(APRESENTAÇÃO): \'\'RELEITURAS, TRANSIÇÕES E DISSIDÊNCIAS DA SUBCULTURA RIOT GRRRL NO BRASIL\'\'

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E S E Õ Ç I S N A R T , RELEITURAS A R U T L U C B U S A DISSIDÊNCIAS D L I S A R B O N L R R RIOT GR LAIN E G N O T S E V E L GABRIELA C a Amaral n a i r d A : a r o Orientad LP3 - PPGCOM

Trajetória e o porquê desta pesquisa.

PROBLEMA DE PESQUISA O que os elementos sub(culturais) e sujeitos que envolvem a subcultura Riot Grrrl dizem sobre a sua atualização no Brasil? Elementos sub(culturais): Fanzines, blogs (Cabeça Tédio e Arquivo RG), coletivos, shows, bandas e eventos como o Girls Rock Camp (Brasil e Porto Alegre); Sujeitos: mulheres jovens e adultas que estão em contato direto com a subcultura no Brasil

PUNK SUBC ULTUR A ANOS 90 FEMIN ISMO FANZI

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POLÍT

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Objetivos específicos a) Como as brasileiras seguidoras da RG identificam-se em relação à subcultura? “Me considero primeiramente feminista e dentro do que acredito entender por feminismo está a Riot Grrrl” b) Quais são os elementos sub(culturais) que representam a Riot Grrrl no país? c) De que modo as mulheres que se inspiram na subcultura percebem a RG hoje no Brasil? O principal foco de análise é o modo como estas mulheres visualizam e entendem a subcultura Riot Grrrl no Brasil.

ra, a partir de suas tu ul bc su da m te m ze fa e A leitura qu letivas. trajetórias individuais e co úsica, luta LGBT, m , ia íd m a o çã la re m co O que pensam litos, a subcultura nf co e s ia on rm sa de a, an subcultura americ o de classe, tã es qu , ta is in m fe o m is iv nos anos 90 no Brasil, at e e temporalidade; ad id tiv ta en es pr re , to en im envelhec bcultura.

a su Como identificam-se com

o cena musical nã e ra tu ul bc su o m co rl rr G t io R ES, 2016) U Q R A (M ls rr gr t rio x s ta is in Anarcofem UMMER, 2009). Difícil mapeamento mundial (H Z JOVEM. VO : da on ra ei rc te a e rg su , 90 Nos anos Feminismo interseccional (da -Women of color

diferença) -

Procedimentos Metodológicos squisadora pe de o çã si po a o m su as , Inspirado na netnografia Adriana, 2011). L, A R A M A ; 05 20 , N O S IN K insider (Paul HOD e do Blog Cabeça lis ná A ) ne fli of e e in nl (o Observação participante Tédio e Arquivo Riot Grrrl. afia virtual (Beatriz gr no et da s to en im ov m s Inspiração no e HINE, 2015). POLIVANOV, 2013; Christin eas) - Entrevistas em ân nt po es s te en nd po es (r Questionário profundidade e por e-mail ls Rock Camp ir G o o m co s to en ev s, w Observação a campo: Sho Mapeamento de 31 bandas

11 estados (SP, RS, de e, ad id de os an 47 e 15 entre Amostra 1: 58 respondentes , CE, PR). SE, MG, BA, RJ, GO, SC, AL r de 55 capturas de tela. rti pa a as nd ba de to en m Mapea gina Riot Grrrl Brasil. pá da ão aç rv se ob e FB no rrrl Busca pela hashtag #riotg ulher para impulsionar M da a Di no rl rr tg io #r za ili ut Exemplo: Atelier Baunilha vendas. s de 8 horas de ai (m s re he ul m 5 m co de ofundida Amostra 2: Entrevista em pr das entrevistas). ão iç cr ns tra de s na gi pá entrevista, mais de 60 fase) e AMOSTRA ra ei im pr da as um lg (a l ai m por eAmostra 3: 10 entrevistadas TOTAL: 67 entrevistadas* 31 bandas de 6 estados.

S E Õ S U L CONC As entrevistadas parecem possuir alto capital cultural O feminismo aparece anterior a preocupação com a música - instrumento de ativismo.

Categoria Releituras e Atualizações: A média de idade: 25 anos de idade

11 estados brasileiros (desmitifica a ideia de centralidade em São Paulo e Brasília apenas).

S E Õ S U L CONC Mídia e Riot Grrrl: MTV, Trama Virtual, rádio Unisinos, Revista Rock Press, Revista Showbizz e fanzines; Blog Cabeça Tédio. Macromídia e Micromídia (MUGGLETON, 2000)

RIOT GRRRL BRASIL X RIOT GRRRL ESTADOS UNIDOS “Terminar um dia de shows riot com as garotas ouvindo Funk!” “Temos mais bandas com minas negras e com homens em sua formação” “Nos Estados Unidos foi encarada com uma maior seriedade” “A Riot Grrrl brasileira é mais ligada ao movimento LGBT” “Não existe um movimento Riot brasileiro, o que fazemos hoje é uma inspiração” “No Brasil a quantidade de mulheres envolvidas é menor - por causa do nosso machismo”

Há uma notória continuidade subcultural (HODKINSON, 2001) com relação as entrevistadas adultas (GRC Brasil e GRC Porto Alegre). “O Girls Rock Camp não só é uma continuidade da Riot Grrrl como lança sementes para que ele continue existindo” (Charlotte, 26 anos, Santa Maria)

O modo como tiveram o primeiro contato leva a um certo prestígio (capital subcultural) (Sarah Thornton, 1995) Tumblr - 15 anos de idade (2). No Brasi - Questão de classe social e a ligação da Riot Grrrl ao movimento LGBT (nos EUA - queercore)

O que representa a subcultura Riot Grrrl no Brasil?” Blog Cabeça Tédio Espaço Cultural MOTIM (RJ) Podcast , blog e festival Distúrbio Feminino HI HATS MAGAZINE Girls Rock Camp Brasil Girls Rock Camp Porto Alegre Efusiva Records Blog Bull in the Heather selo Drunken Butterfly Coletivo Tiamat Coletivo Maracujá Roxa

NOVAS RELAÇÕES DAS RIOT GRRRLS COM A MÚSICA NO BRASIL - punk - rap - hardcore - pop - funk “Toda música feita por mulheres de maneira autônoma” “A funkeira com letras emancipadoras também é riot grrrl” “O engajamento feminino aparece no Rap e no Funk” O Funk aparece como uma singularidade que o Brasil possui com relação a outros países. PAGU FUNK, PUTINHAS ABORTEIRAS, SOLANGE, TO ABERTA!) Além disso, o Funk facilitaria o processo de Faça Você Mesma, e que e um dos pontos que diferenciam a subcultura de outros modos de feminismo. 90% das entrevistadas lêem ou já leram fanzines

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e õ ç i s n a r T e es d a d i l a r o p em T a i r o g e t a C

Transição: de mudanças, trajetórias, a passagem de um estágio a outro, sem perder o seu ponto de partida; Temporalidade: pertencente a um momento, datado, onde não há uma permanência, não continua. Não há um consenso sobre o que seria RG hoje no Brasil. As entrevistadas parecem negar que precisam “dar nome” ao que vivem. Ser feminista já é ser Riot Grrrl.

s ia n o m r a s e D ia r o g te Ca Não há estranhamentos quanto aos estilos musicais distintos dentro da mesma subcultura Ainda há uma resistência quanto a participação masculina em festivais RG Há um olhar hierárquico - cena de São Paulo. Autorreferencialidade e centralidade - São Paulo. Americanização da subcultura Riot Grrrl. O ativismo aparece fortemente na primeira fase da pesquisa (online). No entanto, nas entrevistas em profundidade, há um certo receio de se afirmarem ativistas.

S E Õ S U L CONC A atualização abrange questões de mídia mainstream e underground, juventude e envelhecimento, de gênero, raça, novos fazeres musicais, acesso à cultura, política, geografia e classe social. Não há um consenso sobre o que significa ser uma riot grrrl, há uma complexidade de vozes, estados, idades e opiniões o que seria a RG brasileira. Ainda assim, a vontade de trazer outras mulheres para pensar os feminismos parece falar mais alto do que as dissidências, contrastes ou preocupações em dar nome à subcultura no país.

E S E Õ Ç I S N A R T , RELEITURAS A R U T L U C B U S A DISSIDÊNCIAS D L I S A R B O N L R R RIOT GR LAIN E G N O T S E V E L GABRIELA C a Amaral n a i r d A : a r o Orientad LP3 - PPGCOM

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