As Pontes de Pretarouca (Lamego) Registo Arqueográfico no Âmbito de Processos de Avaliação de Impactes Ambientais

August 28, 2017 | Autor: C. Fernandes | Categoria: Environmental Studies, Cultural Heritage Management
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Descrição do Produto

VELHOS E NOVOS MUNDOS ESTUDOS DE ARQUEOLOGIA MODERNA

OLD AND NEW WORLDS STUDIES ON EARLY MODERN ARCHAEOLOGY

ARQUEOARTE

Estudos de Arqueologia Moderna

VELHOS E NOVOS MUNDOS ESTUDOS DE ARQUEOLOGIA MODERNA

OLD AND NEW WORLDS STUDIES ON EARLY MODERN ARCHAEOLOGY VOLUME 1

3

Velhos e Novos Mundos

TÍTULO / TITLE Velhos e Novos Mundos. Estudos de Arqueologia Moderna Old and New Worlds. Studies on Early Modern Archaeology Volume 1 COORDENADORES / COORDINATORS André Teixeira, José António Bettencourt ORGANIZADORES / ORGANIZERS André Teixeira, Élvio Sousa, Inês Pinto Coelho, Isabel Cristina Fernandes, José António Bettencourt, Patrícia Carvalho, Paulo Dórdio Gomes, Severino Rodrigues EDIÇÃO / EDITION Centro de História de Além-Mar Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa Universidade dos Açores Av. de Berna, 26C, 1069 - 061 Lisboa www.cham.fcsh.unl.pt / [email protected] TIRAGEM / COPIES 500 COLECÇÃO / COLLECTION ArqueoArte, n.º 1 DEPÓSITO LEGAL 353251/12 ISBN 978-989-8492-18-0 GRAFISMO E PAGINAÇÃO / GRAPHIC DESIGN Canto Redondo www.cantoredondo.eu / [email protected] IMPRESSÃO / PRINT Europress DATA DE EDIÇÃO / FIRST PUBLISHED IN Dezembro de 2012 / December 2012

ORGANIZAÇÃO

APOIOS

Os artigos são da exclusiva responsabilidade dos autores. Os textos e imagens desta publicação não podem ser reproduzidos por qualquer processo digital, mecânico ou fotográico. © CHAM e Autores

4

Estudos de Arqueologia Moderna

ÍNDICE

163

Fragmentos do quotidiano urbano de Torres Vedras, entre os séculos XV e XVIII: um olhar através dos objectos do poço dos Paços do Concelho Guilherme Cardoso e Isabel Luna

173

A modernidade em Leiria: imagens da vida pública e privada na antiga judiaria. O caso do Centro Cívico de Leiria Iola Filipe e Marina Pinto

VOLUME 1 9

INTRODUÇÃO

11

CONFERÊNCIAS

13

From español to criollo: an archaeological perspective on spanish-american cultural transformation, 1493-1600 Kathleen Deagan

181

Bahia: aportes para uma Arqueologia das relações transatlânticas no período colonial Carlos Etchevarne

Arqueologia das cidades de Beja: onde a cidade se encontra com a sua construção Maria da Conceição Lopes

189

Fragmentos de vida e morte da Idade Moderna no centro histórico de Elvas Teresa Ramos Costa, Cristina Cruz, Gonçalo Lopes e Ana Braz

201

A intimidade palaciana no século XVII: objectos provenientes de um esgoto do Paço dos Lobos da Gama (Évora) Gonçalo Lopes e Conceição Roque

209

Evidências de época moderna no castelo de Castelo Branco (Portugal) Carlos Boavida

219

Crise e identidade urbana: o Jardim Arcádico de Braga de 1625 Gustavo Portocarrero

23

37

Of sundry colours and moulds: imports of early modern pottery along the atlantic seaboard Alejandra Gutierrez

51

Velhos e novos mundos em uma perspectiva arqueológica Marcos Albuquerque

69

CIDADES: URBANISMO, ARQUITECTURA E QUOTIDIANOS

71

Largo do Chafariz de Dentro: Alfama em época moderna Rodrigo Banha da Silva, Pedro Miranda, Vasco Noronha Vieira, António Moreira Vicente, Gonçalo C. Lopes e Cristina Nozes

223 85

Os novos espaços da cidade moderna: uma aproximação à Ribeira de Lisboa através de uma intervenção no Largo do Terreiro do Trigo Cristina Gonzalez

Ao som da bigorna: os ferreiros no quotidiano urbano de Arrifana/Penaiel no século XVIII Teresa Soeiro

233

O mobiliário do Palácio Marialva (Lisboa): discursos socioeconómicos Andreia Torres

A paisagem de Arrifana de Sousa descrita pelo Arruamento de 1762 Maria Helena Parrão Bernardo

245

Uma taça de porcelana branca e uma asa de grés na “Arca de Mijavellas”: História e estórias reveladas pela construção da Estação do Campo 24 de Agosto do Metro do Porto Iva Teles Botelho

255

O aqueduto da Mãe d’Água: Vila Franca do Campo N’zinga Oliveira e Joana Rodrigues

261

La ocupación moderna del Teatro Romano de Cádiz (España): nuevos datos a luz de las recientes intervenciones arqueológicas J. M. Gutiérrez, M. Bustamante, V. Sánchez, D. Bernal e A. Arévalo

273

El acueducto de la Matriz de Gijón: investigación documental y arqueológica Cristina Heredia Alonso

277

Processo de contato e primórdios da colonização na baixa bacia do Amazonas: séculos XVI-XVIII Rui Gomes Coelho e Fernando Marques

285

Crise e rebelião colonial: uma perspectiva urbana (Minas Gerais / Brasil – século XVIII) Carlos Magno Guimarães, Mariana Gonçalves Moreira, Gabriela Pereira Veloso, Anna Luiza Ladeia e Thaís Monteiro de Castro Costa

95

111

Um celeiro da Mitra no Teatro Romano de Lisboa: inércias e mutações de um espaço do século XVI à actualidade Lídia Fernandes e Rita Fragoso de Almeida

123

Rua do Benformoso 168/186 (Lisboa – Mouraria / Intendente): entre a nova e a velha cidade, aspectos da sua evolução urbanística António Marques, Eva Leitão e Paulo Botelho

135

Espólio vítreo de um poço do Hospital Real de Todos-os-Santos (Lisboa, Portugal) Carlos Boavida

141

Quarteirão dos Lagares: contributo para a história económica da Mouraria Tiago Nunes e Iola Filipe

151

Vestígios modernos de uma intervenção de emergência na Rua Rafael Andrade (Lisboa) Sara Brito e Regis Barbosa

157

Alterações urbanísticas na Santarém pós-medieval: a diacronia do abandono de uma rua no planalto de Marvila Helena Santos, Marco Liberato e Ricardo Próspero

5

Velhos e Novos Mundos

293

Arqueologia e arquitecturas daqui e d’além-mar Maria de Magalhães Ramalho

303

ESPAÇO RURAL: PAISAGENS E MEIOS DE PRODUÇÃO

305

A paisagem como fonte histórica David Ferreira, Paulo Dordio e Alexandra Cerveira Lima

315

Cabeço do Outeiro (Lousada, Portugal): um núcleo rural da Idade Moderna Manuel Nunes, Joana Leite e Paulo Lemos

323

O ciclo do linho no concelho de Penaiel Ana Dolores Leal Anileiro

333

As pontes de Pretarouca (Lamego): registo arqueográico no âmbito de processos de avaliação de impactes ambientais Carla Alves Fernandes e Cristóvão Pimentel Fonseca

339

Engenho de açúcar da alcaidaria de Silves Rosa Varela Gomes

351

Imagens, memórias, ruínas nos tempos do lugar: a biograia de uma paisagem urbana Silvio Luiz Cordeiro

357

365

O café, a escravidão e a degradação ambiental: Minas Gerais /Rio de Janeiro – Brasil – século XIX e XX Carlos Magno Guimarães, Mariana Gonçalves Moreira, Gabriela Pereira Veloso, Elisângela de Morais Silva e Camila Fernandes Morais

373

FORTIFICAÇÕES, ESPAÇOS DE GUERRA E ARMAMENTO

375

Excavaciones arqueológicas en la muralla real de Ceuta: persistencias y rupturas (1415-1668) Fernando Villada Paredes

385

La coracha de Tanger Abdelatif El-Boudjay

393

Villalonso: un castillo medieval en la transición hacia la modernidad Angel L. Palomino, Manuel Moratinos, José M. Gonzalo, José E. Santamaría e Inés M. Centeno

407

Pólvora y cal: evidencias arqueológicas de las fortiicaciones costeras de época moderna en Luarca (Asturias-España) Valentín Álvarez Martínez, Patricia Suárez Manjón e Jesús Ignacio Jiménez Chaparro

419

6

Da aldeia guarani à cidade colonial: o processo de urbanização e as missões jesuíticas platinas nas frentes de colonização ibérica Arno Alvarez Kern

Museu de Macau e o território da Companhia de Jesus: resultados e integração dos vestígios arqueológicos Clementino Amaro e Armando Sabrosa

431

Do papel da Arqueologia para o conhecimento da expansão portuguesa: notas a partir de algumas estruturas fortiicadas no Oriente João Lizardo

445

O papel do Forte do Guincho na estratégia de defesa da costa de Cascais Soraya Rocha e Guilherme Sarmento

449

EDIFÍCIOS RELIGIOSOS E PRÁTICAS FUNERÁRIAS

451

Sé da Cidade Velha, República de Cabo Verde: resultados da 1.ª fase de campanhas arqueológicas Clementino Amaro

465

Divindade, governante ou guerreiro? O personagem Kukulcán nas crônicas do século XVI e o registro arqueológico de Chichén Itzá, México Alexandre Guida Navarro

469

Andrés de Madariaga’s mausoleum-church: former Jesuit College in Bergara (Gipuzkoa, Basque Country, Spain) Jesús-Manuel Pérez Centeno e Xabier Alberdi Lonbide

475

Os Passos da Paixão de Cristo (Setúbal) João Ferreira Santos, Daniela dos Santos Silva e José Luís Neto

483

O lugar da Torre dos Sinos (Convento Velho de S. Domingos), Coimbra: notas para o estudo da formação dos terrenos de aluvião, em época moderna Sara Almeida, Ricardo Costeira da Silva, Vítor Dias e João Perpétuo

489

Cerca de Santo Agostinho, Coimbra: estudo preliminar das fases evolutivas e linhas para a sua recuperação Sara Almeida, Susana Temudo, Joana Mendes, Soia Ramos e António Cunha

497

Convento de São Francisco da Ponte: novas perspectivas arquitectónicas Mónica Ginja e António Ginja

505

O último convento da Ordem de Santiago em Palmela: dados arqueológicos da intervenção no pátio fronteiro à igreja Isabel Cristina Ferreira Fernandes

517

Convento quinhentista do Bom Jesus de Peniche: primeira intervenção arqueológica Claudia Cunha, Carlos Vilela, Sónia Simões, Tiago Tomé, João Moreira, Mónica Ginja e Gerardo Gonçalves

527

Cerâmica dos séculos XV a XVIII do Convento de Santana de Leiria: História e vivências em torno da cultura material Ana Rita Trindade

539

Mosteiro de São Francisco de Lisboa: fragmentos e documentos na reconstrução de quotidianos Joana Torres

551

Os painéis de azulejo do adro da Igreja de São Simão (Azeitão) Mariana Almeida e Edgar Fernandes

Estudos de Arqueologia Moderna

561

Para as mulheres pobres, mas honradas: os recolhimentos em Setúbal José Luís Neto e Nathalie Antunes Ferreira

683

Projecto de carta arqueológica subaquática do concelho de Lagos Tiago Miguel Fraga

569

Contributo para o conhecimento da população na época moderna na Madeira: abordagem antropológica aos casos de Santa Cruz Rafael Fabricio Nunes

689

Conservação das estruturas em madeira de um navio do século XV escavado na Ria de Aveiro: resultados preliminares João Coelho, Pedro Gonçalves e Francisco Alves

579

O registo arqueológico de uma superstição: o signo-Salomão no Alentejo – séculos XV-XVIII Andrea Martins, Gonçalo Lopes, Helena Santos, Manuela Pereira, Marco Liberato e Pedro Carpetudo

697

CERÂMICAS: PRODUÇÃO, COMÉRCIO E CONSUMO

699

A olaria renascentista de Santo António da Charneca, Barreiro: a louça doméstica Luís Barros, Luísa Batalha, Guilherme Cardoso e António Gonzalez

PAISAGENS MARÍTIMAS, NAVIOS E VIDA A BORDO

711

O navio como Fait Social Total: para uma epistemologia da arqueologia em contexto náutico Jean Yves Blot

As formas de pão-de-açúcar da Mata da Machada, Barreiro Filipa Galito da Silva

719

Projecto N-utopia: tratados, nomenclaturas náuticas e construções navais europeias Tiago Miguel Fraga, Brígida Baptista, António Teixeira e Adolfo Silveira Martins

A cerâmica moderna do Castelo de S. Jorge: produção local de cerâmica comum, pintada a branco, moldada e vidrada e de faiança Alexandra Gaspar e Ana Gomes

733

De Aveiro para as margens do Atlântico: a carga do navio Ria de Aveiro A e a circulação de cêramica na Época Moderna Patrícia Carvalho e José Bettencourt

747

Portuguese coarseware in Newfoundland, Canada Sarah Newstead

757

Muito mais do que lixo: a cerâmica do sítio arqueológico subaquático Ria de Aveiro B-C Inês Pinto Coelho

VOLUME 2 593

595

601

605

Paisagens culturais marítimas: uma primeira aproximação ao litoral de Cascais Jorge Freire e António Fialho

613

Do Terreiro do Paço à Praça do Comércio (Lisboa): identiicação de vestígios arqueológicos de natureza portuária num subsolo urbano César Augusto Neves, Andrea Martins, Gonçalo Lopes e Maria Luísa Blot

627

Ribeira das Naus hoje: a perene relação de Lisboa com o Tejo. Dos estaleiros navais do Renascimento ao antigo Arsenal da Marinha. Subsídios da arqueologia Rui Nascimento

771

A cerâmica do açúcar de Aveiro: recentes achados na área do antigo bairro das olarias Paulo Jorge Morgado, Ricardo Costeira da Silva e Sónia Jesus Filipe

633

Angra, uma cidade portuária no Atlântico do século XVII: uma abordagem geomorfológica Ana Catarina Garcia

783

Portugal and Terra Nova: ceramic perspectives on the early-modern Atlantic Peter E. Pope

645

Caractérisations et typologie du Cimetière des Ancres: vers une interprétation des conditions de mouillage et de la fréquentation de la Baie d’Angra do Heroísmo, du XVI au XIX siècle. Île de Terceira, Açores Christelle Chouzenoux

789

Considerações acerca da cerâmica pedrada e respetivo comércio Olinda Sardinha

797

A importação de cerâmica europeia para os arquipélagos da Madeira e dos Açores no século XVI Élvio Sousa

813

Pottery in Cidade Velha (Cabo Verde) Marie Loiuse Sorensen, Chris Evens e Tânia Casimiro

655

La Rucha: deconstruyendo el origen de la piratería de costa en el Cabo Peñas (Gozón-Asturias-España) Nicolás Alonso Rodríguez, Valentín Álvarez Martínez e José Antonio Longo Marina

665

Santo António de Tanná: uma fragata do período moderno Tiago Miguel Fraga

821

A cerâmica no quotidiano colonial português: o caso de Salvador da Bahia Carlos Etchevarne e João Pedro Gomes

671

Cada botão sua casaca: indumentária recuperada nas escavações arqueológicas da fragata Santo António de Taná, naufragada em Mombaça em 1697 André Teixeira e Luís Serrão Gil

829

Modern Age Portuguese pottery ind in the Bay of Cadiz, Spain José-Antonio Ruiz Gil

7

Velhos e Novos Mundos

837

La mayólica del convento de Santo Domingo (siglos XVI-XVII), Lima (Perú): la evidencia arqueométrica Javier G. Iñañez, Juan Guillermo Martín, Antonio Coello

847

Majólicas italianas do Terreiro do Trigo (Lisboa) Cristina Gonzalez

855

Produções sevilhanas – azul sobre branco e azul sobre azul: no contexto das relações económicas e comerciais entre o litoral algarvio e a Andaluzia (século XVI-XVII) Paulo Botelho

865

As cerâmicas da Idade Moderna da Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, Cascais J. A. Severino Rodrigues, Catarina Bolila, Vanessa Filipe, José Pedro Henriques, Inês Alves Ribeiro e Sara Teixeira Simões Primeira abordagem a um depósito moderno no antigo Paço Episcopal de Coimbra (Museu Nacional de Machado de Castro): a cerâmica desde meados do século XV à consolidação da Renascença Ricardo Costeira da Silva

877

Vestígios de um centro produtor de faiança dos séculos XVII e XVIII: dados de uma intervenção arqueológica na Rua de Buenos Aires, n.º 10, Lisboa Luísa Batalha, Andreia Campôa, Guilherme Cardoso, Nuno Neto, Paulo Rebelo e Raquel Santos

963

Elementos para a caracterização da faiança portuguesa do século XVII: a tipologia de Pendery aplicada à realidade da Casa do Infante (Porto) Anabela P. de Sá

975

As produções de louça preta em Trás-os-Montes: caracterização etnográica e química, seu interesse para o estudo das cerâmicas arqueológicas Isabel Maria Fernandes e Fernando Castro

983

Fábrica de Cerâmica de Santo António de Vale da Piedade (Vila Nova de Gaia): estruturas construídas e espaços de laboração no século XVIII Laura Cristina Peixoto de Sousa

995

GESTÃO E VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO

997

Mosteiro de Santa Clara-a-Velha: da luz dos archotes aos momentos da contemporaneidade. Projeto e fruição Artur Côrte-Real

1005

Preservação arqueológica nas missões jesuítico-guaranis Tobias Vilhena de Moraes

Os potes “martabã”: um conceito em discussão Sara Teixeira Simões

1011

Do Oriente para Ocidente: contributo para o conhecimento da porcelana chinesa nos quotidianos de época moderna. Estudo de três contextos arqueológicos de Lisboa José Pedro Vintém Henriques

Monumentos restaurados e historias em ruínas: o programa Monumenta e a problemática da intervenção arqueológica na restauração arquitetônica no Brasil Ton Ferreira

1019

Porcelana chinesa em Salvador da Bahia (séculos XVI a XVIII) Carlos Etchevarne e João Pedro Gomes

Património cultural subaquático: uma questão de visibilidade Margarida Génio

1023

ABSTRACTS

891

Aldeia da Torre dos Frades (Torre de Almofala) através da cerâmica em época moderna Elisa Albuquerque

897

Um gosto decorativo: louça preta e vermelha polvilhada de branco (mica) Isabel Maria Fernandes

909

919

933

937

8

951

Faiança portuguesa: centros produtores, matérias, técnicas de fabrico e critérios de distinção Luís Sebastian

ESPAÇO RURAL: PAISAGENS E MEIOS DE PRODUÇÃO

Estudos de Arqueologia Moderna

AS PONTES DE PRETAROUCA (LAMEGO) REGISTO ARQUEOGRÁFICO NO ÂMBITO DE PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DE IMPACTES AMBIENTAIS CARLA ALVES FERNANDES Archeosfera, Estudos e Consultoria em Arqueologia Lda. [email protected] CRISTÓVÃO PIMENTEL FONSECA Archeosfera, Estudos e Consultoria em Arqueologia Lda. CHAM – FCSH - UNL | UAç RESUMO No âmbito da realização do Descritor Património Arqueológico Arquitectónico e Etnográico do Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução da Barragem de Pretarouca (Lamego), a Archeosfera, Estudos e Consultoria em Arqueologia, Lda. executou em 2006 trabalhos de minimização de impactes, entre os quais se destaca o estudo e registo sistemático (memória descritiva, levantamento topográico, gráico e fotográico exaustivos) de duas pontes de época medieval/moderna. Os trabalhos efectuados permitiram assegurar o registo para memória futura do património ediicado identiicado na área de afectação do empreendimento.

PALAVRAS-CHAVE Minimização de impactes, Lamego, rio Balsemão, pontes, Idade Média, Idade Moderna

ENQUADRAMENTO E INTERPRETAÇÃO A freguesia de Pretarouca posiciona-se no extremo Sudoeste do concelho de Lamego, sendo constituída pelas aldeias de Dornas e de Pretarouca, cingidas e simultaneamente estruturadas em função do curso do Rio Balsemão. A dureza do clima e a exiguidade dos espaços detentores de solos aráveis contribuíram para constituir uma das zonas de povoamento mais parco do concelho de Lamego, que também se prolonga pelos concelhos limítrofes de Castro Daire e Resende. As aldeias foram erigidas genericamente em locais de passagem fácil, com abundância de recursos hídricos e dispondo de terrenos aptos para práticas agro-pastoris (Correia, Alves e Vaz, 1995, p. 132). Contudo, a exiguidade dos terrenos de vale aplanados e férteis, espaços preferenciais para actividades agro-pastoris, relegou a implantação dos núcleos urbanos para a meia-encosta e relevo contribuiu para a constituição de uma malha urbana irregular, na qual se denota um esforço de adaptação da planta dos edifícios à micro-topograia. O Rio Balsemão apresenta-se localmente como linha hidrográica estruturante. O clima húmido caracteriza-se por um regime meteorológico torrencial no Inverno e fraco no Verão, inluindo na signiicativa irregularidade sazonal do caudal do rio. Em Pretarouca é por demais evidente a importância

da relação com o rio e com a abundância de água resultante de inúmeros poços, nascentes e minas de água, mas em particular as inúmeras estruturas molinológicas, de origem remota na região. Já no século XIV encontra-se a menção a dois moinhos (um em Corgo de Calões e outro em Pego Negro). O Abade Veríssimo em 1758 airma que já laboravam muitas mós, que o rio se encontrava cortado por cachoeiras, açudes e levadas, que a pesca era livre durante todo o ano e todos podiam utilizar a água para rega. O signiicado local do moinho revela-se através do topónimo Dornas, com origem na terminologia tipológica, que deine os moinhos de dornas, baças ou pipas. Relativamente às origens da toponímia e divisão administrativa, as Inquirições de 1258 (cits., f 144) referem “villa de Portu Tarouca est ecclesiae Sancta Maria de Almacave de testamento militum”. A paróquia de Pretarouca encontrava-se assim anexa à paróquia de Almacave. Porto de Tarouca, como ainda se designava no inal do século XV, sugere a passagem de uma antiga via por lugares montanhosos, como as portelas, com paragens ocasionais para transacção de mercadorias ou pagamento de direitos (Costa, 1977, p. 45). Por este caminho passavam os que da praça de Almeida, por Tarouca e Lalim, se dirigiam a Coimbra, ao Porto e a outras cidades. Esta importante zona de passagem justiicaria assim a existência de uma ponte 333

Velhos e Novos Mundos

já desde época romana: a ponte de Reconcos (Costa, 1977, p. 45). Do padroado real Pretarouca passa para o domínio do Deão, por troca do campo do Tablado, em Lamego. O Deão chegou a aí exercer jurisdição civil, tendo inclusivamente coutado um trecho do Rio Balsemão (Costa, 1924). O Deão apresentava-se como o grande senhorio directo de toda a freguesia. Do Tombo ordenado pelo Bispo D. Fernando Coutinho, a 18 de Dezembro de 1495, transparece claramente que grande parte da propriedade tinha como senhorios directos a Igreja e os conventos. A referência desse Tombo é de “Porto Tarouca” (Costa, 1975, p. 43). Relativamente à freguesia de Pretarouca, no “cadastro da População do Reino”, datado de 1527, é referida a “aldeia do porto de Tarouca”, no termo da cidade de Lamego. Reforçando a existência de um antigo sítio de travessia ou porto do Rio Balsemão para a vila de

Tarouca (Laranjo, 1995, p. 75). Pretarouca encontrava-se então incorporada no termo de Lamego, sujeita ao senhorio da coroa, permanecendo eclesiasticamente anexa à igreja de Almacave. Contava apenas com sete fogos, não se considerando o lugar de Dornas, por se encontrar incorporado no concelho de Gosende (Costa, 1977, p. 46). Em 1739 a paróquia de Pretarouca mantêm-se anexa à de Almacave e é recolhido o dízimo pelo Deão, pelo direito de padroado. O Deão recebia ainda vários foros de terras de que era directo senhor (Costa, 1975, p. 43). Já no ano de 1798 o “Censo de Pina Manique” refere a freguesia de S. Nicolau de Pretarouca com a graia actual e Joaquim de Azevedo na “História de Lamego” de 1877 regista Pretarouca também com a mesma fórmula (Laranjo, 1995, p. 75). Pretarouca deixou de pertencer ao concelho de Lamego, segundo o Decreto de 28 de Junho de 1832 e feito

1. Localização da barragem e das pontes históricas de Pretarouca. 334

Estudos de Arqueologia Moderna

o “arredondamento” do concelho, conforme acta da Câmara de 20 de Setembro de 1834. Assim, “As freguesias de Bigorne, e Pretarouca, que athe agora pertencião ao concelho de Lamego, foram delle desanexadas por passarem a pertencer a concelho de Gozende e anexos” (Laranjo, 1995, p. 77). A povoação, embora eclesiasticamente freguesia, foi durante largos anos civilmente anexa à povoação de Bigorne. Desenvolvem-se várias consultas e em acta da Câmara Municipal de 1867 sugere-se mesmo a incorporação de Pretarouca, Magueija e Bigorne na freguesia de Penude, formando uma única freguesia com sede em Matancinha, por se tratar de um ponto central (Costa, 1975, p.

2. Trabalhos de registo arqueográico.

116). Diversas questões de ordenamento semelhantes ainda se levantam em 1887 (Laranjo, 1995, p. 77). Pretarouca nem sequer é referida na citação do concelho de Lamego no Código Administrativo de 1940. A restauração da freguesia civil é bastante recente, datando de 1954 (Laranjo, 1995, p. 77). Seabra e Melo, sobre a situação de esquecimento da freguesia refere que: “ver alguma coisa escrita em letra redonda sobre Pretarouca é quase um milagre. Gerações se têm sucedido e nada se tem dito sobre tão recôndito lugar.” (Laranjo, 1995, p. 77). Abade Veríssimo (1758) designa o Balsemão como “Rio de Magueija” e refere que este era atravessado por três pontes em cantaria (indicando que uma destas seria a ponte romana de Pretarouca) e outros pontigos em madeira (Costa, 1975, p. 116; Inquirições, em Cab, 2.ª Remessa, 4, f. 97, 101v; Diccionário Geográphico, 28, p. 986 sgs). M. Gonçalves da Costa (1977, p. 528) faculta outros dados sobre a questão ao referir que a ponte “(…) era romana (…) de Reconcos”1, “que servia de passagem aos que de Almeida se dirigiam ao Porto, seguida por um pontigo dentro da povoação de Pretarouca”. O mesmo autor refere que, pelo menos, nos começos do século XVIII o Rio Balsemão era atravessado por duas pontes de pedra situadas a meio e ao fundo do povo de Pretarouca (Costa, 1982, p. 490). A pedra compõe a estrutura das pontes de Pretarouca, a fonte de matéria-prima é autóctone ou de uma região muito próxima, devido à similitude com a rocha que se identiica nos aloramentos do território: o granito. Vasco Mantas indica que os indícios de vias romanas mais próximos da área de estudo registam-se em Balsemão2 e Cárquere, atingindo o Douro na área de Porto Antigo, perto de Caldas de Arego (Mantas, 1995, p. 225)”. No entanto, a bibliograia cita uma fotograia que ilustra uma eventual estrada romana que ligaria Cotelo a Gralheira (Correia, 1999, p. 28). Uma via antiga é também referida como passando por um lugar montanhoso, por portelas, com paragens ocasionais para transacção de mercadorias ou pagamento de direitos. Neste contexto integrar-se-ia uma suposta ponte romana, no caminho de Almeida e Coimbra, que passaria em Tarouca, Lalim e Pretarouca (Costa, 1979, p. 45). A história das vias medievais e modernas é a história dos caminhos regionais que serviam as pequenas povoações e as cidades mais próximas, distinguindo-se nos seus propósitos dos grandes projectos viários planiicados de época romana. A manutenção e restauro de calçadas e a construção de pontes eram considerados actos de

1. Localizada a escassos quilómetros a jusante da área de estudo. 2. Onde foi identiicado um terminus augustal (CIL II 6199). 335

Velhos e Novos Mundos

piedade. Os monarcas, eclesiásticos e nobres, nos seus testamentos, a par de legados para missas, estabeleciam donativos para a construção de pontes (http://geocities.com/doresferreiras/romanicoportugues.html). Foram de extrema importância os pequenos circuitos comerciais que permitiam o abastecimento de povoações locais, através de micro-redes que ligavam Feirão a Bigorne (Correia, Alves e Vaz, 1995). Associados às pontes de cantaria de Pretarouca identiicam-se troços de calçada ainda conservados em escassas dezenas de metros. Estes trajectos integram a rotina diária dos pastores e dos rebanhos nas deslocações para os terrenos de pasto. Os caminhos rurais de terra batida são ladeados por muros de pedra seca. Os caminhos e trilhos do vale permitem a travessia de uma margem para a outra em diversos locais, através de pontões ou de simples blocos graníticos ixados no leito do rio. A precariedade de algumas destas estruturas resultou no seu progressivo desmantelamento e foram-se tornando inacessíveis, devido ao abandono e ao crescimento de densa vegetação, sobretudo silvados e giestas. A manutenção das tipologias construtivas ao longo de vários séculos, reportando-se em última instância aos modelos estruturais romanos, não permitem aferir a cronologia de ediicação das pontes de Pretarouca a partir de critérios tipológicos e/ou tecnológicos. Não foram identiicados indícios de gravuras ou epi-

3. Ponte de Pretarouca/Magueija ou Ponte Nova. 336

táios nos silhares das pontes de Pretarouca. Isto não implica que os elementos pétreos sejam anepígrafos, mas podem ter-se tornado ilegíveis devido à erosão e à densa cobertura de musgos e líquenes nas superfícies. As fontes documentais são pouco explícitas quanto a estas estruturas e os autores que as trabalharam também são inconclusivos. No entanto, sintetizam-se alguns aspectos relevantes desta abordagem: Pretarouca (conforme a formação toponímica indicia) e o seu entorno imediato constituíram área de trânsito atestado em época medieval e moderna, para circuitos regionais de grande importância para as populações. Estes circuitos dependiam de pontos de travessia do Rio Balsemão, que se materializaram em pontes de cantaria, mas também noutras estruturas de menor dimensão ou monumentalidade, algumas das quais teriam sido concebidas em madeira. A citação mais explícita relativa à existência de duas pontes em Pretarouca remonta aos inícios do século XVIII (Costa, 1982, p. 490). Não existem, no entanto, quaisquer bases sólidas para recuar a existência destes trajectos até à romanidade. De acordo com a tradição oral a ponte que une a margem de Pretarouca à de Magueija é referida como a “Ponte Nova”, existindo uma noção de maior antiguidade da ponte que liga Pretarouca a Dornas. A mesma tradição inscreve ambas no longínquo passado romano.

Estudos de Arqueologia Moderna

PONTE DE PRETAROUCA/MAGUEIJA OU PONTE NOVA Localiza-se no vale do Rio Balsemão, em zona de relevo pronunciado e margens declivosas, onde se destacam proeminentes aloramentos graníticos e densa cobertura vegetal. Construção de cantaria de granito. É constituída por um só arco de volta inteira, que arranca directamente do leito do rio e é composto por arquivolta de uma só iada de aduelas. São observáveis no intradorso do arco os quatro orifícios da linha de suporte da construção. Os paramentos laterais são compostos por cilhares paralelipipédicos, bem aparelhados, de arestas marcadas (embora revelem alguns sinais de erosão). Os contrafortes marcam os limites externos da estrutura, salientes em relação ao peril central e compostos por blocos menos cuidados e irregulares. Possui tabuleiro em cavalete pouco pronunciado, com pavimento de grandes blocos, mais arcaicos que a calçada de pedra miúda irregular recentemente colocada. As guardas são perfeitamente alinhadas com o peril do tabuleiro e compostas por uma única iada de blocos. As guardas dos contrafortes são muito mais rudimentares e espessas, compondo uma imagem de amuramento irregular de pedra seca, em sequência com os muros que ladeiam a calçada. Deverá ser uma construção datada entre o século XVI e inícios do século XVIII (limite cronológico para o qual

a bibliograia assinala a efectiva existência de duas pontes, uma ao meio e outra ao fundo do povo de Pretarouca, vide Costa, 1982, p. 490). Não são registáveis distintos momentos históricos na ediicação ou reparação da estrutura, para além da repavimentação do século XIX. Não foram identiicadas marcas de canteiro ou outras expressões gráicas que permitam aferir datações relativas. PONTE DE PRETAROUCA/DORNAS Localiza-se no vale do Rio Balsemão, em zona de relevo pronunciado na margem direita e aplanado na margem esquerda. Destacam-se proeminentes aloramentos graníticos. Construção de cantaria de granito. É constituída por um só arco de volta inteira que arranca de grandes aloramentos graníticos que sobressaem do Rio Balsemão e é composto por arquivolta de uma só iada de aduelas. São observáveis no intradorso do arco os quatro orifícios da linha de suporte da construção. Os paramentos laterais são compostos por cilhares paralelipipédicos, bem aparelhados, de arestas marcadas (embora revelem alguns sinais de erosão). Não possui talhamares ou contrafortes. Possui tabuleiro em cavalete, com pavimento de grandes blocos. As guardas não se encontram totalmente alinhadas com o peril do tabuleiro, são assimétricas, compostas por uma a duas iadas de blocos. Existem

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Velhos e Novos Mundos

olhais ou goteiras apenas na guarda exposta a montante. Embora não possua contrafortes, a estrutura oblíqua resultante do cavalete, na margem direita é colmatada por enchimento directamente sobreposto, muito mais rudimentar e irregular. Não é determinado se o enchimento consiste num acrescento posterior à construção da ponte, mas não implicou o mesmo investimento e cuidado. A sua função é claramente a de

colmatar a discrepância altimétrica entre o terminus do tabuleiro e a subida íngreme que se seguiria na margem direita, no caminho para Pretarouca. Deverá ser uma construção datada entre os séculos XIV-XVI, num prolongamento da tradição construtiva medieval. Não foram identiicadas marcas de canteiro ou outras expressões gráicas que permitam aferir datações relativas.

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O presente volume reúne os textos redigidos pela grande maioria dos participantes no “Velhos e Novos Mundos. Congresso Internacional de Arqueologia Moderna”, que decorreu de 6 a 9 de Abril de 2011 na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. O evento pretendeu reunir arqueólogos consagrados e jovens, com trabalhos provenientes de contextos académicos ou de salvamento, pertinentes para a discussão em torno de diversas temáticas balizadas nos séculos XV a XVIII, tanto em contexto europeu, como em espaços colonizados. 'ºßø̋"æœ"̇œœ­ºßæœ"̇̈æø¸̇¸æœ"¸̋œß̇ł­̋Œ œ̋"̇"©Æ¸̇"­ø̈̇º̇ "̇œ"ı̇Æœ̇̌̋ºœ"̋"̋œı̇Êæœ"ø­ø̇Æœ "̇œ"̨æøßÆ cações e a guerra, a vida religiosa e as práticas funerárias, as paisagens marítimas, os navios e a vida ̇"̈æø¸æ"̋"̇"ıø渭ʹæ "̊æŒÎø̊Ææ"̋"̊溜­Œæ"¸̋"̊̋øµŒÆ̊̇ "̈̋Œ"̊æŒæ"­Œ̇"ø̋ ̋®¹æ"œæ̈ø̋"̌̋œß¹æ"̋" valorização do património arqueológico. Além de se pretender dar um impulso ao desenvolvimento da arqueologia moderna, procurou-se lançar pontes de contacto entre comunidades arqueológicas espalhadas em diversas partes do mundo, nomeadamente aquelas que centram a sua investigação em torno dos reinos ibéricos e da sua expansão mundial.

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