DAS MANIFESTAÇÕES SOCIAIS À SALA DE AULA: EXPLORANDO AS NOÇÕES DE CONTEXTO E INTERTEXTUALIDADE

July 21, 2017 | Autor: Agnaldo Almeida | Categoria: Linguistics, Linguística Textual (Text Studies)
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Anais Eletrônicos do VI ENPOLE VI Encontro de Pós-Graduação em Letras | ISSN: 2176-4956 Universidade Federal de Sergipe, Campus São Cristóvão, 19 e 20 de Janeiro de 2015

DAS MANIFESTAÇÕES SOCIAIS À SALA DE AULA: EXPLORANDO AS NOÇÕES DE CONTEXTO E INTERTEXTUALIDADE1 Agnaldo Almeida de Jesus (Universidade Federal de Minas Gerais) José Carlos Andrade Carvalho (Universidade Federal de Sergipe) Ronney Marcos Santos (Secretaria de Estado da Educação de Sergipe) 1.

INTRODUÇÃO

Quais as relações existentes entre língua e sociedade? É válido analisar um texto a partir de uma visão que agregue o contexto em que ele está inserido? Diante de questionamentos como esses, o presente artigo vai tomando forma, tendo como aporte teórico os pressupostos teórico-metodológicos da

Linguística

Textual, mais

especificamente aqueles que buscam compreender os processos de reprodução e recepção desses textos e o modo como operam dentro da situação comunicacional em que se encontram. No nosso trabalho, os textos selecionados fazem parte de uma vasta filiação textual dentro de um determinado contexto, sendo esse o principal responsável para a elaboração daqueles. Ou seja, selecionamos textos presentes em cartazes que foram levados às ruas por manifestantes presentes nos protestos do ano de 2013, em todo o país. Feitas as análises, voltamos nosso olhar para a aplicabilidade desse processo analítico em sala de aula, principalmente na disciplina de Produção Textual, em que seriam expostos aos alunos, diferentes contextos e solicitado a eles que elaborassem em pequenos grupos, cartazes como os que serviram de exemplo. Em seguida, cada grupo analisaria, de acordo com as categorias apresentadas anteriormente, os textos uns dos outros. Para tanto, na seção seguinte, discorremos sobre o arcabouço teórico necessário para efetuarmos as análises do nosso corpus. Dessa forma, discutimos a proposta teórica da Linguística Textual, explorando as noções de contexto e intertextualidade.

O presente trabalho é um desdobramento do artigo, de mesmo título, apresentado à disciplina “Gêneros Textuais”, ministrada pela Profa. Dra. Geralda de Oliveira Santos Lima, no curso de Mestrado em Letras, da Universidade Federal de Sergipe, no ano de 2013. 1

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2.

SOBRE O CONTEXTO E A INTERTEXTUALIDADE: PRESSUPOSTOS

E CATEGORIAS DA LINGUÍSTICA TEXTUAL

A Linguística Textual (LT), um ramo da Linguística que começou a se desenvolver na década de 60 na Europa (de modo especial na Alemanha), recebeu subsídios da Teoria da Enunciação, Teoria dos atos de Falas, da Linguística Cognitiva, entre outras, para a sua constituição. Ela tem como objeto de investigação e toma como unidade básica, não mais a palavra ou a frase, mas sim o texto. Sendo assim, Koch (2008, p.12) argumenta que a preocupação da Linguística Textual “é o texto enquanto processo, enquanto atividade sociocomunicativo-interacional de construção de sentido”. Nesse sentido, ultrapassam-se os limites da frase e entendemos a linguagem como interação. Ainda segundo Koch (2009b), a constituição da Linguística Textual pode ser definida em três momentos distintos. Num primeiro momento, temos a análise transfrástica, cuja preocupação é a descrição dos fenômenos sintático-semânticos, ou seja, estudar relações ocorrentes entre enunciados ou sequências de enunciados. A análise transfrástica ainda não considerava o texto como objeto de análise, pois os estudos partiam da frase para o texto. No segundo momento, temos o surgimento das Gramáticas de Texto. Estas, por sua vez, emergem com a finalidade de preencher lacunas deixadas pela gramática estrutural e pela gramática gerativa, tais como a coreferência, a pronominalização, a relação entre tópico e comentário, a entoação, as relações entre sentenças não ligadas por conjunções, entre outras. Sendo assim, o texto passa a ser objeto central de análise, já que “um texto não é simplesmente uma sequência de frases isoladas, mas uma unidade linguística com propriedades estruturais específicas”. (KOCH, 2009b, p. 7). Porém, as gramáticas de texto, por considerarem o texto como produto, cedem lugar para o estudo do texto como processo, assim surge a terceira fase da Linguística Textual. Esta é caracterizada pelas Teorias do Texto, já que possui várias vertentes. Dessa forma, o texto é analisado dentro das condições de produção e de recepção, isto é, situado num determinado contexto. É abandonada a ideia de que o texto é algo pronto e acabado. É nesta fase, no início da década de 1980, que é enfatizada, segundo Koch (2008), a abordagem cognitiva do texto, principalmente a Apoio FAPITEC/CAPES | POSGRAP | PPGL | CECH

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partir dos estudos de Van Dijk e Kintsch (1983) chegando à abordagem sociocognitiva, na década de 1990. Com os estudos dos processos sociocognitivos implicados na produção textual, a noção de intertextualidade possui grande importância para a Linguística de Texto. É através das relações intertextuais que os textos são construídos, fazendo sentido entre os interlocutores. Isto é, um texto é elaborado a partir de outros textos anteriores, podendo ser uma referência explícita ou implícita (BARROS, FIORIN, 1999). Assim, os estudos elaborados a partir da década de 1980 levam em conta os conhecimentos partilhados dos interlocutores, além dos elementos exteriores ao texto. Segundo Bentes, Ramos e Alves Filho (2010, p. 392), tais estudos voltam-se para um recorte que visa “[...] a compreensão das relações constitutivas entre o texto e sua exterioridade a partir da observação da materialidade textual, de natureza oral ou escrita”. Logo, analisar o contexto é imprescindível para determinarmos os elementos constitutivos do texto. Sobre a noção de contexto, Hanks (2008) enfatiza que a relação entre a linguagem e o contexto (sociais e interpessoais) se dá na elaboração de enunciados, sejam eles falados ou escritos. Dessa forma, o autor mostra que há diversas abordagens que tratam do contexto, as quais possuem cunho individual ou global. Para entender melhor o universo amplo das práticas contextuais, Hanks apresenta duas dimensões abrangentes: emergência e incorporação/encaixamento. Para ele, a primeira dimensão trata das características do discurso em uso, enfatizando a produção, a recepção e todos os elementos que influenciam essa atividade, enquanto a segunda apresenta as relações dos aspectos contextuais, como o enquadramento e a centração, fundamentados em teorias mais abrangentes. É na interação que o cidadão alcança os seus maiores objetivos do processo comunicativo. Para Schutz (1970, p. 163), cada ser humano existe em relação ao outro, em uma relação de reciprocidade e em um mundo de relações intersubjetivas, características primordiais para interação social. Hanks (2008) afirma que o corpo do outro expressa significado: não é uma mera representação da personalidade, mas um ser que transmite emoções, sentimentos, dentre outros fatores, como forma de externar expressões no momento da comunicação. Dessa forma, o autor reafirma a existência dessa relação mútua observada por Schutz. Apoio FAPITEC/CAPES | POSGRAP | PPGL | CECH

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Para que ocorra essa cooperação recíproca, Hanks (2008, p. 177) aponta três condições essenciais: “há pelo menos dois participantes que co-ocupam o mesmo tempo subjetivo, cada participante é presente corporalmente e a situação é um campo de possibilidades de monitoramento mútuo”, a fim de demonstrar que todo contexto é situado, independentemente de suas características particulares. Koch (2009a, p. 24), por sua vez, argumenta: O contexto, da forma como hoje é entendido no interior da Linguística Textual abrange, portanto, não só o co-texto, como a situação de interação imediata, a situação mediata (entorno sociopolítico-cultural) e também o contexto sociocognitivo dos interlocutores que, na verdade, subsume os demais. Ele engloba todos os tipos de conhecimentos arquivados na memória dos actantes sociais, que necessitam ser mobilizados por ocasião do intercâmbio verbal.

Nessa Perspectiva, levamos em conta diversos tipos de conhecimentos no momento da interação verbal, tais como: conhecimentos linguísticos, enciclopédicos, superestruturais (tipos de textos), estilísticos (variedades que se adequam às situações comunicativas), dentre outros. Com base nessas considerações, na seção seguinte elucidaremos os procedimentos metodológicos, assim como realizaremos a análise dos enunciados encontrados nos cartazes dos manifestantes.

3.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E ANÁLISE DO CORPUS

Em junho de 2013, parte da população brasileira, principalmente os jovens urbanos, saiu às ruas e praças portando cartazes, faixas, distribuindo panfletos, gritando slogans e palavras de ordem. As manifestações eram contra as más políticas públicas de governo, executadas pela união, estados e municípios. A falta de condições sociais que prejudica principalmente os mais pobres provocou indignação e movimentou o país durante várias semanas. Toda essa situação provocou o contexto necessário para a realização e compreensão desses acontecimentos sociais que marcaram o Brasil em tal ano. Nessa perspectiva, a análise do contexto e das relações intertextuais é de fundamental importância para elucidarmos os processos constitutivos do texto. As manifestações formam o contexto imediato, isto é, a situação de interação sociopolítica Apoio FAPITEC/CAPES | POSGRAP | PPGL | CECH

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e cultural. No entanto, os aspectos sociocognitivos, conhecimentos partilhados pelos interlocutores, também intervêm para que os textos dos cartazes possuam sentido, como podemos observar nos enunciados selecionados para análise. Vejamos o primeiro:

Enunciado 1: Era um país muito engraçado, não tinha escola, só tinha estádio... Ninguém podia protestar não, porque a PM sentava a mão.

Este enunciado é uma paródia produzida com base nas primeiras estrofes da música A Casa, lançada em 1980 e composta pelo poeta Vinícius de Moraes: “Era uma casa / Muito engraçada / Não tinha teto / Não tinha nada / Ninguém podia / Entrar nela, não / Porque na casa / Não tinha chão”2. Percebe-se na paródia, a presença de um grande elemento de textualidade, a intertextualidade. Por meio desse recurso o produtor do texto reporta-se a outros textos, buscando inspiração para a produção de novos textos. A falta de bem-estar-social do povo sofrido serviu de inspiração, quando alguém mencionou o poema do “poetinha”, expressão carinhosa que identificava Vinícius de Moraes. Além desse enunciado, outros apresentam relações com músicas, como por exemplo:

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Disponível em: . Acesso em: 23 ago. 2013.

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Enunciado 2: Afasta de mim esse cale-se

Nesse cartaz, a intertextualidade também está presente, pois o enunciado reporta-se a uma passagem bíblica contida no evangelho de São Lucas, capítulo 22, versículo 42 (Pai, afasta de mim esse cálice). Nessa passagem do texto sagrado mostrase a agonia de Jesus quando ele estava no Monte das Oliveiras prestes a ser preso. O enunciado, também, remete a uma composição, produzida em 1978, pelo compositor Chico Buarque de Holanda, intitulada Cálice. Em suas primeiras estrofes temos: “Pai, afasta de mim esse cálice / Pai, afasta de mim esse cálice / Pai, afasta de mim esse cálice / De vinho tinto de sangue”3. Tal composição também faz menção ao texto bíblico, mas por ter sido produzida no período de ditadura militar faz um jogo entre as palavras “cálice” e “cale-se”, que quando verbalizadas de forma oral produzem o mesmo som. Assim, podemos constatar que tal enunciado é utilizado em diversos contextos sociais e em diversos acontecimentos históricos. Em todos os casos, o “cálice” e o “cale-se” representam um mal a ser afastado. Observemos mais dois enunciados:

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Disponível em: . Acesso em: 24 ago. 2013.

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Enunciados 3 e 4: Quando seu filho ficar doente, leve ele ao e$tádio; e Queremos escolas e hospitais no ‘padrão FIFA’

O primeiro enunciado critica os altos investimentos para a construção dos estádios que serviram para a realização da Copa das Confederações, que foi realizada naquele ano, posteriormente às manifestações, e que serviriam para a realização dos jogos da Copa do Mundo de 2014. O segundo refere-se às recomendações da FIFA, Federação Internacional de Futebol Associado, que exige padrões de qualidade excelentes durante as competições dos eventos futebolísticos organizados por ela para que os torcedores sintam-se bem aconchegados nos estádios. Nestes, notamos uma remissão a fatos ocorridos no Brasil nos anos anteriores. Ou seja, há a ativação e o respaldo em conhecimentos compartilhados para criticar e exigir melhores condições para a educação e a saúde em nosso país. Como mostramos, a língua constrói-se na interação, no diálogo, no texto, os sentidos, elementos coletivos e grupais, acontecem durante a interlocução. É o pragmatismo linguístico imperando durante os processos de comunicação e fazendo a língua manifestar-se, de fato, por meio do uso. Tudo isso só é possível, pois há contextos que dão suporte para a construção dos sentidos.

4.

A LINGUÍSTICA TEXTUAL PROPORCIONANDO FERRAMENTAS

PARA O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA

Como podemos verificar acima, a análise dos enunciados requer que observemos o contexto e as intertextualidades para que tais enunciados produzam Apoio FAPITEC/CAPES | POSGRAP | PPGL | CECH

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sentidos entre os seus interlocutores. Sobre isto, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa enfatizam: [...] se o objetivo é que o aluno aprenda a produzir e interpretar textos, não é possível tomar como unidade básica de ensino nem a letra, nem a sílaba, nem a palavra, nem a frase que, descontextualizadas, pouco têm a ver com a competência discursiva, que é a questão central. Dentro desse marco, a unidade básica de ensino só pode ser o texto (BRASIL, 1997, p. 29).

Nessa perspectiva, algumas propostas de trabalho podem ser realizadas em sala de aula, como: levar alguns cartazes e discutir os enunciados com os alunos, explorando não só a parte gramatical, mas também o contexto e as intertextualidades que os cartazes estabelecem com outros textos, como músicas, literatura etc. De modo a enriquecer mais e mais a atividade proposta e acima disso, ampliando a visão crítica de mundo dos estudantes. Feito isso, o professor poderá propor também, em aulas de produção textual, a elaboração de cartazes. Dividindo os alunos em pequenos grupos e oferecendo-lhes diferentes contextos (como por exemplo, fatos semelhantes aos atuais protestos ocorridos no Brasil, só que em outras épocas e por outros motivos). E dando liberdade para que eles dialoguem com os mais diferentes textos de áreas diferentes. Por fim, cada grupo irá expor os seus cartazes para a sala dando início a um trabalho analítico por parte dos outros grupos, promovendo, dessa maneira, a interação e o aprendizado mútuo.

5.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A nossa proposta neste trabalho consistiu na investigação do funcionamento do texto e suas relações com diferentes aspectos, expondo para nós o seu caráter multifacetado resultante da intertextualidade que lhe é inerente. Em que, independente dos diferentes contextos em que possa aparecer, ele sempre estará mantendo relações com outros textos presentes em lugares distintos. Assim, selecionamos como objeto de análise os cartazes que permearam as manifestações que tomaram as ruas de todo o país no ano de 2013. Uma materialidade

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rica de sentidos e capaz de nos oferecer um excelente conteúdo para que contemplássemos os nossos objetivos. Tendo como aporte teórico os pressupostos teóricos da LT, fomos avançando nas análises e trazendo à tona as relações entre texto e contexto, e do caráter intertextual fortemente presente no objeto selecionado. Em seguida, mostramos que tal processo analítico também pode servir de instrumento no ensino-aprendizagem de Língua Materna, tanto em discussões em nível da teoria como também em práticas capazes de promover a interação e o enriquecimento mútuo da turma.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROS, Diana Luz Pessoa de; FIORIN, José Luiz. (Org.). Dialogismo, Polifonia, Intertextualidade: em torno de Bakhtin. São Paulo: Edusp, 1999. BENTES, A. C.; RAMOS, P. E.; ALVES FILHO, F. Enfrentando desafios no campo de estudos do texto. In: BENTES, Anna Christina: LEITE, Marli Quadros. (Org.). Linguística de Texto e Análise da Conversação: panorama das pesquisas no Brasil. 1 ed. São Paulo: Cortez Editora, 2010, v. 1, p. 389-428. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC, 1997. HANKS, William F. Língua como prática social: das relações entre língua, cultura e sociedade a partir de Bourdieu e Bakhtin. São Paulo: Cortez, 2008. p. 169-203. KOCH, Ingedore Villaça. As tramas do texto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. KOCH, Ingedore Villaça. Desvendando os segredos do texto. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2009a. KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. São Paulo: Editora Contexto, 2009b. SCHUTZ, Alfred. On phenomenology and social relations. Chicago: University of Chicago Press, 1970.

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