AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ECOTURISMO TERRESTRE NO BRASI: ESTUDO DE CASO COM UMA EMPRESA ATUANTE EM TRILHAS, RJ.

October 2, 2017 | Autor: A. G. Pedrini | Categoria: Landscape Ecology, Forestry, Ecotourism, Travel and Tourism Industry, Turismo
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VI Congresso Nacional de Ecoturismo, 8-11 DE NOVEMBRO DE 2007 Itatiaia, RJ, Brasil

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ECOTURISMO TERRESTRE NO BRASIL: ESTUDO DE CASO COM UMA EMPRESA ATUANTE EM TRILHAS, RJ. Alexandre de Gusmão Pedrini e Daniela Netto Meriano Laboratório de Ficologia e Educação Ambiental Departamento de Biologia Vegetal Universidade do Estado do Rio de Janeiro ([email protected]/21 2587-7655) Eixo temático: Ecoturismo e Educação Ambiental em Áreas Protegidas

Resumo Palavras-chaves: conceito, ecoturismo, educação ambiental. O ecoturismo é uma das modalidades da indústria do turismo que vem aumentando em volume de praticantes e em divisas para o Brasil. Mas, permanece a confusão conceitual de atividade ecoturística, pois ela subentende a prática da educação e interpretação ambientais. O objetivo dessa pesquisa foi estudar o segmento empresarial que oferecesse pacotes ecoturísticos em trilhas terrestres no Parque Nacional da Tijuca (PNT). Foi feito um estudo de caso com uma empresa turística de pequeno porte durante o ano de 2006. As estratégias de coleta de dados foram: análise documental corporativa, observação participante e entrevista. O referencial teórico para a análise da qualidade conceitual foram os pressupostos conceituais-metodológicos tanto da Conferência Internacional de Tbilisi como os do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global (TEASS). Os resultados mostraram que as atividades se resumem a um prazeroso passeio pelas trilhas do PNT, porém o nível de informação contextual observado foi muito limitado com pouquíssimas estratégias de sensibilização sendo adotadas, mostrando que nem interpretação nem educação ambientais foram praticadas. Desse modo, o ecoturismo continua sendo apenas um passeio ao meio natural não propugnando para mudanças de hábitos e posturas.

Abstract Kew-words: concept, ecotourism, environmental education. The ecotourism is one of the tourism industry forms which has increasing in participant quantity and in financial resources to Brazil. But, the conceptual misunderstanding about ecotouristic activity remains, once it implicitly perceives the

environmental education practice and interpretation. The objective of this research was to study the entrepreneurial segment that would offer ecotouristic package in terrestrial trail in Tijuca National Park (PNT). It was a case study conducted in a touristic enterprise of small size during 2006. The strategies of data collection were: entrepreneurial documental analysis, participant observation and interview. The theoretical framework to analyse of conceptual quality of this kind of tourism were the methodological-conceptual pressumptions both of International Conference of Tbilisi as of Treaty for En Global Responsibility and Environmental Education for Sustainable Societies (EESS). The results showed that the activities synthetize themselves as a pleasure tour in the trails of PNT, but the contextual information level observed was too limited and only very few sensitizing strategies were adopted, showing neither the interpretation or environmental education were practiced. This way, the ecotourism has still been only an excursion towards to natural environmental, not considered as a fight to change habits and postures.

Introdução A procura pelo Ecoturismo está relacionada a diversos motivos como: a) escassez dos recursos naturais nas cidades; b) cotidiano maçante dos grandes centros urbanos; c) questionamento do modo de vida social; d) busca de novas paisagens; e) prática de esportes radicais; e) busca pela harmonia; f) superação de limites e desafios, entre outros. No Brasil o ecoturismo vem sendo praticado de maneira desordenada, certamente sendo impulsionado por seus organizadores para garantir o mercado de trabalho à pessoas desqualificadas, mas amantes da natureza. O documento “Diretrizes e Bases para uma Política Nacional de Ecoturismo”, elaborado pela EMBRATUR (BRASIL, 1994) e pelo IBAMA, funciona como uma política implícita, pregando o conhecimento da natureza e da experiência educacional interpretativa, onde se espera uma consciência ambientalista (MENDONÇA e NEIMAN, 2005). Como política explícita, há o Programa Nacional de Ecoturismo (Proecotur), que está sendo importante para todo o país, apesar de seu foco se restringir à Amazônia no momento (PEDRINI, 2006). Mas a questão-chave a ser encarada é saber se o ecoturismo está sendo praticado com interpretação ou educação ambiental, pois alguns autores vêm demonstrando sua preocupação de que o ecoturismo possa apenas ser tratado como passeio pela natureza. Analisando todas as questões que envolvem o caráter educativo, onde esperamos que estejam inseridas os princípios ou as chaves pedagógicas que garantam a intencionalidade do processo, é fundamental perguntar

qual o caminho que vem sendo trilhado para a promoção de uma consciência ambientalista nos indivíduos que praticam o Ecoturismo? Que dinâmicas são desenvolvidas nas atividades ecoturísticas que podem atingir a dimensão educativa, deixando de ser meros passatempos sem sentido próprio ou projeção social. (SERRANO, 2000; MENDONÇA e NEIMAN, 2005; PEDRINI 2005a, b; 2006, 2007a,b,c). Muitas contradições existem hoje: temos cada vez mais projetos criativos em Ecoturismo, boas intenções ecológicas, e paralelamente, causamos grandes impactos e degradações ao Meio Ambiente. Será que nós seres humanos promotores desta entristecedora situação poderemos um dia revertê-la? Uma opção espacial na prática do ecoturismo é a trilha. É importante ressaltar algumas considerações sobre ela: esta, tendo caráter de uso público, em áreas naturais, deve ter o objetivo de suprir as necessidades recreativas, de maneira que o ambiente permaneça estável e ofereça aos visitantes segurança, conforto e ao mesmo tempo os encorajar a também permanecer na trilha para que eles a reconheçam como caminho mais prático e distante de grandes obstáculos. As trilhas oferecem contato com a natureza, e suas belas paisagens e lugares, favorecem a criação de um sentimento de preservação do Meio Ambiente e é por esta razão que uma trilha bem planejada pode promover momentos de mudança de valores, principio básico da EA. Com o passar do tempo o Ecoturismo foi visto como uma importante atividade capaz de promover gerenciamento correto e sustentável dos recursos naturais. No Brasil, vem sendo praticado de maneira desordenada e impulsionado para garantir um mercado de trabalho (NEIMAN e MENDONÇA, 2005). Uma das propostas disponíveis para corrigir esta distorção é a certificação da EA no contexto de ecoturismo, o que ainda inexiste no Brasil, apesar de prevista no ProNEA (BRASIL, 2005). Os serviços oferecidos pelas operadoras de ecoturismo não possuem controle de qualidade de seus serviços. Desafortunadamente, a demanda por qualidade só é ouvida do cidadão decepcionado por maus serviços prestados na área do ecoturismo. (PEDRINI, 2006). Porém, para que se possa alcançar a qualidade nos serviços ecoturísticos, uma das possibilidades é que a EA esteja inserida nesses serviços. Estudos recentes como os de Irving (1998), Cascino (2000), Maraschin e Pedrini (2003), Pedrini e Torgano (2005) e Pedrini (2006) mostraram que a EA não tem sido praticada. Assim, é importante que sejam desenvolvidos em maior profundidade estudos de caso para que se conheça em profundidade se existem práticas ecoturísticas com EA ou interpretação ambiental (PEDRINI, 2007d). O referencial de excelência, para se identificar se uma atividade ecoturística o é de fato, é verificar se realmente ela internaliza os pressupostos pedagógicos da Educação Ambiental para Sociedades

Sustentáveis (EASS), que é o paradigma conceitual da EA brasileira, segundo o Programa Nacional de EA (BRASIL, 2005).

Objetivo Principal Verificar se pacotes ecoturísticos oferecidos ao cidadão, no Parque Nacional da Tijuca, possuem qualidade através da verificação da existência da prática de Educação Ambiental nas suas atividades.

Metodologia Foi selecionada uma empresa bastante conhecida no PNT, que afirmava realizar EA nos seus pacotes ecoturísticos, realizados nas trilhas dessa área protegida. Foram utilizadas três estratégias de coleta de dados e informações para uma adequada triangulação de métodos (cf. PEDRINI, 2007b). Com o material coletado, foi feita uma análise de conteúdo, visando identificar a aderência ou não das práticas ecoturísticas da empresa e dos depoimentos dos ecoturistas, guias e gerente da empresa aos princípios da EASS, conforme prevê o ProNEA (cf. PEDRINI, 2006, 2007a). Os roteiros de coleta de dados/informações encontram-se nos anexos. As entrevistas foram realizadas no final da atividade a parte dos ecoturistas, pois alguns estavam com pressa não participaram .

Resultados/Discussão A empresa

Algumas das atividades mais importantes da empresa são: caminhadas leves, médias e pesadas, passeios a cavalo e de bicicleta, rafting, escaladas em rocha, rapel, arvorismo, mergulho, vôo livre, surfe, vôlei de praia, eventos esportivos e treinamentos empresariais. Em parceria com expoentes de cada uma destas atividades, a empresa também oferece palestras, cursos e seminários que ensinam e explicam como estas atividades contribuem para a melhoria do bem estar e da produtividade profissional, além de capacitar e motivar seus participantes. Segmentos de atuação e serviços da empresa (segundo seu material corporativo):



Atendimento ao público carioca, oferecendo atividades de lazer, ecoturismo e esportes, principalmente nos finais de semana;



Operação especializada de ecoturismo e aventura para públicos estrangeiros e nacionais, trazidos pelas agências e operadoras de turismo receptivo;



Treinamento “experiencial”, outdoor e consultoria para empresas de todo Brasil, através de atividades envolvendo ecoturismo, aventuras e esportes;



Eco-consultoria, levantando e implantando atrativos e produtos ecoturísticos e de aventura, em áreas diversas; e produzindo pautas para programas de TV;



Planejamento e realização de eventos esportivos, como corridas de aventura, gincanas esportivas, etc. Pelo exposto, a empresa se encaixa tipicamente nos padrões do que se

oferece como prática ecoturistica, embora sua atividade esteja misturada com a de esportes de aventura.

A atividade estudada

A atividade ecoturística acordada com a empresa para observação, teve como destino as Ruínas do Humaitá, e o ponto de encontro, foi marcado na Praça Afonso Viseu. Nesse local, os guias, sendo um deles o gerente da empresa, esperavam os ecoturistas, devidamente uniformizados para sua melhor visualização. Este grupo grupo turístico era composto por dois guias e cinco ecoturistas. A empresa conduziu o grupo até o início da trilha, em carro próprio, dando antes uma rápida parada na Cascatinha de Taunay um dos pontos turísticos da Floresta. O carro estacionou no restaurante Floresta onde se iniciava a trilha. Antes de começar o percurso o guia propôs um círculo (fig. 1), onde se apresentou, pedindo que todos fizessem o mesmo e revelassem o que esperavam da caminhada, tendo depois disso a atividade começado.

Fig.1 Círculo inicial proposto pelo guia

O local da atividade era um espaço natural, apesar de ser uma área reflorestada. As trilhas recebem manutenção periódica de um grupo de voluntários denominados “Amigos do Parque Nacional da Tijuca”. A trilha escolhida pela empresa teve como destino as Ruínas do Humaitá, que apresentou sinais de manutenção inadequada. Ela demonstrou ser pouco explorada, seus caminhos não eram largos e a caminhada foi feita em fila indiana. No percurso da trilha, não foi observado nenhuma placa indicativa ou outro tipo de mídia em que constasse informações sobre geologia,

biodiversidade,

meteorologia,

recursos

hídricos

ou

caracterização

taxonômica de fauna e flora. Durante a caminhada pela trilha o guia foi informando aos ecoturistas sobre: a) algumas espécies da flora, como a Samambaia Açu, que disse estar presente ali desde o tempo dos Dinossauros; b) mostrou espécies da família do Café que se perpetuam desde o tempo do Império, onde a Floresta abrigou inúmeras plantações; c) o Palmiteiro (fig.2) onde informou onde ficava a parte comestível; d) mostrou o aspecto prateado da Embaúba e sua associação com as formigas. Quando o guia encontrava árvores, visualmente centenárias, informava e estimulava um contato com elas por meio de um abraço ou um simples passar as mãos sobre elas e admirá-las com carinho e respeito. Em relação à fauna explicou que algumas espécies da Floresta possuíam hábitos noturnos, e que outras, ao perceber a presença humana, fugiam, citando como exemplo o lagarto Teiú descrevendo sua aparência como “preto com bolinhas amarelas”. Em algumas árvores, localizou várias cascas de Cigarras fixadas ao tronco, informando que representavam um estágio de sua metamorfose, além de mostrar mais adiante uma aranha que disse ser peçonhenta, nomeando-a, sem certeza, como Armadeira.

Fig.2 Visão inferior de um Palmito Chegando às Ruínas do Humaitá o grupo foi informado que estas eram de uma antiga fazenda da época do Café e depois se dirigiu a uma cachoeira (anônima), sendo ali feita uma parada, onde a empresa ofereceu um lanche aos participantes

(fig.3). Ali o guia informou que o banho na cachoeira era proibido porque as águas do rio abasteciam a população da região. Os ecoturistas tiveram tempo de contemplar o local, e em seguida, retornaram ao local inicial. Os guias agradeceram a todos pela participação e sugeriram que cada um dissesse uma palavra que representasse a experiência durante a atividade. O guia disse Paz, foi dito também Harmonia, União, Interação, porém nem todos se expressaram. Ele conduziu uma votação sobre qual palavra representava melhor a experiência e a palavra Paz foi a escolhida. O guia, então, pediu que todos se aproximassem, colocassem as mãos umas sobre as outras e que após contar de um a três, todos pronunciassem alto a palavra escolhida. A atividade foi encerrada e todos foram conduzidos ao carro da empresa até o local de encontro.

Fig. 3 Lanche na região da cachoeira. O que foi observado e coletado pelas entrevistas Os dados obtidos mostraram que a busca pelo ecoturismo está relacionada à descontração, relaxamento, gosto pela natureza, estreitamento das relações com (natureza x cultura x esporte), conhecer lugares novos em ambiente natural e atividade física. Todos os ecoturistas e guias demonstraram estar sensibilizados para a questão ambiental, pois disseram: divulgar o ecoturismo; não poluir o meio ambiente, procurando dar destino correto aos dejetos; reaproveitar papel, possuindo maior preocupação com o lixo; tentar reduzir o consumo de água; e procurar preservar o meio ambiente para as futuras gerações. Quando a abordagem foi feita envolvendo o significado de ecoturismo tivemos resposta como: “ Atividade física, outra forma de olhar para a natureza”. (Ecoturista 4) De uma maneira geral as respostas estavam relacionadas à: atividade física na natureza; outra forma de perceber a natureza; ao turismo de aventura (alternativo);

prática saudável de turismo; busca pela saúde e aos esportes radicais. A educação ambiental para eles é uma atividade que: proporciona mudanças; gera equilíbrio e consciência entre o homem e o meio natural; promove a formação de gerações com diferentes visões; ensina como lidar com o meio ambiente e os benefícios que o mesmo oferece; além de considerar que as práticas educativas em ambientes naturais devem ter como objetivo gerar consciência. Em relação à EA, um dos depoimentos revelou: “ - Deveria ser estimulada em todos os níveis, é por ela que conseguiremos equilibrar ecossistemas e povos. Só através dela que teremos mudanças”. (Ecoturista 1) Todos os entrevistados acreditam que o ecoturismo contribui para a educação ambiental e acreditam que com isso são capazes de resolverem eventuais problemas ambientais. Percebem nos outros atitudes erradas e, dependendo da situação os corrigem. Outros consideram que a sensibilização já é uma forma de resolver e enfrentar problemas ambientais, acreditando que a contribuição para tais problemas está em criar interesse sobre assuntos da natureza. A prática de atividades ecoturisticas (para eles) permite uma mudança de postura e conduta, mas percebem como ainda sendo pouco, procurando ser mais exigentes na compra de produtos, menos agressores e dar maior atenção ao lixo. Tais evidências acima relatadas confirmam o que já foi apontado na literatura por Serrano (2000), Maraschin e Pedrini (2003), Pedrini (2005a, b, 2006, 2007a, b, c) e Pedrini e Torgano (2005), dentre outros poucos autores que se preocupam com o tema. De fato, a atividade estudada mostra um conjunto de atividades desprovidas de coordenação entre si, não conseguindo sequer ser uma ação interpretativa (contendo informação e sensibilização integradas, segundo PEDRINI, 2007 d), o que já seria importante na busca da mudança de postura, frente ao caos socioambiental. A atividade se mostra como um passeio essencialmente contemplativo, sem apresentar dinâmicas reflexivas, sendo apenas lúdicas. Adota práticas-chavões, como reciclagem de lixo, não debatendo sobre os padrões do consumo da sociedade em que vivemos. A EA aludida em seu discurso corporativo, não se consubstancia na prática, pois não mostra características de atividade, sem visar uma emancipação do cidadão pela EA ou fazer uma conexão do local com o planetário. Muito menos ainda promove a busca pela transformação individual e coletiva.

Conclusão

As atividades consideradas, como sendo de educação ambiental, nos serviços oferecidos por uma empresa auto-denominada de ecoturística, não são mais do que passeios contemplativos, sem qualquer proposta ou prática emancipatória, nem mesmo transformadora. Podem ser classificadas como visitas ao meio natural, com baixo teor de sensibilização e informação e desta forma não possibilita nem uma adequada interpretação ambiental, que é uma ação mais fácil de ser praticada e base para a EASS.

Bibliografia Citada BRASIL. Diretrizes e Bases para uma política Nacional de Ecoturismo. Brasília, EMBRATUR, 1994, 48 p. BRASIL. Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA). Brasília: MMA/DEA, 1995. CASCINO, F. Ecolazer e educação Ambiental: uma inegável relação. In: NOAL, F. O.; REIGOTA, M.; BARCELOS, V. H. De L. (Orgs.) Tendências da Educação Ambiental Brasileira. 2 ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2000, p. 85-97 . IRVING, M. A Educação Ambiental como premissa para o desenvolvimento do ecoturismo. In: VASCONCELOS, F. P. (Org.) Turismo e Meio Ambiente. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará, 1998, p. 295-302. MARASCHIN. C. M. A.; PEDRINI, A. G. A educação ambiental no Ecoturismo: um estudo de caso numa empresa de ecoturismo no Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Resultados preliminares. ENCONTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 7, 23-25 de setembro de 2003, Anais..., p.353-362. MENDONÇA, R.; NEIMAN, Z. O Ecoturismo no Brasil, São Paulo: Manole, 2005, 291 p. PEDRINI, A. G. (Org.) Ecoturismo e Educação Ambiental. Rio de Janeiro: Publit, 2005a, 92 p.

PEDRINI, A G. Em busca da Educação Ambiental no (eco)turismo: um ensaio. In: ENCONTRO

INTERDISCIPLINAR

DE

ECOTURISMO

EM

UNIDADES

DE

CONSERVAÇÃO, 1., Anais... Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2005b, 5 p. PEDRINI, A. G. Avaliação da Educação Ambiental no Ecoturismo (com Trilhas): Uma Proposta Metodológica de Qualidade Conceitual. Revista OLAM – Ciência e Tecnologia -, Rio Claro (SP), v. 7, n.2, p. 83-106, dez/2006. PEDRINI, A. G. A Educação Ambiental no Ecoturismo; passado e futuro. In: SEABRA, G. (Org.) Turismo de Base Local: identidade cultural e desenvolvimento regional. João Pessoa: Ed. Universidade Federal da Paraíba, 2007a, p. 249-260. PEDRINI, A. G. O estudo de caso como unidade metodológica na Educação Ambiental. In: PEDRINI, AG. (Org.) Metodologias em Educação Ambiental. Petrópolis: Vozes, 2007b. PEDRINI, A. G. Ecoturismo, Interpretação e Educação Ambientais; consensuando conceitos. In: CONGRESSO NACIONAL DE ECOTURISMO, 1. 8-11 de novembro de 2007c, Anais..., 12 p. PEDRINI, A. G.; TORGANO. M. F. Ecoturismo com Educação Ambiental: Discursos e práticas. In: PEDRINI A. G. (Org). Ecoturismo e Educação Ambiental. Rio de Janeiro: Publit, 2005, p. 13-38. SERRANO, C. M. T. (Org.) A educação pelas pedras, ecoturismo e educação ambiental. São Paulo: Chronos, 2000, 190 p. Agradecimentos Ao querido amigo Jalton Gil Torres Pinho pela revisão do texto e feitura do abstract. Anexos Roteiros de entrevistas

l1 ROTEIRO DE ENTREVISTA PARA OS CLIENTES “ECOTURISTAS” Nome:

Sexo: M [ ] F [ ] Idade: Cidade/Estado/País de Origem:

Profissão: Escolaridade: 1°grau [

] 2° grau [

]

Superior [ ] Qual? Porque decidiu participar desta atividade ecoturistica? O tema sócio-ambiental o sensibiliza? Sim [ ] Não [ ] Não sei [ ] O que tem feito para melhorá-lo? O que significa ecoturismo para você? E Educação Ambiental? Acredita que o ecoturismo contribui para a sua educação ambiental, isto é, a enfrentar e resolver problemas ambientais? Sim [ ] Não [ ] Não sei [ ] Como? Esta atividade que está participando ou o conjunto delas estão permitindo pensar e transformar sua conduta e postura em relação a nosso planeta? Sim [ ] Não [ ] Não sei [ ] Como? Você recebeu conhecimentos sobre a Bio e Geo diversidade local e seus problemas sócio-ambientais? Sim [ ] Não [ ] Não Sei [ ] Fale o que deseja:

l2 ROTEIRO DE ENTREVISTA PARA OS “GUIAS ECOTURÍSTICOS”

Nome: Sexo: M [ ] F [ ] Idade: Cidade/Estado/País de Origem:

Profissão: Escolaridade: 1°grau [

] 2° grau [

]

Superior [ ] Qual? Porque decidiu atuar nesta área? O tema sócio-ambiental o sensibiliza?

Sim [ ] Não [ ] Não sei [ ]

O que tem feito para melhorá-lo? O que significa ecoturismo para você? E Educação Ambiental? Acredita que o ecoturismo contribui para a sua educação ambiental, isto é, a enfrentar e resolver problemas ambientais? Sim [ ] Não [ ] Não sei [ ] Como? A atividade como guia ecoturístico permite pensar e transformar sua conduta e postura em relação a nosso planeta? E ao ecossistema da atividade ecoturística em questão? Sim [ ] Não [ ]

Não sei [ ]

Tem idéia de como medir uma eventual mudança na sua conduta? Nas atividades ecoturísticas em que trabalha você estimula o modo participativo dos ecoturistas, visando enfrentar eventuais problemas do ecossistema onde as atividades ecoturísticas com trilha estão inseridas? Sim [ ] Não [ ] Não sei [ ] Você conhece a Proposta de diretrizes para uma Política Brasileira para o Ecoturismo? Sim [ ] Não [ ] Não Sei [ ]

Qual o referencial teórico-metodológico de sua prática como guia ecoturistico? Fale o que deseja:

3 ROTEIRO DE ENTREVISTA PARA O “GESTOR DA OPERADORA DE ECOTURISMO” Nome: Sexo: M [ ] F [ ] Idade: Cidade/Estado/País de Origem:

Profissão: Escolaridade: 1°grau [

] 2° grau [

]

Superior [ ] Qual? Porque decidiu atuar nesta área? Qual o seu cargo na empresa? Esta atividade tem lhe garantido remuneração adequada? O que sua empresa exige de seus guias? O tema sócio-ambiental o sensibiliza? Sim [ ] Não [ ] Não sei [ ] O que tem feito para melhorá-lo? O que significa ecoturismo para você? E Educação Ambiental? Acredita que o ecoturismo contribui para a sua educação ambiental, isto é, a enfrentar e resolver problemas ambientais? Sim [ ] Não [ ] Não sei [ ] Como? A atividade como guia ecoturístico permite pensar e transformar sua conduta e postura em relação a nosso planeta? E ao ecossistema da atividade ecoturística em questão? Sim [ ] Não [ ]

Não sei [ ]

Tem idéia de como medir uma eventual mudança na sua conduta? Nas atividades ecoturísticas em que trabalha você estimula o modo participativo dos ecoturistas, visando enfrentar eventuais problemas do ecossistema onde as atividades ecoturísticas com trilha estão inseridas? Sim [ ] Não [ ] Não sei [ ] Você conhece a Proposta de diretrizes para uma Política Brasileira para o Ecoturismo? Sim [ ] Não [ ] Não Sei [ ] Qual o referencial teórico-metodológico de sua prática como guia ecoturistico? Quais são os impactos positivos e negativos que o ecoturismo que pratica traz a comunidade da cidade onde a trilha está situada? Fale o que deseja:

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