Cosmopolíticas da Imagem: Cinema, inumano e antropoceno. Experimentos em modos de estar junto. (2016)

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Cosmopolíticas da Imagem: Cinema, inumano e antropoceno Experimentos em modos de estar junto. Sebastian Wiedemann 1 Área temática Modos de conhecimento e suas expressões: experiências e trajetórias

Algumas notas de trabalho: Compartilho aqui uma série de notas soltas, a modo de conglomerados de ideias e intuições que movem meu projeto, uma espécie de mesa de trabalho aberta e em pleno processo de composição. As perguntas-condensados que abrem o campo problemático que está em jogo são as seguintes: Em que medida o cinema como modo de pensamento impessoal na sensação pode convocar forças inumanas na experimentação que nos ajudem a resistir ao Antropoceno? Sendo que este último, como era que nos coloca a iminência de nossa finitude entanto ideia de homem clausurada e ancorada num excepcionalismo transcendental, nos obriga a pensar-inventar-experimentar novos modos de estar junto onde a imanência da vida possa se afirmar nas correntezas de algo que poderíamos entender como Cosmopolítica da Imagem. Isto é, como o conjunto de práticas onde compossíveis de seres-coisas do mundo e suas relações de força acontecem sem que a posição-homem tenha privilégio e onde a afirmação da vida se diz imagens entre imagens.

Isabelle Stengers (2014a) definiu cosmopolítica como a insistência do cosmos na política 2, afirmação que num só movimento nos obriga a neutralizar tanto nosso antropocentrismo, etnocentrismo, como mononaturalismo que definem nosso ser-moderno (LATOUR, 2009) no mundo. O Antropoceno, A instrução de Gaia (STENGERS, 2013), o Chthuluceno (HARAWAY, 2015) se impõe como um limite que nos obriga a inventar modos de estar junto ou se se quer a acolher uma disposição cosmopolítica 3 diante de possíveis conexões entre mundos e entre humanos e não-humanos. Se entendemos a antropologia como uma disposição relacional de conexão e tradução entre mundos, perceberemos que já ela contém em si mesma uma disposição cosmopolítica ou, nas palavras de Viveiros de Castro, uma propensão ao encontro com “(contra-)ontologías práticas” 4. No entanto o dispositivo de conexão e tradução, o conetor ao que podemos apelar neste projeto não é o do antropólogo e suas práticas, mas assim o do cineasta e seus procedimentos e protocolos de experimentação nas e com as imagens.

Cineasta-pesquisador, investiga a interseção entre cinema experimental, filosofia e antropologia, defendendo a possibilidade de um pensamento-cinema que vaza superfícies de expressão entre escrita, curadoria e realização. Possui mestrado em Estudos Contemporâneos das Artes - UFF (2015), graduação em Direção Cinematográfica - Universidad del Cine (2010, Argentina) e graduação em Artes Visuais pelo Instituto de Bellas Artes (2005, Colômbia). No campo problemático que se cria entre cinema experimental e filosofia, atua principalmente nos seguintes temas: composição audiovisual, filosofia da imagem, cinema e pensamento (Gilles Deleuze). 2 Entendemos aqui política, no sentido radical de Spinoza, como toda relação de tensão de forças entre corpos. Ver “Spinoza. : Philosophie pratique” (DELEUZE, 2003). Stengers também dirá que numa cosmopolítica se trata sempre de uma mise en égalité e não de uma mise en equivalence. Isto é, não há uma medida comum, mas um comum medir do diferir, do devir, pois não há um nós a priori. O nós é o que tem que ser experimentando infinitamente. Assim, o estar junto convoca um ato de criação constante. 3 Diante da expressão disposição cosmopolítica escute-se também disposição diferencial que apela a devires. Torna-se igualmente relevante a expressão de Donna Haraway Staying with the troube. Ver “Staying with the troube: Making Kin in Chthulucene” (2016) 4 A respeito desta noção ver também o trabalho de Bruno Latour “An Inquiry into Modes of Existence: An Anthropology of the Moderns” (2013) 1

Não é aqui de antropologia visual que falamos, longe disso, nossa intensão é dispor a prática do cinema experimental 5 como campo de convergências transversais e compatíveis entre mundos ou se quer entre modos de pensamento heterogêneos e que ganham expressão na imagem como sínteses disjuntivas (DELEUZE, 2011), não por processos de representação 6, mas de afetação mútua que abrem a imagem como uma superfície proliferante de transformações e variações, isto é, de devires (DELEUZE; GUATTARI, 1980) decorrentes do encontro de conexões parciais (STRATHERN, 2005) entre mundos. 7 Um cineasta só pode inventar outros modos de estar junto em aliança com as imagens, sendo que elas sempre abrem muito mais processos de transmutação e composição do que de tradução. Ali onde o antropólogo lida com equívocos controlados (VIVEIROS DE CASTRO, 2002, 2012), o cineasta devora a matéria de encontro até fazer do equívoco matéria de mutação 8. As ambições deste projeto impõem a criação de uma metodologia singular que temos chamado de pensamento-cinema (WIEDEMANN, 2015), uma variação da noção “Reseach-creation” 9 que se insere dentro das chamadas metodologias não-representacionais. Apagando a distinção entre teoria e prática o pensamento-cinema aspira a instaurar um campo de criação-problematizaçãoexperimentação onde na passagem imanente entre escrita e produção de imagens se abrem possibilidades e potencias de pensamento. Um cineasta só pode pensar fazendo cinema, só que uma vez que o conceito também faz parte de sua matéria de expressão se vê na obrigação de também fazer cinema no papel e com a escrita. Com esta metodologia aspiramos a neutralizar qualquer intensão de que a imagem se torne um lugar de ilustração, mediação ou representação desse encontro entre mundo. Sendo que o encontro entre mundos como potência cosmopolítica de estar junto só se torna relevante para nós na medida em que abre na imagem um possível impensado que não está contido nos mundos procedentes, mas que é emanado deles e que só se compõe por conter elementos singulares destes. A imagem na sua qualidade de passagem, faria com que a conexão transversal entre mundos abrisse extensões anômalas e (im)prováveis mundos procedentes em questão. Esses elementos singulares em questão são lógicas de pensamento e em especial lógicas que dizem daquilo que nós como modernos entendemos como imagem. Isto é, é assumindo a potência de um equívoco produtivo, possíveis (contra-)lógicas/teorias da imagem extra-modernas. Antes de nomear estas possíveis (contra-)lógicas/teorias nativas/extra-modernas, se faz pertinente nos determos em como o próprio dispositivo cinematográfico deve encontrar um antídoto a sua herança moderna demais, a sua herança das luzes como diz Stengers, a sua herança de um cientificismo e naturalismo

Entendemos por cinema experimental a série de procedimentos que abrem na imagem movimentos aberrantes fora das logicas da representação e que abrem possibilidades para o que temos chamado de cinema da imanência (WIEDEMANN, 2015). Alguns exemplos deste tipo de prática são os meus últimos curtas-metragens “Ondas” [https://youtu.be/B2Med8LbWow] e “être chat” [https://youtu.be/yOD5dL7dX3s]. Ver também a produção de cineastas como S. Brakhage, A. Tarkovsky e A. Weerasethakul. 6 Numa lógica não representativa da imagem deixar-se afetar pelo outro em sua singularidade não é pedir uma imagem dele, mas dispor-se imagem com ele. 7 O descrito nesta passagem também poderia ser pensado como um forte dialogo com “O que é a filosofia?” de Deleuze e Guattari (2005). Uma cosmopolítica da imagem, acontece graças ao encontro transversal entre planos de imanência na imagem como canal, passagem e plano de composição que faz com que estes entrem em processo de contagio e afetação mutua. 8 A propósito da potência do equívoco ver o livro do escritor e pensador autista Tito Rajarshi Mukhopadhyay “Plankton Dreams: What I Learned in Special-Ed” (2015), assim como o trabalho de Deligny (2016). Igualmente relevante é o clássico exemplo de Deleuze e Guattari da vespa e a orquídea ou da mosca e a aranha (1980) que como encontro de forças entre mundos ressoa com a teoria da meteria e ensamblagem de M. DeLanda (2006, 2016). O que neste caso está em jogo é a radical invenção de novos corpos perceptivos. 9 Ver “Thought in the Act: Passages in the Ecology of Experience” (MANNING; MASSUMI, 2014) e “Against Method” (MANNING, 2015). Em boa parte, minha pesquisa de mestrado se debruçou com o desafio de compor a metodologia de pesquisa “pensamento-cinema” ao mesmo tempo que se levava a cabo. 5

que faz dele um dispositivo que impõe perspectivas antes que abrir perspectivismos (e multinaturalismos) 10. O dispositivo cinematográfico pressupõe um centro, uma perspectiva (humana demais) que faz adoecer as artes gráficas e pictóricas desde o renascimento, sua lente, seu objetivo, somada a sua impressão de realidade não só impõe a representação, mas também um naturalismo. O dispositivo cinematográfico é filho inegável das ciências modernas e nesse sentido a possibilidade de que ele acolha uma disposição cosmopolítica implica que façamos o mesmo que faz Stengers com as ciências ao descoloniza-las e ao defender a relevância de suas lógicas construtivistas (STENGERS, 2003; STENGERS; DRUMM; JAMES, 2013)11 como aquilo que abre porosidades nelas e como isto possibilidades de encontro entre mundos. No caso do dispositivo cinematográfico está operação de antídoto é tanto especulativa como pragmática. Especulativa al defendermos o estatuto ontológico da imagem que faz dela um modo de existência em si mesmo que independe do visível e audível para existir 12. Nesse sentido, a imagem já existe plenamente antes mesmo de ser visível e audível e aquilo que chamamos cinema não é um processo de criação de imagens, mas sim um processo de proliferação e variação delas através do visível e audível. Não criamos a imagem, mas criamos modos de fazê-la continuar, variar, proliferar. A nível pragmático, o antídoto passa por acolhermos os procedimentos de montagem e composição do cinema experimental que a nosso ver são os que levam ao limite um processo construtivista na imagem. Supondo o mínimo de condições descritas acima, acreditamos que o dispositivo cinematográfico pode atingir uma porosidade e disposição cosmopolítica que afirme a imagem como superfície de conexõestransformações entre mundos e que a nosso ver poderia passar pelo encontro de três “(contra-)lógicas/teorias da imagem extra-modernas” que ao mesmo tempo são a matéria prima de nosso objeto de pesquisa. Isto é, a possibilidade de uma teoria singular e imanentista da montagem cinematográfica como etho-ecologia da individuação das imagens 13 que dizem do encontro entre mundos e por tanto de novos modos de estar junto. Em outras palavras uma lógica de composição das imagens como transversalidade entre mundos. Estas três “(contra-)lógicas/teorias da imagem extra-modernas” são 14: 

A descrita pelo antropólogo Viveiros de Castro no texto “A floresta de Cristal” (2006) decorrente do encontro com o pensamento xamânico dos Yanomami 15 e noção de xapiripë 16.

Se algo pode aprender o cinema da antropologia é a possibilidade, parafraseando a Viveiros de Castro, de uma descolonização permanente de seus procedimentos de pensamento na sensação. Isto é, a antropologia poderia fazer com que o cinema como modo de pensamento entre afetos e perceptos atinja um nomadismo que faria possível o entro entre mundos nas e entre as imagens. Sobre esta conexão transversal ver “Metafisicas canibais” (VIVEIROS DE CASTRO, 2015) 11 Na empresa de Stengers se faz relevante o contagio com o pensamento de filósofos como William James (1988), Alfred North Whitehead e Etienne Souriau (2015), que acolhemos como também fundamentais para esta pesquisa. 12 Acreditamos que o conceito de “objeto eterno” de A. N. Whitehead em muito pode contribuir à defesa do estatuto ontológico da imagem. Ver “The concept of nature” (WHITEHEAD, 2012) e “Process and reality” (WHITEHEAD, 1979), assim como a leitura que faz Deleuze de Whitehead via Leibniz em “A Dobra” (1988) e a própria Stengers (2014b). 13 Sobre a possibilidade de uma individuação da imagem ver “Artmachines: Deleuze, Guattari, Simondon” (SAUVAGNARGUES, 2016), assim como os trabalhos precedentes de Simondon a respeito deste problema (SIMONDON, 2005, 2014) 14 Relativo a este ponto, mesmo que de modo parcial, se tornam relevantes alguns apontamentos da coletânea “Experimental Film and Anthropology” (SCHNEIDER; PASQUALINO, 2014) 15 Ver “A queda do céu” (KOPENAWA; ALBERT, 2015) 16 Não ignoramos a existência do filme “Xapiri” de Bruce Albert et al. Mesmo assim não se torna uma referência para nos na medida em que seus procedimentos se inserem dentro da lógica da chamada antropologia/etnografia sensorial. Sobre este tipo de tendência ver os trabalhos desenvolvidos pelo Sensory Ethnography Lab da Universidade de Harvard. 10



A descrita pelo balalorixá nigeriano Dadhar Faseyi 17, que nos narrando a origem do mundo Yoruba, nos descreve a função e modo de proceder do orixá Ògà, ou camaleão fotógrafo e cineasta 18.



A descrita pelo cineasta tailandês Apichatpong Weerasethakul, quem apela a lógicas oníricas da imagem decorrentes do encontro com o pensamento de monges budistas, que afirmam que meditar é como fazer cinema. 19

Referências: ADEGBINDIN, O. A critical study of Yoruba ontology in the Ifa corpus. Lumina, v. 22, n. 2, p. 1–14, 2011. ADEGBINDIN, O. Ifá in Yorùbá Thought System. Durham: Carolina Academic Press, 2014. BORDELEAU, E. “In Dream you can”t take control’ : Le cinéma comme rêve et médium de l’âme. HorsChamp, février 2016. DELANDA, M. A New Philosophy of Society: Assemblage Theory and Social Complexity. London ; New York: Bloomsbury Academic, 2006. DELANDA, M. Assemblage Theory. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2016. DELEUZE, G. Différence et répétition. Paris: Presses Universitaires de France - PUF, 2011. DELEUZE, G. Le pli - Leibniz et le baroque. Paris: Editions de Minuit, 1988. DELEUZE, G. Spinoza. : Philosophie pratique. Paris: Editions de Minuit, 2003. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mille plateaux. Paris: Editions de Minuit, 1980. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Qu’est-ce que la philosophie ? Paris: Les Editions de Minuit, 2005. DELIGNY, F. The Arachnean and Other Texts. [S.l.]: Univocal Publishing, 2016. GLOWCZEWSKI, B. Devires Totemicos: cosmopolitica do sonho. São Paulo, SP: N-1 Edições, 2015. HARAWAY, D. Anthropocene, Capitalocene, Plantationocene, Chthulucene: Making Kin. Environmental Humanities, v. 6, p. 159–165, 2015. HARAWAY, D. Staying with the Trouble: Making Kin in the Chthulucene. Durham: Duke University Press Books, 2016. JAMES, W. William James : Writings 1902-1910 : The Varieties of Religious Experience / Pragmatism / A Pluralistic Universe / The Meaning of Truth / Some Problems of Philosophy / Essays. New York: Library of America, 1988.

Em entrevista concedida. Ver também “A critical study of Yoruba ontology in the Ifa corpus” (ADEGBINDIN, 2011), “Ifa in Yoruba thought System” (ADEGBINDIN, 2014) e “The territory is not the map: Place, Deleuze and Guattari and African Philosophy” (JANZ, 2002). Como gesto cosmopolítico em ato de encontro entre mundos e em relação direta com os Yoruba ver “Médecins et sorciers” (NATHAN; STENGERS, 2012) 19 Ver “In Dream you can’t take control : Le cinéma comme rêve et médium de l’âme” (BORDELEAU, 2016). Mesmo que desde outras latitudes, é igualmente relevante o trabalho de Barbara Glowczewski (2015) com o povo Warlpiri da Austrália e o que se poderia chamar de uma cosmopolítica do sonho. 17 18

JANZ, B. B. The Territory is Not the Map: Place, Deleuze, Guattari, and African Philosophy. Philosophia Africana, v. 5, n. 1, p. 1–17, 2002. KOPENAWA, D.; ALBERT, B. A Queda do Céu. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. LATOUR, B. An Inquiry into Modes of Existence: An Anthropology of the Moderns. Tradução Catherine Porter. First Edition edition ed. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press, 2013. LATOUR, B. Jamais Fomos Modernos. Rio de Janeiro: Editora 34, 2009. MANNING, E. Against Method. In: VANNINI, P. (Org.). . Non-Representational Methodologies: ReEnvisioning Research. New York: Routledge, 2015. . MANNING, E.; MASSUMI, B. Thought in the Act: Passages in the Ecology of Experience. Minneapolis: Univ Of Minnesota Press, 2014. MUKHOPADHYAY, T. R. Plankton Dreams: What I Learned in Special-Ed. London: Open Humanites Press, 2015. . Acesso em: 22 abr. 2016. NATHAN, T.; STENGERS, I. Médecins et sorciers. Paris: La découverte, 2012. SAUVAGNARGUES, A. Artmachines: Deleuze, Guattari, Simondon. Tradução Suzanne Verderber; Eugene W. Holland. 1 edition ed. [S.l.]: Edinburgh University Press, 2016. SCHNEIDER, A.; PASQUALINO, C. (Org.). Experimental Film and Anthropology. London ; New York: Bloomsbury Academic, 2014. SIMONDON, G. Imagination et invention. Paris: PRESSES UNIVERSITAIRES DE FRANCE - PUF, 2014. SIMONDON, G. L’individuation à la lumière des notions de forme et d’information. Grenoble: Editions Jérôme Millon, 2005. SOURIAU, É. The Different Modes of Existence. Minneapolis: Univocal Publishing, 2015. STENGERS, I. Au temps des catastrophes. Paris: La Découverte, 2013. STENGERS, I. Cosmopolitiques II. Paris: La Découverte, 2003. STENGERS, I. La propuesta cosmopolítica. Pléyade, v. 14, p. 17–41, 2014a. STENGERS, I. Thinking with Whitehead: A Free and Wild Creation of Concepts. Cambridge: Harvard University Press, 2014b. STENGERS, I.; DRUMM, T.; JAMES, W. Une autre science est possible ! Paris: La Découverte, 2013. STRATHERN, M. Partial Connections. Walnut Creek: AltaMira Press, 2005. VIVEIROS DE CASTRO, E. A Floresta de cristal: notas sobre a ontologia dos espíritos amazônicos. Cadernos de Campo, v. 14/15, p. 1–382, 2006. VIVEIROS DE CASTRO, E. Metafísicas Canibais. São Paulo: Cosac & Naify, 2015. VIVEIROS DE CASTRO, E. O nativo relativo. Mana, v. 8, p. 113–148, 2002.

VIVEIROS DE CASTRO, E. “Transformação” na antropologia, transformação da “antropologia”. Mana, v. 18, p. 151–171, 2012. WHITEHEAD, A. N. Process and Reality. 2nd edition ed. New York: Free Press, 1979. WHITEHEAD, A. N. The Concept of Nature. [S.l.]: CreateSpace Independent Publishing Platform, 2012. WIEDEMANN, S. Ondas: Um experiemento em pensamento-cinema. Notas para uma poética da imanência. 2015. 119 f. UFF - Universidade Federal Fluminense, Niteroi, 2015.

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