Caído do céu. Indiferenciação histórica e mistificação na crítica de Agamben ao capitalismo

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Caído do céu Indiferenciação histórica e mistificação na crítica de Giorgio Agamben ao capitalismo Bruno Lamas Nota prévia: o presente ensaio tem como base uma apresentação intitulada «“Vida sem valor”. O fetiche do capital e a economia política da “vida nua”», efectuada em Lisboa, a 21 de Fevereiro de 2015, na jornada “Da vida nua à potência destituinte: o projecto ‘Homo sacer’ de Giorgio Agamben”, organizada pela Unipop. Nessa ocasião, com um tempo de exposição limitado, tratou-se sobretudo de procurar mostrar a crítica da economia política como o “ponto cego” fundamental dos conceitos de “homo sacer” e “vida nua” de Agamben e de um modo que era assumidamente “com Agamben, para além de Agamben”. Com o posterior desenvolvimento das ideias aí apresentadas, a crítica ganhou consideravelmente mais espaço e o tom geral do texto inevitavelmente mudou. A crítica radical do capitalismo precisa também de se assumir “contra Agamben”.

Índice provisório Introdução  1. 

Metafísica, história e linguagem 

2. 

Os tabus do método agambeniano 

3. 

A confusão entre tempo e história 

4. 

Reducionismo linguístico e a forma da mercadoria 

5. 

“Vida nua” e trabalho abstracto 

6. 

Biopolítica ou economia política da “vida nua”? 

7. 

O “capitalismo como religião” como ideologia 

8. 

Será o dinheiro um deus? 

9. 

“Vida sem valor” e a máquina sacrificial 

10.  A catástrofe como oportunidade e a ideologia do desespero 

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