Cadernos de Estudos Leirienses n.º 2

September 14, 2017 | Autor: R. Charters-d'Aze... | Categoria: History, Archaeology, Historia, Patrimoine, Patrimonio, Leiria
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AGOSTO 2014

T ítulo: CADERNOS DE ESTUDOS LEIRIENSES - 2

Editor: Carlos Fernandes Coordenador Científico: Saul António Gomes (Professor Associado com Agregação do Departamento de História, Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra) Conselho Consultivo: Isabel Xavier, J. Pedro Tavares, Luciano Coelho Cristino, Mário Rui Simões Rodrigues, Miguel Portela e Ricardo Charters d’Azevedo Concepção e arranjo da capa: Gonçalo Fernandes Apoio: Eng. Ricardo Charters d’Azevedo Colecção: CADERNOS - 2 ©Textiverso, Lda. Rua António Augusto da Costa, 4 Leiria Gare 2415-398 LEIRIA- PORTUGAL E-mail: [email protected] Site: www.textiverso.com Revisão e coordenação editorial: Textiverso Montagem e concepção gráfica: Textiverso Impressão: Tipografia Lousanense 1,a edição: Agosto 2014 Edição 1140/14 Depósito Legal: 375105/14 ISBN: 978-989-8044-92-1 Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor.

L E IR I e n s e s

2 LEIRIA AGOSTO DE 2014 9 f £ textiverso

Normas de colaboração Os estudos a publicar devem - ser inéditos; - ser isentos de ideologia partidária ou religiosa; - incidir sobre matérias do Distrito de Leiria e territórios limítrofes com afinida­ des; - ser sucintos, não ultrapassando em média as 15 páginas de livro, o que representa textos até cerca de 25 mil caracteres (sem espaços) ou até cerca de 30 mil caracteres (com espaços), incluindo imagens, quadros, gráficos ou tabelas, notas, bibliografia e eventuais anexos; - Os textos devem ser apresentados de forma editável, de preferência em Word, com as imagens à parte, fora do ficheiro do texto, em extensão jpg, tiff ou png, o mesmo devendo fazer-se para quadros, gráficos ou tabelas. - ser assinados e acompanhados do título académico (se for caso disso) e/ ou ocupação actual do autor; - indicar se o autor não segue as regras do novo Acordo Ortográfico. • Os estudos são da inteira responsabilidade do seu autor. • As referências bibliográficas elementares devem ser colocadas no texto (sobrenome do autor em maísculas, ano, página). Os outros dados da pu­ blicação devem ser colocados na bibliografia segundo as normas vigentes. • As notas de rodapé destinam-se a informações ou esclarecimentos adicionais e devem ser sucintas. • As imagens, quadros, gráficos ou tabelas são publicados a preto e branco, pelo que a resolução requerida não deve ser inferiora 200 dpi’s. Devem conter legendas e indicar eventuais créditos que serão da responsabilidade do autor. Os trabalhos devem ser entregues até à data limite indicada pelo editor para cada edição, passando à edição imediatamente a seguir se o afluxo de materiais for excessivo.

Cadernos de Estudos Leiríenses

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índice

Apresentação........................................................................................................... 7 Destaque O Castelo de Pombal: da ruína à salvaguarda da sua memória........................ 9 Nelson Cordeiro Pedrosa A igreja de São Gião e o povoamento na área da lagoa da Pederneira: do século V ao século XII - Continuação do n.° anterior....................................... 25 Carlos Fidalgo A supressão do Mosteiro de Santa Maria de Cós. Documentos.......................... 39 Saul António Gomes Cós: resgatar ao limbo um mosteiro e uma comunidade. Primeiros apontamentos .. 61 António Jorge Figueiredo As tragédias naturais e a Alcobaça cisterciense e de hoje.................................. 77 J. Pedro Tavares O Mosteiro Civil: Santa Maria de Alcobaça após as hastas públicas do século XIX .. 95 Rui Rasquilho Os vitrais da capela-mor do Mosteiro da Batalha - Continuação do n.° anterior.. 107 Pedro Redol Bernardino António Barros Gomes: Engenheiro Silvicultor - Padre Lazarista .... 121 Gabriel Roldão História do Cemitério da Sé de Leiria: os seus túmulos e o seu desmantelamento.. 135 Francisco Queiroz

A esposa de Don Pietro de' Mediei em Leiria, em 1594?...................................153 Mário Rui Simões Rodrigues Epanáfora das maldades feitas à Villa Portela.................................................... 161 Ricardo Charters d’Azevedo Guy Manuel (1923-1943)-U m talento tão grande numa vida tão curta

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Zé Oliveira A Terceira Invasão Francesa no norte do Distrito de Leiria................................. 195 Miguel Portela A Herdade de Pedrógão na formação de Portugal: 880 anos de história

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Aires B. Henriques Transcrições Topografia física e medicai de Leiria com algumas vistas económicas.............. 225 Luís Soares Barbosa O Terremoto do 1.° de Novembro de 1755 em Pombal..................................... 243 Frei António Soares d'Abrunhosa A imagem "The Village of Pombal", retrato do incêndio de Pombal aquando da retirada das tropas napoleónicas de Portugal, em Março de 1811 ................................. 245 Museus do Distrito de Leiria Museu da República e Maçonaria de Pedrógão Grande................................... 246 Notícias................................................................................................................247 In memoriam Dr. Joaquim Bernardes........................................................................................255 Livros sobre a região.......................................................................................... 257

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Nota de abertura Leiria é o polo de referência de uma região com um lugar específico no passado e no tempo presente de Portugal. Os Cadernos de Estudos Leirienses, aqui no seu segundo número, oferecem aos leitores um espaço editorial de conhecimento sobre a região que lhe inspira a intitulação. Uma publicação regular, de vocação eminentemente cultural, que se oferece pela primeira vez ao público interessado, num momento político em que se esvaem os distritos administrativos, criados formalmente em 1835, posto que geneticamente encor­ pados pelas antigas comarcas e províncias que emergiram nos tempos medie­ vais, os da génese e afirmação da Nação e do Estado português. O presente projeto editorial contrasta com um longo tempo de ausência de políticas públicas culturais que incentivassem a compreensão da região civil definida pela administração do espaço distrital ou do diocesano eclesiás­ tico. Um projeto que dá prioridade à escrita e publicação da investigação nas áreas da história, da arqueologia, das artes, da etnografia e dos estudos lite­ rários que envolvam este espaço enquanto sujeito de reflexão. A investiga­ ção destes campos, na coerência dos seus objetos e temas de estudo, plu­ rais e inter-relacionais, permite compreender a região, observada diacronicamente ou radiografada em momentos-chave, nas suas escalas patrimoniais e na coesão social multiforme da suas populações ontem e hoje. Os Cadernos de Estudos Leirienses oferecem-se como um ponto de encontro(s) e de escrita(s) sobre e acerca de um espaço geográfico e cultural, o leiriense, não sendo uma manifestação de bairrismo serôdio, sobranceiramente desvalorizado, quiçá, por olhares distantes e displicentes, mas antes um lugar de partilhas de saberes e de experiências de investigação que identificam e (re)significam esta região, procurando, assim, descortinar os caminhos da com­ preensão dos seus vetores históricos plurais e comuns, obviamente diversos e díspares nos lugares e nos tempos, mas articulados e relacionais de acordo com as lógicas que tecem as composições regionais. Eles são, por tudo isto, um lugar de historiografias de descoberta e de projeção da região leiriense. Leiria é uma região que partilha dos "lugares comuns" a todas as outras regiões, delas se distinguindo, todavia, enquanto região natural, região histórico-cultural e região de um tempo presente, o nosso, que se pode reconhecer como reconstrutivo da composição da sua identidade. Falamos do tempo pre­ sente da região que tem uma cartografia, a dos mapas administrativos hodiernos, conflituante e dispersiva, fruto dos saberes governamentais que conduzem os

destinos do Estado, nem sempre coincidente com a região histórica no seu cerne mais consolidado ou sequer capazes de a recriarem ou reinterpretarem à luz da sua coesão e da coerência da sua herança identitária imanente. Estes Cadernos de Estudos Leirienses são, por tudo isso, um espaço de edição cultural compartilhado e aberto à descoberta da inteligibilidade dos mo­ dos e lugares identitários por que se faz o reconhecimento e se (re)compõe o encontro, pelo discurso mais frequentemente historiográfico, posto que não ex­ clusivamente, da região leiriense. No presente número, destaca-se o estudo dedicado a um monumento maior da região: o castelo de Pombal, de fundação templária, acompanhando-se o seu historial até às obras de restauro e valoriza­ ção museológica nele introduzidas recentemente. Dá-se continuidade, também, a textos iniciados na edição inaugural no campo da arqueologia e da história da arte, numa geografia que toca os concelhos da Nazaré (ermida de S. Gião), da Batalha (vitrais do Mosteiro de Santa Maria da Vitória) e de Leiria (a memória do seu antigo cemitério junto à velha catedral), como se evocam figuras de relevo na condução da obra magna do Pinhal de Leiria e se apresentam novos textos acerca do passado dos concelhos do norte do distrito com relevância para Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande. Alcobaça recebe, neste número, um con­ junto significativo de artigos sobre as suas duas abadias cistercienses (Santa Maria de Alcobaça e Santa Maria de Cós), como, ainda, acerca da história das inunda­ ções causadas pelas cheias dos rios Alcoa e Baça. Sublinhamos o texto dedicado à história recente da “Villa Portela”, informativo mas também um exercício de “egohistória” narrada pela família proprietária, como, finalmente, um contributo que iden­ tifica personagens ilustres e aristocráticas que outrora passaram por Leiria. Republicam-se, ainda, transcrições de textos documentais antigos alusivos às características médico-terapêuticas de Leiria e das suas terras e aos efeitos do Terramoto de 1755 em Pombal. Fecha esta edição com algum noticiário acerca de museus no distrito, sobre eventos de foro cultural e uma relação de novos títulos bibliográficos alusivos à região, terminando na evocação da figura do historiador, cidadão e regionalista que foi o Dr. Joaquim de Oliveira Bernardes. Desejamos que este projeto editorial possa continuar e que contribua para o conhecimento e valorização da consciência regional, afirmada repeti­ das vezes nas geografias dos “afetos pátrios", sociais e individuais, culturais e religiosos, visíveis na elocução expressiva e simbólica dos ‘‘lugares de ~ e~ória". das razões e dos sentimentos de pertença que ligam as gentes ■a-e rs e s à sua terra. Saul António Gomes

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9789898044921

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