Ceplan - Construção e interiores na Universidade de Brasília

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Ceplan - Construção e interiores na Universidade de Brasília

Trabalho realizado como pré-requisito para a conclusão do seminário de teoria, história e crítica de arquitetura:

INTERIORES MODERNOS Profa. Dra. Marta Silveira Peixoto

Juliano Caldas de Vasconcellos PROPAR UFRGS Porto Alegre, julho de 2016

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A “casa” dos arquitetos da UnB

A

Universidade de Brasília foi inaugurada no dia 21 de abril de 1962 em meio às comemorações do segundo aniversário da nova capital, tendo o antropólogo Darcy Ribeiro como reitor. Para o desenvolvimento de todos os projetos dos edifícios da UnB (dentro das determinações do plano de Lucio Costa), foi criado em 31 de maio do mesmo ano o Ceplan, Centro de Planejamento Arquitetônico e Urbanístico. Na oportunidade, Oscar Niemeyer foi nomeado como coordenador do Centro, e Lucio Costa e Joaquim Cardoso como consultores deste novo órgão que, após o golpe de 1964 e a demissão coletiva dos professores em 1965, ficou desativado até 1969 (quando retomou suas atividades).

Fig. 01 - João Filgueiras Lima (Lelé) e Oscar Niemeyer em 1997. Fonte: LATORRACA, 2000 p.10.

As atribuições do Ceplan tinham como finalidade “fixar a arquitetura da Universidade” orientando e conduzindo os cursos da Faculdade de Arquitetura dentro de uma “ação atualizada e uniforme”. A pré-fabricação foi, desde o início, a base construtiva dos projetos elaborados pelas equipes do Ceplan. Visando rapidez e economia, se pretendia um novo ritmo de construção na nova capital . Dentro dessas características, João Filgueiras Lima (Lelé) foi chamado por Niemeyer para integrar a equipe de professores como coordenador do curso de pós-graduação, secretário executivo do Centro de Planejamento e responsável pelo curso de técnica da construção. 01

A partir da criação do Ceplan, Niemeyer passou a permanecer mais tempo em Brasília do que no Rio de Janeiro02. Porém, os compromissos internacionais de Oscar impediram que ele acompanhasse a obra do Ceplan. As vésperas de viajar para o exterior, Niemeyer deixa definido o projeto, conforme declara Lelé:

[...] na véspera do Oscar ir embora ele delineou aquele projetinho, o espaço do Ceplan. Ele viajou e disse: “seja o que Deus quiser”. Nesse ínterim o Darcy pressionou e o Oscar, que 01 A própria sede do Ceplan – e os outros pavilhões de Serviços Gerais –, com 700m 2 levou 45 dias para ficar pronta ao custo de 15 mil Cruzeiros o metro quadrado. Ver: Módulo 32, mar 1963 p. 26 02 O Ceplan se transformou no “escritório do Oscar no começo da UnB” embora estivesse, na época, comprometido também com projetos no exterior, entre os quais a Feira Internacional Permanente Rashid Karami, em Trípoli; a Sede do Partido Comunista Francês, em Paris; a casa Strick, na Califórnia, e a Universidade de Haifa. (CAVALCANTE, 2015 p. 512)

Fig. 02 - Sala de desenho do Ceplan. Fonte: Módulo 32 p.25.

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já tinha estudado aquela questão, disse ‘vamos fazer em pré-moldado’. As primeiras peças do Ceplan foram desenhadas, ele viajou e o Darcy, na mesma hora, disse: ‘nós temos que fazer não é só o Ceplan, temos que fazer o prédio para a Música, o ICA e mais um auditório’. E aí surgiu aquele conjunto [...] (Entrevista em 29 fev. 2012 em CAVALCANTE, 2015 p. 87) Além de Niemeyer e Lelé, outros arquitetos colaboraram com os trabalhos do Ceplan. Eram instrutores, mas ao mesmo tempo eram alunos de pós-graduação e professores, exercendo a docência sob a direção de pesquisadores com a carreira mais adiantada. O Ceplan era um ambiente de planejamento, mas ao mesmo tempo de pesquisa, intervindo em todas as questões –construtivas ou acadêmicas – relacionadas à arquitetura da UnB.

O retângulo de três pátios O pavilhão do SG 10, como era conhecida a sede do Ceplan, é o mais representativo entre os pavilhões de um pavimento que formam o conjunto de Serviços Gerais (SGs 1, 2, 4, 8 e 10)03. O programa original era composto de uma sala de desenho, espaço de reuniões, salão de exposições, sanitários, copiadora, copa, auditório, salas da direção e três jardins. A solução tem planta retangular de 11 x 95m e está modulada de forma simples – porém sofisticada e rigorosa – a partir dos painéis portantes de fechamento que tem dimensões de 1m de largura por 3m de altura. Além dessas placas de fechamento em concreto, o único elemento estrutural e construtivo que arma o espaço do pavilhão são as vigas protendidas de cobertura com 15m de comprimento e que balançam 1,5m de cada lado. Cada viga tem seção idêntica de 0,12 x 0,40m e se apoia no encontro das placas de vedação, que tem forma de U e amar03 Ver SCHLEE, A. R. Registro Arquitetônico da Universidade de Brasília. Brasília: UnB, 2014 p. 42.

Fig. 03 - Auditório do Ceplan. Fonte: Módulo 32 p.31.

Fig. 04 - Planta baixa do Ceplan. Fote: Módulo 32, p.28 1. Hall de entrada 2. Sala de desenho 3. Espaço para reuniões 4. Exposições 5. Sanitários 6. Copiadora 7. Copa 8. Auditório 9. Direção 10. Jardins

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ram todo o sistema ao se encaixar formando uma espécie de pilar duplo que, além de reforçar o ponto de transmissão de cargas, estabelece o contraventamento dos painéis.

Fig. 05 - Fachada externa do Ceplan. Fonte: CAVALCANTE, 2015 p.120.

O espaço interno, portanto, tem vão de 12m, totalmente livre de pilares ou apoios intermediários. A cobertura, que fecha o espaço resultante do vão entre vigas, é feita de chapas de alumínio cortadas e dobradas no próprio canteiro04, tirando partido da contraflecha da protensão para auxiliar no caimento necessário para o escoamento da água da chuva. Internamente, estas faixas de alumínio são cobertas por placas isolantes de isopor, que ficam visíveis e ao mesmo tempo modulam a distância entre as luminárias do teto. Não há sitema Dom-ino propriamente dito, já que as paredes são portantes e o teto liso dá lugar a uma série de vigas que estabelecem um ritmo estriado – que é vazado apenas pela presença dos pátios internos. O perímetro do edifício não possui janelas, sendo a ventilação e a iluminação asseguradas por três jardins internos: dois nas pontas e um no centro. Além disso, a fresta compreendida entre o teto e o topo dos painéis de fechamento propiciam uma ventilação permanente em toda a extensão das fachadas. As portas são grandes venezianas de ferro pintadas de vermelho, que basculam em contrapeso e as esquadrias que separam os jardins do espaço interno são de correr e de altura plena, fixadas na base das vigas protendidas. 04 Os equipamentos para corte e dobra das chapas foram construídos no próprio canteiro de obras. O procedimento foi todo filmado e faz parte de um documentário de 17 minutos sobre a pré-fabricação na UnB. Ver: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA: PRIMEIRA EXPERIÊNCIA EM PRÉMOLDADO. Assessor Técnico: João Filgueiras Lima. Assessoria e Texto: Luiz Fisberg. Narração José Carlos Coutinho. Realização: Heinz Forthmann. Brasília: Universidade de Brasília, 1962-70. (17 min) son., p&b. disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=brJswJq25sM.

Fig. 06 - Croqui demonstrando o esquema de montagem dos painéis de vedação e das vigas protendidas. Fonte: Módulo 32 p.27.

Fig. 07 - Imagens da construção do Ceplan e dos painéis pré-moldados de vedação. Fonte: Módulo 32 p.27.

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Logo ao entrar no edifício, o visitante é recebido por uma mensagem de paz em seis idiomas, escrita de próprio punho por Oscar Niemeyer na parede branca que compartimenta o bloco do espaço da copiadora e sanitários. Esse bloco serve de aparato divisor entre a sala de desenhos e o vão central composto pela mesa de reuniões e exposições. No centro da composição está o pátio interno que, assim como os pátios laterais, ilumina e ajuda a criar a atmosfera intimista dos espaços de trabalho. Do outro lado está o volume do auditório – com fechamento cortinado lembrando o Pavilhão de Barcelona de Mies05 – e mais uma série de desenhos de Niemeyer na parede, agora com fundo preto na função de absorver a luz. O auditório originalmente não tinha cadeiras para acomodar a audiência06, e sim uma chapa de madeira que avançava em balanço como assento. Ainda nesse volume, temos uma copa para atender a diretoria e outro conjunto de sanitários. Por último, temos a parte mais compartimentada do edifício, relativa aos espaços administrativos de diretoria do Ceplan, composta por três amplas salas que são iluminadas e ventiladas por mais um pátio interno. O espaço resultante é fluido e com continuidade dos ambientes, “buscando respostas simples para problemas complexos” 07. O despojamento da concepção é potencializado pela simplificação da solução estrutural que abre mão dos pilares para uma percepção de vão único, pavilhonar e amplo. Os muros portantes funcionam como paredes externas de uma casa paulista dos anos 1960, definindo uma unidade autônoma em relação ao terreno, subvertendo a ideia de um edifício inserido em um lote. A simples ausência das chapas de alumínio e forro do teto na porção do pátio central transforma um plano estriado em pérgola que filtra a luz e delimita tridimensionalmente o perímetro do jardim. O piso do Ceplan é revestido com cimento polido, conferindo o brilho que eleva um acabamento comum e ordinário a status de plano reflexivo palaciano – e que colabora com o efeito de iluminação natural do jardim interno.

Fig. 08 - Hall de acesso do Ceplan com a mensagem desenhada por Oscar NIemeyer. Fonte: Módulo 32 p.27.

Fig. 09 - Aplicação do isolante térmico entre as vigas protendidas no forro. Fonte: Universidade de Brasília: Primeira esperiência em pré-moldado, 1962-70.

05 A relação entre espaços pavilhonares e residenciais na obra de Mies van de Rohe também foi abordada em PEIXOTO, M. S. A sala bem temperada interior moderno e sensibilidade eclética. 2006. 222 p. Tese (Doutorado) Faculdade de Arquitetura, UFGRS, Porto Alegre p.178. 06 O espaço do auditório teve as chapas de madeiras substituídas por assentos plásticos individuais, fixados diretamente nos desníveis do piso. 07 Ver BASTOS, M. A. J.; ZEIN, R. V. Brasil: Arquiteturas após 1950. São Paulo: Perspectiva, 2011 p. 87.

Fig. 10 - Vista interna da parte central com o jardim ao fundo. Fonte: Módulo 32 p.28.

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Couro e madeira Muitas peças do mobiliário da UnB foram desenhadas no próprio Ceplan, a partir da iniciativa do arquiteto carioca Elvin Mackay Dubugras (19291999)08. Diplomado no Rio de Janeiro em 1952 pela Faculdade Nacional de Arquitetura, é uma das importantes figuras que participaram dos primeiros anos da nova capital e de sua universidade. Dubugras produziu entre 1962 e 1965 uma série de móveis em madeira, utilizando um maquinário que até hoje faz parte da oficina do Instituto de Artes. Foram mesas, pranchetas e especialmente uma série de cadeiras em madeira pau-ferro com assentos feitos em couro e em palha da índia – já que as dificuldades em se ter equipamento de estofaria dentro da UnB não permitiam a execução desse tipo de acabamento almofadado. Outras peças, que até hoje fazem parte do mobiliário do Ceplan, foram desenvolvidas por estudantes da UnB, dentro da disciplina de marcenaria – que fazia parte dos primeiros anos do currículo tronco de artes. Dentre esses estudantes, se destacou o nome de Luiz Marçal Neto09, que é citado por Debugras como autor de vários móveis do campus. Utilizando a mesma técnica de madeira e couro, é autor de uma poltrona de pau-ferro (Fig. 12) e, provavelmente, da cadeira em couro-sola trançado (Fig. 13). Esta cadeira é produto de peças de couro já desgastadas, que eram cortadas em formato de tiras e logo em seguida reutilizadas no tramado do assento.

Fig. 11 - Mesa para reuniões com as cadeiras de couro trançado e os desenhos de Niemeyer ao fundo. Fonte: https://www.flickr.com/photos/ unb_agencia/.

Fig. 12 - Poltrona em pau-ferro e couro. Luiz Marçal Neto, 1964. Fonte: COSTA JUNIOR, 2014 p.142.

Mesmo com a produção de peças de mobiliário dentro do campus da UnB, as fotografias publicadas na revista Módulo em 1962 (Fig. 14) apresentam uma das salas da diretoria com um conjunto de quatro cadeiras Thonet 209 de madeira curva torneada e assento tramado, compondo de forma contrastante o ambiente predominantemente de linhas retas, como acontecia nos projetos de Le Corbusier da época préCharlotte Perriand10. Nesta mesma sala, está presente uma mesa de reuniões, provavelmente projetada 08 Segundo COSTA JUNIOR, 2014 “Dubugras é autor de vários projetos, entre blocos de apartamentos para diplomatas, residências para ministros e, em parceria com Alcides da Rocha Miranda, do prédio para o Banco de Desenvolvimento Econômico – BNDES, 1958-1964. Foi professor titular do Instituto de Arquitetura, da Universidade de Brasília, de de 1988 a 1993.” 09 Costa Junior também afirma que Marçal Neto foi durante muitos anos supervisor de obras do escritório de arquitetura de Oscar Niemeyer no Rio de Janeiro. 10 Sobre o período mencionado ver PEIXOTO, 2006 p.151

Fig. 13 - Cadeira em pau-ferro e couro trançado. Luiz Marçal Neto (autoria não confirmada), 1964. Fonte: COSTA JUNIOR, 2014 p.143.

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por Dubugras com a parte superior originalmente em vidro (Fig. 15), porém colocada nesta sala com tampo em madeira de 2m x 0.70m. Esta peça tem uma característica típica dos trabalhos do arquiteto11: os tirantes em metal para estabilização da mesa na parte inferior. O mobiliário austero do Ceplan estava de acordo com a economia de meios presente na própria concepção projetual e construtiva do centro. O resultado é um ambiente despojado, porém sem ser inóspito. A madeira e o couro eram materiais de fácil acesso no campus, o que refletiu em texturas naturais e que procuram quebrar a frieza da construção em concreto, ferro e vidro. 11 Em entrevista a Costa Junior, o professor Jaime Gonçalves de Almeida confirma que esta é uma característica própria dos trabalhos de Dubugras. Ver COSTA JUNIOR, 2014 p. 139.

Fig. 14 - Sala administrativa do Ceplan com as cadeiras Thonet 209 e a mesa de reuniões com os tirantes de reforço. Fonte: Módulo 32 p. 31

Fig. 15 - Desenhos da mesa de reuniões com o detalhe do encaixe do vidro. Fonte: COSTA JUNIOR, 2014 p.139.

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Sobre pavilhões e palácios A natureza das atividades do Ceplan, voltadas para concentração e estudos, reflete num ambiente de tranquilidade e numa atmosfera fechada para o exterior e aberta para os pátios internos ajardinados, criando um microclima austero porém estimulante12. A própria característica do sistema construtivo empregado leva a um edifício murado introspectivo que se abre para pátios internos como na série de projetos de Mies van der Rohe que envolve desde o Pavilhão de Barcelona até as “casas com pátios” concebidas nos anos 1920 (imagem comparativa das plantas em escala na página seguinte). É interessante notar também as semelhanças do tratamento espacial para o celebrado jardim pergolado do Palácio do Itamaraty (1962), em que as vigas salientes do teto acabam por ser converter em pérgola (Fig. 16), exatamente como acontece no jardim central do Ceplan (Fig. 17). Fica claro o uso de um vocabulário formal semelhante para este tipo de espaço descoberto, independente da natureza estrutural/construtiva adotada em cada um dos edifícios, sendo esse tipo de estratégia algo recorrente nos projetos de Oscar em Brasília13. Se por um lado existe uma sensibilidade eclética corbusiana na composição geral dos interiores do Ceplan, o desenho dos espaços de Niemeyer e Lelé a partir dos pátios fechados e da fluidez simplificada na integração de suas funções não deixam de se reportar aos aspectos de unidade estilística miesiana. Os móveis, em maioria absoluta desenhados no próprio centro, são referências não apenas para a UnB, mas para a história do design de mobiliário da década de 1960 no Brasil. Figuras como Sérgio Rodrigues, Elvin Mackay Dubugras e Luiz Marçal Neto influenciaram uma geração de arquitetos e designers, criando um legado que hoje pode ser considerado um testemunho de um tempo e a memória de uma época, sendo a contribuição construtiva e espacial do SG 10 da UnB elemento indissociável do contexo da história da arquitetura moderna brasileira. 12 Sobre o clima de claustro produtivo do Ceplan veja PHILIPPOU, S. Oscar Niemeyer: Curves of Irreverence. New Haven: Yale University Press, 2008 p. 304. 13 Sobre o código formal dos palácios de Oscar Niemeyer em Brasília, ver COMAS, C. E. The Poetics of Development: Notes on Two Brazilian Schools. In: (Ed.). Latin America in Construction: Architecture 1955-1980 p.51.

Fig. 16 - Jardim pergolado do Palácio do Itamaraty (Burle Marx). Fonte: COSTA JUNIOR, 2014 p. 107.

Fig. 17 - Jardim pergolado do Ceplan. Fonte: Módulo 32 p. 30

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Fig. 18 - Comparativo em escala entre projetos de Mies van der Rohe e a planta do Ceplan. A. Pavilhão de Barcelona, 1928-29 B. Nível principal (social) da Vila Tugendhat, 1928-30. C. Casa para casal sem filhos, exibida na Feira da Construção de Berlim, 1931. D. Casa Hubbe, 1935 (não construída) E. Casa com Três Pátios, 1934-35 (não construída) F. Segundo pavimento da Casa Resor, 1937-38 (não construída) G. Ceplan, Oscar Niemeyer e João Filgueiras Lima (Lelé), 1962.

C

A D

B E

F

G

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Bibliografia BASTOS, M. A. J.; ZEIN, R. V. Brasil: Arquiteturas após 1950. São Paulo: Perspectiva, 2011. 425p. ISBN 9788527308915. CABRAL, N. A. J. Arquitetura moderna e o alojamento universitário: leitura de projetos. 1997. 227p. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Arquitetura, USP, São Paulo. CAVALCANTE, N. CEPLAN: 50 anos em 5 tempos. 2015. 512 p. Tese (Doutorado) UnB, Brasília. COMAS, C. E. The Poetics of Development: Notes on Two Brazilian Schools. In: (Ed.). Latin America in Construction: Architecture 1955-1980. 1. New York: MoMA, 2015. p.41-67. COSTA JUNIOR, J. A. Arquitetos-designers: o mobiliário moderno da Universidade de Brasília. 2014. 215 Dissertação (Mestrado) Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, UnB, Brasília. GUIMARÃES, A. G. L. A obra de João Filgueiras Lima no contexto da cultura arquitetônica contemporânea. 2010. 143p. Tese de Doutorado Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, USP, São Paulo. LATORRACA, G.; FREITAS, E. S. D.; LIMA, J. O. F. João Filgueiras Lima, Lelé. Lisboa, Portugal; São Paulo, SP, Brasil: Editorial Blau; Instituto Lina Bo e P.M. Bardi, 2000. 264 p. ISBN 9789728311490. VANDENBERG, M. Farnsworth House : Ludwig Mies van der Rohe. London ; New York, NY: Phaidon Press, 2003. 60 p. ISBN 0714831522. MÓDULO. Revista Módulo, Rio de Janeiro, ano VIII, n. 32, mar. 1963. PEIXOTO, M. S. A sala bem temperada interior moderno e sensibilidade eclética. 2006. 222 p. Tese (Doutorado) Faculdade de Arquitetura, UFGRS, Porto Alegre. PHILIPPOU, S. Oscar Niemeyer: Curves of Irreverence. New Haven: Yale University Press, 2008. ISBN 9780300120387. SCHLEE, A. R. Registro Arquitetônico da Universidade de Brasília. Brasília: UnB, 2014. 152p. ISBN 9788523011062. SILVA, E. G. D. Os palácios originais de Brasília. 2012. 598 p. Tese (Doutorado). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, UnB, Brasília. VILELA JÚNIOR, A. J. Industrialização na contrução e brutalismo na obra de João Filgueiras Lima, Lelé. X SEMINÁRIO DOCOMOMO BRASIL. Curitiba/PR: 27 p. 2013. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA: PRIMEIRA EXPERIÊNCIA EM PRÉ-MOLDADO. Assessor Técnico: João Filgueiras Lima. Assessoria e Texto: Luiz Fisberg. Narração José Carlos Coutinho. Realização: Heinz Forthmann. Brasília: Universidade de Brasília, 1962-70. (17 min) son., p&b. disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=brJswJq25sM. Acesso em 20 jun. 2016

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