Composição da comunidade de formigas arborícolas em um remanescente florestal do município de Paranaíta-MT, Amazônia Meridional

September 4, 2017 | Autor: R. Vicente | Categoria: Myrmecology, Biodiversity, Canopy Ecology, Ants, Forest Understory
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10 a 16/11/2014

Composição da comunidade de formigas arborícolas em um remanescente florestal do município de Paranaíta-MT, Amazônia Meridional Juciane FOCAS LEITE1, Ricardo Eduardo VICENTE2, Luciene Castuera de OLIVEIRA1 1

Faculdade de Ciências Biológicas e Agrárias, Universidade do Estado de Mato Grosso, Alta Floresta, MT ([email protected], [email protected] ) 2

Laboratório de Ecologia de Comunidades, Departamento de Ecologia e Botânica, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, MT ([email protected])

A Bacia Amazônica engloba a maior floresta tropical do mundo e possui a biota mais rica em espécies do planeta. Atualmente há uma grande preocupação com a perda da biodiversidade desencadeada pelas atividades humanas, principalmente nessas áreas megadiversas, onde pouco se conhece sobre a biodiversidade. Em florestas tropicais, as formigas (Formicidae) são um dos grupos dominantes em biomassa e número de espécies. Elas formam um grupo-chave de animais nos diversos ecossistemas florestais e estabelecem importantes relações com outros animais, microorganismos, com o solo e com a vegetação. O dossel das florestas tropicais é conhecido como uma das ultimas fronteiras biológicas. Apesar disso, poucos estudos também têm sido feitos no subbosque dessas florestas. Estudos com formigas, por exemplo, têm se limitado ao solo, e os poucos estudos feitos com formigas arborícolas tem revelado uma fauna diferente na vegetação a apenas alguns metros do solo. Portanto este trabalho teve como objetivo contribuir para o conhecimento das formigas arborícolas em um remanescente florestal localizado no município de Paranaíta, MT, Amazônia Meridional. As formigas foram coletadas em Dezembro de 2013, em quatro trilhas de 180m equidistantes aproximadamente 500m. Em cada trilha, oito pontos equidistantes 20m, foram amostrados. Em cada ponto de coleta, toda vegetação de 1,5m à 3m de altura, num raio de 4m² foi sacudida firmemente até que os invertebrados parassem de cair sobre o guarda-chuva entomológico. Todos os invertebrados foram coletados, armazenados em micro tubos com álcool 70% e levados ao Laboratório de Entomologia Agrícola– Campus II para identificação. Foram coletadas 32 espécies compreendendo seis subfamílias: Myrmicinae (11 espécies), Formicinae (7 espécies), Dolichoderinae (6 espécies), Ectatomminae e Ponerinae (3 espécies cada) e Pseudomyrmecinae (2 espécies). As espécies mais frequentes foram Azteca sp1 e Solenopsis sp1 (50% das amostras, cada), Brachymyrmex sp1 (41%), Pseudomyrmex tenuis (37,5%), Ectatomma tuberculatum (28%), Crematogaster limata e Nylanderia sp1 (22% cada), Wasmannia auropunctata (12,5%). Embora a fauna de formigas arborícolas da Amazônia seja pouco conhecida, na Amazônia Matogrossense estudos enfocando esse grupo são ainda mais escassos. Nós esperamos que este trabalho ajude a estimular futuros inventários e estudos que visem conhecer mais sobre a biologia e distribuição de formigas arborícolas, principalmente na região norte de Mato Grosso. Palavras-chave: Biodiversidade, Formicidae, Sub-bosque

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