Cinema e formação simbólica: o caso dos Narradores de Bagé

September 13, 2017 | Autor: Lisandro Moura | Categoria: Cinema, Imaginário, Cultura Popular
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IV ENCONTRO OUVINDO COISAS E III ENCONTRO DE EDUCAÇÃO MUSICAL E PESQUISA (AUTO)BIOGRÁFICA: SONS DA VIDA, AUTOBIOGRAFANDO HISTÓRIAS 10 e 11 de Outubro de 2014 – Universidade Federal de Santa Maria/RS ISBN 978-85-61128-36-4

CINEMA E FORMAÇÃO SIMBÓLICA: O CASO DOS NARRADORES DE BAGÉ Lisandro Lucas de Lima Moura Professor de Sociologia do IFSulCâmpus Bagé Mestre em Educação pela UFPel Pesquisador do GEPIEM/UFPel Resumo: O presente ensaio traz uma reflexão sobre o vídeo-documentário Narradores de Bagé, produzido por estudantes do IFSulCâmpus Bagé, no âmbito de um projeto de ensino e pesquisa que visa a construção de narrativas visuais da cultura tradicional. O projeto faz parte das disciplinas de Sociologia e História do câmpus e nos remete à formação simbólica e às fabulações sobre o ato pesquisar a vida comunitária da cidade, em que a invenção da imagem não é somente meio para obter informações, mas é também o grande tema do processo de ensino e pesquisa. Os cinco episódios que compõem o curta nos falam do encontro da instituição escolar com os saberes e crenças populares de comunidades tradicionais do município: apostadores de carreiras de cavalo, quilombolas, ciganas, benzedeiras e comunidades de terreiro. O cinema como narrativa visual nos auxiliou a exercitar uma sociologia da imaginação poética, perpassada por uma formação simbólica enraizada ao espaço da tradição popular. Palavras-chave: Cinema. Formação. Imaginário

Narramos quando vemos. Porque ver é complexo como tudo. - Fernando Pessoa -

O que aprendi do cinema foi desfocar o universo - Manoel de Barros O

vídeo-documentário

Narradores de Bagé(uma referência ao filme

Narradores de Javé)é um breve resumo de dois anos de trabalho realizado no âmbito das disciplinas de Sociologia e História do IFSulCâmpus Bagé,a partir de uma metodologia compartilhada com jovens estudantes do ensino médio e técnico36. Os cinco episódios que compõem o curta nos falam do encontro da instituição escolar com os saberes e crenças populares de comunidades tradicionais do município: apostadores

de

carreiras

de

cavalo,

quilombolas,

ciganas,

benzedeiras

e

comunidades de terreiro. A pergunta que se coloca é a seguinte: o que as imagens do filme têm a dizer sobre a formação humana dos(as) jovens estudantes e sobre o conhecimento do espaço e do mundo social das comunidades tradicionais de Bagé?As imagens evocam paisagens culturais que são redundantes da nossa experiência de (auto)formação. São fabulações sobre o ato de ensinar e pesquisar a vida comunitária da cidade, em que a invenção da imagem não é somente meio para obter informações, mas é também o grande tema do processo de ensino.

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Ver em www.youtube.com/watch?v=bJTG9mfDPAw

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IV ENCONTRO OUVINDO COISAS E III ENCONTRO DE EDUCAÇÃO MUSICAL E PESQUISA (AUTO)BIOGRÁFICA: SONS DA VIDA, AUTOBIOGRAFANDO HISTÓRIAS 10 e 11 de Outubro de 2014 – Universidade Federal de Santa Maria/RS ISBN 978-85-61128-36-4

O vídeo Narradores de Bagé é uma alusão ao filme de Eliane Caffé,

Narradores de Javé (2003). Neste filme, a rotina dos habitantes do vilarejo chamado Javé é ameaçada pelo anúncio de que a cidade pudesse desaparecer sob as águas de uma enorme usina hidrelétrica. Em resposta à notícia, a comunidade adota uma ousada estratégia: decide preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heróicos de sua história, para que Javé pudesse escapar da destruição. Como a maioria dos moradores é analfabeta, a primeira tarefa foi encontrar alguém que conseguisse escrever as histórias. Assim como a fictícia Javé, partimos do pressuposto de que Bagé também carece de narrativas que contemplem o universo cultural do seu patrimônio imaterial. A maioria da produção literária sobre a cidade não vai além dos estereótipos do tradicionalismo gaúcho ou das produções que ressaltam os valores políticos das grandes personalidades da elite local, numa espécie de ode ao poder do compadrio. A nossa intenção aqui é burlar esse caminho e apresentar uma cidade (re)construída por pequenos gestos provenientes de homens e mulheres simples, imersos no mundo fantástico da fé, do jogo, da magia e da cultura afro-gaúcha. Uma tarefa que não se esgota em poucos anos de trabalho. A única certeza que temos é de que a cidade de Bagé está prenhe de histórias invisíveis à espera de contadores. A experiência dos narradores situa-se no contexto de reformulação dos fundamentos pedagógicos e das formas de produção do conhecimento em Sociologia. Essas formas de fazer e ensinar sociologia nos convidam a adentrar nas imagens poéticas dos espaços comunitários para praticar, assim, uma sociologia da imaginação poética, profundamente enraizada ao solo da tradição. Um ensino que implica numa religação dos sujeitos com o espaço referente, o que faz do professor de Sociologia um verdadeiro iniciador de cultura. A palavra cultura, nesta prática, denota as raízes do solo, da terra: o húmus. As forças telúricas e o cultivo da tradição mediante o ensino da Sociologia.Não a tradição marcada pelas ideologias regionalistas, mas a tradição de uma ordem interna que subsiste, apesar dos tempos, nas nossas representações imaginárias e que é anterior à formação do “espírito científico”. Isso não significa um retorno ao passado, mas uma tentativa modesta de romper com os anacronismos e revelar o que tem de tradicional na própria contemporaneidade. 136

IV ENCONTRO OUVINDO COISAS E III ENCONTRO DE EDUCAÇÃO MUSICAL E PESQUISA (AUTO)BIOGRÁFICA: SONS DA VIDA, AUTOBIOGRAFANDO HISTÓRIAS 10 e 11 de Outubro de 2014 – Universidade Federal de Santa Maria/RS ISBN 978-85-61128-36-4

Em outras palavras, trata-se de revelar os componentes atuais do arcaísmo, de voltar as atenções ao ser humano, na sua dimensão sacralizada. É justamente isso que observamos na nossa convivência fraternal com o Alcíbio, Onélia e Nidinho, moradores do Rincão do Inferno, ou nas lições dionisíacas da cigana Anita, ou nas palavras mágicas das benzedeiras da cidade, bem como nos rituais festivos da Umbanda e Quimbanda. Em Bagé, todo ato, por mais cotidiano que seja, torna-se uma comunhão com o sagrado. Cada gesto revela uma cidade mítica e reencantada. Ao mesmo tempo em que há, por parte dos alunos, um percurso em direção ao redescobrimento de Bagé, por meio da interlocução com novos atores da cultura popular, há também, no vídeo, uma dinâmica ficcional que narra os narradores no momento espontâneo da narração. É a narração do ato de narrar. A câmera trêmula, a imagem por vezes desfocada (não intencional, mas por erro mesmo), e os enquadramentos

amadores

revelam

uma

estética

dos Narradores

bastante

característica desta experiência de ensino com pesquisa. Nela, os estudantes não filmam de maneira planejada e recomendada pelos manuais do cinema. Eles vivem enquanto filmam. Há, portanto, uma correspondência entre viver e filmar. A câmera é uma extensão do espanto do olhar, da tremedeira das mãos. A máquina filmadora é um apêndice do nosso corpo e está a serviço da nossa imaginação. Na dinâmica da vivência, o tripé ficou pra trás, pois a estabilidade que ele propõe não condiz com a aventura narrativa. O cinema, assim como toda narrativa visual, nos auxiliou a exercitar uma sociologia do instante, que marca a presença do sujeito no momento da imagem. O olhar participa do instante, ou melhor, ele intensifica o instante. Assim, não estamos apenas no cotidiano, contemplando-o. Estamos com o cotidiano, vivendo-o e recriando-o através da imagem.

Cinema, contemplação e imaginação Uma das principais características da formação em sociologia é a capacidade de observação. O professor ou a professora que pretende levar a sério a formação do olhar na Educação não pode abrir mão do cinema e de todas as outras produções simbólicas do campo da imagem, como as fotografias, por exemplo. A capacidade de observação aliada a de experimentação fílmica transforma-se, assim, em atenção 137

IV ENCONTRO OUVINDO COISAS E III ENCONTRO DE EDUCAÇÃO MUSICAL E PESQUISA (AUTO)BIOGRÁFICA: SONS DA VIDA, AUTOBIOGRAFANDO HISTÓRIAS 10 e 11 de Outubro de 2014 – Universidade Federal de Santa Maria/RS ISBN 978-85-61128-36-4

imaginante, um exercício de adesão ao mundo, situado entre a visão objetiva e o devaneio visual. No livro A terra e os devaneios do repouso, Bachelard (2003, p.14) chama a atenção para o fato de que “a imaginação é a louca esperança de ver sem limite”. Como consequência, ele diz também que “a imaginação nada mais é senão o sujeito transportado às coisas.” (BACHELARD, 2003, p.2). Ver desde dentro, ver o interior das coisas é o maior desejo do sujeito imaginante: “ver no broto a folha, a flor e o fruto é ver com olhos de imaginação.” (op.cit., p.14). Não se pode ver o oculto apenas com olhos passivos de contemplação externa ao objeto. Para ver de dentro, para ver o broto, é preciso viver o objeto, entrar nele. A experiência fotográfica e a vivência no Rincão do Inferno serviram-nos de exemplo disso. Como se pode ver, o cinema como instrumento de ensino e de pesquisa pode recuperar o olhar (atenção imaginante) mediante a união entre duas atitudes aparentemente opostas: a contemplação e a imaginação (ou criação). Há o olhar contemplativo que observa; e há também o olhar incisivo, aquele que cria e transforma a realidade. A experiência formativa que originou o filme Narradores de

Bagé parte do olhar contemplativo e da distração lúdica para o olhar ativo e transformador – o onirismo criativo. Um leva ao outro; a contemplação do mundo leva à adesão do ser ao mundo. Dessa forma, a atenção imaginante é devedora da

imaginação criadora, essa imaginação capaz de “formar imagens que ultrapassam a realidade, que cantam a realidade” (BACHELARD, 1989, p18), embora o aspecto contemplativo do ser enquanto espectador do mundo, que age de forma poiética, ou seja, não-ativa, é também de fundamental importância para se pensar o ritual do ensino. Eis uma experiência diferente de toda a tradição sociológica racionalmente incentivadora da intervenção sobre a natureza e sobre o mundo social. Para justificar essa fórmula que une contemplação e criação, inspiro-me novamente em Bachelard, que retoma a fenomenologia (diferentemente da fenomenologia de Husserl) para repensar a imagem poética. No Bachelard noturno37 d’A poética do devaneio, o olhar deixa de ser cisão entre ser e mundo (vício de 37

A expressão “Bachelard noturno” está referida aqui em oposição à “Bachelard diurno”, termos utilizados por Pessanha (1985) para caracterizar as vertentes epistemológicas que acompanham a obra de Bachelard. Por diurno, entendemos a fase conceitual, científica e apolínica de Bachelard (fase solar, o homem da cidade); já a vertente noturna refere-se à fase da imaginação poética, do onirismo e do devaneio (fase lunar, o homem do campo).

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ocularidade) para converte-se em atividade, em vontade: “o olho já não é então o mero centro de uma perspectiva geométrica. Para o contemplador que ‘constrói o seu olhar’, o olho é o projetor de uma força humana. (...) O olhar é um princípio cósmico” (BACHELARD, 2009, p.175-176). Penso o papel do cinema na escola nessa linha da união entre duas perspectivas aparentemente opostas. Isto é, quando a contemplação ajuda a construir o olhar, representando o próprio mergulho no objeto. Nas palavras sábias do autor citado (op.cit., p.177), “o sonhador de mundo não olha o mundo como objeto, precisa apenas do olhar penetrante. É o sujeito que contempla”. Com efeito, se pensarmos o cinema como formação simbólica e como narrativa visual, as imagens deixam de ser meras reproduções do real. Deixam de ser também oriundas da mera percepção visual. Elas são, ao contrário, imagens criadas pela vontade do olhar. Essa vontade de olhar, como disse, nasce da contemplação e da entrega do sujeito àquilo que observa. O que interessa, portanto, é buscar não a imagem da realidade, mas a realidade da imagem e do imaginário.

A vontade de olhar É nesse sentido que o vídeo, editado pelos alunos Marcelo Fróes, Luciana Gonçalves e Maurício Barañano, tem a função de interrogar-nos sobre o “fazer-se” do ensino da Sociologia na escola para além da escola. Em alguns episódios,ficam evidentes os nossos procedimentos de aproximação às pessoas e ao universo da cidade, com o auxílio das câmeras filmadoras. As câmeras mostram a intimidade do ato de observar e de conviver com o outro. Elas alargam nossas fronteiras em direção ao tema da cultura popular de Bagé. O que se denota é a tendência cada vez mais acentuada do caráter concreto e virtual do trabalho de campo. De alguns anos pra cá, a presença das câmeras na minha atividade docente vem cumprindo um papel fundamental na construção do conhecimento, do ensino e da aprendizagem. Além de nos forçarem a ver com atenção, também nos dão autoridade para narrar. Sobre esse ponto, estou amparado nos trabalhos desenvolvidos por Luciana Hartmann (2012; 2009), que sugerem múltiplas reflexões sobre as implicações do uso da filmadora e da fotografia nas pesquisas acadêmicas, especialmente na área da Antropologia. Segundo a autora, a utilização do audiovisual 139

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em trabalhos de campo facilita a comunicação com os sujeitos, mediante o fortalecimento dos laços com a comunidade. Da mesma forma, acredito que a simples presença dos aparelhos audiovisuais não só estimulou os meus alunos a saírem a campo como também permitiu o contato mais seguro com os seus interlocutores. Eles conversaram com pessoas, observaram comportamentos, ouviram histórias, enfim, protagonizaram situações diversas com o pretexto de filmar e fotografar. Pois, quando se está com a câmera em mãos, tem-se o dever de estar atento, de não perder sequer o movimento das mãos, a expressão do olhar, o suspiro do silêncio. A importância das câmeras digitais (fotográficas e filmadoras) na pesquisa sociológica de rua está na possibilidade de deslocarmos o olhar e transformarmos as minúcias do cotidiano e dos gestos aparentemente banais em experiências formadoras significativas.Pois as relações sociais de um determinado espaço são compostas por situações imperceptíveis, aparentemente triviais, mas sem as quais não se pode compreendê-las adequadamente.A linguagem visual nos permite compor quadros figurativos do espaço, revelando sua dimensão estética e poética, que nem sempre se pode observar com acuidade. A forma com que interagimos com o espaço e como traduzimos a vivência em um documentário de 18 minutos, deixa a entender que algum tipo de aprendizagem emergiu. Uma aprendizagem mais formativa do que propriamente informativa, e impossível de ser quantificada e classificada.No episódio do Rincão, por exemplo, as imagens sugerem que bastou as alunas sentirem o sabor do churrasco feito pelo Seu Alcíbio e o arroz com feijão feito com carinho pela Dona Onélia, disputado até pelos cachorros da volta, para apreender os acontecimentos na forma de sentimentos. Isso tem muito mais a ver com educação do que a simples transmissão de conteúdos em sala de aula. Contudo, há que se levar em conta que, no vídeo, os episódios não foram muito bem explorados em suas nuanças e contradições. Nossa opção foi fazer um apanhado geral da nossa imersão junto às comunidades, não ultrapassando os 18 minutos. Temos a intenção de explorar os detalhes das entrevistas mais adiante, na publicação de um livreto de textos e fotografias, que reunirá os diários de campo escrito pelos estudantes. 140

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Considerações finais Penso que a aprendizagem oriunda da construção do filme Narradores de

Bagé tem a ver com uma postura de admiração e adesão ao território da tradição.Uma aventura narrativa de entrega afetiva, em contraposição à postura de desconfiança, de separação entre sujeito e objeto, que comumente caracteriza os estudos do campo da Sociologia. A espontaneidade do ato de pesquisar e filmar traduz a alegria do ato educativo na sua perspectiva simbólica. E o símbolo, como nos lembra Jung (2008, p.64), é tudo aquilo que implica algo a mais do que o seu significado manifesto. Assim, para além da aparência visível das imagens, e sob a perspectiva de uma pedagogia simbólica (PERES, 1999), vemos que o vídeo contém um dado oculto que expressa o desejo de ligação com o espaço, uma vontade de viver o instante, criando-o, de misturar-se com ele de forma alegre e espontânea. Viver o espaço com felicidade é reconhecer a alma do lugar. Viver a experiência é também uma forma de conhecer e aprender. A lição que aprendi na companhia dos narradores de Bagé é de que a prática de ensino em sociologia adquire mais valor se nos entregarmos ao espaço com a cordialidade das experiências oníricas, estimuladas pela linguagem audiovisual. Para que o(a) estudante possa experimentar a atmosfera íntima de um determinado lugar, para que possa compreender o mundo das crenças, é necessário uma dose de distração e divertimento, uma entrega ingênua e apaixonada ao espaço. Referências BACHELARD, Gaston. A terra e os devaneios do repouso: ensaio sobre as imagens da intimidade. 2ªed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. BACHELARD, Gaston. A água e os sonhos: ensaios sobre a imaginação da matéria. SP: Martins Fontes, 1989. BACHELARD, Gaston. A poética do devaneio. 3ª ed. SP: Martins Fontes, 2009. HARTMANN, Luciana. Revelando Histórias: os usos do audiovisual na pesquisa com narradores da fronteira entre Argentina, Brasil e Uruguai. Campos - Revista de Antropologia Social, América do Norte, 5, jul. 2004. HARTMANN, Luciana. Do vídeo etnográfico, ou de como contar histórias com imagens. In: Sociais e Humanas, v. 22, p. 55-63, 2009. JUNG, Carl G. O homem e seus símbolos. 2ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: 2008. PERES, Lúcia Maria Vaz. Dos saberes pessoais à visibilidade de uma pedagogia simbólica. Porto Alegre: FACED/UFRGS, (tese de doutorado), 1999. PESSANHA, José A. Motta. Bachelard: as asas da imaginação. In: BACHELARD, G. O direito de sonhar. São Paulo: DIFEL, 1985.

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