Design e responsabilidade social: Cooperação entre Escola e Movimentos de Solidariedade Social

September 12, 2017 | Autor: A. Revista Interd... | Categoria: Graphic Design, Educación, Sociologia, Sociología, Educação
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Design e responsabilidade social: Cooperação entre Escola e Movimentos de Solidariedade Social Suzana Dias Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (Portugal)

Paulo Fernandes Escola Superior Artística do Porto (Portugal)

Durante os anos lectivos de 2004/05 desenvolveu-se uma parceria entre a Escola Superior Artística do Porto (ESAP) e a Associação Conversas de Rua, de Lisboa, esta última com um grande trabalho pedagógico junto de um público jovem, consumidor de substância psicoactivas em contextos de diversão. Desta parceria resultou um projecto de Design Gráfico no âmbito de uma cadeira do 2º ano do Curso de Arte e Comunicação, envolvendo todos os seus alunos. Este foi o início de outras parcerias que os professores envolvidos estabeleceram entre a Escola e a Sociedade Civil. A actual marca gráfica da Associação SOS Racismo, foi igualmente fruto dessa intenção. Deste primeiro projecto pretendia-se a criação de diversos suportes gráficos essenciais para os educadores da Associação Conversas de Rua nas suas acções sociais de informação. Como conteúdos programáticos era fundamental para os alunos apreenderem as diversas fases de uma metodologia de projecto no âmbito do design de comunicação. A metodologia apoiou-se nas três etapas estruturantes (macroestrutura) comuns a todos os projectos de design, sendo elas, tal como o designer Gui Bonsiepe as denomina: estruturação do problema projectual; projecto e, finalmente, realização do projecto. Dentro da macroestrutura desenvolveram-se etapas particulares e inerentes à natureza deste projecto específico (microestrutura). A qualidade do resultado e o significado desta primeira parceria levou a que algumas entidades financiassem a produção da maior parte dos projectos. Além das exposições daí originadas, alguns dos flyers e produtos concebidos pelos alunos encontrando-se actualmente em circulação. Com estes projectos, reconhecemos e comprovamos que a Escola pode ser um local ideal para cruzar intenções pedagógicas a diversos níveis. Os frutos destas parcerias permitem apresentá-los hoje como paradigmas de sucesso na relação da Escola com movimentos de cariz social e por isso, como um exemplo pedagógico que outras Instituições de Ensino poderiam promover. Acreditamos que o envolvimento emocional do aluno e a utilidade das propostas dadas em aula podem ser os principais potenciadores da sua aprendizagem. During the academic years 2004/05 a partnership was developed between the Art School of Porto (ESAP) and the Institution for Social Solidarity: Conversas de Rua Association, from Lisbon. This partnership resulted as a pedagogic subject of a discipline in the 2nd year of the Art and Communication Course, involving all the students. To create all graphic supports as mediums used by educators of the Association in their social actions, the students developed their designs through various stages of methodological principles. This methodological path had three basilar steps (macrostruture) in common with all design projects, as reported by Gui Bonsiepe. Within these steps were developed many other, according to the nature of this specific communication project (microstruture).

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The quality of results and the significance of this partnership led some entities to agree to finance most of the production projects. Two exhibitions were made and some of the flyers and products designed by students are currently in use. This project left the academic setting to activate the meaning of its purpose - to inform and achieve an specific target. Also, the students put their creativity at the service of a cause for young people like them. We intend to share this educational experience because we recognize that the school can be an ideal place to cross pedagogical intentions. At the same time that the students are developing technical and creative skills, they can also have the opportunity for direct contact with civil society on issues where their work is valuable, developing a sense of responsibility and professional ethics. This project was the beginning of many others, including to the SOS Racism Association. Your browser may not support display of this image. We believe in the emotional involvement of the student and the usefulness of the proposals given in class as major enhances of learning. Palavras-chave: design gráfico, metodologia projectual, responsabilidade social, comunicação social. Keywords: Graphic design, projectual methodology, social responsibility, social communication.

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APRESENTAÇÃO Durante o ano lectivo de 2004/05 os professores Suzana Dias e Paulo Fernandes, juntamente com a sua instituição de ensino, Escola Superior Artística do Porto (ESAP), desenvolveram uma parceria com a instituição particular de solidariedade social: Conversas de Rua – Associação, com sede em Lisboa. Desta parceria resultou um projecto de comunicação gráfica, incluído no âmbito da cadeira de Tecnologias Aplicadas, leccionada por ambos, no Curso de Licenciatura de Arte e Comunicação, envolvendo todos os alunos do 2º ano. É de referir que este curso, com as alterações segundo o modelo de Bolonha, deu origem ao actual curso de Design e Comunicação Multimédia. Localizada no Centro Histórico, a Escola Superior Artística do Porto existe desde 1982 e possui actualmente 7 Cursos. Mais informações podem ser consultadas no site institucional: www.esap.pt. Foi através de um seminário organizado pela Direcção do Curso de Animação e Produção Cultural (um dos cursos existentes na Escola) que os docentes deste projecto tiveram o primeiro contacto com o educador da Associação Conversas de Rua, Hélder Luís. O poder da sua comunicação e o carácter pedagógico do Projecto levou a que os professores facilmente aceitassem participar na resolução de um problema: dar visibilidade à instituição e à sua mensagem, através do desenvolvimento de todo o material gráfico.

A Conversas de Rua – Associação é uma instituição particular de solidariedade social, de âmbito nacional que, através do trabalho educativo de rua, procura construir relações e ajudar a desenvolver projectos de vida. De forma muito particular, implementa Trabalho Educativo de Rua, com crianças, jovens e adultos, tendo em vista o AGIR - Revista Interdisciplinar de Ciências Sociais e Humanas. Ano 1, Vol. 1, n.º 3, set 2013

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desenvolvimento comunitário; desenvolve projectos de Redução de Riscos e Minimização de Danos destinados a consumidores de substâncias psicoactivas, em contexto de diversão - discotecas, after-hours, ambientes envolventes e festivais, festas e rave party’s de verão, a nível nacional desde Janeiro de 2002. Apresenta, ainda, o Holofote – Luz Sobre Cenas da Vida, Grupo de Teatro de intervenção, com o objectivo de colocar os espectadores a reflectirem sobre a realidade social que os envolve. Tem feito apresentações em Portugal e na Bélgica, desde Outubro de 2001. Mais informações podem ser consultadas em www.conversasderua.org.

OBJECTIVOS DO PROJECTO Criação e concepção de diversos suportes gráficos utilizados pelos educadores da Associação nas suas acções sociais, para três objectivos de comunicação: – flyers para informação sobre Redução de Danos destinados a consumidores de substâncias psicoactivas, em contexto de diversão, com as temáticas: álcool, hipertermia, ecstasy, cannabis cartazes e postais para divulgação da peça de teatro “Os meus não dão problemas” do grupo Holofote; redesign e criação de produtos de merchendising para angariação de fundos da própria Associação. Ao abraçar este projecto, os professores cumpriam os objectivos e conteúdos do programa: responder a um exercício que se apresentava num contexto real e proporcionar a visão global das diversas fases metodológicas de um projecto de design, desde o briefing e enunciação do problema, até à defesa e apresentação dos projectos,

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produção e edição dos resultados. Estes objectivos foram tidos como etapas de avaliação do desempenho do aluno no âmbito académico. Além disso, realizava-se também um alargamento das potencialidades da Escola: encorajar os alunos a dirigirem a criatividade para a vitalidade da comunicação em áreas sociais e culturais, muitas vezes veladas por falta de financiamentos, mas merecedoras deste esforço útil. Neste projecto associou-se a pedagogia a uma acção social, envolvendo os alunos não só enquanto criativos, mas enquanto actores sociais, responsáveis pela comunicação efectiva dos objectivos desta Associação.

ORGANIZAÇÃO E ARTICULAÇÃO DO PROJECTO O Projecto foi dividido em diversas etapas: BRIEFING – o educador Hélder Luís, na condição de cliente, apresenta e contextualiza a Associação à turma (fig.1). Define o seus campos de acção, públicos-alvo, posturas educativas e interventivas. Apresenta a necessidade de possuir suportes comunicativos actualizados, directos, sem moralidades, com impacto e, até, divertidos, para falar de assuntos sérios, adequados ao seu público-alvo de faixa etária equivalente à dos alunos. Fornece todas as informações escritas e estipula-se um calendário de acompanhamento e tempo de execução do projecto. Formam-se grupos de trabalho.

Fig.1: Hélder Luís na aula de apresentação do briefing à turma AGIR - Revista Interdisciplinar de Ciências Sociais e Humanas. Ano 1, Vol. 1, n.º 3, set 2013

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PESQUISA: aprofundamento na compreensão dos temas e análise de outras organizações com material comunicativo forte e já implementado. Recolha de material gráfico proveniente do quotidiano. Análise de aspectos estéticos, formais, funcionais, criativos, materiais, orçamentais, etc. Nesta fase convidou-se um designer gráfico, Nuno Coelho, para partilhar com a turma a sua experiência na concepção dos seus flyers para divulgação das noites CompactDiscothèque, onde actuava como DJ (fig.2). Este designer é reconhecido pela sua criatividade e ousadia, tendo dado importantes imputs sobre como fazer flyers legíveis para ambientes pouco iluminados, entre outras questões técnicas e concepuais.

Fig.2: Designer Nuno Coelho durante a sua palestra (www.nunocoelho.net) BRAINSTORMING: discussão e apresentação de ideias. Toda a turma partilha o seu ponto de vista e participa activamente com a sua primeira abordagem do problema (fig.3). Apresenta esboços e primeiras maquetas. Esta fase é fortemente conceptual e de domínio semântico na linguagem visual.

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Fig.3: Aula de brainstorming e apresentação de ideias AVALIAÇÃO E ANÁLISE DO PROJECTO: de forma anónima, todos os alunos avaliam por escrito questões de estética e de funcionalidade nas maquetas dos colegas. Avalia-se o impacto e a legibilidade. Detectam-se erros (fig.4). Após esta fase, contactam-se as gráficas para se ‘negociarem’ os orçamentos, escolher o papel e materiais para impressão. Os alunos aprendem a fazer um pedido de orçamento de acordo com o seu projecto. Com estes dados, procede-se aos devidos ajustes das maquetas e preparam-se os projectos por forma a que todos adquiram um aspecto acabado, simulando uma impressão offset. Esta fase tem uma forte componente técnica de resolução digital (fig. 5). Cada aluno organiza um dossier contendo as informações claras sobre o seu projecto, incluindo os orçamentos e contactos das gráficas seleccionadas, que será apresentado à Associação.

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Fig.4: Primeira avaliação das maquetas

Fig.5: Preparação digital dos projectos APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS: numa segunda visita do educador Hélder Luís à Escola, os grupos apresentam e defendem os seus trabalhos perante o ‘cliente’ (fig.6). Esta fase corresponde a uma avaliação final do protótipo. O olhar do ‘cliente’ é fundamental para a avaliação da mensagem, colocando e discutindo questões quanto à eficácia comunicativa, principalmente na interpretação simbólica dos elementos visuais. Os alunos expõem e defendem as suas ideias, apresentado também os respectivos orçamentos e contactos de gráficas. O dossier de cada projecto é levado pelo ‘cliente’ para ser melhor analisado pelos membros da Associação em Lisboa, sendo um material fundamental para pedidos de patrocínio junto das Autarquias.

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Fig.6: Apresentação e defesa dos resultados PREPARAÇÃO DA ARTE FINAL: após a análise crítica dos projectos, os alunos desenvolvem a arte final. Nesta fase são ensinados os conteúdos técnicos de organização e preparação dos ficheiros digitais. Após esta fase, todos os projectos estão agora convertidos em digital e prontos para serem entregues em qualquer gráfica pela Associação.

RESULTADOS A qualidade dos resultados e o significado desta parceria levou a que as Câmaras Municipais de Sintra e Cascais, e a própria Associação, aceitassem financiar a produção da maior parte dos projectos.

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Fig.7: Alguns dos projectos editados Segundo palavras da Conversas de Rua, “esta parceria foi, não só um projecto inovador, como também, um projecto cujos frutos nos fazem apresentá-lo como paradigma de boas práticas e de sucesso na relação Escola e Sociedade Civil. Pela primeira vez em Portugal um grupo de alunos conceberam produtos de redução de danos, para contextos de diversão, destinado a jovens como eles. Este projecto serviu para os criativos (os alunos) tomarem consciência das atitudes a ter com os consumidores nestes contextos tornando-se, além de criadores, actores sociais” A adesão e a qualidade dos projectos/maquetas resultantes, surpreenderam tanto a Conversas de Rua que rapidamente envidaram todos os esforços junto de financiadores para que fossem produzidos na sua maioria, com um claro benefício para as partes presentes na parceria. Foram aprovados e financiados pela Câmara Municipal de Lisboa o cartaz e os postais para a divulgação do grupo de Teatro Holofote, com 36 muppies de grandes dimensões, a serem espalhados pela cidade de Lisboa em 2005; financiados pela Câmara Municipal de Cascais flyers para informação sobre a prevenção de danos para festas de Transe e Clubbing, sendo um deles editado a nível nacional; a Conversas de Rua financiou outros flyers, assim como a proposta feita para todos os produtos de angariação de fundos (crachás, sacos, t-shirts, relógios, etc.); Estes últimos podem ainda ser adquiridos através do site da Associação. Deste Projecto resultaram duas exposições, uma na Galeria da Escola (fig.8), e outra na Biblioteca Municipal de Sintra. A Associação utilizou estes momentos para fazer o seu trabalho de acção social, não só distribuindo os flyers, como intervindo e agitando as consciências com o seu grupo de Teatro Holofote. AGIR - Revista Interdisciplinar de Ciências Sociais e Humanas. Ano 1, Vol. 1, n.º 3, set 2013

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Fig.8: Exposição na galeria da ESAP Os professores e a Associação foram posteriormente convidados para falarem desta parceria num programa da Rádio Universitária do Minho (RUM). Este projecto foi um estímulo para se continuar a desenvolver outras iniciativas com o mesmo cariz. Seguiu-se uma parceria com a Liga de Profilaxia Social no Porto (LPPS) e com a Associação SOS Racismo. Curiosamente, o convite que esta Associação lançou aos professores surgiu da visibilidade da exposição realizada na ESAP. Este novo desafio consistiu no redesign da marca gráfica oficial, com o respectivo manual de normas, e nas suas diversas aplicações em produtos de merchendising. Seguindo os mesmos propósitos lectivos do Projecto Conversas de Rua, foram então desenvolvidos pelos alunos (de uma nova turma do 2º ano) várias soluções gráficas. Por fim, um dos projecto foi eleito pela assembleia geral de sócios da Associação, para substituir e passar a representar oficialmente a SOS Racismo (fig.9). A imagem, actualmente em vigor, foi efectivamente assumida aquando da comemoração dos 17 anos da SOS Racismo, em 10 de Dezembro de 2007. Os alunos responsáveis por essa nova imagem continuaram a desenvolver trabalhos, de forma independente, para e com a Associação.

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Fig.9: Marca gráfica actual da Associação SOS Racismo Autores: Diogo Landô e Mariana Malafaya. http://www.sosracismo.pt

CONCLUSÃO Destas iniciativas resultaram trabalhos realizados no contexto académico que, ultrapassando o seu universo, tocam nos autores e passam para a produção, ou seja, para o público-alvo a que se destinaram os projectos. É de referir o empenho e a vontade que todos os alunos demonstraram em fundamentar as suas ideias e em pesquisar sobre as temáticas propostas. Desta forma, o aluno ganhou em conhecimento e experiência, passando a ter obra produzida no seu portefólio. Reconhecemos que este tipo de postura se revelou de grande importância sobre o ponto de vista da responsabilidade social e pedagógica. Os alunos, além de desenvolverem competências técnicas e criativas, tiveram, desta forma, uma oportunidade de contactar directamente com a sociedade civil através dos aspectos onde a sua criatividade é de grande utilidade. Desenvolve-se, assim também, o sentido da responsabilidade e ética profissional. Com estes projectos, reconhecemos e comprovamos que a Escola pode ser um local ideal para cruzar intenções pedagógicas a diversos níveis. Os frutos destas parcerias permitem apresentá-los hoje como paradigmas de sucesso na relação da Escola com movimentos de cariz social e por isso, como um exemplo pedagógico que outras Instituições de Ensino poderiam promover. Acreditamos que o envolvimento emocional do aluno e a utilidade das propostas dadas em aula podem ser os principais potenciadores da aprendizagem. Agradecemos a todos os alunos que connosco materializaram esta convicção. AGIR - Revista Interdisciplinar de Ciências Sociais e Humanas. Ano 1, Vol. 1, n.º 3, set 2013

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BIBLIOGRAFIA BONSIEPE, Gui, Teoria e Prática do Design Industrial - Elementos Para um Manual Crítico. 2ª ed. Lisboa: Centro Português do Design, 1992. ISBN 972-9445-02-8 LAGE, Alexandra e DIAS Suzana, Desígnio – Parte 2: Teoria do Design, Porto Editora, 2001. ISBN 972-0-44331-6 MUNARI, Bruno, Das Coisas Nascem Coisas, Colecção Arte & Comunicação, Edições 70, Lisboa.

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