CARDOSO, M. L. D. ; RODRIGUES, M. L. L. ; FORATO, T. C. M. . História e filosofia da ciência na educação científica: uma abordagem histórica de Lamarck direcionada ao ensino de ciências. In: 13o. SNHCT, 2012, São Paulo. 13o. SNHCT: Caderno de Resumos. São Paulo: EACH/USP, 2012. v. 1. p. 290-291.

October 5, 2017 | Autor: T. Cyrino de Mell... | Categoria: Ensino De Ciências, Lamarck, História e filosofia das ciências
Share Embed


Descrição do Produto

naturalista considerando a relevância da reconstituição das redes sociais e científicas de Saint- Hilaire no Brasil. OBJETIVO: Diferenciar observações que poderiam existir nos diários originais das que só seriam viáveis após 1830. Esclarecer como o espaço de onze anos decorrido entre 1822 e 1833 afetou a percepção de Saint-Hilaire quanto aos acontecimentos que ele testemunhou no Brasil. Relacionar o material resultante da viagem do naturalista com sua carreira científica. ESTAGIO DE PESQUISA: A comunicação é um dos resultados da pesquisa do projeto Compreender Auguste de Saint – Hilaire, viajante e botânico ( REFLORA/CNPq), do qual faço parte como bolsista PIBIC de Iniciação Científica e é tema de minha monografia em fase de conclusão. Medalha "Rocha Lima" Autora: Márcia Maria Rebouças (IB-SP) Orientador: A Medalha “Rocha Lima” representa a sedimentação do conhecimento e a sua apresentação à sociedade. Henrique da Rocha Lima traçou uma linha com concreta sabedoria, aprimorando o dever a ser cumprido. Tal qual um maestro, levava seus discípulos à batuta, dando início ao concerto. Acompanhavam a melodia como se estivessem há muito no bojo dessa alma equilibrada, a marcar o compasso no tempo certo. A Medalha “Rocha Lima”, é uma homenagem àqueles que, com apreço, elevaram a ciência a tal ponto, que seus limites extrapolaram o dever cumprido. Ela foi instituída pela Sociedade Paulista de História da Medicina, em comemoração ao cinquentenário da descoberta e caracterização da Rickettsia prowazekii, em 1966. Tornou-se oficial pelo Decreto de número 46.088, de 15 de março de 1966. Henrique da Rocha Lima, nascido em 24 de novembro de 1879, no Rio de Janeiro, faleceu em 26 de abril de 1956, em São Paulo. Quando Diretor do Instituto Biológico, de 1933 a 1949, tinha como lema o trabalho em equipe. Seus discípulos, fieis escudeiros, procuravam trazer para a Instituição novos conceitos e ideias que, discutidas com o mestre, enriqueciam seus paradigmas. Rocha Lima, conhecedor do inglês, francês, alemão, italiano e espanhol, tinha em sua língua pátria a versatilidade de um grande escritor e a inigualável perspicácia no abordar os temas que julgasse confrontar com suas ideias, principalmente, palavras que vilipendiassem sua pátria, o Instituto Biológico, seus pesquisadores e a ciência. Nas reuniões científicas, que criara em 1928, fazia seu papel de cientista, verdadeiro conhecedor da matéria, quando absorvia o apresentado pelos seus convidados e explanava, de maneira magistral, os conceitos que largamente conhecia por seus estudos em Manguinhos, RJ, quando lecionava na Universidade de Yena e quando executava suas pesquisas no Instituto de Medicina Tropical, na Alemanha. Profundo conhecedor das atividades do Instituto Biológico participava de conferências sobre qualquer assunto que, por ventura, fosse chamado a apresentar. Publicou diversos trabalhos de sua área científica, tanto no exterior como no Brasil. Temas sobre política, defesa do patrimônio científico institucional e de sua pátria eram aqueles que mais prazer tinha em apresentar. Receberam a Medalha: Herman Lent, Carlos da Silva Lacaz, entre outros. Após muitos anos esquecida, a lembrança dessa homenagem à ciência veio ao encontro do Diretor Geral do Instituto Biológico, Dr. Antonio Batista Filho que, reavivando-a homenageia a partir de 2004, aqueles que plantaram na terra mãe e fizeram com que a ciência florescesse, empenhando-se no transbordar o conhecimento para regar a terra. Receberam a Medalha “Rocha Lima” no Instituto Biológico: Paulo Vanzolini – 2004, JOSÉ ROBETO P. PARRA – 2011, Azir Ab’ Saber – 2005, Crodowaldo Pavan – 2006, Alba A. de C. Lavras – 2007, Paulo NogueiraNeto – 2008, Manuel A. da S. Castro Portugal – 2009, Roberto Rodrigues - 2010 História e filosofia da ciência na educação científica: uma abordagem histórica de Lamarck direcionada ao ensino de Ciências. Autor: Matheus Luciano Duarte Cardoso (UNIFESP) Orientadoras: Thaís Cyrino de Mello Forato e Maria Luiza Ledesma Rodrigues A utilização da história e filosofia da ciência (HFC) no ensino de ciências, é uma temática cada vez mais abordada. Diversos autores citam que esta prática pode contribuir para que a ciência seja compreendida como uma atividade humana, influenciada pelo contexto sociocultural de cada época, tornando assim as aulas de ciências mais interessantes, desafiadoras e reflexivas (FORATO et al., 2011 a; GIL et al. 2001; LEDERMAN, 2007; MARTINS, R., 1990; MATTHEWS, 1992). Apesar disto, ainda é necessário um grande investimento para minimizar a escassez de propostas metodológicas para a sala de aula, que incluam textos e atividades didáticas adequados do ponto de vista historiográfico (FORATO et al., 2011; MARTINS, A,. 2007). Neste sentido, a presente pesquisa tem como objetivo a elaboração de uma sequência didática que auxilie o ensino das ideias “evolucionistas” de Lamarck (tema presente nos PCNEMs - BRASIL, 2002), e apresente aspectos pouco conhecidos deste episódio histórico que sejam relevantes para uma melhor compreensão, não só de uma teoria, mas também de aspectos da natureza da ciência (CORRÊA, A., 2010; MARTINS, L., 2007). A sequência didática é voltada para estudantes do ensino médio em uma escola pública, e inclui textos históricos adequados para o ensino de ciências, e

290

atividades didáticas instigantes, que favoreçam o envolvimento do aluno com o conteúdo, inseridos em uma proposta metodológica para os usos da HFC na sala de aula, apresentada em Forato (2009). É importante ressaltar que a estrutura que apresentaremos não pretende servir de modelo pronto e acabado para nenhum professor, mas apenas ser útil para exemplificar problematizações, a partir do conhecimento de uma prática pedagógica concreta (GUERRA et al., 2010). Esta pesquisa encontra-se em andamento, onde realizamos a primeira parte que consiste no estudo da bibliografia especializada com enfoque no episódio histórico selecionado para a construção da sequência didática que se encontra no processo de elaboração. Ensino de ciências: as causas do baixo rendimentos dos alunos da 7ª e 8ª série do Colégio Municipal Cândido Félix na disciplina de Ciências. Autora: Monica Dias dos Santos Cavalcante (UNIVASF) Orientador: Marco Aurélio Clemente Gonçalves Este trabalho foi elaborado a fim de detectar o motivo pelo qual os alunos da 7ª e 8ª séries da Escola Municipal Cândido Félix, no município de Senhor do Bonfim, obtiveram um baixo rendimento nas suas avaliações da disciplina de Ciências. Tendo em vista a necessidade de investigar as causas desse baixo rendimento, em busca da melhoria do ensino de ciências na instituição, utilizamos o método de pesquisa qualitativa, onde foi aplicado questionários aos alunos em sala de aula. Buscando assim entender se o problema é resultante da forma metodológica utilizada pelo professor ou da dificuldade do aluno em assimilar o conteúdo. Tendo em vista a dimensão de tal problema, buscamos uma possível resposta, para que haja o melhoramento do ensino/aprendizagem. Os dados colhidos a partir dos questionários aplicados tanto a alunos quanto para professores nos revelaram que há uma deficiência no ensino por parte dos dois lados. Primeiro a metodologia adotada pelo professor, que por não ter muito recurso oferecido pela escola, acaba tendo que dar uma aula, muitas vezes expositiva, conteúdista e sem dinâmica. O que acaba também por desmotivar alunos que necessitam de uma aula interativa, devido à dificuldade de aprendizagem. E já por parte dos alunos, há a falta de respeito para com os professores, falta de atenção na aula e a falta de interesse pelas atividades propostas pelo professor, além de fatores externos que interferem em sua rotina escolar. Por fim, observamos que é preciso que a escola ofereça recursos para que o professor invista em uma postura mais dinâmica em suas aulas, a fim de prender a atenção dos alunos, mostrando-os que a ciência pode ser aprendida de forma prazerosa. Ele pode também desenvolver algumas estratégias de aprendizagem como, técnicas de memorização, acompanhamento na leitura de textos ressaltando os pontos importantes ,e ensinando-os a fazer resumos para que aprendam a interpretar os textos científicos, estimulando a vontade de aprender e estudar mais os conteúdos, em busca de um melhor rendimento nas avaliações. A História Natural dos sertões do Ceará em "Notas de Viagem"(1889) de Antônio Bezerra Autor: Paulo Italo Moreira (UFCE) Orientador: Almir Leal de Oliveira O objetivo central da pesquisa é situar o naturalismo cientificista de Antônio Bezerra de Menezes (18411921) e os seus procedimentos de história natural na viagem que ele realizou aos sertões do Norte da Província do Ceará em 1889. Antônio Bezerra foi um intelectual bastante atuante nos círculos letrados de Fortaleza na segunda metade do século XIX, e participou de vários jornais, revistas, instituições científicas e literárias. Publicou artigos, poemas, discursos, descrições geográficas e estudos históricos, transitando em diferentes gêneros narrativos. Em 1887, ele foi um dos sócios fundadores do Instituto Histórico do Ceará e, como historiador, foi um dos responsáveis pelo estudo e documentação das origens da colonização da região. Em "Notas de Viagem"(1889) ele traçou um esboço naturalista complexo das diferenças entre sertão e litoral para o Norte da Província do Ceará. Contratado pelo governo provincial, Antônio Bezerra viajou por seis meses pelas localidades sertanejas da ribeira do Acaraú e serra da Meruoca e Ibiapaba. Sua narrativa é a crônica de viagem onde descreveu os aspectos políticoadministrativos das vilas e cidades, aspectos do cotidiano dos moradores, meios de subsistência das populações, mas sobretudo aspectos naturais, como clima, geologia, zoologia, fontes naturais, rios, vegetação, etc. Com sua habilidade de historiador natural, Antônio Bezerra procurou inventariar os recursos naturais da região. Na minha pesquisa, estou inventariando os procedimentos que o caracterizam como um historiador natural; identifico na sua narrativa as espécies que ele classificou como "típicas" pelo método taxonômico linneano; os seus procedimentos de pesquisa de campo, tais como: roteiro da viagem, identificação das características geo- morfológicas, visitas guiadas a locais característicos e particulares da região, prospecções de campo, busca de informações com informantes locais; coleta de espécies da fauna e flora e os autores evolutivos utilizados como referência.

291

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.