Considerações sobre interdisciplinariedade e o campo da Comunicação Social

September 18, 2017 | Autor: Walter Lima | Categoria: Cognitive Science, Communication, Technology, Interdisciplinarity
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Ensaio

Considerações sobre interdisciplinariedade e o campo da Comunicação Social Walter Teixeira Lima Junior* * Docente do Programa de Pós-graduação da Universidade Metodista de São Paulo E-mail: [email protected]

Introdução A importância das intersecções entre os estudos e pesquisas sobre Tecnologia, Comunicação Social e Ciência Cognitiva é consonante com a necessidade da Ciência moderna em fornecer respostas para os fenômenos que emergem de Sistemas Complexos. Segundo a pesquisadora Melanie Mitchell, “um sistema no qual grandes redes de componentes sem controle central e com regras simples de operação dão origem a comportamento coletivo complexo, processamento de informação sofisticada e da adaptação via aprendizagem ou evolução1” (MITCHELL, 2009, tradução nossa). No campo da Comunicação Social, entendo que já é possível perceber a formação de um novo ecossistema informativo, sem centralidade, composto pela mídia dita tradicional (TV, rádio e impresso) e os sistemas digitais conectados (redes telemáticas móveis ou não, smart tvs, tablets, consoles de games, etc.), embarcados com sistemas bem refinados tecnologicamente e “ inteligentes”, que dão origem a um sistema complexo informativo. “A cada dia, novas configurações de fluxos informativos surgem, impactando de modo diferente outro sistema complexo, o social (sociedade)” (LIMA JUNIOR, 2013).

1 No original: A system in which large networks of components with no central control and simple rules of operation give rise to complex collective behavior, sophisticated information processing, and adaptation via learning or evolution.

Entretanto, o nosso ferramental teórico e metodológico contidos no escopo da Comunicação Social dão conta de entender os fenômenos comunicacionais que estão surgindo a partir desse novo ecossistema informativo? É bom lembrar que temos a tradição na Comunicação Social, com raras exceções e grupos interdisciplinares que lutam há anos para serem reconhecidos, de configurar cursos e pesquisas tendo como referências estudos disciplinares. Há também pesquisas que se apropriam de conceitos de outras áreas do conhecimento humano, mas essas migrações não são realizadas de maneira rigorosa. São metáforas, analógias ou verossimilhança. Esse “método” leva o campo da Comunicação Social para obscurantismo científico. “A migração de conceitos pode implicar em controvérsias, contradições e equívocos que acabam por alocar determinados termos em uma “nebulosa”, dificultando a sua apreensão e sua

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localização ou até mesmo diluindo sua especificidade. (AMÈLIA; MARTIN, 2014). Esses tipos de abordagens, já denunciados pelos cientistas Alan Sokal e Jean Bricmont no livro Imposturas Intelectuais (SOKAL; BRICMONT, 1999). Na publicação, os pesquisadores descrevem com detalhes como submeteram artigo falso a uma das principais revistas científicas na área das Ciências Sociais e tiveram seu paper aprovado. A partir do fato, eles tecem inúmeras críticas aos autores intulados de pós-modernos, apontando nos estudos deles falhas nas transposições conceituais e relativismo espistêmico.

Disciplina: forma única Temos muitos setores na área que entendem que as questões ou problemas científicos resultantes por intermédio de difíceis interpretações devem ser resolvidos somente por conhecimento contido em uma disciplina. Em muitos casos, devem ser pesquisados profundamente por uma só pessoa. Tanto que artigos científicos produzidos por dois ou mais pesquisadores não são vistos com bons olhos no nosso campo, mas em outros campos já é lugar comum trabalhos em conjunto entre pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, envolvendo várias universidades e/ou redes de pesquisa. Compreendo que a visão disciplinar tem como base a trajetória científica de sucesso de inúmeros cientistas, que tiveram o reconhecimento da carreira e feitos enaltecidos, justamente, por obterem respostas de fenômenos científicos trabalhando de forma solitária. É necessário ressalvar a força do conhecimento estruturado obtido através do trabalho disciplinar. Esse tipo de pensamento científico estruturou e alavancou a Ciência como corpo de conhecimento respeitável e necessário para evolução da sociedade. Mas, a disciplinariedade tem como base o nosso limite cognitivo. Somente conseguimos “destrinchar” o mundo através de reparti-lo em pequeninos pedaços. Não damos conta do todo. Esse é um dos nossos limites e, por consequência, da Ciência, que é construída por intermédio da representação da realidade que captamos no mundo em que vivemos. Assim, a visão de que uma pessoa (cientista) é possuidor de todo o conhecimento disciplinar necessário para desvendar intrincadas questões científicas é a base consensual vigente na sociedade e nas estruturas escolares, sendo consolidada em organogramas e prédios universitários, através de departamentos e disciplinas, que muitas vezes tornam-se também estruturas de poder. Desse tipo de pensamento científico disciplinar surgiram mitos como Albert Einstein e Charles Darwin, por exemplo. Gênios da nossa ciência, eles são reconhecidos pelos seus feitos a partir de observações solitárias que proporcionaram resultados jamais imaginados. Entretanto, pouco se entende como Einstein e Darwin conseguiram elaborar tais pensamentos com alta complexidade. Ao ler sobre a vida dos dois grandes cientistas, percebe-se que foram influenciaEnsaio apresentado no I Encontro Internacional Tecnologia, Comunicação e Ciência Cognitiva, realizado em 22 e 23 de maio de 2014, na Universidade Metodista de São Paulo

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dos por outros pesquisadores e por outros domínios científicos, e conseguiram fazer sínteses

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espetaculares sobre o que estavam pesquisando. Portanto, a disciplinariedade como a única razão para o sucesso de Einstein e Darwin é mito e os seus achados modificaram radicalmente os seus ramos científicos disciplinares, a Física e a Biologia, e estão influenciando outros. Cito brevemente a Biologia, que está desafiando a matemática a estabelecer outras modelagens. A biologia estimulará cada vez mais a criação de qualitativamente novos domínos da matemática. Por quê? Na biologia, as propriedades do conjunto surgem em cada nível de organização das interações de unidades biológicas heterogêneas nesse nível e em níveis mais baixos e mais elevados de organização (escalas físicas maiores e menores, escalas temporais mais rápidas e mais lentas). Uma nova matemática será necessária para lidar com essas propriedades do conjunto e com a heterogeneidade das unidades biológicas que compõem conjuntos em cada nível. (COHEN, 2004, tradução nossa)2

Entretanto, acredito que esses tipos de abordagens solitárias estão convivendo com construção de conhecimento científico que envolve vários tipos de disciplinas, métodos e pesquisadores. Isso não quer dizer, de forma alguma, que o conhecimento disciplinar algum dia será desnecessário. Impossível, ele é mais do que necessário e continuará a ajudar no avanço científico e é uma das bases para o desenvolvimento do conhecimento interdisciplinar, que surge através das trocas multidisciplinares. Segundo o Plano Nacional de Pós-graduação (PNPG) 2011-2020, os conceitos de multidisplinariedade e interdisciplinariedade são estabelecidos como “ multidisciplinar o estudo que agrega áreas do conhecimento em torno de um ou mais temas, no qual cada área ainda preserva sua metodologia e independência”, e a interdisciplinaridade como sendo a “a convergência de duas ou mais áreas do conhecimento, não pertencentes à mesma classe, que contribua para avanço das fronteiras da ciência e tecnologia, transfira métodos de uma área para outra, gerando novos conhecimentos ou disciplinas e faça surgir um novo profissional com um perfil distinto dos existentes, com formação básica

2 No original: Biology will increasingly stimulate the creation of qualitatively new realms of mathematics. Why? In biology, ensemble properties emerge at each level of organization from the interactions of heterogeneous biological units at that level and at lower and higher levels of organization (larger and smaller physical scales, faster and slower temporal scales). New mathematics will be required to cope with these ensemble properties and with the heterogeneity of the biological units that compose ensembles at each level.

sólida”3

Na Comunicação Social Há inegáveis dificuldades de compreensão na área de Comunicação Social, no Brasil, sobre os benefícios científicos para a adoção de práticas e pesquisas interdisciplinares. Desde a graduação, por necessidade de autoafirmação, os cursos são formatados com o claro objetivo de ressaltar as “peculiaridades”, “especificidades” e “originalidades”, a fim de construir a “identidade” do curso. Podemos ver esse tipo de estratégia cristalizada nas novas Diretrizes Curriculares para o curso de Jornalismo. Ensaio apresentado no I Encontro Internacional Tecnologia, Comunicação e Ciência Cognitiva, realizado em 22 e 23 de maio de 2014, na Universidade Metodista de São Paulo

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3 Plano Nacional de Pós-graduação (PNPG) 2011-2020. Disponível em http://www.capes. gov.br/images/ stories/download/ Livros-PNPG-Volume-I-2011-2020.

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Alguns resultados desse raciocínio pavimentam a imagem da negação sobre a impor-

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tância dos outros campos da Comunicação Social para a prática profissional ou construção do conhecimento humano. Ela também possui outro vetor prejudicial, quando os pesquisadores oriundos dessa forma de pensamento construído na graduação adentram à seara de conhecimento científico stricto-sensu. Como há vasta bibliografia que corrobora com o entendimento da “especificidade do campo” e quase nenhuma enaltecendo as possibilidades científicas de estudos interdisciplinares, a zona de conforto se estabelece e os temas, objetivos, justificativas, métodos, referências e resultados, embasados naquela especificidade, são validados na sua totalidade. Por exemplo, as conexões com Filosofia da Mente ou Neurociência é um lugar muito distante do imaginário da maioria dos pesquisadores em Comunicação Social. Debater sobre Tecnologia, Comunicação e Ciência Cognitiva, parece algo longíquo para muitos e sem nenhuma importância para a Comunicação Social para outros tantos. Contudo, acompanhar o processo de coevolução tecnológica é premente para que os pesquisadores da área da Comunicação Social ampliem seus ferramentais metodológicos, adaptando-os aos instrumentos de verificação que são desenvolvidos em outras áreas do conhecimento. É necessária abordagem multidisciplinar com a intenção de gerar conhecimento interdisciplinar. A abordagem multidisciplinar para a pesquisa não é amplamente fornecida por nossas universidades, sociedades científicas e periódicos. Outros obstáculos para isso são de natureza semântica e psicológica. Barreiras emocionais, bem como incompreensão da terminologia frequentemente se interpõem entre os membros grupos profissionais relacionados em consideração a problema comum. Espontâneas, discussão sem-limites em um pequeno grupo e numa atmosfera de ‘livre flutuação em segurança’ quebra barreiras insuperáveis por métodos convencionais de comunicação (Josiah Macy Jr. Foundation, 1955, tradução nossa)4

Experimentar a multidisciplinariedade e interdisciplinaridade não é algo novo no mundo da ciência. O Renascentismo, entre fins do século XIV e início do século XVII, foi um dos períodos mais profícuos para a proliferação de tais procedimentos. Sem as amarras da disciplinariedade, “cientistas” como Leonardo da Vinci puderam cruzar campos do conhecimento humano sem nenhum tipo de patrulha intelectual ou científica. A Ciência Cognitiva, um dos eixos dos estudos sobre Tecnologia, Comunicação e Ciência Cognitiva, surgiu de discussões multidisciplinares fomentadas pelas Conferências de Macy, nos anos 50 do século passado.

Ensaio apresentado no I Encontro Internacional Tecnologia, Comunicação e Ciência Cognitiva, realizado em 22 e 23 de maio de 2014, na Universidade Metodista de São Paulo

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4 No original: The multidiscipline approach to research is not widely provided for by our universities, scientific societies, and journals. Further hindrances to it are of semantic and psychological nature. Emotional barriers as well as misunderstanding of terminology frequently interpose themselves between members of related professions in the consideration of a common problem. Spontaneous, untrammelled discussion in a small group and an atmosphere of ‘‘free-floating security’’ breaks down barriers insurmountable by conventional methods of communication.

Brazilian Journal of Technology, Communication, and Cogntive Science - Edição nº 2, Ano II - Agosto 2014 O movimento americano dos cibernéticos foi um dos mais ambiciosos desenvolvimentos

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intelectuais do século XX. Inspirados comportamento dos dispositivos de autoregulação, o funcionamento lógico dos computadores digitais, e as semelhanças percebidas entre esses fenômenos e o funcionamento dos seres vivos, cibernéticos, como Norbert Wiener e Warren McCulloch procuraram transformar o natural, social e humano ciências com base em uma analogia fundamental entre organismos e máquinas5 (ABRAHAM, 2012, tradução nossa).

Dessas conferências participaram pesquisadores das Ciências Sociais, Medicina. Matemática, Neuropsiquiatria, Engenharia, Psicologia, Psiquiatria, Antropologia, Ecologia e Sociologia. A Sociologia estava representada por Paul Lazarsfeld, reconhecido pesquisador na área da Comunicação Social. Com especialização em matemática e métodos quantitativos, Lazarsfeld foi proeminente cientista na análise norte-americana sobre os meios de comunicação e seus efeitos na formação da opinião pública. Sabemos que as pesquisas em Comunicação Social possuem forte origem nos estudos sociológicos e também, na atualidade, a Crítica de Mídia ocupa lugar de destaque. Por ironia, os estudos de Lazarsfeld possuem bases em conhecimento multidisciplinar, mas alguns feudos científicos na nossa área acreditam que somente a Sociologia pode dar conta dos fenômenos que emergem da comunicação. Mas, quais são as dificuldades para se realizar interdisciplinaridade na nossa área? A resposta não é nada fácil. Fatores culturais, sociais e relações de poder estão conectados e, acredito, que mudanças estruturais para modificação deste cenário são difíceis de acontecer, apesar da Capes já sinalizar que no documento de área das Ciências Sociais Aplicadas, onde a Comunicação Social se insere, a multidisciplinariedade e interdisciplinariedade devem ser consideradas nos métodos de pesquisa científica. Não sou tão otimista, pois entendo que há mais possiblidade de outras áreas do conhecimento humano procurarem entender os conceitos e teorias que formam o corpo científico da Comunicação Social do que o nosso campo migrar conceitos e métodos de outras áreas do conhecimento humano, principalmente por pesquisadores das Ciências da Computação e engenheiros, que procuram formalizar (tornar computável) partes do comportamento humano, seja para facilitar a interação-homem máquina como para coletar dados. Entretanto, a Ciência, como a sociedade, é um sistema dinâmico, quem sabe a nossa área entenda a importância de adotar métodos multidisciplinares para que possamos construir conhecimento interdisciplinar na Comunicação Social.

Ensaio apresentado no I Encontro Internacional Tecnologia, Comunicação e Ciência Cognitiva, realizado em 22 e 23 de maio de 2014, na Universidade Metodista de São Paulo

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5 No original: The American cybernetics movement was one of the most ambitious intellectual developments of the 20th century. Inspired by the behaviour of self-regulating devices, the logical functioning of digital computers, and perceived similarities between these phe- nomena and the functioning of living things, cyberneticians such as Norbert Wiener and Warren McCulloch sought to transform the natural, social, and human sciences based on a fundamental analogy between organisms and machines.

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Referências ABRAHAM, T. H.. Transcending disciplines: Scientific styles in studies of the brain in mid-twentieth century America. Studies in History and Philosophy of Biological and Biomedical Sciences, 43(2), 552–68, 2012 doi:10.1016/j.shpsc.2012.02.001 AMÉLIA, A.; MARTINS, L.. Sobre a migração de conceitos: uma discussão necessária. DataGramaZero - Revista de Informação, 15(1), 2014 COHEN, J.E..Mathematics is biology’s next microscope, only better; biology is mathematics’ next physics, only better. PLoS Biol 2(12): e439, 2004 LIMA JUNIOR, W. T. . Intersecções possíveis: tecnologia, comunicação e ciência cognitiva. Comunicação & Sociedade, v. 34, p. 93-119, 2013. MITCHELL, Melanie. Complexity: guided tour. New York: Oxford University Press, 2009. SOKAL, A; BRICMONT, J. Imposturas Intelectuales. Barcelona: Editora Paidós, 1999. The Josiah Macy Jr. Foundation 1930–1955. A review of activities. New York: The Josiah Macy Jr. Foundation, 1955.

Ensaio apresentado no I Encontro Internacional Tecnologia, Comunicação e Ciência Cognitiva, realizado em 22 e 23 de maio de 2014, na Universidade Metodista de São Paulo

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Expediente TECCCOG Brazilian Journal of Technology, Communication, and Cognitive Science é produzida pelo Grupo de Pesquisa Tecnologia, Comunicação e Ciência Cognitiva credenciado pelo Programa de Pós-graduação da Universidade Metodista São Paulo, v.1, n.1, ago.2013 A revista do TECCCOG é uma publicação científica semestral em formato eletrônico do Grupo de Pesquisa Tecnologia, Comunicação e Ciência Cognitiva credenciado pelo Programa de Pós-graduação da Universidade Metodista. Lançada em setembrode 2013] tem como principal produzir métodos e conhementos sob uma perspectiva inter e transdisciplinar, a complexidade das relações entre Tecnologia, Comunicação e Ciência Cognitiva, e os seus impactos cognitivos na sociedade. Editor Walter Teixeira Lima Junior Comissão Editorial Walter Teixeira Lima Junior (Universidade Metodista de São Paulo) * Lúcia Santaella (Pontíficia Universidade Católica de São Paulo) * Luis Martino (UNB) * João Eduardo Kogler (Universidade de São Paulo) * Ronaldo Prati (Universidade Federal do ABC) * Ricardo Gudwin ( Universidade Estadual de Campinas) * João Ranhel (Universidade Federal de Pernambuco) * Eugenio de Menezes (Faculdade Cásper Líbero) * Reinaldo Silva (Universidade de São Paulo) * Marcio Lobo (Universidade de São Paulo) * Vinicius Romanini (Universidade de São Paulo) Conselho Editorial Walter Teixeira Lima Junior (Universidade Metodista de São Paulo) * Lúcia Santaella (Pontíficia Universidade Católica de São Paulo) * Luis Martino (UNB) * João Eduardo Kogler (Universidade de São Paulo) * Ronaldo Prati (Universidade Federal do ABC) * Ricardo Gudwin ( Universidade Estadual de Campinas) * João Ranhel (Universidade Federal de Pernambuco) * Eugenio de Menezes (Faculdade Cásper Líbero) * Reinaldo Silva (Universidade de São Paulo) * Marcio Lobo (Universidade de São Paulo) * Vinicius Romanini (Universidade de São Paulo) Assistente Editorial Walter Teixeira Lima Junior Projeto Gráfico e Logotipo Danilo Braga * Walter Teixeira Lima Junior * Leandro Tavares Revisão de textos Michele Loprete Vieira Editoração eletrônica Eduardo Uliana Correspondência Alameda Campinas, 1003, sala 6. Jardim Paulista, São Paulo, São Paulo, Brasil CEP 01404-001 Website www.tecccog.net

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