Design no feminino em Portugal nos Anos 70

July 7, 2017 | Autor: Margarida Elias | Categoria: Design, Women and Gender Studies
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Congresso Feminista Lisboa, 1928 – via Wikipedia

Em Portugal, foi no início do século XX que se começaram a tornar mais visíveis as manifestações feministas, em defesa dos direitos das mulheres. Contudo, foi somente na década de 60 que estas começaram realmente a ganhar direitos em termos profissionais, educacionais e na vida pública, o que foi reforçado com a Revolução de 1974.

No nosso País, as mulheres começaram a entrar para as Escolas de Belas Artes em 1879, optando preferencialmente por um percurso académico dirigido para a pintura, o que se ligava à noção de que era apropriado a uma “senhora” saber desenhar e pintar, como parte da sua formação cultural. No ano de 1942, realizou-se a I Exposição Feminina de Artes Plásticas (na Sociedade Nacional de Belas-Artes).

Aurélia de Sousa, Auto-retrato (1900, MNSR)

Emília Santos Braga, Retrato da Velha (1908, MJM)

Maria de Lurdes de Melo e Castro, A Rejeitada (1927)

Milly Possoz, Praia de Pescadores Cascais (1919, MNAC)

Sarah Afonso, Meninas (1928, MNAC)

Raquel Roque Gameiro, Interior (Nazaré) (1930, MNAC)

Em 1942, Maria José Estanco (1905-1999) tornou-se na primeira mulher a ser graduada com um diploma em arquitetura em Portugal.

Maria José Estanco, «Um Jardim Escola no algarve» (1942 – in Patrícia Pedrosa, «Being a female architect in Portugal: a short introduction to a long ride», 2010)

• 1836 - criada a Sociedade Promotora da Indústria Nacional. • 1883-1886 - criadas escolas industriais e de Desenho Profissional e reforma do Instituto Industrial de Lisboa. • 1918 - fundada a Escola de Arte Aplicada de Lisboa, que deu origem, em 1934, à Escola Industrial de Arte Aplicada António Arroio.

O Século Ilustrado, 27/12/1958

• 1930 - no I Salão dos Independentes as artes decorativas ganharam expressão e, entre os expositores estava Sarah Afonso (1899-1983), que apresentou um bordado. • 1949 - o Secretariado Nacional de Informação promoveu um Salão Nacional de Artes Decorativas onde, de acordo com o catálogo, surgia uma mulher: Maria Odete Amaral Roseira, autora de rendas e bordados. • Anos 40 - nas Pousadas iriam encontrar-se trabalhos de mulheres que se dedicaram às artes decorativas, por exemplo de Vera Leroy, Anne Marie Jauss e Maria Keil.

Salão Nacional de Artes Decorativas, 1949

Maria Keil (1914-2012) Fez trabalhos de decoração e arte aplicada para a Pousada de São Lourenço e o restaurante Alvalade (1947), contribuiu para a secção de artes decorativas das Exposição de Artes Plásticas da SNBA e realizou uma exposição de mobiliário na Galeria Pórtico (1955).

Mesa dos Frutos (1955 – in Maria Keil: De Propósito, Obra Artística, 2013)

Restaurante Tito na Rua dos Fanqueiros, em Lisboa. Projecto de interiores de Maria e Francisco Keil do Amaral (1941 – in Graça Pedroso, O Mobiliário Português de Produção em Série do Terceiro Quartel do Século XX (1951-1974), 2011)

Hansi Staël (1913-1966) Em 1950, foi instituído o “Estúdio”, destinado à criação de peças de louça para a Secla, onde trabalhou a pintora de origem húngara Hansi Staël, que foi diretora do sector artístico desde 1954. Em 1950, Staël participou na 1.ª Exposição de Cerâmica Moderna, promovida pelo SNI, com peças da Secla.

Peça cerâmica de Hansi Staël (in Memórias da Secla)

• 1959 – criação do INII (Instituto Nacional de Investigação Industrial), tendo como serviço externo a FEIS (Fábrica Escola Irmãos Stephens), na Marinha Grande. • Os serviços do INII incluíam secções ou núcleos que funcionavam em Lisboa, entre os quais se contava o Núcleo de Arte e Arquitetura Industrial (NAAI), criado em 1960, que se dedicava, quase exclusivamente, à comunicação gráfica e que foi dirigido, entre 1969 e 1976, por uma mulher - Maria Helena Matos. • Em 1971, o NAAI seria designado Núcleo de Design Industrial NDI).

Real Fabrica de vidros da Marinha Grande

• 1965 - 1.ª Quinzena de Estética Industrial, organizada por Maria Helena Matos, no Palácio Foz. • Na exposição estiveram presentes trabalhos de mulheres designers, incluindo faianças de Miria Toivola e vidros de Maria Helena Matos. • 1969 - com a entrada de Torres Campos para a Direção do INII, emergiram novas ações que resultaram nas duas exposições de design português, de 1971 e 1973.

Arquitectura. Revista de Arte e Construção, nº 88, Maio-Junho (1965),

«A palavra Design só aparece “oficializada” em 1971, na 1.ª Exposição de Design Português». Sena da Silva

In blogue Restos de Colecção

MARÇO, 1971 • EXPOSIÇÃO DE DESIGN PORTUGUÊS, organizada por Maria Helena Matos. • Realizou-se na FIL e, posteriormente, no Palácio da Bolsa do Porto. • Organização e montagem do INII e da Interforma, com a colaboração de:

Maria Helena Matos Alda Rosa Cristina Reis Eduardo Sérgio José Santa Bárbara Cruz de Carvalho João Constantino Fundo de Fomento de Exportação.

• Catálogo, com arranjo gráfico de Alda Rosa e Cristina Reis. • O catálogo apresenta cinquenta e nove nomes de designers, dos quais dez eram mulheres.

«A alta qualidade das peças apresentadas bem como a variedade dos rumos industriais presentes constituem razão de justificada confiança» Torres Campos (1971)

Março, 1973 II Exposição de Design Português (FIL) • A organização coube identicamente ao INII, com o patrocínio do FFE e da AIP. • Da parte do INII / NDI, colaboraram :

Maria Helena Matos Alda Rosa Cristina Reis Élia Pecegueiro Margarida d’Orey Manuel Lopes • Outras entidades e profissionais: PRAXIS – Cooperativa de Estúdios Técnicos Sena da Silva Gastão Cabral de Cunha Ferreira Tomás Xavier de Figueiredo Júlio Moreira Madalena Figueiredo Assunção Cordovil Jorge Cardoso Lurdes Ceirão Luís João Baptista Luís Corrôlo

De acordo com a lista de expositores do catálogo, o número de participantes subiu para cem, aumentando também o número de mulheres.

«… é fora de dúvida que, quer no plano da produção quer no plano do consumo, o nosso meio se agitou, a ideia faz caminho, os “designers” encontraram novas perspectivas e defrontaram também novos problemas.» Torres Campos (1973)

• 1948 – Termina o curso de escultura da ESBAL. • 1956-1958 - realiza experiências na Fábrica de Vidros Santos Galo. • 1959 - Exposição de Vidros no SNI (Palácio Foz); começou a colaborar com a Fábrica Stephens. • 1960-1962 - entrou como técnica para o INII, e auferiu bolsas para contactar fábricas e museus de vidro na Europa. •1964 - publicação de artigos acerca do design. •1965 - organização da I Quinzena de Estética Industrial. • 1971 – Apresenta na FIL peças produzidas na FEIS; tornou-se designer de cerâmica para a Fábrica de Faianças e Porcelanas Sado, em colaboração com o filho, o arquiteto José Barros Gomes. • 1973 – Apresenta na FIL peças produzidas na Sado e na FEIS. • Depois de 1974 - esteve na Direcção-Geral da Qualidade. • Desde 1981 - dedicou-se sobretudo a obras de carácter escultórico.

Maria Helena Matos

Serviço modelo II Centenário (1969, FEIS)

Maria Helena Matos

Serviço modelo LUNA (1967-69, FEIS)

Maria Helena Matos

Jarra JAPÃO, Taça, pires e jarro CHICAGO (1969, FEIS)

Maria Helena Matos

Maria Helena Matos e José Barros Gomes Serviço de mesa em faiança (1972, Sado)

Maria Helena Matos

Serviço de mesa modelo LIZ (1972, FEIS)

Maria Helena Matos

Candeeiro modelo TÓQUIO (1972, FEIS)

• 1958 - Diplomada em arquitetura pela ESBAL. • Colaboradora do arquiteto Conceição Silva. • Realizou uma visita à Fábrica Stephens. • 1959 - Exposição individual de vidros na galeria do Diário de Notícias. • 1961 - Bolsa da FCG para trabalhar em fábricas de vidro na Itália, Suécia e Finlândia. • 1962 – Trabalhou na Fábrica Crisal (Alcobaça). • 1971 – Expôs na FIL o serviço de mesa da Crisal e peças produzidas pela FEIS. • 1973 – Na FIL expôs uma linha de mobiliário para exterior, desenhada em 1972 e produzido pela Duraplás, para o Complexo Torralta (Tróia).

Carmo Valente

Garrafas modelo GF 1, GF 2, Galheteiro, saleiro e pimenteiro (1959-60, FEIS)

Carmo Valente

Jarras, travessa e taça (1960, FEIS)

Carmo Valente

Serviço de mesa (1960-62, CRISAL)

Carmo Valente

Jarra Modelo ESFERA (1962, FEIS)

Carmo Valente

Pé de candeeiro Modelo BASE (1962, FEIS)

Carmo Valente

Espreguiçadeira modelo ESP.1 Galé (1972, DURAPLAS)

Carmo Valente

Poltrona modelo ESP.2 Galé (1972, DURAPLAS)

Carmo Valente

Mesa de fumo modelo ESP. 3 Galé (1972, DURAPLAS)

• Frequentou a Escola António Arroio. • 1958 – Licenciou-se em escultura pela ESBAL. • 1969 - aceitou uma proposta para integrar a fábrica de vidros Ivima (Marinha Grande), como designer de vidro. • 1971 – Na FIL apresentou dois candeeiros, produzidos pela Cive (Companhia Industrial Vidreira). • 1973 – Na FIL apresentou peças em vidro produzidos pela Ivima. • 1978 - emigrou para a Austrália, tendo trabalhado em Sydney e Brisbane.

Margarida de Ávila

Candeeiro modelo INSTAMBUL 1970, CIVE)

Candeeiro modelo APOLO 1970, CIVE)

Margarida de Ávila

Cálice de mesa modelo OLYMPIA (1971, protótipo)

Margarida de Ávila

Candeeiro Modelo SATURNO (1971, IVIMA)

Candeeiro modelo MAIO (1971, IVIMA)

• Natural da Finlândia. • 1955-1956 - Cursou a Escola Central de Arte Industrial (Ateneum), de Helsínquia, a Central School of Arts and Crafts, de Londres, e a École des Artes et Metiers, de Paris. • 1961 – Em Portugal, colaborou na Secla, onde concebeu serviços para crianças e serviços de chá e café. • 1963 - Desenhou tecidos para cortinados (para a Del). • 1968-1970 - Desenhou para a Sociedade de Porcelanas de Alcobaça, o serviço de mesa Miria; para a Fábrica Raul da Bernarda, concebeu os serviços de chá modelo 571 e de café 572, em louça de barro. • 1971 – Na FIL expôs o serviço de mesa Miria, que foi 2.º prémio do Concurso de design da SPAL (que apresentou novamente em 1973) e os serviços de chá e café da Raul da Bernarda.

Miria Toivola

Serviço de mesa modelo MIRIA (1970, SPAL)

Miria Toivola Serviço de chá modelo 571 (1970, Raul da Bernarda)

Serviço de café modelo 572 (1970, Raul da Bernarda)

• 1969 - Matriculou-se no IADE; dedicou-se ao design de peças de porcelana e vidro. • 1971 - Obteve o 2.º prémio ex-aequo do Concurso de Design da SPAL, para o desenho de um serviço de mesa em porcelana, concebido em colaboração com Gonçalo Aragão – exposto na FIL, em 1971. • 1973 - Diploma da Escola Internacional de Decoradores em Interior Design e Fotografia - Curso de Cultura Gráfica. • 1973 – Na FIL apresentou uma jarra gravada em vidro (design de 1972), produzido pela Stephens. • Em equipa com , apresentou um jarro e copos listrados em vidro (de 1972), produzidos pela Stephens. • Saporiti também projetou, em 1972, uma jarra de vidro com base de aço, fabricado na Stephens. – exposto na FIL em 1973

Maria Amélia Serra

Maria Amélia Serra e Gonçalo Aragão Serviço de mesa (1970, SPAL)

Maria Amélia Serra

Jarra gravada (1972, FEIS)

Maria Amélia Serra e Maria Teresa Saporiti

Jarro e copos listrados (1972, FEIS)

Maria Teresa Saporiti

Jarra de vidro com base de aço (1972, FEIS)

• 1962 - formada em Arquitetura (ESBAL) e em Ciências Pedagógicas. • 1962-1972 - Em colaboração com Sena da Silva (com quem casou em 1980) e Gastão Machado (marceneiro), esteve ligada ao projeto de mobiliário escolar, que incluía cadeiras empilháveis, fabricadas primeiro pela Olaio e depois pela FOC. • 1967 - Promoveu em Lisboa, em colaboração com António Alfredo, um grupo de artesanato urbano, «A Ordem da Flor». • c. 1971- 1974 - Professora do Ciclo Preparatório do Ensino Secundário. • 1971 – Na FIL apresentou um módulo para organização de espaços abertos produzido pela Plasmetal (Cubo 64). • 1974 - Inspetora da Direcção-Geral do Ensino Básico.

Maria Leonor Álvares de Oliveira

(Atelier Sena da Silva) módulo para organização de espaços abertos modelo PLX 640 – Cubo 64 (1971, Plasmetal)

Possibilidades de organização de espaços criadas com recurso a maquetas de unidades do “Cubo 64”. Fotografias oferecidas pela criadora a Graça Pedroso, in O Mobiliário Português de Produção em Série do Terceiro Quartel do Século XX (19511974), 2011.

• Fez o curso de formação artística da SNBA e o curso de Industrial Design da “Scuola di Design di Novara” como bolseira da FCG. • Estagiou com Daciano Costa na fábrica de calçado Hélio, e trabalhou em design de equipamento com Manuel Tainha e Sena da Silva. • Foi sócia da Praxis e responsável pelo departamento de Projetos Tridimensionais com Sena da Silva. •1973 - Apresentou, na FIL, dois candeeiros e um jogo de xadrez (Plastécnica e Metalurgia Trevo). • 1976 – Foi uma das fundadoras da Associação Portuguesa de Designers (APD) e esteve em cargos dirigentes neste organismo. • Trabalhou em design gráfico na Direção-Geral do Turismo. • 1986-2002 - Impulsionadora do Concurso Jovem Designer, foi curadora das exposições de Design Português resultantes deste concurso.

Jogo de xadrez modelo ORABOLAS (1969, Plastécnica e Metalúrgica Tevo)

Candeeiro de mesa a azeite modelo TRICANDEIA (1972, Metalúrgica Trevo) Candeeiro modelo TRIÂNGULOS (1972, Plastécnica)

• As três tinham o curso do IADE, mas Ana Maria Iglésias tinha também o curso de pintura António Arroio. • 1972 - Conceberam diversos jogos que expuseram em 1973, na FIL. • Apenas Margarida Miguel e Maria João Goes projetaram um jogo do galo, que se enquadra na mesma linha geométrica e depurada. • Margarida Miguel desenhou em 1972 um maple de napa, que foi produzido pela própria designer e apresentado em 1973.

Ana Maria Iglésias / Margarida Miguel / Maria João Goes

Jogo de damas (1972, Raúl d’Oliveira Iglésias)

Jogo de damas (1972, Raúl d’Oliveira Iglésias)

Ana Maria Iglésias / Margarida Miguel / Maria João Goes

Jogo de xadrez (1972, Estúdios Oliveira)

Jogo de damas (1972, Estúdios Oliveira)

Ana Maria Iglésias / Margarida Miguel / Maria João Goes

Jogo de pedras (1972, Estúdios Oliveira)

Jogo dos 7 buracos (1972, Estúdios Oliveira)

Jogo da glória (1972, Estúdios Oliveira)

Ana Maria Iglésias / Margarida Miguel / Maria João Goes

Jogo das 4 pedras (1972, Estúdios Oliveira) Jogo da morte (1972, Estúdios Oliveira)

Margarida Miguel e Maria João Goes

Jogo do galo (1972, Estúdios Oliveira)

Margarida Miguel

Maple (1972)

• 1962 - Colaborou na firma Ambiente . • 1966 – Fez estudos de interiores. • 1971 – Frequentou o curso do IADE. • Na FIL apresentou o castiçal modelo Constelação (1963) e um fruteiro em madeira de pinho (1963).

Maria Laura Soares

Fruteiro (1963, Ambiente)

Castiçal modelo CONSTELAÇÃO (1963, Ambiente)

• Licenciou-se em Arquitetura na ESBAL, tendo exercido arquitetura em profissão liberal, dedicando-se, sobretudo, à Hotelaria. • 1973 – Na FIL expôs um conjunto para casa de banho em plexiglas transparente e alumínio anodizado, produzido pela Luminarte.

Maria Antónia Goes

Conjunto para casa de banho (1972, Luminarte)

• Frequentou o Curso de Pintura da ESBAL, tendo começado a trabalhar como cenógrafa e figurinista. • 1950 - Foi para Londres, para estudar Graphic Design (Dip AD) no Ravensbourne College of Art and Design, como bolseira da FCG. • Trabalhou com design gráfico para a firma LIGMA. • Entrou para o INII e fez parte da Comissão Instaladora das exposições de Design Português, de 1971 e 1973, como colaboradora da Práxis. • 1971-1973 – Em equipa com outros designers trabalhou em design gráfico, sendo alguns dos seus trabalhos expostos na FIL. •1973 - Fez parte do Simpósio OCDE/INII sobre Inovação e Produção na Indústria . • 1974-1975 - Numa uma missão INOVA sobre Inovação, integrou os grupos de apoio a cooperativas de produção . • 1976 – Fez parte de um grupo de estudo dos vimes na Ilha da Madeira.

Alda Rosa e Cristina Reis, e outros

Alda Rosa, Cristina Reis, Jorge Cardoso e Luís Corrôlo Normas gráficas para revista Cliente: Banco de Fomento Nacional

Alda Rosa e Cristina Reis, e outros

Alda Rosa, Cristina Reis e Luís Corrôlo Manual de normas gráficas modelo ALTIS Cliente: ALTIS, Sociedade de Empreendimentos Turísticos e Hoteleiros (1971)

Alda Rosa, Filipa Amaral Neto, Assunção Cordovil, e outros

Alda Rosa, Filipa Amaral Neto, Assunção Cordovil, Luís Corrôlo, Manuel Paula e Eduardo Oliveira Linha gráfica modelo XIII Congresso IRU Cliente: Grémio dos Industriais de Transportes Automóveis (1972)

Alda Rosa e Cristina Reis

Marca e linha gráfica Cliente: cliente: GPA – Grupo de Planeamento e Arquitectura (1972) Marca e linha gráfica Cliente: CTP – Consórcio Técnico para Projetos Internacionais (1972)

• Frequentou o curso de formação artística da SNBA. • 1971-1972 - Trabalhou na Práxis.

• 1970 - Fez o Curso de Formação Artística da SNBA. • 1969-1971 - Trabalhou com Sena da Silva. • 1973 – Trabalhou na Práxis e colaborou no NDI. • Assunção Cordovil, Filipa Amaral Neto e Luís Carrôlo, em colaboração com Daciano da Costa, projetaram em 1972 o manual de normas gráficas da Eurofer (Fábrica Europeia de Ferro Maleável).

Filipa Amaral Neto, Assunção Cordovil, e outros

Assunção Cordovil, Filipa Amaral Neto, Luís Corrôlo e Daciano Costa Manual de normas gráficas modelo EUROFER Cliente: EUROFER, Fábrica Europeia de Ferro Maleável (1972)

• Fez o Curso de Pintura da ESBAL. • 1960-1966 - Passou pelo Curso de Design Básico de Daciano da Costa e trabalhou em design de interiores no atelier de Daciano. •1966-1970 - Fez o curso de Graphic Design (Dip AD) no Ravensborne College of Art and Design (Inglaterra), como bolseira da FCG. • 1971-1974 - trabalhou no Núcleo de Design Industrial (INII). • 1974-1975 - Participou na exposição para a indústria da cooperativa DEZ, com Sena da Silva. •1975 - Iniciou atividade como cenógrafa e figurinista no Teatro da Cornucópia. • 1979-1981 - Fez um estágio de cenografia na Schaubühne Am Halleschen Ufer, em Berlim. • 2000 - Recebeu o Prémio Nacional de Designers / Carreira do Centro Português de Design.

Cristina Reis e outros

Cristina Reis, Daciano Costa e Luís Corrôlo Linha gráfica modelo Longra Dfi Cliente: Metalúrgica da Longra

Cristina Reis e Margarida d’Orey

Marca Cliente: SATA – Sociedade Açoriana de Transportes Aéreos

• Fez o curso de Pintura Decorativa da António Arroio. • Frequentou o curso de Formação Artística da SNBA. • Colaborou com Cristina Reis no grafismo da SATA.

• Tinha o curso de Desenhador e Gravador Litográfico da EADAA e trabalhou como artista gráfica. • 1972 - Projetou a embalagem de Cigarros Sporting Filtro para a INTAR; com Carlos Rocha, concebeu as embalagens do Sabonete e Linha de Desodorizantes O’ki, produzido pela Uniclar (Internacional de Cosméticos).

Carolina Cotrim

Embalagem modelo Cigarros Sporting Filtro (1972, INTAR)

Carolina Cotrim

Carolina Cotrim e Carlos Rocha Embalagem modelo Linha Desodorizantes O’Ki (1972, UNICLAR)

Carolina Cotrim e Carlos Rocha Embalagem modelo Sabonete O’Ki Scientific (1972, UNICLAR)

• Fez os cursos de escultura da ESBAP, de modelação e corte do Centro de Formação Profissional da Indústria do Calçado e de design do Instituto Técnico Internazionale de Arte Calzaturieza S.A.S. de Milão. • 1973 - Exercia a sua profissão no Centro de Formação Profissional da Indústria do Calçado como monitora de design. • 1973 - Na FIL apresentou um modelo de sapato de criança em couro, produzido pelo Centro Profissional da Indústria do Calçado.

Laurentina Ferreira

Sapato de criança (1973, Centro Profissional da Indústria do Calçado)

Bibliografia sumária: INII (1971). 1.ª exposição de design português. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Industrial, Interforma. INII (1973), 2.ª exposição de design português. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Industrial. MATOS, Maria Helena, Diário de Lisboa, 1964. ALMEIDA, Victor Manuel Marinho de (2009). O Design em Portugal, um Tempo e um Modo. A institucionalização do Design Português entre 1959 e 1974. Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (Dissertação de Doutoramento). HENRIQUES, Paulo (coord.) (1999). Estúdio Secla, Uma Renovação na Cerâmica Portuguesa. Lisboa: Ministério da Cultura, Instituto Português de Museus. O Tempo do Design, Anuário 2000. Centro Português de Design, n.º 21/22. PEDROSA, Patrícia Santos (2014). «Women architects in Portugal. A long and winding road», in Nuria Álvarez Lombardero (ed.), Women Architects. Redefining the Practice 1st International Symposium on Architecture and Gender. Sevilla: ETSAS-Universidad de Sevilla, pp. 99-112. PEDROSO, Graça (2011). O Mobiliário Português de Produção em Série do Terceiro Quartel do Século XX (1951-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (Dissertação de Doutoramento). SANTOS, Rui Afonso (1995). «O Design e a Decoração em Portugal, 1900-1994», in Paulo Pereira (dir.), História da Arte Portuguesa. Vol. 3, Temas & Debates, pp. 437-505. SANTOS, Rui Afonso (2003). Cadeiras Portuguesas Contemporâneas. Porto: Asa. SANTOS, Rui Afonso (2004). «Vidro e cristal portugueses contemporâneos», in Arte Teoria, n.º 5, pp. 30-40. SOUTO, Maria Helena (2009). História do Design em Portugal. Reflexões. Lisboa: IADE. TOJAL, Alexandre Arménio, et al. (coord.) (2013). Maria Keil: De Propósito, Obra Artística. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda.

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