Da obra ao texto à alteridade bibliográfica (XV ABRALIC, Set/2016)

June 1, 2017 | Autor: Matheus de Brito | Categoria: Critical Theory, Literary Theory
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DA OBRA AO TEXTO À ALTERIDADE BIBLIOGRÁFICA Matheus de Brito (Universidade de Coimbra) XV ENCONTRO ABRALIC - UERJ Rio de Janeiro, 21 Set. 2016

Da República à Tecnocracia das Letras É conhecido o estado da arte da Teoria Literária, desenvolvida num afastamento em relação à Filologia do século XIX: o conhecimento histórico-contextual foi colocado em segundo plano e a letra destacada, a relação com fatos foi substituída pela relação da obra com códigos, e a crítica passou a ocupar o espaço disciplinar previamente determinado para a história literária. Quando a Filologia morreu como alma mater, a República das Letras foi repartida nas províncias da Linguística e da Literatura, a primeira sendo elevada a ciência-piloto das Letras. Duas importantes expressões desse sepultamento disciplinar são o imperativo barthesiano “da obra ao texto” (BARTHES, 1989 [1971]), no culminar da década de 1960, e, nos anos 1980, a celebração da introdução da terminologia linguística e semiológica nos estudos literários como uma liberdade operacional em relação aos constrangimentos referenciais. Nas palavras de De Man (1986) no programático “Resistance to theory,” essa passagem abissal para a Teoria seria a tal modo infalível que até mesmo a sua crítica precisaria tomar um partido teórico. Mas o triunfo da semiologia e da teoria dos anos 1960 e 1980 é o triunfo sobre adversários há muito vencidos. Nem cinco anos após a publicação de Barthes, Jameson perguntava quando foi que os estudos literários não estiveram lidando com algo como o texto (JAMESON, 2009 [1975]). Se pensarmos bem, também De Man não fazia senão exacerbar o que há de mais característico no próprio campo dos estudos literários na segunda metade do século XX – sua liberdade é garantida por sua enfeudação institucional, sua irrelevância social e pelo caráter mistificado da cultura. Mas como são discursos que ratificam um estado de coisas e ao mesmo tempo decantam os signos da revolução, eles conseguiram ampla adesão. Obra ou Texto? Notas para uma pré-história materialista da literatura É fácil desprezar os primeiros teóricos da literatura em sentido estrito. Um sem número de passagens de um trabalho como A Criação Literária, de Massaud Moisés, poderia ser levado a juízo por sua vacuidade teórica. Pense-se, por exemplo, na discussão do Eu-poético e da poesia como comunicação de impressões anímicas, numa clara vibe

2 diltheyana que hoje parece simplesmente alien aos tecnólogos das Letras, mais habituados que estamos à distinção entre enunciação e enunciado. A despeito disso, talvez interesse recobrar o que se perdeu ao “superarmos” as discussões daquela época. A obra de Massaud exemplifica uma transição de um quadro de referências filológicas para o quadro propriamente teórico. É quando disputam duas grandes noções de literatura: de um lado, uma noção gramatológica pré-formalista, que se baseia na letra escrita como origem da atividade literária, e, do outro, uma noção mais mental da literatura, mais semântica. Comecemos por seu conceito de literatura: somente procede falar em Literatura quando possuímos documentos escritos ou impressos [...] Antes da existência do documento escrito ou impresso, toda obra no gênero ainda não constitui arte literária, a não ser embrionária ou virtualmente (2003, p. 20)

Oral, para Massaud, é o mecanismo de comunicação, ao passo que “escrito” assinala “a própria condição da entidade chamada ‘texto’” (2003, p. 21). A distinção entre mero mecanismo e “própria condição” é complicada, mas o fato é que o sistema literário depende do espaço da página como sua menor dimensão material. Massaud leva a sério a distinção que faz entre a materialidade escrita como condição ontológica e a ideia espiritual da literatura. É a atividade da leitura, que se põe nos limites do artefato impresso, que é constitutiva do objeto literário, ao afastar o caráter imediato e fluido da comunicação oral: ao procurar o entendimento e o julgamento da peça oral, o crítico teria fatalmente de transcrevê-la [...] desse modo reduzindo à letra as palavras conhecidas por meio da audição. Nesse momento, e apenas nesse momento, a obra passaria a integrar a literatura (2003, p. 22–23)

A ideia de que a materialidade da letra, da mancha, é a condição irredutível do literário (2003, p. 27) recebe duas outras elaborações n’A Criação Literária. A primeira delas diz respeito à Teoria dos Gêneros. Como conhecemos, os gêneros maiores da tradição são a lírica, o drama e a épica – ou a narrativa. Mas os gêneros para Massaud são apenas dois: poesia e prosa. É uma distinção bibliográfica complicada pelo tipo de experiência que se sedimenta historicamente nas formas do verso e da linha contínua, respectivamente “dois modos fundamentais de ver o mundo”, um “voltado para dentro” poético e um “voltado para fora” prosaico (MOISÉS, 2003, p. 69). Paradoxalmente, a prosa pode aparecer também em verso, destituída da dinâmica espiritual que ele chama de poesia, o “real do espírito contraposto ao real da matéria” (2003, p. 83). Essa é a segunda elaboração do binômio escrito e leitura. O exemplo empregue por Massaud Moisés é o conhecido soneto “Vaso Chinês” de Alberto de

3 Oliveira. É aquele que começa com “Estranho mimo aquele vaso! Vi-o \ Casualmente, uma vez...” Massaud insiste que a letra do poema não veicula nenhum real do espírito, e a prova disso seria a possibilidade de pôr-lhe em ordem direta sem perder qualquer conteúdo. O critério que aplica é duplo: de um lado, há a preconcepção herdada ao Idealismo romântico, de que a poesia não é passível de paráfrase ou tradução; do outro, a ideia de que a versificação está vinculada à existência do poema como tal e não é apenas a codificação bibliográfica do som. No entanto, no poema com poesia, o suporte aparecelhe a tal ponto determinante que a leitura não pode dar cabo dele sem deitar fora também a poesia.1 “[O] termo ‘poema’”, diz, “designa um texto caracterizado por uma unidade de forma e de sentido, em que a orgânica dos segmentos regulares [...] encerra uma unidade de sentido” (2003, p. 131). Essa “orgânica” é a versificação. O próprio afastamento entre texto e leitura, porém, tem uma chancela filológica. Um texto, por exemplo, pode ser transmitido com diferentes lições – leituras –, dentre as quais uma deve ser dotada de primazia epistêmica. A intenção do autor empírico normalmente é o critério, mas desde há muito se disputa se o autor não terá cometido, ele mesmo, erros. A Filologia minguante do século XX, por exemplo, procurou afastar-se ainda mais do enquadramento positivista característico do século XIX, admitindo a possibilidade de não enfatizar o valor de nenhum testemunho tão só com base na autoria (MCGANN, 1983). Parte das considerações de Massaud Moisés precisa ser compreendida nesse horizonte de transição e autocorreção. Texto e Discurso, ou da desmaterialização/desfilologização dos estudos literários Em curso naquelas décadas estava também um alargamento da noção de texto. Massaud reputava-o a mudanças do instrumento de registro, que não apresentam grande dano se “persiste a condição básica” do escrito-para-a-leitura (MOISÉS, 2003, p. 24). No entanto, o um conceito de texto para a todos governar é justamente aquele que destrói essa distinção. O texto de Massaud é bastante o que Barthes chamava obra, algo que, por oposição ao texto semiótico, seria material e sociohistoricamente ancorado, e vinculado, mesmo que via negativa, à tradição. A obra é o texto filológico. 1

O problema seria o parnasianismo ortodoxo, o qual, no limite, nunca existiu. Basta pensar no gesto do eulírico em tentar apreender a emoção do artista chinês, o empréstimo de características humanas ao vaso em sua feitura (talvez como o próprio poeta fazia ao poema ao tomar o vaso como seu motivo), a dificuldade de uma tal empreitada formalmente configurada nas inversões e na sintaxe quebradiça dos versos e no abundante uso de exclamações e interrogações, além da confissão final de incerteza radical do sentimento produzido pelo vaso, dando expressão a esse tópico “não sei quê” que, desde o Renascimento, retomando Plínio, assinala a causa obscura da atração... basta pensar um pouco para perceber que Massaud Moisés foi bastante leviano em seu ataque. Mas importa saber se essa perspectiva implica o poema ser bom – não é.

4 Paul de Man ratificava a dimensão discursiva da literatura. Se voltarmos àquele ensaio, veremos à partida que se trata de um elogio da relativa autonomia de que a disciplina da Teoria Literária goza em relação à História literária e à Filosofia. Quanto à primeira, a Teoria instauraria uma dimensão reflexiva que não oferece garantias ao conhecimento histórico, antes as revoga em nome da letra. Sustenta De Man que: a teoria literária surge quando a abordagem dos textos literários não mais se baseia em considerações não linguísticas, isto é, históricas ou estéticas, [...] quando o objeto de discussão já não é o sentido ou o valor mas as modalidades de produção e de recepção do sentido e do valor antes de sua constituição (1986, p. 7. Tradução nossa.)

A Teoria também resistiria à especulação filosófica na medida em que é dotada de uma carga pragmática (1986, p. 8) não passível de recondução ao tipo de universalidade de que a Filosofia se ocupa. O ensaio de De Man trata de uma “resistência à teoria” que é também uma “resistência à leitura” (1986, p. 15). A premissa já tinha sido oferecida em Blindness and Insight (1971), quando afirma que “[u]m texto literário não é um evento fenomenal [...] apenas solicita um entendimento que deve permanecer imanente porque ele põe o problema de sua inteligibilidade em seus próprios termos (1971, p. 107). O primado da leitura desautoriza qualquer a priori, e por isso não se pode dizer que literatura tem existência positiva – ela só existe para a consciência. Porém, ao tornar visível esse contínuo afastamento da linguagem em relação ao referente, a literatura consistiria no esvaziamento das categorias estéticas. O entendimento literário não poderia aplicar categorias e conceitos filosóficos, pois a questão deve surgir nos “próprios termos.” Notemos já à partida que o termo inicial demaniano é todo ele baseado na identidade irreservada do texto literário ao processo de leitura; da perspectiva de sua produção, texto deve ser discurso. Ainda que consintamos, porém, com a irredutibilidade da leitura em relação à experiência literária, devemos lembrar que aquilo que configura os atos discursivos da literatura tem uma existência positiva e verificável, a começar pelo fato de que a leitura depende do que é materialmente fixado pela escrita e ela mesma tornar-se-ia passível de juízo como processo de fixação, como Massaud destacava. “Optar” por um em detrimento do outro é dupla cegueira: primeiro porque perde a dinâmica engendrada por ambos; depois porque perde o que lhes seria específico. Se a contribuição de Barthes desdiferencia leitura e texto, com a erradicação da materialidade enquanto locus auctoritatis, e De Man toma-o como premissa fundamental, um terceiro elemento coopera com a desqualificação da competência filológica. Trata-se da generalização da “estratégia visionária” (GRAFF, 1979, p. 15 ss.). Grosso modo, essa

5 estratégia consiste em avançar o velho argumento nominalista antes mesmo de qualquer proposição: não existe vínculo a priori entre o espaço cognitivo linguístico e a realidade. Ora, se esta é uma premissa trivial para a Filosofia da Linguagem do o século XX, o que é que a teoria literária teria a ganhar naqueles anos 1970, 1980? Primeiro, ela gostaria de realocar as guildas de interpretação no ponto de fuga do processo de comunicação que caracteriza a sociedade, sendo uma pauta corporativa no contexto da universalização dos media de massa. É a negatividade abstrata da definição de texto que permite a adução universal ao seu conceito, sua predicação a absolutamente tudo. Em segundo lugar, sua contribuição específica para a compreensão da obra literária: nenhuma. Muito da Teoria apenas ratifica a Nova Crítica dos anos 1940 e o Formalismo Russo, ou até o Idealismo romântico. Num outro sentido, inova-se ao exacerbar a equação formalista “literatura é linguagem.” E como tudo é linguagem, tudo não é mais do que literatura. Obra, Documento, Alteridade bibliográfica É possível propor generalizações que não reduzem o problema literário a um conjunto de definições operacionais. A ideia de alteridade bibliográfica (DRUCKER, 2014), por exemplo, quer evitar uma remissão imediata do artefato a uma forma específica de comunicação. Como ferramenta de trabalho, o que ela visa é esclarecer, mapear um fenômeno antes não identificado – o fato de que tipos distintos de registro medeiam formas cognitivas distintas –; porém, como juízo qualitativo, ela insiste na incomensurabilidade dos artefatos e contextos mediais com as expectativas que crescem em torno da forma acabada do códice. A premissa de Drucker é o caráter contingente da relação entre performance e materialidade semiótica, não no sentido de que semiose seria um “estar-para-outra-coisa” como se diz do signo, mas uma forma de provocar a percepção. A diferença não é essencialmente conceitual, mas uma questão de tônica. Um exemplo de “alteridade bibliográfica” é o texto gerado como resultado de uma busca no Google ou os sistemas semióticos não derivados da escrita alfabética. Ontologicamente, esses documentos fogem à alternativa obra-texto de Barthes. Em última instância, o que Drucker reitera é a necessidade de não reobjetificar a natureza de evento da literatura, mas insistir no caráter complexo do que é entrevisto pela polarização entre a materialidade e a performance cognitiva. Essas teorias renegociam imagens do texto pós-estruturalista. Elas ultrapassamnas na medida em que se recusam ao mise en abyme da linguagem. O materialismo tosco de Massaud assegurava à literatura o vínculo com o mundo, fazendo um contrapeso ao

6 seu idealismo (unidade forma-conteúdo, teoria dos gêneros, etc.), e nesse sentido releituras pontuais dessa Teoria Literária em trânsito da tradição filológica para a linguística podem cooperar com isso. Outro autor que tem variadamente defendido o texto filológico, e de modo programático, é Jerome McGann. Ele tem reivindicado uma teoria da obra voltada para o problema da experiência estética e do seu caráter imanentemente histórico. Se Barthes quer livrar-se da obra, por exemplo, em razão da sedimentação da autoridade institucional em seu conceito, a questão para McGann é entender como a obra entra nessa constelação institucional e como resgatá-la à inércia por sua própria força. Um dos problemas centrais da crítica e da história da arte é que o teor da experiência determinada pelo objeto não se limita a escorrer em seus contornos, mas torna a sedimentar-se nele ao longo do tempo. Não é possível, por exemplo, oferecer uma imagem contínua e derivativa da obra de Camões, que a cada século foi reapropriada pelas correntes críticas mais diversas. Entender por que cada época se choca em torno de uma mesma obra e se reconhece ali, e por que só se reconhece no ponto de choque, é o horizonte da crítica de McGann (1988) – pois somente essa reconstrução da descontinuidade seria garantia de um acesso à história imanente aos objetos, e, por conseguinte, ao desdobramento de sua verdade. McGann prima pela ideia de obra como materialização do texto social, de que a estética é uma dimensão fundamental. Uma terceira intervenção que promove o afastamento da visão estritamente linguística da literatura é a de Gumbrecht. Para ir direto ao ponto, esse afastamento não está no que ele propõe como alternativa ao problema do sentido, na reivindicação da materialidade e do corpo. Está, antes, no motivo propriamente negativo de sua crítica. No livro sobre a Presença, esse fenômeno é tematizado de maneira enfática, como um “algo aí.” O que escapa a essa formulação neossubstancialista é a intransitividade desse “aí” em relação às nossas expectativas de sentido. É possível pensar que a solução de “comer” textos, a que ele mais de uma vez aludiu, é uma espécie de passagem ao ato, é o que resta quando o espírito fracassa. Em Our Broad Present (2014), em que figura a variante de um texto publicado sobre a presentificação da linguagem, esse núcleo negativo aparece às claras. É a resistência à semiose que liga, quase imediatamente, os argumentos de Powers of Philology (GUMBRECHT, 2002) ao seu livro sobre a Stimmung (2012): o que se ocultou no processo histórico de linguisticização da literatura foi precisamente a relação entre isso que recusa a compreensão e a alegoria da reconciliação com o “outro”, prometida nesse grande fetiche que é a obra de arte. É preciso que o espírito fracasse, para que essa reconciliação não seja produto da violência do intelecto contra a coisa. Embora

7 seja uma espécie de pós-formalismo, Gumbrecht aponta para um “fora do texto” ao aplicar uma torção heideggeriana ao preconceito estético de que a linguagem literária é intransitiva.

Por fim, para propor um enunciado final, é preciso recomendar a dessemioticização radical dos estudos literários. Quantos não são os trabalhos que anunciam como objetivo o de “fazer uma comparação entre a obra x e a obra y empregando as categorias a, b, c”? Embora isso não faça nenhum sentido da perspectiva de qualquer forma de conhecimento ou práxis – isso seria comparável a fazer uma intervenção cirúrgica para proceder a uma sutura usando bisturi, agulha e linha –, a proposta é demasiado coerente e torna visível a enfeudação da República das Letras. Essa enfeudação é o que levou à ideia de que o conhecimento literário é a simples remissão da obra a outra coisa, quando em verdade o comparatismo solicita uma finalidade fora da comparação. Ora, se o texto é um construto semiológico que se pode avaliar de modo autônomo, a obra é um artefato e uma coisa. A forma de estudá-la sem reduzir essa dimensão é devolvê-la ao horizonte em que ela necessariamente se configura antes de ser capturada pelo método: como forma de experiência e como artefato histórico.

8 Referências BARTHES, R. From Work to Text. In: The Rustle of Language. Los Angeles, CA: University of California Press, 1989. p. 56–64. BOWIE, A. From Romanticism to Critical Theory: The Philosophy of German Literary Criticism. London & New York: Routledge, 1997. DE BRITO, M.; DURÃO, F. A. O modelo semiótico nos estudos literários. Desenredo, v. 10, n. 2, p. 237–258, 2014. DE MAN, P. Blindness and Insight. New York: Oxford University Press, 1971. ______. The Resistance to Theory. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1986. DRUCKER, J. Distributed and Conditional Documents: Conceptualizing Bibliographical Alterities. MATLIT, v. 2, n. 1, p. 11–29, 2014. ECO, U. Tratado Geral de Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2014. GRAFF, G. Literature Against Itself. Chicago: University of Chicago Press, 1979. GUMBRECHT, H. U. The Powers of Philology. Dynamics of Textual Scholarship. Chicago: University of Illinois Press, 2002. ______. Atmosphere, Mood, Stimmung: On a Hidden Potential of Literature. Stanford: Stanford University Press, 2012. ______. Our Broad Present: Time and Contemporary Culture. New York: Columbia University Press, 2014. GUPTA, S. Philology and Global English Studies. Basingstoke: Palgrave, 2015. ______. A perspectiva da pensativa traça de livro quanto à pesquisa literária e linguística. Revista da ANPOLL, [no prelo], 2016. JAMESON, F. The Ideology of the Text. In: The Ideologies of Theory. London & New York: Verso, 2009. p. 20–76. KOELB, C. The Revivifying Word. Rochester, NY: Camden, 2008. LOTMAN, Y. The Semiotics of Culture and the Concept of a Text. Soviet Psychology, v. 3, n. 26, p. 52–58, 1988. MCGANN, J. Social Values and Poetic Acts. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1988. ______. A New Republic of Letters. Cambridge, MA: Harvard University Press, 2014. MOISÉS, M. A Criação Literária: Poesia. São Paulo: Cultrix, 2003. POLLOCK, S.; ELMAN, B. A.; CHANG, K. K. (EDS.). World Philology. Cambridge, MA: Harvard University Press, 2015.

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