar minha análise de “Pós-Venda” para os serviços educacionais oferecidos ao estudante, que matriculado, vincula-se aos métodos de estudo em “Hipermídia”, defendidos como diferencial mercadológico por esta Instituição Educacional. Neste caso, verifica-se a posição do Estudante/Aluno frente aos 7 P’s do Composto de Marketing, divididos em 4 P’s e 3 P’s, de acordo com o visto nas tele aulas, web aulas, aulas atividade, avaliações virtuais e no material didático do editorial UNOPAR (Editora e Distribuidora Educacional S.A.). Abre-se então, ainda dentro dos objetivos propostos no Primeiro Desafio, teorização crítica realizada por este estudante, sobre os fatores que conduzem o cliente à fidelização, desde o vestibular à conclusão do semestre, com foco nos processos comunicacionais da UNOPAR posto a relevância das formas e meios da propaganda até chegar às aulas “in loco”, avaliações presenciais e à valorização da plataforma digital multimeios. Nestes termos faz-se um gancho entre a fidelização através de marketing, a observação dos fatores organizacionais e estratégicos revelados ao estudante/aluno atento e que, em resposta à terceira questão do primeiro desafio parte daí então, o início da Análise de Caso para o segundo desafio. No Segundo Desafio a intenção inicial reside na habilidade de identificar os recursos humanos inseridos no contexto educacional produtivo e comunicacional da Plataforma Hipermidiática. Assim verificamos funções dos profissionais que participam dos espaços físicos e virtuais da instituição educacional. Teoricamente, especula-se sobre a Estrutura Organizacional e sobre as posturas estratégicas da faculdade de Tecnologia em Processos Gerenciais em nível Tático e Operacional. Nesse sentido, justifica-se o desenvolvimento dessa análise estrutural dada a perspectiva do “cliente interno”. O mercado consumidor e os clientes potenciais externos são vistos como processo da interdisciplinaridade, na parte “Justificativa”, enquanto público-alvo para a distribuição de propaganda sobre o serviço educacional e seus diferenciais competitivos. Objetivamente, verifica-se a presença de um duplo sentido conceitual nos termos “Avaliação”, “Análise” e “Resultados”, e isso no que diz respeito ao “Diagnóstico Organizacional”:

1) refere-se aos processos de avaliação, análise e resultados que se aplicam sobre o estudante/cliente/aluno, “Provas” virtuais e presenciais das disciplinas, aulas-atividades, participação nos Fóruns e Portfólios que avaliam o aprendizado do cliente/estudante em situação interna, dado ter aderido ao serviço educacional. No segundo sentido, 2) os termos “Avaliação”, “Análise” e “Resultados” observam a própria estrutura da organização enquanto sistema de recursos humanos e tecnológicos. O duplo conceitual se fixa na diferenciação dos contextos Aluno/Aprendizado Disciplinar que, será diferente da visão Aluno/Instituição de Ensino. A diferença se estabelece pela posição do aluno que terá seus resultados avaliados e analisados pela estrutura hierárquica das disciplinas (fornecedores internos), bem como a observação e construção dialética da estrutura organizacional e do serviço prestado que, o aluno em situação de “pós-venda” (cliente interno), apresenta como resultado do aprendizado, ao fazer uso das ferramentas disponibilizadas pelos recursos institucionais de Ensino. O Terceiro Desafio propõe a análise de custos sob a perspectiva empresarial. Esse momento será de grande relevância para o aluno/estudante que, em posição de observador crítico, relaciona-se com as ferramentas disponibilizadas pelo curso e interage com a estrutura institucional. Nesses modos, poderá especular acerca dos custos de manutenção institucional e dos volumes de investimento realizados por “clientes” em situação pós-venda. Ou seja, faz-se uma descrição dos fatos, fatores e custos operacionais e táticos do curso de Tecnologia em Processos Gerenciais observando a necessidade de se fidelizar o cliente/aluno até que se conclua o faturamento previsto no início do semestre, particularmente, para que se efetive a previsão de investimentos no ato de matrícula ou na adesão do cliente aos serviços. A Visão do Cliente em Situação “Pós-Venda” – Justificativa Muitos são os fatores que, conforme posto pela publicação “Fundamentos de Marketing”, aproximam o público-alvo de um segmento de mercado, levando-o a tornar-se consumidor potencial ou um cliente. Mesmo no contexto de desejo ou necessidade, a simples adesão/compra não encerrará o ciclo crítico em análise nesse portfólio interdisciplinar. Na visão proposta pela publicação “Diagnóstico Organizacional”, o termo “Cliente” tem seu significado ampliado na gestão estratégica, o que o coloca em posição anterior e posterior aos processos empresariais. Sendo assim o desejo e a expectativa Cliente, peças indispensáveis para a confirmação do sucesso e eficiência de um produto ou serviço, considera-se que, dentro de uma filosofia organizacional de marketing, é preciso que o produto/serviço seja inserido em um ambiente apropriado e assim, torna-se necessário constatar se há a necessidade de desenvolver

tal nicho mercadológico no aspecto sociocultural ou tecnológico, por exemplo. A partir disso, a existência de um mercado alvo com demanda expressiva exige planejamento estratégico, além de ações táticas e operacionais próprias para gerenciar custos em questão. Faz-se necessário compreender o mercado consumidor, analisar valores de produção e compor o custo final do produto ou serviço a ser oferecido. Se os resultados forem positivos para a relação B2C (Business to Consumer) um empreendimento deverá avaliar ainda a relação B2B (Business to Business) e assim, a partir de uma análise profunda do ambiente organizacional, promover ações táticas referentes à infraestrutura empresarial e ações operacionais, investindo no treinamento de pessoal e redução de gastos com manutenção e saúde funcional. Caso não haja uma avaliação desses fatores organizacionais e de “consumo” será muito difícil considerar a satisfação do cliente, enquanto superação de expectativas do consumidor. Não haverá uma relação de Pós-Venda voltada para o mercado se, os principais fatores de mercado, tais como os conceitos de “Demanda”, “Preço”, “Orientação para Produção ou Vendas” não estiverem estruturados sob alcunha do Planejamento Estratégico. Uma empresa deve saber com que tipo de público quer dialogar para daí então, elaborar Promoção/Propaganda e, mais especificamente, o Marketing de Relacionamento para seus produtos/serviços. Mais especificamente, tratando-se de justificar aqui a bibliografia principal e os livros de apoio quero estabelecer um paralelo entre os recursos tecnológicos do sistema EAD – Semipresencial (Plataforma Digital, TeleAulas, WebAulas, etc...) e os conceitos de Obra de Arte, Técnicas de Reprodução, Capitalismo e Cultura de Massas desenvolvidos pela Escola de Frankfurt. Assim, a exposição e desenvolvimento teórico sobre o Ambiente Hipermidiático de Ensino da Unopar na perspectiva do Cliente em Pós-Venda, ou seja, do próprio aluno/estudante, se apresentará fundamentada por conceitos socioeconômicos voltados ao domínio de técnicas, às forças produtivas e aos complexos administrativos. Entre as referências bibliográficas secundárias quero apresentar comentários sobre a relação entre os meios que compõe e difundem o conceito de hipermídia, bem como comentários sobre o contexto da vida dos escritores e, das obras que relacionam os temas atribuídos à Teoria crítica da Escola de Frankfurt. Nestes termos, trabalharei com o livro “Textos Escolhidos - Walter Benjamin, Max Horkheimer, Theodor Adorno, Jurgen Habermas” da Editora Abril Cultural, Ed. 1983 – São Paulo, tomado como referência bibliográfica principal da pesquisa. Para comentários de apoio farei uso dos livros “Fundamentos de Marketing”, “Diagnóstico

Organizacional” e “Gestão de Custos” da Editora e Distribuidora Educacional S.A, ED. 2014 – Londrina, “O Conceito de Crítica de Arte no Romantismo Alemão” de Walter Benjamin, do livro “Literatura e Mídia” organizado por Gilberto Mendonça Teles e “As ideias de Adorno” de Martin Jay publicado em português pela Editora Cultrix em parceria com a Universidade de São Paulo. Análise Organizacional do Aprendizado em Hipermídia Educativa – “Colaborar” (Desenvolvimento) O texto posto como referência para o desenvolvimento do Portfólio Individual apresenta ações de 3 diferentes empresas e marcas para “driblar” a crise econômica. Essas ações são motivadas pela necessidade de manter ou aumentar rendimentos frente às situações econômicas críticas. Para iniciar a reflexão aqui desenvolvida quero relacionar ao termo Crise, a Interdisciplinaridade do curso de Tecnologia em Processos Gerenciais. O ensino sobre os Fundamentos de Marketing sugere que todo produto ou serviço disponibilizado ao mercado pressupõe segmentação, nicho ou demanda e, nesses termos implica o consumo e o interesse de clientes potenciais e novos. O ensino sobre Diagnóstico Organizacional apresenta formas para a análise de fatores que determinam a qualidade dos produtos ou serviços na relação custo/benefício, tanto para empresários como para consumidores e isso, enquanto a disciplina Gestão de Custos introduz a terminologia contábil e alguns métodos táticos práticos para a Contabilidade Gerencial. A relação interdisciplinar estabelecida aqui deve se relacionar com o significado da palavra Crise. Alguns dicionários apresentam uma definição para a palavra Crise: A palavra grega krísis era usada pelos médicos antigos com um sentido particular. Quando o doente, depois de medicado, entrava em crise, era sinal de que haveria um desfecho: a cura ou a morte. Crise significa separação, decisão, definição. (http://www.dicionarioetimologico.com.br/) Significado de Crise (http://www.dicio.com.br/) 1) Mudança brusca que se produz no estado de um doente e que se deve à luta entre o agente agressor infeccioso e as forças de defesa do organismo. 2) Período de manifestação aguda de uma afecção: crise de apendicite.

3) Manifestação violenta, repentina e breve de um sentimento, entusiasmo ou afeto; acesso: crise de gargalhadas; crise de arrependimento. 4) [Figurado] Momento perigoso ou difícil de uma evolução ou de um processo; período de desordem acompanhado de busca penosa de uma solução: a adolescência é uma crise necessária. 5) [Figurado]Conflito, tensão: crise familiar. 6) [Figurado]Ausência, carência, falta, penúria, deficiência: crise de mão-de-obra. 7) Decadência; queda; enfraquecimento: crise de moralidade. 8) Crise econômica, ruptura periódica do equilíbrio entre produção e consumo, que traz como consequências desemprego generalizado, falências, alterações dos preços e depreciação dos valores circulantes. 9) Crise ministerial, período intermediário entre a dissolução de um governo e a formação de outro em regimes parlamentares. 4.1. Relação entre Custos e Benefícios do sistema EAD – Semipresencial Entender a relação do aluno com a instituição de ensino envolve os fatores de Custos e os benefícios. Os fundamentos que guiam uma campanha de marketing no caso do sistema EAD – Semi Presencial implicam alguns Custos para o Cliente e consequentemente, geram expectativas: desde a taxa de Matrícula, informações sobre preço de Mensalidades e formas de pagamento, Transporte (que pode ser um fator “Fixo” no caso de quem usa veículo próprio ou se paga por transporte coletivo e, os “Eventuais”, que por alguma circunstância estão fora do eixo central). Entre situações Eventuais de Custos para o aluno há também os casos de “Dependência”, segunda chamada para prova presencial (em uma ou mais disciplinas) e os custos por solicitação de Certificação impressa. O mais interessante na relação do próprio aluno com os objetivos de estudo em sistema Multimidiático pode ser tratado como custo, no sentido de investimento ou ainda “ativo” na produção acadêmica. Meios pra acessar o sistema ou, Investimento em Inteligência Artificial (e isso trata da relação de desejo e expectativas do cliente diante do computar a ser usado no Estudo em Plataforma Multimidiática); Nesse sentido, os atrativos do sistema EAD ocupam a

expectativa com os benefícios de um método de ensino, em diversas plataformas, suportes digitais e analógicos simultaneamente. Não há como promover-se no curso sem um bom relacionamento com os dois meios, seja a publicação impressa ou aula virtual, manuais e livros eletrônicos. O contato com o computador é ainda mais necessário quando trata-se de acompanhar Tele-aulas, participar dos fóruns ou dialogar com a tutoria virtual. Por isso, posiciono o investimento em aparelhos eletrônicos como parte dos custos para o cliente do serviço educacional e objeto para projeção de expectativas. Quero relevar que os fatores geradores de Custos tem perfeita consonância com os benefícios para o contratante do serviço. No caso dos produtos também faz-se evidente a preocupação com o bom desenvolvimento sistemático do aluno/cliente. Nesse aspecto o método será fator diferencial, não só para a qualidade do serviço/produto, mas para a propaganda, enfim... Observo também a relação de custos dos serviços em “Praça” ou Atendimento e suas possibilidades para a Propaganda. Aparentemente, e digo isso a partir de minha experiência com as instalações físicas e plataformas virtuais da Unopar, são claros alguns dos Custos para a Instituição: desde as formas de Atendimento (recepção e teleatendimento), no contato com a Tutoria em sala ou virtual, a Coordenação do curso, os gastos com Produção Audiovisual. Percebo também custos institucionais na Manutenção de Plataforma Digital e TI. Considero também as diversas tutorias de sala para cada turma do curso de Tecnologia em Processos Gerenciais, gerentes de Instalações como biblioteca e Laboratórios (fator que foi pouco enfatizado nos processos integrados) e Alta Administração (com pouca presença entre os clientes enquanto diferencial mercadológico na “fidelização”). Esses Fatores Internos e Externos na definição de preços (Política de Atuação e Concorrência) são facilmente superados quando os benefícios da extensão do sistema se fazem presentes no quesito “Praça”. Um exemplo de experiência pessoal de contratação diz respeito aos locais de moradia do cliente, que em dadas circunstâncias de dinâmica familiar permitem programar o local em que se deseja frequentar as aulas de um semestre ou curso de extensão. Esses são alguns elementos que compõe um contato mais próximo, um contato Interno, uma relação cliente/fornecedor. Caso o entusiasmo diante da lista não seja surpreendente e motivador, um bom “case” de propaganda pode animar o “target” com som e imagem espetaculares exaltando as qualidades do serviço e as oportunidades pro egresso.

4.2. Análise do Composto de Marketing – Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais – EAD Semipresencial, Unopar Curitiba. O Serviço Educacional tem proposta de baixo custo para o cliente/aluno e isso dá-se através dos meios de promoção e propaganda, panfletos, Rádio/TV, Outdoors, etc. O Preço ou dos Custos da Transação propriamente são dados ao cliente durante o atendimento e na negociação. São mensalidades que devem ser pagas desde o ato de matrícula e que correspondem aos seis meses de um semestre. Quando, por algum motivo o pagamento de mensalidade atrasa, há possibilidade de “dissolver” o valor da fatura em atraso nas mensalidades restantes. Sobre isso, uma taxa de negociação se impõe, com um custo alto dado que ultrapassa valores de juros diários. Funciona bem enquanto política contra atrasos e negociações no pagamento dos serviços. Entretanto, elaborar e pôr tal opinião conflui o preparo financeiro do cliente e ressalta a própria intenção das políticas de marketing e seus estilos agressivos. Verifique-se agora, então o estabelecimento de uma relação sociológica, psicológica e econômica com fatos históricos exteriores à adesão aos serviços educacionais, mas ligadas por essência ao método da Teoria Crítica, propriamente. O suicídio do intelectual alemão Walter Benjamin em 1940, durante a Segunda Guerra verdadeiramente transcende os limites da psicologia e “adquire dimensão social e cultural mais ampla”. A Escola de Frankfurt, da qual fez parte Walter Benjamin e outros escritores, foi fundada em 1924 como Instituto de Pesquisas Sociais de Frankfurt e esteve à frente “da reflexão crítica sobre os principais aspectos da economia, da sociedade, e da cultura de seu tempo”. A primeira defesa posta por Carl Grunberg, diretor do Instituto na época da publicação, salientou a “necessidade de não se estabelecer privilégio especial para esta ou aquela concepção, orientação científica ou opinião de partido”. Esse foi o ponto de partida para o desenvolvimento teórico-prático de diversas perspectivas sobre o sistema econômico e, uma “cosmovisão” com método de pesquisa bem definido. Economia Política, Sociologia da Arte e Estética, Cinema Alemão, Psicologia Social e Psicanálise são alguns dos principais temas que convergem opiniões e ensaios dos colaboradores da “Revista de Pesquisa Social” na Alemanha ou, “Estudos de Filosofia e Ciências Sociais” nos Estados Unidos. A publicação em observação e análise faz parte da Coleção Pensadores da Editora Abril S.A Cultural e apresenta-se ao público sob o título “Benjamin, Horkheimer, Adorno e Habermas – Vida e Obra”. Esse livro está aqui separado para pesquisa, elaboração e

desenvolvimento teórico sobre “Recursos Humanos e Tecnológicos” no Sistema Educacional EAD - UNOPAR. Os principais escritores que compõe a Escola de Frankfurt ligam-se pela coesão temática e unidade teórica dos seus textos. Verifica-se na parte introdutória, que antecede os textos completos dos autores alemães, um relato introdutório sobre a produção acadêmica de Walter Benjamin, Theodor Adorno, Max Horkheimer e Jurgen Habermas. Apresento a seguir um pequeno relatório da leitura realizada junto aos textos desses autores. Isso se materializa para que uma visão objetiva seja posta sobre questões de marketing, organizacionais e processos, no sentido de aproximar o entendimento teórico-prático das relações sociais, econômicas e políticas atuais. Walter Benjamin – Cinema e Revolução A postura de análise crítica dos estudiosos da escola de Frankfurt destaca com Walter Benjamin, reflexões sobre as técnicas de reprodução da obra de arte, “particularmente do cinema, e as consequências sociais e políticas resultantes”. Essa temática visitada por Adorno postula o conceito de “Indústria Cultural”, enquanto que as teorizações de Habermas desenvolvem “as ideias sobre ciência e técnica como ideologia”. O ensaio “A Obra de Arte na Época de suas Técnicas de Reprodução” apresenta-se como uma teoria materialista da arte em que são analisadas as “causas e as consequências da destruição da Aura” ou a dissolução da identidade original de uma obra. A técnica de reprodução “cinematográfica”, segundo Walter Benjamin, “destituiria a obra de arte de seu status de raridade”. Isso acontece sempre que transformações técnicas da sociedade atingem as atmosferas sociais e modificam a percepção estética. O cinema, enquanto obra de arte e técnica de reprodução, inaugura uma situação nova, e qualitativa, para a relação entre massas populares e a arte. Entre os fatores que diferenciam a apreciação “conservadora” da obra de arte no momento dado pela renovação das técnicas de reprodução estão as relações espaciais entre atores no teatro e atores na tela. Essas relações de espaço-tempo liquidam o “elemento tradicional da herança cultural” e reduzem o poder da aura. Por outro lado o relacionamento da arte com as massas fazem do cinema um “instrumento eficaz de renovação das estruturas sociais”. Nesse sentido, há uma breve verificação sobre a relação entre as ferramentas tecnológicas do sistema EAD e a Teoria Crítica. Isso deve ser visto dentro do desenvolvimento interdisciplinar do portfólio individual, na segunda parte, quando será analisada uma perspectiva organizacional da plataforma digital multimidiática “Colaborar”.

Antes disso, porém, elabora-se uma relação entre marketing de vendas, enquanto estratégia para convergir e coagir compradores e adesões ao serviço. Esse será o alvo de uma postura crítica, com formulação argumentativa de parte interessada no melhor desenvolvimento técnico e acadêmico que um serviço educacional almeje. Assumir a postura de “Stakeholder” do sistema educacional EAD Unopar pode ser atitude necessária para apresentar uma perspectiva diferenciada e, retomar os estudos realizados pela escola de Frankfurt em defesa das elaborações de um método Crítico extraído dos textos de Theodor Adorno. Iniciar uma análise sobre o composto de marketing (Preço, Produto/Serviço, Praça e Propaganda) com terminologia acadêmica apropriada e bom senso, no que diz respeito à cultura de consumo e à adesão aos serviços digitais e cibernéticos em Educação, exige a leitura de comentários sobre o autor e sua obra e, isso antes de aprofundar a pesquisa de conceitos e termos elaborados pelo próprio escritor. Theodor Adorno – A Indústria Cultural, A Obra de Arte e a Prática. Para Adorno, as atividades artísticas e culturais voltadas à massificação, sejam pelo cinema ou outros meios, concordam com a visão organizacional do modo de produção capitalista. “O fato de não serem mais que negócios basta-lhes como ideologia”. A partir dessa ideia, o filósofo desenvolve o conceito de que a exploração de bens culturais e intelectuais produz a Indústria Cultural. Daí então, aliada ao capitalismo a Indústria Cultural mecaniza o ser humano e promove um novo engano: o progresso da dominação técnica. Essa visão, a princípio, pode parecer combativa ao uso de novas técnicas e tecnologias e isso independe de ser pela difusão de cultura ou saber. A Indústria Cultural diz respeito ao domínio dos meios de produção e reprodução de conteúdos culturais. Não se trata de manifestações populares e sim, de interesses formadores de opinião e de controle dos desejos da população. Anteriormente, as noções tradicionais de arte e cultura estavam envolvidas numa atmosfera aristocrática e religiosa que foi renunciada pela Indústria Cultural. “O próprio ócio do homem é utilizado pela indústria cultural com o fito de mecanizá-lo, de tal modo que, sob o capitalismo, em suas formas mais avançadas, a diversão e o lazer tornam-se um prolongamento do trabalho”. E continua, “não conseguindo como pretendia, escapar a esta última (a rotina), o desejo divorcia-se de sua realização que, sufocada e transformada em negação, converte o próprio desejo em privação”. Sob a alcunha do capitalismo, o uso de multi meios no sistema cultural e educacional deve ser questionado sobre seu formato prático para que o consumidor/cliente não tenha suas naturezas cognitiva e ideológica objetadas pela indústria

como “domínio”. O desejo renova-se com o progresso técnico e científico e, por contrapartida, a indústria cultural buscará o controle do que deve-se desejar. A teoria comunicacional e estética de Adorno refugia-se então na Crítica e nos impulsos criativos. Aparentemente esquiva-se da prática política e isso ocorre por considerar a experiência memorável dos modos da barbárie nazista ou o horror do estalinismo, dado que também refugiou-se da II Guerra. Contra qualquer ação de violência ou brutalidade surgirá uma antítese social. Sob esse aspecto teórico, a “obra de arte” e os meios pelos quais se faz conhecida revelam a essência de sua manifestação: “Pretende ser o que não pode ser: algo perfeito num mundo imperfeito, por se apresentar como um ente definitivo quando é algo feito, tornado o que é”. No texto “A Obra de Arte na Época de suas técnicas de Reprodução” o escritor Walter Benjamin revela-se um precursor da interdisciplinaridade entre Marketing e Diagnóstico Organizacional e, isso “a respeito das tendências evolutivas da arte dentro das condições atuais da produção”. Em consonância com a ideia de que a Indústria Cultural promove ações massificadoras em relação à arte e cultura, a difusão dos conteúdos passa a renunciar as noções tradicionais de “poder criativo, genialidade, valor de eternidade e mistério”. Na Grécia antiga esses termos se relacionam às artes da fundição e da cunhagem. Atualmente, podem ligar-se aos processos técnicos da produção audiovisual ou da escrita colaborativa. Para citá-lo e, aqui adicionar a expressão de sua pesquisa sobre a história dos meios de comunicação: “Antes de a imprensa permitir a multiplicação da escrita (...) a própria Idade Média viria aduzir à madeira, o cobre e a água-forte e, o início do século XIX à Litografia”. Sucede-se à revolução operada pelas reproduções em série de textos e panfletos neste advento da imprensa, a suplantação da técnica de impressão em série, pela fotografia e o cinema. E sobre isso se faz necessário o aprofundamento do estudo e da pesquisa para que, seja estabelecida a relação anterior, entre a litografia do jornal ilustrado e a fotografia do cinema falado. Numa estreita aproximação com os métodos do sistema EAD, o uso de multimeios em plataforma hipermidiática, tem-se que relevar e reiterar a integração de conteúdos nos formatos impressos e audiovisuais. O aprofundamento desses temas, como sugerido anteriormente, analisa a estrutura comunicacional nos âmbitos das instalações físicas e virtuais. No entanto, a verificação dos termos técnicos para estrutura virtual da plataforma Colaborar – AVA e a história do desenvolvimento de conceitos multimidiáticos apenas poderá ser encontrado em publicações muito atuais com cerca de 10 anos, no máximo 20. E ainda como barreira para a construção

dialética de tal análise dá-se por conta que, muitos desses artigos e ensaios não estão publicados em língua portuguesa. E, nesse sentido desejo concluir a verificação realizada neste portfólio. Conclusão: Processos de Marketing e Comunicação – O Ambiente de Aprendizagem O ambiente de aprendizagem no sistema “EAD – Ensino à Distância – Semipresencial, engloba salas de aula, uma vez por semana e o “Ambiente Virtual de Aprendizagem - Colaborar (https://www.colaboraread.com.br/login/auth). Uma das questões que se coloca sobre esse formato de estudos diz respeito à relação de contato entre o aluno e o livro. O estímulo audiovisual da Tele Aula fará dos livros peças de museu? A conclusão aqui apresentada faz uso de livros, três especificamente, para tratar do novo paradigma cognitivo: “Literatura e Mídia”, organizado por Gilberto Mendonça Teles; “Literatura e Imagem” organizado por Heidrun K. Olinto e Karl E. Schollhammer; e “Manual do Cara-de-Pau ou É Fácil Falar Difícil” de Carlos Queiroz Telles. Os dois primeiros são publicados pela “Edições Galo Branco” e este último pela Editora Best Seller. No livro “Literatura e Mídia” há uma proposta de estudo sobre o homem e a história e no artigo “Literatura e Cinema: Apocalipse ou Integração”, Maria de Lourdes Abreu Oliveira propõe uma reflexão semiótica sobre a possibilidade de convivência positiva entre a literatura e o audiovisual. Há também o texto “Literatura e Textualidade Digital” de William Valentine Redmond onde são postos uma breve história do computador, uma perspectiva de armazenamento livros compondo as bibliotecas digitais e apresentando a produção de literatura pós-moderna e as formas de escrita colaborativa. No livro “Literatura e Imagem” muito se diz sobre essa relação. Mais especificamente nos artigos “Imagem e Pensamento” de Antonio Fatorelli e “Imagem e Novas Tecnologias: Saturação da Informação?”, escrito por Renato Cordeiro Gomes. No texto “Imagem e Pensamento” a abordagem busca trazer à luz diferentes paradigmas, métodos cognitivos e aprendizado. Faz-se então um “tour” que se desloca entre o atual e o virtual, entre o visual e o conceitual, concluindo com extraordinária cultura estética e altruísmo ao expor três conceitos de “beleza” construídos pelo surrealismo. A leitura avança e encontram-se termos e conceitos tais como estética digital, literatura digital, realidade das imagens, simulacro, opções criativas de intervenção contra a cultura do choque, áudio e narrativa, estética da apropriação até levar o

leitor ao artigo de Renato Cordeiro Gomes. Já na abertura do texto tem-se uma caracterização da cultura atual e do mundo contemporâneo como “civilização da imagem”, onde “o excesso de imagens corresponde ao deserto do real”. A valorização da imagem é mediada por novas tecnologias e não dispensa o uso teatral da palavra “intrinsecamente ligada à visualidade”. A conclusão de minha pesquisa sobre Composto de Marketing e Interdisciplinaridade do curso de Tecnologia de Gestão de Processos Gerenciais em sistema EAD – Semipresencial busca uma integração linguística. Visa o domínio de vocabulário específico das disciplinas acadêmicas através do uso de “Tabelinhas Mágicas da Sabedoria”. Trata-se aqui da última referência bibliográfica desta conclusão: o livro “Manual do Cara-de-Pau ou É Fácil Falar Difícil”. O conteúdo apresenta ao leitor um “Manual do Usuário” que questiona o leitor: “Qual sua especialidade?” “Qual o nível de seus conhecimentos?” Também recomenda “Memorizar!” E “falar com convicção”. A apresentação da primeira tabela vem sob o título de capítulo “Coquetel na FIESP” e apresenta termos do vocabulário mágico de sábios empresários, executivos, comunicadores, enfim... São tabelas com palavras típicas do “Economês” (Custo, Tributário, Autocorrigido, etc...), “Mercadologiquês” (Target, Situacional, Tático, Oligopolista), “Contabilês”, “Erreaguês” (referente aos departamentos de RH). Das tabelas muito úteis ao gerenciamento de processos, num composto “case” de marketing, podem ser encontradas combinações em nível básico (Culto), intermediário (Sábio) e avançado (Gênio). Combinações funcionais para Políticos, Clérigos e reivindicadores de púlpitos e palanques. Também para a Contracultura Geral, A Última Cartilha dos Ignorantes Anônimos e, nisso temos a “epísteme” da “interdisciplinaridade”: a tabela mágica da sabedoria “Interdisciplinarês”. Uma tabela com 60 palavras onde “Vale Tudo”. Análise, Teórica, Neutra, Avaliação, Independente, Visão, Abstrata, Afirmação, Complexa, Subjetiva, Revisão, Atualizada, Ativa, etc, etc, etc... Bibliografia BENJAMIN, W.; HORKHEIMER, M.; ADORNO, T.W.; HABERMAS, J. “Textos Escolhidos – Pensadores”. São Paulo; Abril Cultural, 1983. OLINTO, H. K.; SCHOLLHAMMER, K. E. “Literatura e Imagem” – Heidrun Krieger Olinto e Karl Erik Schollhammer (Organizadores) – Rio de Janeiro: Edições Galo Branco. OLIVEIRA, Maria de L. A. de. “Literatura e Mídia: Percursos Perversos” / Maria de Lourdes Abreu de Oliveira, William Valentine Redmond, Pedro Pires Bessa. Rio de Janeiro: Edições Galo Branco, 2004.

TELLES, C.Q. “Manual do Cara-de-Pau ou É Fácil Falar Difícil. São Paulo: Editora Nova Cultural/Editora Best Seller, 1991. PROENÇA, F.R. “Gestão de Custos”, Fábio Rogério Proença – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014.

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