CET – Técnico Especialista de Gestão do Turismo

October 8, 2017 | Autor: Miguel Fernandes | Categoria: Tourism Studies
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CET – Técnico Especialista de Gestão do Turismo Iniciativa Empresarial e Empreendedorismo Artur Jorge Quintal

Setembro de 2014

Empreendedorismo • Empreendedorismo significa tentar, realizar, resolver um problema ou situação complicada. É um termo usado no contexto empresarial e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou produtos novos. • Empreender é também juntar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las num negócio lucrativo. • Empreendedorismo é criar riqueza através de novos produtos, novos métodos de produção, novos mercados, novas formas de organização.

Empreendedorismo • Empreendedorismo (nas empresas): inovação; novos produtos; trabalhadores qualificados; modificar as organizações; modificar a economia.

Empreendedorismo • Características do empreendedor: • Um empreendedor é uma pessoa pró-ativa, que faz as coisas acontecerem, é alguém que está altamente motivado, tem boas ideias e sabe como implementá-las para alcançar os seus objetivos. Um empreendedor não tem medo de iniciar projetos arrojados. Por isso, é bastante comum um empreendedor vir a criar ou a dirigir uma empresa. • O empreendedor acredita no seu potencial, apresenta capacidade de liderança e consegue trabalhar em equipa. O empreendedor aprende com o fracasso e não se deixa abalar com isso.

Empreendedorismo • Principais mitos do empreendedorismo: • • • • •

O empreendedor nasce empreendedor, não se faz; Qualquer um pode iniciar o negócio; São jogadores, apostadores, assumem riscos excessivos; Têm necessidade de protagonismo, show-of ; São patrões de si próprios; independentes, não prestam satisfações a ninguém; • Trabalham muito; • Iniciam negócios de risco;

Empreendedorismo • É para ricos; sem dinheiro é impossível iniciar um negócio • Tendo dinheiro é fácil falhar; • A idade é uma barreira - os empreendedores são jovens e ricos; • Motivados pelo dinheiro; só querem ganhar dinheiro • Procuram o poder e o controlo sobre os outros; • Se tiverem talento, o sucesso chega rapidamente; • É preciso ser um génio; • Qualquer pessoa com uma boa ideia pode enriquecer; • Sofrem de stresse

A empresa: motivação • Parte do sucesso do trabalho em equipa, do relacionamento interpessoal e dos resultados obtidos numa qualquer empresa passa pela participação de todos os agentes ativos no planeamento estratégico e na ação de comunicação. • Os comportamentos assertivos e as técnicas de sociopedagogia contribuem para gerir conflitos e resolver problemas. • Quando se está perante um problema não se luta contra ele, acelera-se a tendência e reformula-se.

A empresa: motivação • Informação …………… conheço, sei

• Comunicação…………..concordo, aceito • Afetivo…………………..participo, faço

A empresa: motivação • Motivação → empenho → produtividade → resultados → prémios → satisfação • A motivação mais explicita para os empregados é a remuneração monetária ou salário. • Por outro lado, o horário de trabalho (flexível) é um meio para satisfazer necessidades e aspirações não relacionadas com o dinheiro. Um trabalhador com um horário adequado à sua vida pessoal sente-se satisfeito, recompensado.

A empresa: motivação • Outras formas de motivação: associada ao desempenho (bónus ou aumento de salário); partilha de lucros; promoção (mais dinheiro dá estatuto e poder); diversidade no trabalho; rotatividade no trabalho… • O teletrabalho, a participação dos trabalhadores na gestão e no processo de tomada de decisão são também formas de manter motivados os colaboradores de uma qualquer organização.

A empresa: motivação • Como motivar os clientes a comprar um bem ou um serviço? • Com a evolução da era da produção para as vendas e com o aumento da oferta em relação à procura, as empresas desenvolveram técnicas para “levar” os consumidores a comprar os seus produtos – o marketing.

• E isto, porque os consumidores não têm todos as mesmas motivações de compras – segmentação do mercado.

A empresa: motivação • O plano de marketing é o instrumento estratégico da empresa para definir a sua atividade num determinado prazo; • Deve estabelecer a relação correta entras as necessidades próprias ou criadas, as necessidades do mercado e as capacidades da empresa;

A empresa: motivação • O plano de marketing está ligado a todos os departamentos da empresa: - Comercial (prospeção do mercado e definição de produtos a fornecer) - Produção (tem de disponibilizar os meios físicos e tecnológicos) - Logística (garante o aprovisionamento dos recursos, matériasprimas) - Recursos Humanos (garante a existência de competências) - Financeiro (gere os financiamentos, aplicações e o capital necessário)

A empresa: motivação • O foco é o cliente. A empresa analisa o mercado, as necessidades dos consumidores, a qualidade de vida, o seu bem estar, as novas tendências, modas, e procura corresponder com os produtos ou serviços adequados. • O Marketing Mix é o conjunto de atividades desenvolvidas em relação às seguintes áreas: • Produto – o que quer vender • Preço – a que preço vender • Distribuição – como fazer chegar ao cliente • Comunicação – como dar a conhecer

A empresa: comunicação • A comunicação organizacional é o conjunto de mensagens que se trocam entre os membros da organização e entre estes e o meio externo. • As mensagens podem trocar-se de várias maneiras, através de contatos interpessoais ou de meios de comunicação, como memorandos, circulares, revistas, programas audiovisuais, etc. Pode-se usar canais verbais ou não verbais, formais ou informais. A direção pode ser horizontal ou vertical e tudo isto é comunicação empresarial.

A empresa: comunicação • A comunicação interna é o conjunto de atividades que tem como objetivo criar e manter boas relações entre os membros. A comunicação interna é mantida através de vários meios que mantêm informados todos os membros tornandoos mais coesos, integrados e motivados. • A comunicação externa diz respeito às mensagens emitidas pela organização para os seus diferentes públicos externos, que passam a estar mais e melhor informados e, assim, a organização conquista uma imagem favorável.

A empresa: comunicação • Comunicar com os diferentes públicos • A grande diversidade da oferta disponível mostra-nos que não chega colocar no mercado um bom produto, com preço competitivo e distribuído pelos canais corretos. É indispensável dar a conhecer o produto e evidenciar todas as suas qualidades e fatores de diferenciação. A empresa deve comunicar a quem? • Clientes • Distribuidores • Poderes públicos • Comunidade em geral

A empresa: comunicação • Formas de comunicação com os diferentes públicos • • Publicidade - forma de comunicação unilateral dirigida ao anunciante, procura agir ao nível das percepções e atitudes do cliente; • • Promoção - forma de comunicação, que visa estimular a compra, reforçando a publicidade e a força de vendas;

A empresa: comunicação • • Força de vendas - Forma de comunicação bilateral estabelecida presencialmente, no sentido de incentivar o cliente para a comprar; • • Relações públicas - forma de comunicação da empresa com diversos públicos visando a notoriedade, confiança e boa imagem.

A empresa: estilos de liderança • O que é liderança? • Liderança é a habilidade de mobilizar outras pessoas e fazer com que essas caminhem ao encontro de determinado objetivo.

Líder # Chefe

A empresa: estilos de liderança • "O líder eficaz não é alguém amado e admirado. É alguém cujos seguidores fazem as coisas certas. Popularidade não é liderança. Resultados sim!“ • Líder é aquela pessoa que tem seguidores atraídos pelo carisma e confiança. Um chefe tem autoridade única e exclusivamente pelo cargo que detém. • O chefe tem o poder conferido pelo cargo. O líder preocupase em conduzir as pessoas, em dar um significado ao trabalho e convencer os liderados a defender sua causa.

A empresa: estilos de liderança • Chefiar é fazer com que as pessoas façam algo. • Liderar é fazer com que as pessoas queiram fazer algo. • Tipos de líderes: - Líderes diretivos (empregados sabem o que é esperado deles) - Líderes compreensivos (empatia para com os empregados e atenção às suas necessidades) - Líderes participativos (consultam os seus empregados e têm em conta as suas sugestões) - Líderes determinados (definem desafios e desafiam os empregados a implementá-los)

A empresa: estilos de liderança • Tipos ou modelos de liderança: • Liderança Autocrática - o líder parte do princípio que possui toda a informação e decide de uma forma isolada, ou consulta os outros mas decide por si próprio. • Atribuição da Liderança - os empregados permitem ou concedem aos líderes os atributos, tais como iniciativa, aptidão organizacional, e legitimam agressividade e rudeza suficientes para possibilitar a liderança.

A empresa: estilos de liderança • Liderança Carismática - líderes com personalidades fortes e independentes, com elevado grau de convicção e autoconfiança, visão e capacidade de motivar os outros para a realização de tal visão mesmo, se necessário, quebrando e desafiando as convicções. São típicos de pequenas empresas inovadoras e com sucesso. Em grandes empresas existe uma grande probabilidade de serem figuras de notoriedade pública, com reconhecimento externo na comunicação social. • Liderança Consultiva - estilo de liderança em que a partilha de informação e a discussão participativa facilitam um resultado da decisão em comum. •

A empresa: estilos de liderança • Liderança de Grupo - diz respeito a motivar, orientar, dar apoio e ganhar consentimento por parte do grupo, quer seja de um grupo de gestão de topo, quer seja de um conjunto de trabalhadores a nível operacional.

A empresa Missão: • porque a empresa existe • o que a empresa faz • para quem (declaração do propósito e das responsabilidades perante os clientes)

A empresa Visão: • • • • • •

no que a empresa se quer tornar qual a direção apontada onde nós estaremos o que será em que direção apontar os esforços para onde está a ir a empresa com os recursos investidos

A empresa Valores: •

definem e facilitam a articulação entre missão, visão e valores • facilitam a colaboração entre empregados • facilitam comprometimento dos empregados com o mercado e com a comunidade e sociedade

(são princípios ou crenças que servem de guia para os comportamentos e decisões das pessoas)

A empresa • Uma empresa é uma pessoa jurídica com o objetivo de exercer uma atividade particular, pública, ou de economia mista, que produz e oferece bens e/ou serviços, com o objetivo de atender a alguma necessidade humana. • O lucro, na visão moderna das empresas privadas, é consequência do processo produtivo e o retorno esperado pelos investidores. As empresas de titularidade do Poder Público têm a finalidade de obter rentabilidade social.

• As empresas podem ser individuais ou coletivas, dependendo do número de sócios que as compõem.

A empresa • A empresa, sendo uma entidade viva e dinâmica terá relações internas entre as várias áreas constituintes e relações com o exterior. • • • • • • •

. Concorrentes; • Clientes; • Estado; • Mercado de Trabalho; • Mercado de Fornecedores; • Forças Vivas da Sociedade Envolvente; • Mercado de Capitais.

A empresa • A empresa deverá ser gerida como um todo, e só por uma questão metodológica é analisada em áreas separadas. • A criação de uma Empresa deverá partir duma ideia e dum projeto perfeitamente definidos, e escolher o enquadramento jurídico ajustado.

A empresa Critérios económicos • A empresa deverá gerar uma quantidade de dinheiro, proveniente das receitas, superior ao dinheiro necessário para pagar as despesas. • A aplicação dessa diferença ou resultado - “Lucro”, deverá: • - Garantir a sobrevivência das empresas; • - Ser investido no crescimento das empresas; • - Remunerar os acionistas.

A empresa Critérios sociais • A empresa deverá contribuir para o desenvolvimento social e científico dos seus colaboradores, do meio em que se insere e da sociedade em geral. • Deverá também contribuir para que seja garantida a estabilidade económica e social da região em que se insere. • Naturalmente que deverá existir um equilíbrio na distribuição da riqueza criada, contemplando os objetivos económicos e sociais.

A empresa • A atividade de gerir, (ter gerência sobre; administrar; dirigir; regular; governar) tem aumentado de complexidade nos últimos anos. • Podemos definir atividade de “gerir” como sendo a arte de otimizar os recursos disponíveis : • - Capital; • - Know-how; • - Materiais; • - Humanos.

A empresa • Relacionamento das empresas com: Estado Do Estado as empresas têm de obter: • • Segurança; • • Infra-estruturas; • • Garantia de igualdade de tratamento face à lei. • Para com o Estado as empresas devem cumprir as suas obrigações legais, nomeadamente pelo pagamento dos seus impostos. A gestão fiscal assume hoje uma enorme importância nos custos das empresas, pelo que se justifica o recurso a especialistas.

A empresa Mercado de Capitais Ao Mercado de Capitais, a empresa recorre quer para a obtenção de financiamentos, quer para a aplicação dos seus excedentes monetários. O “custo do dinheiro” e a variedade dos instrumentos financeiros existentes conferem a esta relação uma enorme importância.

A empresa: formas jurídicas • Empresa individual ou um empresário em nome individual? Uma empresa individual ou um empresário em nome individual consiste numa empresa titulada apenas por um só indivíduo ou pessoa singular, que afeta bens próprios à exploração do seu negócio. • Sociedades unipessoais por quotas Uma sociedade unipessoal resulta do facto de uma pessoa, singular ou coletiva, ser a titular da totalidade do capital da empresa. A estas sociedades aplicam-se as regras relativas às sociedades por quotas, exceto quando há mais do que um sócio.

A empresa: formas jurídicas A firma deve incluir as palavras "sociedade unipessoal" ou "unipessoal" antes de "Limitada" ou da abreviatura "L.da". • Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada Com a criação das sociedades unipessoais, os estabelecimentos Individuais de Responsabilidade Limitada (EIRL) passaram a ser quase inexistentes. Ainda assim, esta forma de constituição de empresa permite ao empresário individual afetar apenas uma parte do seu património a eventuais dívidas da empresa. No entanto, em caso de falência do titular, o falido poderia ser obrigado a responder com todo o seu património pelas dívidas contraídas.

A empresa: formas jurídicas • Sociedades por Quotas Excetuando as sociedades unipessoais, as sociedades por quotas exigem um mínimo de dois sócios. A lei não admite sócios de indústria e todos têm que participar com dinheiro ou com bens avaliáveis em dinheiro. A firma pode ser composta pelo nome ou firma de algum ou de todos os sócios, por uma denominação particular ou uma reunião dos dois e, em qualquer dos casos, tem que ser seguida do aditamento obrigatório "Limitada" por extenso ou abreviado "L.da".

A empresa: formas jurídicas • Sociedades Anónimas Neste tipo de empresa, os sócios limitam a sua responsabilidade ao valor das ações por si subscritas. Assim, os credores sociais só se podem fazer pagar pelos bens sociais. O número mínimo de sócios é de cinco, embora possa ter um único sócio, desde que seja uma sociedade e não um indivíduo. A firma pode ser composta pelo nome (ou firma) de algum ou de todos os sócios, por uma denominação particular ou uma reunião dos dois. Em qualquer dos casos, tem que ser seguida do aditamento obrigatório "Sociedade Anónima" ou abreviado - "S.A.".

A empresa: formas jurídicas • Sociedades em Nome Coletivo Nas sociedades em nome coletivo, os sócios respondem de uma forma ilimitada e subsidiária perante a empresa e solidariamente entre si perante os credores. O número mínimo de sócios é dois e podem ser admitidos sócios de indústria. A firma deve ser composta pelo nome (completo ou abreviado), o apelido ou a firma (de todos, alguns ou, pelo menos, de um dos sócios), seguido do aditamento obrigatório "e Companhia" (ou abreviado e "Cia") ou qualquer outro nome que indicie a existência de mais sócios (como por exemplo: "e Irmãos", por extenso ou abreviado).

A empresa: formas jurídicas • Sociedades em comandita: são de responsabilidade mista, uma vez que reúnem sócios cuja responsabilidade é limitada, que contribuem com o capital, e sócios de responsabilidade ilimitada e solidária entre si, que contribuem com bens ou serviços e assumem a gestão e a direção efetiva da sociedade. Os comanditários e comanditados, respetivamente. Estas empresas devem adotar uma firma composta pelo nome (completo ou abreviado) ou a firma de pelo menos um dos sócios de responsabilidade ilimitada. É obrigatório o aditamento "em Comandita" ou "& Comandita", para as sociedades em comandita simples e o aditamento obrigatório "em Comandita por Ações" ou "& Comandita por Ações", para as sociedades em comandita por ações.

A empresa: responsabilidade social • A Responsabilidade Social das Empresas (RSE) é a integração voluntária de preocupações sociais e ambientais nas operações quotidianas das organizações e na interação com todas as partes interessadas. • Trata-se de um modo de contribuir para a sociedade de forma positiva e de gerir os impactos sociais e ambientais da organização como forma de assegurar e aumentar competitividade.

A empresa: responsabilidade social • Quando se fala de Responsabilidade Social das Empresas falase, normalmente, da reciclagem do lixo doméstico e industrial, da reciclagem de toners, plásticos e papel, mas também do respeito pelas pessoas com quem se convive diariamente e ainda do apoio que se presta à sociedade.

• Crescimento sustentado… o que é?!

A empresa: responsabilidade social • Uma organização socialmente responsável tem em consideração, nas decisões que toma, a comunidade onde se insere e o ambiente onde opera. • Há quem defenda que as organizações, como motor de desenvolvimento económico, tecnológico e humano, só se realizam plenamente quando consideram na sua atividade o respeito pelos direitos humanos, o investimento na valorização pessoal, a proteção do ambiente, o combate à corrupção, o cumprimento das normas sociais e o respeito pelos valores e princípios éticos da sociedade em que se inserem.

Apoios ao investimento e programas de incentivo à inovação Sistema de Incentivos à Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da RAM – Instituto de Desenvolvimento Empresarial + CONHECIMENTO I e II O +CONHECIMENTO tem como objetivo intensificar o esforço regional de I&DT e a criação de novos conhecimentos com vista ao aumento da competitividade das empresas, promovendo a articulação entre estas e as entidades do Sistema Científico e Tecnológico.

Apoios ao investimento e programas de incentivo à inovação Projetos que podem ser apoiados: • Projectos de I&DT empresas Individuais • Projectos de I&DT promovidos por uma empresa, compreendendo atividades de investigação industrial e/ou de desenvolvimento experimental, conducentes à criação de novos produtos, processos ou sistemas ou à introdução de melhorias significativas em produtos

Apoios ao investimento e programas de incentivo à inovação • Projectos de I&DT empresas em Co-Promoção - parceria entre empresas ou entre estas e entidades do SCT, em resultado da complementaridade de competências ou de interesses comuns, no aproveitamento de resultados de atividades de I&DT e que potenciam sinergias ou partilham custos e riscos.

Apoios ao investimento e programas de incentivo à inovação • Vale I&DT, concedido a PME para aquisição de serviços de I&DT a entidades do SCT qualificadas para o efeito, através da atribuição de um crédito junto destes organismos. • Projectos mobilizadores de capacidades e competências científicas e tecnológicas

Apoios ao investimento e programas de incentivo à inovação Quem pode beneficiar destes apoios? As entidades beneficiárias dos apoios previstos no “+CONHECIMENTO” são as empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica.

Apoios ao investimento e programas de incentivo à inovação Setores elegíveis: • Indústria • Energia • Ambiente • Comércio • Turismo • Transportes e logística • Serviços

Apoios ao investimento e programas de incentivo à inovação • Em suma, pretende-se apoiar projetos conducentes à criação de novos produtos, processos ou sistemas ou à introdução de melhorias significativas em produtos, processos ou sistemas existentes.

Apoios ao investimento e programas de incentivo à inovação • Os Sistemas de Incentivos ao Investimento das Empresas são instrumentos fundamentais das políticas públicas de dinamização económica, designadamente em matéria da promoção da inovação e do desenvolvimento regional. Estes instrumentos assumem uma relevância significativa no domínio da prioridade QREN «Factores de Competitividade», a ser executada não só através do Programa Operacional Factores de Competitividade, mas também pela via dos Programas Operacionais Regionais.

Apoios ao investimento e programas de incentivo à inovação • SI I&DT – Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico nas Empresas, que visa intensificar o esforço nacional de I&DT e criar novos conhecimentos com vista ao aumento da competitividade das empresas, promovendo a articulação entre estas e as entidades do Sistema Cientifico e Tecnológico (SCT); • SI Inovação – Sistema de Incentivos à Inovação, que visa a inovação no tecido empresarial, pela via da produção de novos bens, serviços e processos que suportem a sua progressão na cadeia de valor e o reforço da sua orientação para os mercados internacionais, bem como do estimulo ao empreendedorismo qualificado e ao investimento estruturante em novas áreas com potencial crescimento;

Apoios ao investimento e programas de incentivo à inovação • SI Qualificação PME – Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME, que visa a promoção da competitividade das PME através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença activa no mercado global. Numa lógica matricial, os apoios previstos nos Sistemas de Incentivos são potenciados através de instrumentos estratégicos complementares, como seja, as Estratégias de Eficiência Colectiva de base territorial ou sectorial ou as Acções Colectivas.

Apoios ao investimento e programas de incentivo à inovação • O Horizonte 2020 – Programa-Quadro Comunitário de Investigação & Inovação, com um orçamento global superior a 77 mil milhões de euros para o período 2014-2020, é o maior instrumento da Comunidade Europeia especificamente orientado para o apoio à investigação, através do cofinanciamento de projetos de investigação, inovação e demonstração. O apoio financeiro é concedido na base de concursos em competição e mediante um processo independente de avaliação das propostas apresentadas.

Apoios ao investimento e programas de incentivo à inovação O H2020 é composto por três Pilares programáticos com âmbitos diferentes: • Pilar I – Excelência Científica (com cerca de 32% do orçamento total); • Pilar II – Liderança Industrial (correspondente a cerca de 22% do orçamento); • Pilar III – Desafios Societais (com cerca de 39% do orçamento total).

Apoios ao investimento e programas de incentivo à inovação • O H2020 conta ainda com cerca de 2% do seu orçamento total como contributo financeiro para o Joint Research Center da Comissão Europeia. • Para além destes três pilares, existem ainda outros instrumentos que representam, no total, cerca de 6% do orçamento do H2020. • Adicionalmente, o programa EURATOM, destinado a atividades na área da energia nuclear, tem um orçamento, no âmbito do H2020, de 2,37 milhões de euros para o período de 2014 a 2020.

Da ideia ao negócio Todo o projeto de investimento começa por dar resposta a uma necessidade. O empreendedor identifica ou cria novas oportunidades de negócio. O desafio consiste em identificar ideias que sejam reais oportunidades de negócio. O plano de negócios de uma empresa tem três grandes funções: • 1 Ajudar o empreendedor a compreender as várias vertentes do seu negócio (mercado, produto, modelo de financiamento, modelo de negócios, drivers de crescimento e riscos do negócio);

Da ideia ao negócio • 2 Guiar o desenvolvimento da empresa a curto, médio e longo-prazo mediante um conjunto de objetivos previamente estabelecidos e acordados; • 3 Ser um apoio para apresentação da empresa a outras partes interessadas (investidores, parceiros, ...). O plano de negócios é um instrumento que equaciona todos os pormenores importantes para a criação do negócio, dizendo se esse negócio é viável e possível a sua implementação.

Da ideia ao negócio •

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Tópicos relevantes num plano de negócios: Escolher a área geográfica que pretende atingir com o produto ou serviço; Definir qual será o produto e serviço e como pretende oferta-lo; Definir quem será o público-alvo; Quem são os concorrentes; Qual será a expectativa de crescimento da empresa dentro de um determinado período; Qual o investimento que será preciso para implantação e de onde será a captação deste recurso; Definir colaboradores e fornecedores.

Da ideia ao negócio • O plano de negócios permite definir claramente o nosso negócio, antecipar-nos aos problemas e identificar oportunidades e falhas. • O plano de negócios também pode encorajar o empreendedor a se posicionar no mercado diante dos seus concorrentes. • O plano de negócios também pode ser muito útil para empresas que já atuam no mercado, mas que precisam se reposicionar ou pretendem lançar um novo produto ou serviço no mercado.

Da ideia ao negócio Os estudos de mercado servem para medir: • • • • • • • •

– Necessidades efetivas – Emoções – Perceções – Dados comparativos com ofertas concorrentes – Preços “justos” e viáveis – Propensão a comprar – Comportamentos…. – Marketing mix (no geral)

Da ideia ao negócio Os resultados dos estudos de mercado podem orientar o profissional a investir nalguma ação específica, modificar sua proposta original ou até mesmo desistir da iniciativa. Isso porque os estudos apresentam, com alto grau de clareza, o cenário em que a empresa irá atuar. Os estudos de mercado são úteis para qualquer empresa ou empresário, mesmo para as de grande dimensão e para todos os ramos de negócio ou setor de atividade.

Da ideia ao negócio • O Benchmarking é um método utilizado pelas empresas para melhorar a sua gestão, mediante a realização contínua e sistemática de levantamentos, comparações e análises de práticas, processos, produtos e serviços prestados por outras empresas, normalmente reconhecidas como representantes das melhores práticas. • O processo gera informações importantes para que as empresas conheçam diferentes maneiras de lidar com situações e problemas semelhantes e, desta forma, contribui para que possam aperfeiçoar os seus próprios processos de trabalho e determinar as "melhores" práticas para um processo ou produto em particular.

Análise SWOT

Análise SWOT • A Análise SWOT é um instrumento utilizado para o planeamento estratégico que consiste em recolher dados importantes que caracterizam o ambiente interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças) da empresa. • A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise ambiental, sendo a base da gestão e do planeamento estratégico numa empresa ou instituição. Pode ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.

Análise SWOT • Strengths (forças) - vantagens internas da empresa em relação às concorrentes. Ex.: qualidade do produto oferecido, bom serviço prestado ao cliente, solidez financeira, etc. • Weaknesses (fraquezas) - desvantagens internas da empresa em relação às concorrentes. Ex.: altos custos de produção, má imagem, instalações desadequadas, marca fraca, etc.; • Opportunities (oportunidades) – aspetos externos positivos que podem potenciar a vantagem competitiva da empresa. Ex.: mudanças nos gostos dos clientes, falência de empresa concorrente, etc.; • Threats (ameaças) - aspetos externos negativos que podem por em risco a vantagem competitiva da empresa. Ex.: novos competidores, perda de trabalhadores fundamentais, etc.

Indicadores-chave • Volume de negócios: valor total das vendas de bens e serviços realizadas durante um determinado período, com exclusão do IVA. • Cash-Flow representa o saldo entre as entradas e saídas de capital de uma empresa durante um determinado período de tempo, calculando-se através de um mapa designado por Mapa de Fluxos de Tesouraria. • O Mapa de Fluxos de Tesouraria é uma demonstração financeira que apresenta as origens e as aplicações de capital numa empresa ao longo de um determinado período de tempo.

Indicadores-chave • O 

Cash-Flow Operacional representa os meios libertos por um produto ou atividade económica. Corresponde ao valor das vendas, deduzido dos custos de exploração, da variação das necessidades de fundo de maneio e dos investimentos de substituição. • O resultado líquido é o lucro que a empresa apresenta num dado período, ou seja, aquilo que resta da sua receita, depois de considerados todos os custos dos exercícios que têm que ser deduzidos a esta.

Indicadores-chave • O resultado líquido é o lucro líquido da empresa depois de considerados os custos das vendas, os custos operacionais, os custos de financiamento da empresa, custos extraordinários, impostos sobre o rendimento e qualquer fatia dos lucros que caiba aos seus acionistas.

Indicadores de equilíbrio • A autonomia financeira indica a parte das aplicações totais da empresa, nomeadamente aplicações em bens de investimento, aplicações financeiras, aplicações em stocks, crédito concedido a clientes, etc., que foi financiada por capitais detidos pela própria empresa, isto é, os chamados capitais próprios.

• Solvabilidade - determina a capacidade da empresa para fazer face aos seus compromissos a médio e a longo prazo. Reflete o risco que os seus credores correm, através da comparação dos níveis de Capitais Próprios investidos pelos sócios ou acionistas, com os níveis de Capitais Alheios aplicados pelos credores.

Indicadores de equilíbrio • A insolvência é um estado em que o devedor tem prestações a cumprir superiores aos rendimentos que recebe. Portanto um insolvente não consegue cumprir as suas obrigações (pagamentos) atempadamente. Uma pessoa ou empresa insolvente poderá ao final de um processo ser declarada em definitivamente insolvente, em falência ou em recuperação. • Falência é um estado em que o devedor é responsável por mais dívidas do que os bens que possui. Uma empresa ou pessoa falida não estão automaticamente insolventes e viceversa.

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