Contemporaneidade e simultaneidade: o tempo na poesia moderna

June 2, 2017 | Autor: T. Breunig | Categoria: Literatura brasileira, Literatura, Música, Mário de Andrade, Poesia
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Contemporaneidade e simultaneidade: o tempo na poesia moderna BREUNIG, Tiago Hermano (UFSC)1 [email protected]

RESUMO

As concepções marioandradinas de poesia moderna derivadas da pretensão de contemporizar o Brasil permitem entrever que, como sugeriria Giorgio Agamben ao definir a contemporaneidade pela sua inapreensibilidade, pensar a contemporaneidade implica fraturar o presente para fundar o lugar de um compromisso e de um encontro entre os tempos. Nesse sentido, o presente trabalho retoma o problema da simultaneidade proposto pela arte do XX, especialmente nos limiares da poeticidade e da musicalidade constitutivas das classicamente consideradas artes do tempo, com foco na poesia marioandradina. Afinal, ao deslocar para a poesia os conceitos de harmonismo e polifonismo, para denominar versos que imprimem o simultaneismo que se experimenta com a modernidade, o poeta paulista se apoia nos recursos musicais da harmonia e da polifonia como uma forma de simultaneidade, compreendida como motivo da poesia moderna. Assim, na medida em que “realiza a simultaneidade”, “a musicalidade encanta e sensualiza grande parte da poesia modernista”, cuja simultaneidade se realiza “na polifonia politonal aparentemente disparatada das sensações recebidas”, escreve o poeta, que constata, ao analisar o problema da representação musical ou da ininteligibilidade intelectual dos sons musicais, que a compreensão musical escapa ao intelecto, reverberando a condição potencializada pela vida moderna de dissociação da percepção sensorial e intelectual que suspende a capacidade de atenção. Palavras-chave: poesia, modernidade, simultaneidade, contemporaneidade.

ABSTRACT

Mario de Andrade’s concepts of modernist poetry derived from the pretension to contemporize Brazil permit to see that, as Giorgio Agamben suggests, to think about contemporariness implies to fracture it into several times to found the place for an encounter between times and generations. Therefore, this paper resumes the problem of simultaneism proposed by 20th century avant garde, especially in the threshold between poeticity and musicality constitutive of the arts of time, focusing on Mario de Andrade’s poetry. After all, Mario de Andrade displaces the musical concepts of harmony and polyphony to poetry in order to name verses that imprint the simultaneism experienced in modernity. Thereby, since musicality performs the simultaneity, musicality sensualizes the modernist poetry which simultaneity lies on the polyphony of sensations, as Mario de Andrade conceives it, concluding that musical comprehension escapes from the intellect, reverberating the modern condition of dissociation of sensorial and intellectual perception. Keywords: poetry, modernity, simultaneity, contemporary.

A contemporaneidade se define, segundo Giorgio Agamben, por uma inapreensibilidade ou, mais precisamente, por uma singular relação com o tempo, apreendido apenas por meio de um deslocamento e de um anacronismo. A poesia, para Agamben, constitui o lugar em que a contemporaneidade se inscreve ou se escreve na medida em que consiste em uma via de acesso ao presente inapreendido: o presente que se fundamenta na proximidade com a origem que, ao modo do conceito benjaminiano, emerge no tempo presente para revelar o inapreendido.2 1. Bolsista do CNPq – Brasil. 2. Cf. AGAMBEN, Giorgio. “O que é o contemporâneo?”. In: O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.

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Configurações do tempo em manifestações do contemporâneo

Concebidas sob a pretensão marioandradina de apreender a contemporaneidade, bem como de contemporizar o Brasil, as concepções marioandradinas de poesia moderna que remontam a meados dos anos 1920 permitem entrever que, como sugeriria Agamben, pensar a contemporaneidade implica fraturar em mais tempos a contemporaneidade para fundar o lugar de um compromisso e de um encontro entre os tempos. Nesse sentido, pretendo retomar brevemente o problema da simultaneidade proposto pela arte do XX, especialmente a arte fundada nos limiares da poeticidade e da musicalidade constitutivas das classicamente consideradas artes do tempo, para iluminar justamente a função do tempo na constituição da subjetividade, como antecipa a intuição de Hegel ao conceber o tempo na arte musical como exterioridade negativa que, na medida em que representa o aparecimento e o desaparecimento ininterruptos dos momentos, configura um eco da interioridade do eu que, ao perceber o referido eco nos sons, objetiva a si mesmo na musica: o eu se recorda de si e se encontra a si mesmo, retornando a um estado de unidade, escreve Hegel.3 Embora tenham sempre se confundido, os limiares da poeticidade e da musicalidade nunca se fundiram como nas vanguardas do XX, afinadas com o procedimento composicional proposto por Mallarmé que, ao acompanhar o compasso do seu tempo, identifica no concerto ou mais propriamente na forma da sinfonia, meios que julga provirem das Letras, os quais retoma para compor sua poesia.4 A simultaneidade, constitutiva da arte musical desde o advento do contraponto, ao menos, bem como da compreensão das artes do tempo, como compreende Mário de Andrade, seria, nas artes da palavra, permitida, ainda segundo o poeta, pela sucessão de ideias aparentemente desconexas que se unem para um todo final5. Assim, ao deslocar para a poesia os conceitos de harmonismo e polifonismo para denominar versos que imprimem o simultaneismo que se experimenta com a modernidade, o poeta paulista se apoia em recursos musicais que expressariam a simultaneidade, compreendida como motivo da poesia moderna. Atento a transformações da sensibilidade, Mário de Andrade associa a simultaneidade da poesia moderna com a sensibilidade de seu tempo, a qual, segundo o poeta, dificilmente se acomoda ao verso medido e, por conseguinte, ao tempo medido6, de modo que contrapõe ao melodismo do verso medido, compreendido como concatenação de ideias, a superposição de ideias do harmonismo e do polifonismo. Para tanto, a disposição tipografica de seus versos corresponderia com a verticalidade da notação musical. Embora compreenda que a harmonia oral da poesia se realiza no intelecto, em detrimento dos sentidos, como a harmonia musical, Mário de Andrade insiste que a “soma de associações de ideias” que traduz por meio da simultaneidade as comoções do tempo do poeta modernista resulta da percepção das sensações simultâneas7, tanto da vida moderna quanto da interioridade do ser: “Estamos em toda parte”8, constata, tanto sensorial quanto intelectualmente. Assim, o poeta poderia concluir que na medida em que “realiza a simultaneidade”, “a musicalidade encanta e sensualiza grande parte da poesia modernista”, cuja simultaneidade se realiza “na polifonia politonal aparentemente disparatada das sensações recebidas”9. E se “a vida de hoje” nos torna, como constata, “vivedores simultâneos de todas as terras do universo”10, pretenso a contemporizar o Brasil, o poeta identifica na simultaneidade uma forma de realizar o Brasil. 3. HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Curso de estética: o belo na arte. 2. ed. São Paulo: Ed. WMF Martins Fontes, 2009, p. 313-315. 4. Cf. MALLARMÉ, Stéphane. Mallarmé. Organização, tradução e notas de Augusto de Campos, Décio Pignatari e Haroldo de Campos. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1991, p. 151-152. Gilberto Mendonça Teles associa o procedimento mallarmeano proveniente da sinfonia e da polifonia ao simultaneismo, e o compara com as teorias marioandradinas. Cf. TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1982, p. 67. 5. ANDRADE, Mário de. A escrava que não é Isaura. In: ANDRADE, Mário de. Obra imatura. Rio de Janeiro: Agir, 2009, p. 324-325. 6. Correspondência Mário de Andrade e Henriqueta Lisboa. São Paulo: Editora Peirópolis: Edusp, 2010, p. 222. 7. ANDRADE, 2009, p. 288. 8. Id. Ibid., p. 288. 9. Id. Ibid., p. 327. 10. Id. Ibid., p. 302.

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Ao se corresponder com Luis da Camara Cascudo, Mário de Andrade insiste na necessidade de confiar aos sentidos sensoriais o acesso ao conhecimento, sobretudo do Brasil, em detrimento do conhecimento proveniente dos livros. O poeta e correspondente questiona como sentir integral e fisicamente “este Brasil monstruoso” que se apresenta “esfacelado”11, e sob o impacto de um sentimento de simultaneidade ou de uma simultaneidade de sentimentos, como o poeta caracteriza o “momento de angustia amorosa sublime” que conforma a sua ansiedade brasileira, escreve o “Poema Acreano”, enviado a Camara Cascudo em junho de 1925. Abancado à escrivaninha em São Paulo Da minha casa da rua Lopes Chaves De supetão senti uma friagem por dentro Fiquei tremendo muito comovido. Com o livro palerma olhando pra mim. Não vê que me lembrei que lá no norte, meu Deus, muito longe de mim, na escuridão ativa da noite que caiu (ilegível) homem alado, negro cabelo nos olhos. Depois de fazer (ilegível) pode com a borracha do dia Faz pouco se deitou, está dormindo. Esse homem é brasileiro que nem eu.12

Um par de anos depois, publicado em livro, o poema enviado a Camara Cascudo constituiria a primeira seção de “Dois poemas acreanos”, renomeado como “Descobrimento”: Abancado à escrivaninha em São Paulo Na minha casa da rua Lopes Chaves De supetão senti um friúme por dentro. Fiquei trêmulo, muito comovido Com o livro palerma olhando pra mim. Não vê que me lembrei que lá no norte, meu Deus! muito longe de mim, Na escuridão ativa da noite que caiu, Um homem pálido, magro, de cabelo escorrendo nos olhos, Depois de fazer uma pele com a borracha do dia, Faz pouco se deitou, está dormindo. Esse homem é brasileiro que nem eu…13

O segundo dos dois poemas acreanos, “Acalanto do seringueiro”, retoma motivos do primeiro poema, como o poeta em sua escrivaninha, em sua casa na rua Lopes Chaves, rodeado de livros indiferentes ao Brasil, acometido por um sentimento de simultaneidade compreendido sob o signo de brasilidade. Seringueiro brasileiro, Na escureza da floresta Seringueiro, dorme. Ponteando o amor eu forcejo Pra cantar uma cantiga Que faça você dormir. Que dificuldade enorme! Quero cantar e não posso, Quero sentir e não sinto 11. ANDRADE, Mário de. Cartas de Mário de Andrade a Luis da Camara Cascudo. Belo Horizonte, Rio de Janeiro: Villa Rica, 1991, p. 35. 12. ANDRADE, 1991, p. 36. 13. ANDRADE, Mário de. Poesias completas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013, p. 287.

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Configurações do tempo em manifestações do contemporâneo A palavra brasileira Que faça você dormir... Seringueiro, dorme... Como será a escureza Desse mato-virgem do Acre? Como serão os aromas A macieza ou a aspereza Desse chão que é também meu? Que miséria! Eu não escuto A nota do uirapuru!... Tenho que ver por tabela, Sentir pelo que me contam, Você, seringueiro do Acre, Brasileiro que nem eu. Na escureza da floresta Seringueiro, dorme. Mas porém é brasileiro, Brasileiro que nem eu... Fomo nós dois que botamos Pra fora Pedro II... Somos nós dois que devemos Até os olhos da cara Pra esses banqueiros de Londres... Trabalhar nós trabalhamos Porém pra comprar as pérolas Do pescocinho da moça Do deputado Fulano. Companheiro, dorme! Porém nunca nos olhamos Nem ouvimos e nem nunca Nos ouviremos jamais... Não sabemos nada um do outro, Não nos veremos jamais! Seringueiro, eu não sei nada! E no entanto estou rodeado Dum despotismo de livros, Estes mumbavas que vivem Chupitando vagarentos O meu dinheiro o meu sangue E não dão gosto de amor... Me sinto bem solitário No mutirão de sabença Da minha casa, amolado Por tantos livros geniais, “Sagrados” como se diz... E não sinto os meus patrícios! E não sinto os meus gaúchos! Seringueiro, dorme... E não sinto os seringueiros Que amo de amor infeliz!... Nem você pode pensar Que algum outro brasileiro Que seja poeta no sul Ande se preocupando Com o seringueiro dormindo, Desejando pro que dorme O bem da felicidade...

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Configurações do tempo em manifestações do contemporâneo Essas coisas pra você Devem ser indiferentes, Duma indiferença enorme... Porém eu sou seu amigo E quero ver se consigo Não passar na sua vida Numa indiferença enorme. Meu desejo e pensamento (... numa indiferença enorme...) Ronda sob as seringueiras (... numa indiferença enorme...) Num amor-de-amigo enorme. Seringueiro, dorme! Num amor-de-amigo enorme Brasileiro, dorme! Brasileiro, dorme. Num amor-de-amigo enorme Brasileiro, dorme. Brasileiro, dorme, Brasileiro... dorme... Brasileiro... dorme...14

Nada da simultaneidade do harmonismo e do polifonismo mariandradinos. No entanto, os poemas acreanos conflagram a configuração de um sentimento constitutivo da modernidade e da contemporaneidade que se potencializaria com o advento dos meios de comunicação imediatos, evidenciando a condição de simultaneidade do nosso tempo, que revela da contemporaneidade o presente inapreendido cuja via de acesso, segundo Agamben, consiste na poesia. Ainda em fevereiro de 1940, em carta para a poetisa Henriqueta Lisboa, nosso poeta, que compreende a poesia moderna sob o signo da simultaneidade, ao perscrutar seu tempo e constatar a imponderabilidade de seu mundo, afirma haver qualquer coisa de vertiginoso e convulsivo que se esfaz em poesia.15 A natureza do sentimento ou simultaneidade de sentimentos que conforma o momento de ansiedade brasileira de Mário de Andrade pode ser compreendida por meio do sentimento revelado em carta a Camara Cascudo de novembro do mesmo ano: Às vezes me ponho matutando no que você estará fazendo, de certo acendeu o cigarro, não: está bebendo refresco de abacaxi, debaixo das árvores. Pronto, sosseguei de novo, deixo você procurando uma nota qualquer pra Potiguarânia e vou trabalhar. Os espaços não são nada quando a gente se sente assim...16

Notadamente, o poeta sente as fronteiras que fisicamente o separam do outro se anularem diante de um sentimento de simultaneidade que parece se traduzir como o pertencimento a uma comunidade, correlatamente a sua proposta de desgeografização do Brasil, a qual, por meio de deslocamentos, compreende lugares sob um todo que designaria o Brasil. A simultaneidade confunde o aqui e o agora – fundamento da ontologia para a filosofia ainda no XX – do ser do poeta, o qual se converte, como o ser em geral na contemporaneidade, em um eu virtualmente presente em dintintos lugares: “Estamos em toda parte”, afirma o poeta cujo aqui e agora se dissolve nos homens iguais. Assim, se entre seus livros o poeta se sente sozinho em sua escrivaninha, em sua rua, agora poderia afirmar: “nem me sinto mais só, dissolvido nos homens”, como escreve em “Maturidade”, concluindo: “Eu me sinto 14. ANDRADE, 2013, p. 288-291. 15. Correspondência Mário de Andrade e Henriqueta Lisboa. São Paulo: Editora Peirópolis: Edusp, 2010, p. 82. 16. ANDRADE, 1991, p. 47-48.

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maior, igualando-me aos homens iguais”17. “Nunca estará sozinho”, inclusive, seria a solução para o verso “Poeta, como estás sozinho”, a qual se revela “como uma ordem do meu destino”, escreve o poeta a Carlos Drummond de Andrade, ao refletir sobre a “incapacidade de solidão” que se manifesta em estado de poesia, sobre a “angustiosa impossibilidade de solidão, mesmo quando estou sozinho. (E não será isso que faz de mim um infatigável escrevedor de cartas?...)18, questiona o correspondente. A poesia marioandradina parece pretender organizar as sensações disparatadas em uma percepção que atribua ao sentimento de simultaneidade um sentido de pertencimento. Afinal, para o poeta, conforme escreve a Manuel Bandeira em dezembro de 1924, era “preciso sentir brasileiro”19, o que o poeta transfere, como confessa ao seu correspondente, em um poema, “O poeta come amendoim”, em que a simultaneidade se revela em imagens aparentemente disparatadas, polifonicamente sobrepostas, conformando a sensação proveniente das “Noites pesadas de cheiros e calores amontoados...” do Brasil… Mastigado na gostosura quente do amendoim…20

Em tempos em que apenas a religião ou mais especificamente “o murmurejo dos cre’m-deus-padres irmanava os homens” do Brasil, era preciso, portanto, sentir o Brasil, ou seja, perceber o Brasil, intelectual e, sobretudo, sensorialmente, fisiologicamente. Na afirmação do poeta para quem a arte constitui uma “forma de contato”21: “Minha obra toda badala assim: Brasileiros, chegou a hora de realizar o Brasil.”22, o verbo “realizar” soa o sentido de perceber, bem como o de completar em partitura os acordes impostos pelo baixo cifrado. Algo, no entanto, permaneceria inapreendido sob a forma do presente que caracteriza a contemporaneidade, ao modo da compreensão musical que escapa ao intelecto, reverberando a condição potencializada pela vida moderna de dissociação da percepção.

Referências AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009. ANDRADE, Mário de. A lição do amigo: cartas de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade. 2. ed. revista. Rio de Janeiro: Record, 1988. _________. Cartas de Mário de Andrade a Luis da Camara Cascudo. Belo Horizonte, Rio de Janeiro: Villa Rica, 1991. _________. Música, doce música. 2. ed. São Paulo: Martins, 1976. _________. Obra imatura. Rio de Janeiro: Agir, 2009. _________. Poesias completas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013. Correspondência Mário de Andrade e Henriqueta Lisboa. São Paulo: Editora Peirópolis: Edusp, 2010. Correspondência Mário de Andrade e Manuel Bandeira. 2. ed. São Paulo: Edusp, 2001. HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Curso de estética: o belo na arte. 2. ed. São Paulo: Ed. WMF Martins Fontes, 2009. 17. ANDRADE, 2013, p. 142-143. 18. ANDRADE, Mário de. A lição do amigo: cartas de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade. 2. ed. revista. Rio de Janeiro: Record, 1988, p. 220. 19. Correspondência Mário de Andrade e Manuel Bandeira. 2. ed. São Paulo: Edusp, 2001, p. 172. 20. ANDRADE, 2013, p. 207-209. 21. ANDRADE, Mário de. Distanciamentos e aproximações. In: ANDRADE, Mário de. Música, doce música. 2. ed. São Paulo: Martins, 1976, p. 366. 22. Correspondência Mário de Andrade e Manuel Bandeira. 2. ed. São Paulo: Edusp, 2001, p. 146.

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MALLARMÉ, Stéphane. Mallarmé. Organização, tradução e notas de Augusto de Campos, Décio Pignatari e Haroldo de Campos. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1991. TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro: apresentação dos principais poemas, manifestos, prefácios e conferências vanguardistas, de 1857 até hoje. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1982.

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