Diagnóstico preliminar da Abrótea-de-profundidade (Urophycis mystacea)

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Relatório apresentado na 3a Reunião do Sub Comitê Científico do Comitê Consultivo Permanente de Gestão de Recursos Demersais de Profundidade (CPG/Demersais) - SEAP/PR. DOC 18 SCC CPG 03., 2005

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Urophycis mystacea (Ribeiro, 1903) FAMÍLIA: PHYCIDAE NOME VULGAR: ABRÓTEA-DE-PROFUNDIDADE Manuel Haimovici Fundação Universidade do Rio Grande-FURG

Antônio Olinto Ávila-da-Silva Instituto de Pesca de São Paulo

Luciano Gomes Fischer Contratado Programa Revizee

citação: Haimovici M. Ávila-da-Silva, A. O. Fisher, L.G. (no prelo) Abrótea de profundidade Urophycis mystacea em Cergole, M.C.; Avila-da-Silva, A.O. & RossiWongtschowski, C.L.D.B., coords. Analise das Principais Pescarias Comerciais do SudesteSul do Brasil: Dinâmica Populacional das Espécies em Explotação - Programa Revizee Score Sul, 2004. INTRODUÇÃO A abrótea-de-profundidade é uma das espécies demersais mais abundantes no talude superior do sul e sudeste do Brasil, pouco estudada antes do início do Programa Revizee. Este diagnóstico sobre sua distribuição, dinâmica populacional, pesca e estado de exploração foi elaborado a partir de estudos realizados com dados obtidos nas amostragens de desembarques da pesca de espinhel de fundo realizados em 1997 e 1998 no Rio Grande do Sul e nos levantamentos de prospecção pesqueira com espinhel de fundo e arrasto de fundo realizados no SCORE SUL. DISTRIBUIÇÃO DA ESPÉCIE A abrótea-de-profundidade, Urophycis mystacea (Ribeiro, 1903) é um peixe gadiforme de ampla distribuição, ocorrendo no oceano Atlântico ocidental entre o Golfo do México e a Argentina. No Brasil, o uso do nome U. mystacea Ribeiro, 1903 é o mais difundido [1], no entanto, a comparação dos índices merísticos apresentados nas descrições de Goode & Bean e Ribeiro de exemplares da Argentina, não apresentou diferenças que indicassem a existência de duas espécies diferentes [2], sendo sugerido que uma revisão regional seja feita. Ocorre ao longo de todo o sul e sudeste do Brasil na plataforma externa e no talude continental superior [3, 4, 5]. PRODUÇÃO PESQUEIRA As estatísticas dos desembarques não são discriminadas das da abrótea comum, ou abrótea-de-penacho U. brasiliensis. A Figura 2 apresenta os desembarques totais de abróteas por estados e anos. Os desembarques totais registrados na região passaram de uma média de 2.300 t entre 1995 e 2000 para 6.016 t em 2001 e 7.832 t em 2002. A maior parte do aumento dos desembarques dos dois últimos anos ocorreram no arrasto de portas duplo e em menor grau no arrasto de portas simples em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. É provável que o

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aumento dos desembarques de abróteas tenha sido de U. mystacea, já que a partir de 2001 as áreas de pesca de arrasto duplo se expandiram para a plataforma externa e talude superior tendo como alvo o peixe-sapo e a abrótea-deprofundidade, e além disso, parte do arrasto de portas simples ocorre no talude superior tendo a merluza e a abrótea-de-profundidade como principais componentes da captura [7]. Sendo assim, pode se dizer que a pesca de arrasto desta espécie sofreu recentemente uma forte expansão em 2001 e 2002. Embora até 2000 fosse desembarcada em pequenas quantidades, as capturas de abrótea-deprofundidade na pesca de linha de mão foram significativas, como é evidenciado pela sua importância nos levantamentos com espinhel-defundo, onde representou 18,8% da captura total em Figura 2. Produção pesqueira de peso [4, 6]. Habitualmente apenas o maiores Urophycis spp. desembarcada por estados exemplares são estocados a bordo e desembarcados, entre 1986 e 2002. os restantes são utilizados como isca. RELAÇÃO PESO-COMPRIMENTO As relações entre o peso total (PT) em gramas e o comprimento total (CT) em milímetros foram estimadas a partir de dados obtidos de 690 fêmeas e 290 machos, medindo de 112 a 665 mm, coletados em cruzeiros de prospecção pesqueira na região sul [8]. As relações diferiram significativamente entre sexos e foram: PT♀ = 1,3 x 10−6 CT3,304 ; PT♂ = 3,0 x 10−6 CT3,157 e PT♂♀ = 1,2*10-6 CT 3,313 Figura 3. Relação peso eviscerado -comprimento total da abrótea-de-profundidade Urophycis mystacea. Fonte: Martins e Haimovici, 2000.

A relação entre o comprimento total e o peso eviscerado para ambos sexos agrupados foi PT♂♀ = 3,0 x 10−6 CT3,150 (Figura 3)

FREQÜÊNCIA DE COMPRIMENTO As distribuições de comprimentos totais apresentadas, referem-se às amostragens em Rio Grande dos desembarques da pesca comercial com espinhel de fundo no litoral do Rio Grande do Sul [9], aos levantamentos no Sul, entre Chuí e o Cabo de Santa Marta Grande e Sudeste, entre Santa Marta Grande e o Cabo São Tomé, com espinhel-de-fundo, realizados em 1996 e 1997 [4], e com arrasto de fundo em 2001 e 2002 [5] (Figura 4). Observa-se que na pesca com 2

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redes de arrasto predominaram exemplares pequenos, enquanto nos desembarques da pesca de espinhel ocorreram poucos exemplares menores que 40 cm.

Figura 4. Distribuições de freqüências de comprimentos totais da abrótea-deprofundidade na pesca comercial de espinhel de fundo (1997-1998), prospecção de espinhel de fundo (1997-1998) e prospecção de arrasto de fundo (2001-2002) (Fontes, 4, 5, 9).

CRESCIMENTO

Comprimento total (mm)

As idades e o crescimento da abrótea-de-profundidade da plataforma e talude continental da região sul foram determinadas em cortes de otólitos de 345 exemplares capturados, em sua maioria, entre 1996 e 1998 [8]. As percentagens mensais de bandas 700 translúcidas e opacas nas bordas dos otólitos sugere, porém não conclusivamente, que 600 ocorre a formação de uma banda translúcida 500 e uma opaca por ano. O comprimento total 400 (CT) e peso total (PT) máximos observados nas fêmeas foram de 682 mm e 2305g e nos 300 machos de 466 mm e 859g. As fêmeas 200 atingiram idades máximas de 14 anos e os 100 machos de 9 anos. (Figura 5). As curvas de crescimento ajustadas pela equação de von 0 Bertalanffy foram: 0 3 6 9 12 15 Idade (anos)

Figura 5: Curvas de crescimento de machos (linha tracejada) e fêmeas (linha cheia) da ábrotea-deprofundidade Urophycis mystacea, estimadas a partir de leituras de cortes finos de otólitos de exemplares coletados ao largo da região sul. Fonte [9].

CT♀ = 698,9 (1–e -0,154(t + 0,546)); CT♂ = 507,3 (1–e-0,198(t + 0,788)); CT ♀♂ = 794,6 (1 – e-0,108(t + 1,035) ).

COMPOSIÇÕES DE IDADES As composições de idades da abrótea-de-profundidade na pesca comercial com espinhel de fundo no litoral do Rio Grande do Sul, na prospecção com espinhel de fundo e no arrasto de fundo, foram estimadas com base nas freqüências de comprimento apresentadas na

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figura 4 em chaves comprimento-idade das amostras da região sul utilizadas no estudo do crescimento [8]. O recrutamento a rede de arrasto começa à idade 1 e ao espinhel utilizados nas prospecções à idade 3. Em ambas artes se completa à idade 4, as idades mais freqüentes Prospecção arrasto 35% foram 4 e 5, sendo que mais de 95% das Prospecção espinhel 30% capturas eram de peixes com até 9 anos. Já a Comercial espinhel maior parte dos desembarques comerciais foi de 25% peixes com 4 a 11 anos (Figura 6). Resulta 20% evidente a seletividade dos anzóis nos levantamentos com espinhel de fundo, nos quais 15% foram utilizados anzóis destinados a espécies 10% maiores como cherne, batata, etc. Na pesca 5% comercial com espinhel, além da seletividade dos anzóis, a utilização das abróteas menores 0% como isca seleciona ainda mais os 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 comprimentos dos peixes desembarcados. Por Idades (anos) essa razão, considerou-se que as amostras da pesca de arrasto são as que melhor representam Figura 6. Composições de idades da abrótea-dea estrutura de idades na população. profundidade na pesca comercial com espinhel de fundo e nas prospecções com espinhel de fundo e com arrasto (Fontes 4, 5. 9).

MORTALIDADES O coeficiente instantâneo de mortalidade natural M foi estimado a partir da regressão proposta por Hoenig, 1983 [11], que vincula M à longevidade em aproximadamente 0,3 para as fêmeas e 0,4 para os machos. As curvas de captura calculadas a partir das proporções por idades nas capturas com os levantamentos de prospecção de arrasto de fundo [5] são apresentadas na Figura 7. Os coeficientes instantâneos de mortalidade total (Z) e taxas de exploração (E) estimados para os machos no sul foram: (Z: 0,80 e E: 0,50), e as fêmeas no sul (Z: 0,90 e E: 0,67) , os machos no sudeste Z: 0,62 e E: 0,36 e as fêmeas no sudeste: Z: 0,69 e E: 0,56. As mortalidades foram maiores no sul para ambos sexos. A maior taxa de exploração das fêmeas pode ser explicada por seu crescimento mais rápido e por atingir tamanhos maiores, o que as torna mais vulneráveis aos anzóis. O Figura 7. Curvas de capturas de machos e fêmeas desequilíbrio na mortalidade de machos e de Urophycis mystacea por regiões (sul: círculos e fêmeas por períodos longos pode eventualmente linhas cheias, sudeste: círculos vazios e linhas afetar o potencial reprodutivo do estoque. tracejadas).

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REPRODUÇÃO Ciclo Anual Reprodutivo

Figura 8. Índices gonadosomáticos médios mensais e intervalos de 95% de confiança de fêmeas maiores de 42 cm (linha) e percentagem de fêmeas em maturação ou desova da ábrotea-deprofundidade Urophycis mystacea nas amostragens de capturas realizadas entre Chuí São Tomé entre 1994 e 2002 (n: 521).

Os percentuais de fêmeas maiores de 420 mm em maturação foram superiores a 20% de fevereiro a junho, atingiram os máximos em abril e maio. Os índices gonadosomáticos mensais médios apresentam um ciclo anual com os máximos entre abril e junho (Figura 8). Nos ovários de fêmeas desovantes foram observadas duas modas de ovócitos em maturação, indicando uma estratégia de desova múltipla.

Comprimento de primeira maturação sexual O comprimento médio de primeira maturação sexual (CT50%) foi estimado a partir das percentagens de fêmeas em estágios de maturação avançada e desova nos meses abril e maio. Os dados foram ajustados a uma curva logística com ponto de inflexão (CT50%) de 43,9 cm (Figura 9).

Figura 9. Percentagens de fêmeas em maturação ou desova da abrótea-de-profundidade Urophycis mystacea por classes de comprimento de 3 cm de amplitude nas amostragens de capturas realizadas entre Chuí e São Tomé entre 1994 e 2002 (n: 521).

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Estimativas de abundância Nos levantamentos com rede de arrasto as densidades por km2 e as biomassas foram estimadas pelo método da área varrida [5]. A biomassa total no fim do inverno e início da primavera de 2001, entre as latitudes 24º 40´S e 34º40´S e entre 100 e 600 m de profundidade numa área de 121.501 km2, foi de 8.240 t, com um intervalo de 90% de confiança de +/24%). No fim do verão e início do outono de 2002, entre 23º 00´S e 34º40´S, sobre um área de 152.355 km2 a abundância estimada foi de 12.446 t (+/-37%). As maiores densidades de abrótea-de-profundidade em ambas épocas do ano foram encontradas no extremo sul, a partir dos 150 m e ao norte de Solidão em profundidades superiores aos 300 m (Figura 10).

Figura 10. Densidades em kg/km2 da ábrotea-de-profundidade em dois levantamentos de prospecção com rede de arrasto de fundo entre Chuí e Cabo Frio do Programa Revizee por estratos de profundidade e latitude (área A: 31°50'-34°35'S, área B: 28°-31°50'S, área C: 24°48'-28°S, área D: 23°-24°48'S). Fonte: Haimovici e Rossi-Wongtchovski (coord).

Diagnóstico da pescaria Segundo os estudos realizados e os antecedentes bibliográficos sobre o gênero, a abrótea-de–profundidade é um peixe de médio porte, as fêmeas atingem tamanhos e idades maiores que os machos. A reprodução ocorre no outono em toda a região sul-sudeste. O crescimento é relativamente lento e a mortalidade natural e a longevidade moderadas. É um dos peixes demersais mais abundantes no talude superior, encontrado com freqüência nos estômagos do cherne-poveiro Polyprion americanus [11], o peixe-sapo Lophius gastrophysus, e provavelmente outros grandes peixes ictiófagos demersais como Squatina spp e Galeorhinus galeus. A biomassa estimada pelo método da área varrida em 2002 entre 100 e 600 m de profundidade ao sul do Cabo Frio foi de 12,4 mil toneladas. A espécie foi capturada em capturada em pequeno número em ate 700 m em alguns lances de espinhel e o tamanho do estoque pode ser algo maior do estimado. Ainda que sujeitos a algum nível de erro as estimativas obtidas do arrasto como dos rendimentos com espinhel de fundo nos dá uma idéia de que o tamanho do estoque de abrótea-de-profundidade no sul e sudeste do Brasil é relativamente pequeno.

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Embora pouco desembarcada pela frota de linheiros, a captura incidental de abróteade-profundade tem sido considerável ao longo das últimas décadas, a julgar por informações dos pescadores, pela composição das capturas nos levantamentos com espinhel de fundo, onde se destacam sua importância relativa e associação de sua distribuição com a do chernepoveiro [4]. As elevadas taxas de mortalidade estimadas a partir das curvas de captura, indicam que antes da expansão da pesca de arrasto da última década, as taxas de exploração já eram altas (E♂= 0,5 e E♀= 0,67) e que o estoque se encontrava pelo menos plenamente explorado ou até mesmo sobre-explorado. Com a pesca de arrasto se estendendo além da plataforma em anos recentes, aumentou a pressão de pesca sobre esta espécie. Em 2002 foram capturadas mais de 5500 t, o que representa entre 32% e 70% da biomassa estimada pelo método da área varrida no mesmo ano. Estes percentagens se elevam se consideramos as capturas incidentais utilizadas como iscas pelos linheiros. Tomando em consideração as características biológicas da espécie, ainda a estimativa mais conservadoras, resulta evidente que capturas anuais como as ocorridas em 2002 não são sustentáveis. As taxas de exploração estimadas, os desembarques registrados e as estimativas de abundância por área varrida são congruentes, assinalando que não estão longe dos valores reais. Em novembro de 2003, a SEAP abriu um edital de Convocação para habilitar o arrendamento de cinco embarcações estrangeiras de até 45 m, duas para pescar abrótea-deprofundidade com espinhel de fundo em profundidades superiores a 600m e três com arrasto de fundo em profundidades superiores a 500 m [12]. Pelas considerações expostas, caso este arrendamentos se concretizem o resultado em termos de pesca sustentável seriam altamente negativos, podendo levar o recurso a uma situação de depleção semelhante à de outros recursos demersais de profundidade, como o cherne- poveiro, o batata e o cação-bico-doce, o cação-anjo, etc. REFERÊNCIAS 1. FIGUEIREDO, J.L.& MENEZES, N.A. 1978. Manual de peixes marinhos do sudeste do Brasil. Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo. Vol II: Teleostei (1):44-45. 2. COUSSEAU, M.B. 1993. Las especies del orden gadiformes del Atlantico sudamericano comprendido entre 34° y 55° y su relación con las de otras areas. Frente Marítimo, 13:7-102. 3. HAIMOVICI, M.; MARTINS, A.S.; FIGUEIREDO, J.L.& VIEIRA, P.C. 1994. Demersal bony fish of the outer shelf and upper slope off southern Brazil subtropical convergence ecosystem. Marine Ecology Progressive Series 108, pp. 59-77. 4. HAIMOVICI, M.; ÁVILA-DA-SILVA, A. O.; TUTUI, S. S., BASTOS, G. C.; SANTOS, R. A. e FISCHER, L.G.. 2003. Relatório Final da Prospecção Pesqueira Demersal com Espinhel-de-fundo na Região Sudeste-Sul. Programa REVIZEE (Avaliação do Potencial Sustentável de Recursos Vivos na Zona Econômica Exclusiva Ministério do Médio Ambiente, disponível em: http://www.mma.gov.br/port/sqa/projeto/revizee/doc/textos/relespin.pdf 5. HAIMOVICI e WONGTCHOWSKI (coord).Relatório Final da Prospecção Pesqueira Demersal de arrasto de fundo na Região Sudeste-Sul. Programa REVIZEE (Avaliação do Potencial Sustentável de Recursos Vivos na Zona Econômica Exclusiva Ministério do Médio Ambiente, (em preparação).

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6. PEREZ, J. A. A., WAHRLICH, R., PEZZUTO, P. R., SCHWINGEL, P. R., LOPES, F. R. A. e RODRIGUES-RIBEIRO, M. 2003. Deep-sea fishery off southern Brazil: Recent trends of the Brazilian Fishing Industry. Journal Northwest Atlantic Fisheries Science, 31:1-18. 7. PEZZUTO, P.R. (coord), 2003. Boletim Estatístico da Pesca Industrial de Santa Catarina – Ano 2002. 8. HAIMOVICI M. e VELASCO G.R. 2001 A pesca de espinhel de fundo na região sul do Brasil em 1997 e 1998. Documentos Técnicos Departamento de Oceanografia N°11, 26 p. 9. MARTINS R. S. e HAIMOVICI., M. 2000. Determinação de idade, crescimento e longevidade da abrótea de profundidade, Urophycis cirrata, Goode & Bean, 1896, (Teleostei; Phycidae) no extremo sul do Brasil. Atlântica, Rio Grande, 22:57-60. 10. HOENIG, J.M. (1983). Empirical use of longevity data to estimate mortality rates. Fishery Bulletin U.S., 82(1):898-903. 11. PERES, M.B. e HAIMOVICI, M. 2003. Alimentação do cherne-poveiro Polyprion americanus (Polyprionidae, Teleostei) no sul do Brasil, Atlântica, Rio Grande 25(2):201-208. 12. FRITSCH, J. 2003. Edital de Convocação Nº 3, de 28 de novembro de 2003. Secretaria Especial de Agricultura e Pesca da Presidência da República. publicado no Diário Oficial da União no dia 2 de dezembro de 2003, 8p.

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