Arqueologia Clássica no Brasil, um depoimento

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CARVALHO, A. V. ; Grillo, J.G.C. ; FUNARI, P. P. A. ; FUNARI, P. P. A. . Introdução. In: José Geraldo Costa Grillo; Pedro Paulo A. Funari; Aline Vieira de Carvalho. (Org.). Os caminhos da Arqueologia Clássica no Brasil, depoimentos. 1ed.São Paulo: Annablume, 2013, v. 1, p. 9-12.

Arqueologia Clássica no Brasil: um depoimento pessoal

Nem sempre as carreiras e trajetórias intelectuais são decisões que prescindam dos azares das circunstâncias e das contingências. Isto se passa com a vida, em geral, e tanto mais com as escolhas profissionais. No meu caso, a Arqueologia Clássica tornouse uma opção tanto pelas oportunidades como pelas necessidades. Na adolescência, minha atenção se voltava para o ser humano e, de maneira mais particular, para a filosofia e a política. Em meio a uma ditadura, na década de 1970, o clima era de medo. Para estudar, eu passava pelo comando do Segundo Exército, no Ibirapuera, em São Paulo e, toda semana, levava minha irmã à rodoviária, ao lado do prédio do Departamento de Ordem Política e Social, DEOPS, hoje Memorial da Resistência 1 e, então, calabouço. Ler Platão não era idealismo, mas tentativa de compreender a política2. Por isso, minhas predileções seriam o estudo da Filosofia e da Política, mas tais carreiras mostravam-se ingratas para quem não tivesse antepassados de nomeada e conexões correspondentes. Minha escolha pela História fez-se por ser uma carreira com ganha-pão garantido, na medida em que um licenciado em História sempre poderia atuar no magistério, como professor nas escolas.

Isto não significa que a Arqueologia não houvesse aparecido antes disso, ainda na adolescência. Dentre as leituras mais fruídas, estava o livro Deuses, túmulos e sábios, 1

Cf. http://www.pinacoteca.org.br/?pagid=memorial_da_resistencia.

2

Cf. http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=professores&ID=34.

de Ceram3: uma encantadora narrativa das pesquisas arqueológicas. Não havia, no Brasil, curso universitário de Arqueologia, nem era carreira com reconhecimento formal, nem empregos havia, menos do que em Filosofia – já que havia professores universitários de Filosofia, um campo de trabalho, afinal. A Arqueologia, como profissão, não era viável para quem não possuísse conexões com o poder, naquele momento ditatorial, o que não era o meu caso.

Tendo iniciado o curso de História na Universidade de São Paulo, em 1977, pude conhecer muitos temas e áreas, inclusive a Arqueologia pré-histórica, que me encantou, como outros temas. Queria estudar a ditadura..., mas em plena ditadura, isso não era fácil ou realista. Além disso, à época, a História era algo que estudava o passado, não o presente. Tentei estudar temas mais filosóficos e abstratos, a Teoria da História, mas fui desencorajado. Desta forma enviesada, cheguei ao estudo da Antiguidade. A professora Maria da Glória Alves Portal4, estudiosa do mundo romano, de maneira generosa, aceitou orientar-me. Viajada e antenada com as pesquisas no estrangeiro, sugeriu-me o tema que me conduziria à ciência: o azeite espanhol. De fato, era um tema, no início da década de 1980, que ganhava muita atenção e que só podia ser estudado por meio do estudo arqueológico, pela análise das ânforas usadas para o transporte do azeite.

3

4

C. W. Ceram, Deuses, Túmulos e Sábios, São Paulo, Melhoramentos, 1959.

Antiga professora universitária em Bauru, atuava como professora de História Antiga da Universidade de São Paulo nas décadas de 1970 e 1980.

Por meio da professora Portal, entrei em contato com os estudiosos do tema na Espanha, José María Blázquez. Ele me indicou seu aluno, José Remesal. Com isto, entrei, sem o saber, no campo da Arqueologia Clássica. A professora Portal faleceu em seguida, vitimada por um câncer fulminante e eu passei à orientação da grande estudiosa da cerâmica grega, Haiganuch Sarian (graduada na USP em 1961 5). Ela já se havia destacado, naquele momento (1983), como a grande referência brasileira no campo da Arqueologia Clássica, em particular no que se refere à ceramologia (estudo da cerâmica). Graças à professora Sarian, fui aluno, na própria USP, de grandes arqueólogos como Renée Ginouves 6, Lily Kahil7 e Tony Hackens8, assim como de outros grandes estudiosos por ela trazidos ao Brasil, como Jean Bottero 9. O contato com esses grandes intelectuais foi decisivo para que me decidisse por dedicar-me à Arqueologia e, em particular, para a Arqueologia Clássica. Naquela ocasião, entre 1983 e 1985, ademais dos grandes estudiosos da História, aprendia muito com os latinistas, tendo à frente o professor Antônio da Silveira Mendonça 10. A decisão pelo caminho da Arqueologia Clássica deveu-se, na origem, à visão e contatos da professora Portal e, em seguida, à orientação e inserção internacional da professora Sarian.

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Cf. Currículo Lattes de Haiganuch Sarian em http://lattes.cnpq.br/3670941143366964.

6

Arqueólogo clássico renomado, cujo nome foi dado à unidade de Arqueologia Clássica da Universidade de Paris X, cf. http://www.mae.u-paris10.fr/ginouves/. 7

Arqueóloga clássica da Universidade de Paris X, Nanterre.

8

Numismata da Universidade Católica de Louvain, na Bélgica.

9

Assiriólogo francês.

10

Cf. currículo lattes, http://lattes.cnpq.br/5080563752158463.

Em seguida, já como mestre e professor da UNESP/Assis, eu pude estudar para meu doutoramento com a supervisão do professor Remesal e em contato com estudiosos e especialistas na Espanha, Inglaterra e Itália, para além dos contatos prévios com os franceses. O doutoramento (1986-1990) sobre as ânforas de tipo Dressel 20 permitiume, para além dos trabalhos de campo e em museus, conhecer, de maneira detalhada, a pesquisa arqueológica européia e, em particular, britânica. Viajei e trabalhei em dezenas de cidades e instituições arqueológicas britânicas, do Museu Britânico ao Museu Nacional do País de Gales, de Vindolanda a Colchester. Foi uma experiência profissional e humana riquíssima.

Nada foi, portanto, planejado, mas aprendi muito com brasileiros e estrangeiros. Nesses primeiros anos (1979-1990), as influências, no campo da Arqueologia Clássica, foram variadas, a começar pela erudição francesa, que pude apreciar na própria USP. Aulas e provas em francês, professores que eram referências universais, esse foi o primeiro e fundamental substrato. Em seguida, pude aprender com espanhóis, italianos e britânicos. Os espanhóis ensinaram-me a importância da erudição para os periféricos. Os italianos mostraram-me os limites da erudição. Os britânicos fizeram-me retornar às preocupações epistemológicas e políticas que me haviam animado na adolescência.

Naqueles anos, entre 1983 e 1990, ano em que conclui o doutoramento, as principais referências, no campo da Arqueologia Clássica, além dos já indicados, foram diversos estudiosos com os quais pude aprender pessoalmente: Andrea Carandini, Beth Richardson, Chris Green, Daniele Manacorda, David Peacock, Emilio RodríguezAlmeida, Fausto Zevi, Margarita Díaz-Andreu, Mark Hassal, Michael Shanks, Michel

Ponsich, Peter Ucko, Roberta Tomber, Robin Symonds, Siân Jones e Simon Keay, entre outros. Dentre os arqueólogos clássicos mais lidos, estavam, ademais dos mencionados, Jean-Claude Gardin, John Boardman e Philippe Bruneau.

A partir do doutoramento, minhas áreas de atuação se diversificaram, para além do campo da Arqueologia Clássica, mas, nessa área as novas grandes influências, nas duas décadas seguintes (1990-2010), vieram de estudiosos de temas em ascensão, como a sexualidade, as identidades e as abordagens críticas e pós-modernas. Os colegas com os quais convivi foram capitais, como Alan Bowman, Antonio Varone e Richard Hingley, para além dos citados e entre outros. No campo das leituras, destacaram-se nomes como Martin Goodman, Michel Foucault, Paul Veyne. Nem todos atuaram no campo da Arqueologia Clássica, mas foram, cada um à sua maneira, importantes para as reflexões arqueológicas a respeito do mundo antigo. Minhas pesquisas no campo da Arqueologia Clássica desenvolveram-se em torno da ceramologia e da anforologia, em particular, com dois livros publicados sobre o tema, um em Oxford11 e outro em Barcelona. Em seguida, ainda na década de 1980, voltei-me para a Arqueologia de Pompéia, também com livros publicados no Brasil e na Espanha12. Nas duas décadas seguintes (1990-2010), as pesquisas arqueológicas voltaram-se para temas como a sexualidade, as identidades, a religiosidade, a cultura, tanto do mundo romano, como também grego e judaico. Minha contribuição, a meu juízo, foi mais relevante na formação de pesquisadores, pois diversos deles se tornaram 11

Dressel 20 inscriptions from Britain and The Consumption of Spanish Olive Oil, Oxford, Archaeopress, 1996; Britannia y el Mediterraneo: estudios sobre el abastecimiento bético y africano a Britannia, Barcelona, Universidad de Barcelona, 1998, em co-autoria com César Carreras. 12

La cultura popular en la antigüedad clásica, Écija, Sol, 1992.

destacados estudiosos no campo da Arqueologia Clássico, reconhecidos líderes em universidades brasileiras, alguns deles bem inseridos na ciência internacional. No campo das idéias, tentei imprimir duas noções: erudição – com o conseqüente domínio de línguas clássicas e modernas – e originalidade – com pesquisas cuja contribuição pudessem ser relevantes para além das nossas fronteiras. As dificuldades derivaram, em grande parte, das circunstâncias. Nem sempre foi possível prover os estudiosos com as oportunidades para que pudessem ter uma formação acadêmica sólida, assim como as condições financeiras nem sempre permitiram que os interessados pudessem inserir-se na ciência internacional. Para minha formação e estudo, não posso me queixar. Contei com bolsas de estudo (entre 1983 e 1985), com emprego – como docente da UNESP de Assis entre 1986 e 1992 e da Unicamp a partir daí – e com apoio familiar que me permitiram dedicar-me ao à pesquisa. No geral, portanto, as dificuldades reverteram-se em oportunidades, pois o que se apresentava como um revés logo se revelava um caminho para o crescimento. Um exemplo permite avaliar a que me refiro. Quando iniciei o doutoramento, em 1986, já era docente e tive que trabalhar e pesquisar. Era uma dificuldade, mas, graças a isso, tornei-me professor e aprendi a lecionar. Na mesma época, só podia usar os meses de férias (dezembro, janeiro, fevereiro e julho) para pesquisar na Europa, com o uso do meu salário. O tema que pesquisei - as ânforas de tipo Dressel 20 - estavam em museus da Grã-Bretanha e, por isso, tive que viajar e trabalhar em dezenas de cidades e instituições, desde o British Museum até os archaelogical trusts13 em cidadezinhas como St. Albans, Corbridge e Caerwent. Foi uma experiência antropológica e acadêmica inigualável, ainda que, à época, tenha sido uma grande dificuldade.

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Empresas privadas de Arqueologia, contratadas para trabalhos de salvamento arqueológico.

Os erros e acertos são sempre muito relativos. Destes últimos, como já ressaltei, os mais relevantes referem-se à formação de pessoas. Para além daqueles que seguiram a carreira acadêmica no campo da Arqueologia Clássica, fico orgulhoso de ter podido atuar na formação de muitas pessoas que se tornaram professores, pesquisadores e seres humanos mais ricos e críticos, em termos intelectuais. Os erros foram, com certeza, muitos, a começar pela impaciência e as demasiadas exigências, tanto em relação a mim mesmo, quanto, o que é mais grave, com os outros. Outra deficiência refere-se à falta de atenção para com os pontos de vista e desejos dos outros. Assim, os caminhos que apresentei a meus alunos nem sempre seriam aqueles mais adequados à sua vocação, mas limitavam-se à minhas estreitezas e limitações.

Neste sentido, os procedimentos de pesquisa sempre estiveram entre minhas preocupações maiores, tanto na minha formação, como no ensinamento aos estudiosos. O primeiro aspecto e mais fundamental, refere-se à metodologia: o primeiro passo consiste em estudar a teoria, a epistemologia, as discussões historiográficas sobre um tema. Em seguida, e quase em paralelo, cabe cuidar do conhecimento do objeto empírico. O trabalho de campo e o estudo do material arqueológico constituem a espinha dorsal da pesquisa: nada substitui o suor e o embate com o objeto concreto. Em seguida - mas etapa fundamental e imprescindível - vem a narrativa. Aprendi muito com os anglo-saxões, nisso tudo, e em particular, no que se refere à escrita. A prova do pudim do arqueólogo clássico consiste em escrever sobre um tema técnico, como não pode deixar de ser a Arqueologia, de forma a ser lido por um não especialista. Nisto, distanciei-me da formação francesa da minha juventude, menos atenta à clareza e simplicidade, às vezes abstrusa. No trabalho de campo e de laboratório, na mesma linha,

segui os passos dos meus mestres e procuro deixar claro como fazer e porque o fazer de determinada maneira: os motivos das escolhas.

Com isto, creio que as minhas principais contribuições referem-se à formação de pessoas e ao desafio aos juízos dominantes e às hierarquias, no que se refere à produção intelectual. Em particular no contexto brasileiro, parece-me mais relevante aquilo que tem permitido criticar as iniqüidades, arbitrariedades e submissão às normas, como no caso do estudo das relações de gênero, mas também com o uso da Arqueologia para o estudo da repressão e da luta contra a ditadura (ainda que, neste caso, a Arqueologia Clássica contribua mais pela metodologia, do que pelo objeto). Em termos internacionais, para além deste último tema, que transcende o Brasil 14, e de ter contribuído para incluir a produção da Arqueologia Clássica brasileira no âmbito universal, considero relevante uma questão epistemológica. Desde a década de 1990, em interação com colegas de outros países, foi possível propor uma abordagem original da Arqueologia Histórica15 – que inclua a Arqueologia Clássica – e da própria teoria arqueológica16 em geral.

14

Cf. Pedro Paulo A Funari, Andrés Zarankin and Melisa Salerno, Memories from Darkness, the archeology of repression and resistance in Latin América, Nova Iorque, Springer, 2010. 15

Cf. Pedro Paulo A Funari, Martin Hall and Siân Jones, Historical Archaeology, Back from the edge, Londres, Routledge, 1999. 16

Cf. Pedro Paulo A Funari, Andrés Zarankin and Emily Stovel, Global Archaeological Theory, Nova Iorque, Springer, 2005.

Esta contribuição da Arqueologia Clássica brasileira pode ser avaliada pela publicação do livro Les civilizations égéennes du néolithique et de l’âge du bronze17 (Paris, Presses Universitaires de Frances, 1989), na prestigiosa coleção francesa Nouvelle Clio com capítulo conclusivo pela arqueóloga clássica brasileira, Haiganuch Sarian. O tema era pré-histórico, stricto sensu, e pode notar-se a relevância desse aporte para a ciência arqueológica brasileira, quando o Brasil acabava de sair de uma ditadura (1964-1985) com efeitos deletérios duradouros para os rumos da disciplina no país 18.

O futuro da Arqueologia Clássica no Brasil parece-me dos mais promissores. Em primeiro lugar, pela formação contínua de pesquisadores na área, cada vez mais integrados à ciência universal. Em seguida, pela relevância desse campo tanto para a Arqueologia brasileira, como de áreas como História Antiga e Letras Clássicas. No primeiro caso, estudiosos com formação na Arqueologia Clássica contribuíram e contribuem para o estudo e a difusão do conhecimento dos aspectos materiais do nosso passado pré-histórico e histórico. A obra mais vendida de apoio didático sobre a PréHistória do Brasil, Os primeiros habitantes do Brasil (São Paulo, Atual, 1994, já em 15ª edição em 2009) é de um arqueólogo Clássico, Norberto Luiz Guarinello. No campo da História Antiga, torna-se cada vez mais comum a asserção de Geza Alföldy19 de que não se pode pensar esse estudo sem a Arqueologia e historiadores da antiguidade espraiam-se pelo Brasil, de Pelotas20 a Salvador21, passando por Alfenas22 e o Rio de 17

Organizado por René Treuil, Pascal Darcque, Jean-Claude Poursat e Gilles Touchais.

18

Sobre isto, consulte-se Pedro Paulo A. Funari, Dictatorship, democracy, and freedom of expression, International Journal of Historical Archaeology, Nova Iorque, v. 7, n. 3, p. 233-237, 2003. 19

20

Geza Alföldy, Römische Sozialgeschichte, Stuttgart, Steiner, 1984.

Fábio Vergara Cerqueira, professor de História Antiga da UFPel, arqueólogo clássico, e também grande referência no campo da Arqueologia Histórica gaúcha.

Janeiro23 e para citar apenas alguns exemplos dentre muitos. Também em áreas como os estudos clássicos, cabe lembrar aqueles que se beneficiaram de uma formação na Arqueologia Clássica, seja em trabalhos de campo 24, como em estudo da cultura material clássica25. Isto tudo significa que a Arqueologia Clássica adquiriu, desde a democratização do país, um papel relevante e mesmo único. Mais do que isso, a disciplina serviu para contrapor-se às tendências reacionárias, hierárquicas e conservadoras que dominaram no período ditatorial (1964-1985). A Arqueologia brasileira tornou-se famosa por essas características repressoras, naquele período. Paulo Duarte, grande pioneiro, com sua Arqueologia humanista, foi perseguido, cassado e relegado ao ostracismo. A História Antiga e os estudos do latim e do grego serviram, da mesma forma, aos propósitos mais repressores. A Arqueologia Clássica, desenvolvida no contexto da reação a essas ações obscuras e fascistas, pôde contribuir, no último quarto de século (1985-2010), para uma mudança dos rumos, não apenas no seu próprio campo – a Arqueologia Clássica, stricto sensu - como para democratizar áreas afins, como a Arqueologia brasileira, a História Antiga, Latim, Grego, Estudos Clássicos em geral.

A Arqueologia Clássica brasileira, surgida no âmbito estreito do culto às elites,

como prática de aristocratas e bem nascidos, tornou-se, em meio século, uma prática relevante, tanto em termos científicos, como sociais. Isto se deve, em não pouca medida, aos esforços de todos os que a escolheram como área de atuação libertadora, em desafio à opressão. 21

Marina Regis Cavicchioli, professora de História Antiga da UFBa, arqueólogo clássica com pesquisas de campo na Itália e na Espanha. 22

Cláudio Umpierre Carlan, professor de História Antiga da UNIFAL, numismata.

23

André Leonardo Chevitarese, professor de História Antiga da UFRJ, arqueólogo clássico com pesquisas de campo na Grécia. 24

Como Patrícia Prata, professora de Latim da Unicamp, com pesquisas de campo na Europa.

25

Como João Angelo Oliva Neto, professor da Latim da USP e premiado tradutor.

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