Doenças de animais de produção na região centro-norte do Estado de Tocantins: 85 casos

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ISSN: 2238-9970

Arquivos de Pesquisa Animal, v.2, n.1, p. 01-06, 2013

Doenças de animais de produção na região centro-norte do Estado de Tocantins: 85 casos Diseases of livestock in the middle-north region of Tocantins State, Brazil: 85 cases

Leonardo V. Burns1*, Michel A. Helayel2, Marco A.G. da Silva2, Viviane M. Maruo2, Fabiano M. de Córdova2, Suedney de L. Silva3, Claudio S. L. de Barros4 & Adriano T. Ramos5 ABSTRACT The purpose of our retrospective study was to evaluate 85 histopathologic examinations performed at the Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) of the Escola de Medicina Veterinária e Zootecnina (EMVZ) of Universidade Federal do Tocantins (UFT) between the years 2008 and 2012 in cattle, sheep, horses, pigs and goats. Seventy one specimens were obtained during necropsy procedures and 14 from biopsies. The majority of tissue specimens (44/85) were sampled from cattle, followed by sheep (16/85), horses (16/85), pigs (5/85) and goats (4/85). A total of 4.7% of the tissue samples analyzed presented inconclusive results (2 from cattle, 1 from horse and 1 from sheep). The main systems affected were the digestive in cattle (12/44), tegumentary in horses (7/16) and reproductive in goats (2/4). Infectious diseases were diagnosed in 34 cases and the most frequent diagnostic was rabies, followed by pythiosis and pneumonia (5 cases respectively). Toxicosis was concluded in 15 cases with 13 being related to intoxication by ingestion of poisonous plants. Throughout the study we were able to identify the most significant diseases affecting farm animals at the studied region. Our results will serve as a guideline for identification of these clinical manifestations to the local farmers. That way, they will be able to plan better strategies regarding prevention; treatment and control of these diseases in order reduce economic losses as well as preventing sanitary embargos. Keywords: pathology, epidemiology, causes of death, histopathology.

RESUMO Este estudo retrospectivo teve como objetivos avaliar 85 exames histopatológicos, realizados no Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia (EMVZ) da Universidade Federal do Tocantins (UFT) entre os anos de 2008 e 2012, nas espécies bovina, ovina, equina, suína e caprina. Esse material era proveniente de 71 necropsias e 14 de biópsias. O maior número de casos foram de bovinos (44/85), seguido de ovinos (16/85), equinos (16/85), suínos (5/85) e caprinos (4/85). Do total de exames, 4,7% foram inconclusivos, 2 em bovinos, 1 em equino e 1 em ovino. Os principais sistemas afetados foram o sistema digestório em bovinos (12/44), tegumentar em equinos (7/16) e reprodutor em caprinos (2/4). Dos 34 casos de enfermidades infecciosas, destacaram-se a raiva, pitiose e pneumonia com 5 casos cada. Dos 15 casos de toxicose, 13 foram causados por plantas tóxicas. Esse trabalho permitiu a identificação das principais enfermidades que acometem os animais de produção na região estudada, auxiliando em medidas para prevenção, tratamento e controle a fim de diminuir perdas econômicas e embargos sanitários. Palavras-chave: patologia, epidemiologia, causas de morte, histopatologia.

1

Pós-graduando em Ciência Animal Tropical (PPGCAT), Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia (EMVZ) da Universidade Federal do Tocantins (UFT). BR 153, Km 112, Cx. postal 132. Araguaína – TO. CEP 77804-970. 2 Medicina Veterinária, EMVZ, UFT. Araguaína, Tocantins, Brasil. 3Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Areia, Paraíba, Brasil. 4Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. 5Medicina Veterinária, Campus de Curitibanos, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Curitibanos, Santa Catarina, Brasil. Pós-graduando em Ciência Animal Tropical (PPGCAT), Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia (EMVZ) da Universidade Federal do Tocantins (UFT). BR 153, Km 112, Cx. postal 132. Araguaína – TO. CEP 77804-970. *Autor para Correspondência: [email protected]

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Doenças de animais de produção na região centro-norte do Estado de Tocantins: 85 casos

INTRODUÇÃO

MATERIAL E MÉTODOS

o Estado do Tocantins, o efetivo dos rebanhos é constituído de 7.994.200 bovinos, 171.545 equinos, 266.040 suínos, 108.062 ovinos e 25.167 caprinos (IBGE, 2010). A contribuição da pecuária estadual com o Produto Interno Bruto (PIB) nacional é de R$1.160.000,00 (8,7%) de um total de R$14.571.000,00 (SEPLAN-TO, 2011). De acordo com esses dados, é extremamente relevante o manejo sanitário dos animais de produção, o conhecimento das enfermidades que ocorrem na região e o desenvolvimento de métodos diagnósticos eficientes. Existem poucos trabalhos sobre a prevalência de doenças no rebanho brasileiro e geralmente são específicas de órgãos, sistemas ou incluem uma única espécie. Estudos semelhantes foram realizados na Inglaterra (BAKER & ELLIS; 1981) e no Brasil, (PIMENTEL et al., 2007, REICHMANN et al., 2008; TROTTE et al., 2008) nos Estados da Paraíba (PIMENTEL et al., 2007), Santa Catarina (CASAGRANDE et al., 2008) e no Rio Grande do Sul (PIEREZAN et al., 2009; RISSI et al., 2010; LUCENA et al., 2010). Nessas publicações foram feitos levantamentos de dados visando agregar as informações clínicolaboratoriais ou patológicas de doenças, determinando a distribuição geográfica dos casos, espécie, raça, sexo e o porte de animais nos quais as enfermidades ocorrem com uma maior prevalência, descobrir suas etiologias e evitar erros diagnósticos (FIGHERA et al., 2008). No entanto, não existem trabalhos semelhantes no estado do Tocantins. Os resultados obtidos nesses estudos permitem a instalação de métodos de prevenção e de controle, que são peculiares de cada doença (MARTIN, 1987). Essas informações são importantes para os médicos veterinários, fornecendo diagnósticos diferenciais de doenças comuns em uma determinada área (RISSI et al., 2010). O presente trabalho tem como objetivo o estudo retrospectivo dos diagnósticos de doenças de animais de produção, com ênfase no rebanho do centro-norte tocantinense, realizados no Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia (EMVZ) da Universidade Federal do Tocantins (UFT) entre os anos de 2008-2012.

Foram pesquisados todos os arquivos de necropsia e biópsias com avaliação histopatológica de bovinos, equinos, ovinos, caprinos e suínos realizados pelo LPV-EMVZUFT no período entre agosto de 2008 e maio de 2012. Das fichas de solicitação de exames de necropsia ou histopatológicos foram retiradas informações, como: espécie, raça, sexo, idade, sistema de produção, procedência e sinais clínicos. As alterações observadas no exame macroscópico durante a necropsia associado às alterações identificadas nas análises histológicas, aos sinais clínicos e a dados epidemiológicos, foram as fontes utilizadas para conclusão dos casos. Os diagnósticos tiveram sua classificação estabelecida em conclusivos e inconclusivos. Diagnósticos conclusivos foram classificados conforme a importância, tipo de doença e a ação dos agentes etiológicos envolvidos em cada enfermidade como doenças infecciosas, toxicoses, doenças parasitárias, neoplasias, doenças metabólicas, doenças causadas por agentes físicos e distúrbios do desenvolvimento. As alterações também foram separadas conforme o sistema orgânico envolvido, como do sistema nervoso, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, reprodutor, tegumentar, endócrino, hemolinfopoiético, músculo-esquelético e diversos, quando vários sistemas eram envolvidos na causa da morte ou na indicação para eutanásia. Os casos foram ainda classificados de acordo com o método de colheita do material em material de necropsia e material de biópsia.

N

RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante o período de estudo (2008-2012) foram recebidos 85 casos, dos quais 61 corresponderam a materiais de necropsia realizadas no LPV-EMVZ-UFT (53 casos) e enviados por veterinários de campo (18 casos), e 14 biópsias encaminhados para avaliação histopatológico. Foram realizadas 41 necropsias (57,74%) e três biópsias (21,42%) em bovinos, 13 necropsias (18,30%) e três biópsias (21,42%) em ovinos, nove necropsias (12,67%) e sete biópsias (50%) em equinos, quatro necropsias (5,63%) e uma biópsia (7,14%) em suínos e quatro necropsias (5,63%) em caprinos. Do total de casos analisados, 81 deles (95,30%) tiveram diagnóstico conclusivo e quatro (4,70%) foram inconclusivos, sendo dois (4,54%)

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BURNS et al.

na espécie bovina, um (6,25%) na equina e um (6,25%) na ovina. LUCENA et al. (2010), PIEREZAN et al. (2009) e RISSI et al. (2010) relataram 37,7%, 14% e 25,2% de casos inconclusivos nas espécies bovina, equina e ovina, respectivamente, percentuais estes superiores aos do LPV-EMVZ – UFT. Problemas na colheita foram as principais razões que impossibilitaram a definição desses casos, e entre eles, podemos citar amostras insuficientes, acondicionamento inadequado e autólise. Problemas semelhantes também foram relatados por LUCENA et al. (2010).

Os principais sistemas afetados foram sistema digestório para espécie bovina com 12 casos; diversos sistemas para espécie ovina (6 casos); sistema tegumentar para espécie equina (7 casos); sistema reprodutor para caprinos (2 casos); e na espécie suína o número de casos não diferiu entre os sistemas afetados (Tab. 1). Nas espécies animais domésticas são bastante comuns as doenças do sistema gastrointestinal (GUEDES et al., 2011), sendo enfermidades clinicamente relevantes nas diferentes espécies (GELBERG, 2009).

Tabela 1. Número de casos nas diferentes espécies animais de acordo com os sistemas acometidos. Estudo retrospectivo de 85 casos avaliados pelo LPV-EMVZ-UFT entre os períodos de agosto de 2008 a maio de 2012. Espécie Sistema acometido Bovina

Caprina

Equina

Ovina

Suína

Total

Cardiovascular

4

1

--

--

--

5

Digestório

12

--

4

--

--

16

Diversos

7

--

--

6

1

14

Endócrino

2

--

--

--

--

2

Hemolinfopoiético

--

--

--

1

1

2

Músculo-esquelético

2

--

2

--

--

4

Reprodutor

3

2

--

1

--

6

Respiratório

5

1

1

3

1

11

Sistema nervoso

7

--

2

1

1

10

Tegumentar

1

--

7

4

1

13

Urinário

1

--

--

--

--

1

Total

44

4

16

16

5

85

As enfermidades de etiologia infecciosa foram as mais frequentes, totalizando 34 casos, destacando-se a raiva, pitiose e pneumonias com cinco casos para cada enfermidade. Entre as doenças virais, a raiva é considerada uma importante causa de morte e a mais a frequente doença viral do sistema nervoso central no Brasil (LUCENA et al., 2010). A pitiose foi uma das principais doenças de cavalos nesse estudo e foi diagnosticada apenas na espécie equina. Segundo PEREIRA & MEIRELES (2001), essa é a espécie mais acometida por esta enfermidade e a forma clínica mais comum é cutânea. Lesões no sistema tegumentar causadas por Pythium insidiosum são bastante frequentes e dados como raça, sexo ou idade não são considerados fatores predisponentes para o desenvolvimento da pitiose (PIEREZAN et al., 2009). Destacaram-se ainda as toxicoses com 15 casos, dos quais 13 foram causados por plantas

tóxicas (Fig. 1). Estudos retrospectivos de doenças em bovinos na região sul do Brasil realizados por CASAGRANDE et al. (2008) e LUCENA et al. (2010) também constataram as intoxicações por plantas como principal causa de morte em bovinos. Panicum sp. foi responsável por quatro casos de intoxicação em equinos provocando cólica, timpanismo e morte, também relatadas nos Estados do Pará, Maranhão, Acre e Rondônia (CERQUEIRA et al., 2009). Palicourea marcgravii provocou intoxicação em três bovinos (Fig.1), e atualmente é descrita como uma das principais plantas tóxicas do Tocantins (COSTA et al., 2011). Frequentemente a planta provoca surtos no rebanho bovino, principalmente durante os períodos chuvosos, época de maior toxicidade da planta (RIET-CORREA & MEDEIROS, 2001; TOKARNIA et al., 2012).

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Tabela 2. Número de casos nas diferentes espécies animais de acordo com a classificação etiológica das doenças. Estudo retrospectivo de 85 casos avaliados pelo LPV-EMVZ-UFT entre os períodos de agosto de 2008 a maio de 2012. Espécie acometida Classificação/Doenças Bovina Caprina Equina Ovina Suína Total Agentes físicos 3 1 2 -2 8 Aborto -1 ---1 Dermatite --1 -1 2 Fratura traumática 1 -1 --2 Impactação 1 ----1 Ruptura de veia mamária 1 ----1 Torção de baço ----1 1 Distúrbio do desenvolvimento -1 -1 -2 Hermafroditismo -1 ---1 Hipoplasia testicular ---1 -1 Infecciosa 19 2 5 7 1 31 Abscesso 1 ----1 Balanopostite 1 ----1 Brucelose 1 ----1 Carbúnculo sintomático 1 ----1 Conidiobolomicose ---2 -2 Dermatofitose 1 ----1 Endocardite -1 ---1 Febre catarral maligna 1 ----1 Mastite necrosante ---1 -1 Meningite ----1 1 Metrite 1 ----1 Onfaloflebite 2 ----2 Pitiose --5 --5 Pneumonia* 5 1 ---6 Raiva 5 ----5 Tuberculose ---1 -1 Metabólica 4 -1 3 -8 Abomasite química 1 ----1 Anemia 1 --3 -4 Bócio 2 ----2 Osteodistrofia fibrosa --1 --1 Neoplasia 4 -3 1 1 12 Fibroma 1 ----1 Fibrossarcoma ----1 1 Hamartoma --1 --1 Linfossarcoma 1 --1 -2 Papilomatose ---3 -3 Melanoma --1 --1 Mesotelioma 1 ----1 Sarcoide --1 --1 Tumor de células da granulosa 1 ----1 Parasitária 4 ---1 5 Coccidiose 3 ----3 Peritonite (Stephanurus dentatus) ----1 1 Tristeza parasitária bovina 1 ----1 Toxicose 8 -4 3 -15 Intoxicação (plantas e micotoxinas) 8 -4 3 -15 Inconclusiva 2 -1 1 -4 Total 44 4 16 16 5 85

* Dos cinco casos de pneumonia, apenas um foi diagnosticado como Pneumonia Enzoótica Bovina.

Nove casos de neoplasmas foram diagnosticados, representando 11,11% do total de casos conclusivos, resultado semelhante aos 12,62% descritos por RAMOS et al. (2008). Oito enfermidades foram causadas por agentes físicos, destacando-se a dermatite por corpo estranho e

dermatite de contato, além das fraturas traumáticas observadas em dois animais com idades entre um e dois anos e meio, idade aparentemente mais comum para ocorrência dessa lesão (PIEREZAN et al., 2009). Estudos relatam uma maior incidência de fraturas em animais de

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BURNS et al.

um a cinco anos de idade, possivelmente devido à menor resistência dos ossos e o não fechamento das placas epifisárias (BAKER & ELLIS, 1981; PIEREZAN et al., 2009). Entre os distúrbios metabólico/nutricionais (8 casos), destacam-se as anemias, totalizando 4 casos, que basicamente podem ser causadas por hemorragia, hemólise ou diminuição da produção de hemácias (Fig. 2). Cinco doenças parasitárias foram identificadas, sendo a coccidiose a mais frequente com três ocorrências, principalmente devido a problemas de superlotação (BERNE & VIEIRA, 2001). Os distúrbios do desenvolvimento representaram 2,46% do total de casos diagnosticados, índices superiores aos 1,1% e 0,54% relatados por RISSI et al. (2010) e LUCENA et al. (2010), respectivamente, nesses estudos retrospectivos foram utilizados dados de um período maior que o estudo em questão. As doenças diagnosticadas nas diferentes espécies e suas classificações estão descritas detalhadamente na Tabela 2. As enfermidades de maior ocorrência nas espécies estudadas foram as intoxicações por plantas em bovinos, com seis casos; seguida da raiva com cinco (Fig. 2). Estes achados divergem dos resultados obtidos por LUCENA et al. (2010), que descreve a raiva como sendo a principal causa de morte nessa espécie. Este fato é devido ao menor úmero de casos no Tocantins em comparação ao estado do Rio Grande do Sul (MAPA, 2014). Em ovinos, os distúrbios mais comuns foram as anemias e intoxicação por plantas (Fig. 2). Do baixo número de casos de doenças relatadas na espécie suína e caprina, nenhuma destacou-se quanto ao número de casos, como pode ser observado nas tabelas 1 e 2. Esse fato pode ser relacionado ao reduzido rebanho dessas espécies na região centro-norte do Tocantins.

Figura 2. Principais doenças dos animais de produção e as espécies mais acometidas. Estudo retrospectivo de 85 casos avaliados pelo LPV-EMVZ-UFT entre os períodos de agosto de 2008 a maio de 2012.

Esse trabalho permitiu a identificação das principais enfermidades que acometem os animais de produção na região central e norte do Tocantins, auxiliando no incremento de medidas de prevenção, tratamento e controle dessas enfermidades, a fim de diminuir os prejuízos econômicos e embargos sanitários causados por elas. AGRADECIMENTOS À Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (FAPT) pela bolsa à Burns, L.V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAKER, J.R. & ELLIS, C.E. A survey of post mortem findings in 480 horses 1958 to 1980. I. Causes of death. Equine Veteterinary Journal, v.13, p.43-46, 1981. BERNE, M.E.A. & VIEIRA, L.S. Eimeriose bovina. In: RIET-CORREA, F. et al. Doenças de Ruminantes e Equídeos. 2ª ed. São Paulo: Varela, v.2, p.147-152, 2001. CASAGRANDE, R.A. et al. Doenças de bovinos diagnosticadas pelo Laboratório de Patologia Animal CAV/UDESC de janeiro de 2000 a abril de 2008. In: Encontro Nacional de Diagnóstico Veterinário, III, 2008, Campo Grande. Anais do III ENDIVET. Campo Grande, 2008. p.55-56. CERQUEIRA, V.D. et al. Colic caused by Panicum maximum toxicosis in equidae in northern Brazil. Journal Veterinary Diagnostic Investigation, v.21, p.882–888, 2009.

Figura 1. Principais causas de toxicoses e as espécies mais acometidas. Estudo retrospectivo de 85 casos avaliados pelo LPV-EMVZ-UFT entre os períodos de agosto de 2008 a maio de 2012.

COSTA, A.M.D. et al. Plantas tóxicas de interesse pecuário em região de ecótono Amazônia e cerrado. Parte II: Araguaína, norte do Tocantins. Acta Veterinaria Brasilica, v.5, n.3, p.317-324, 2011.

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Doenças de animais de produção na região centro-norte do Estado de Tocantins: 85 casos FIGHERA, R.A. et al. Causas de morte e razões para eutanásia de cães da Mesorregião do Centro Ocidental Rio-Grandense (1965-2004). Pesquisa Veterinária Brasileira, v.28, n.4, p.223-230, 2008. GELBERG, H.B. Sistema digestório. In: McGAVIN, M.D., ZACHARY, J.F. Bases da Patologia em Veterinária. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p.301392, 2009. GUEDES, R.M.C. et al. Sistema digestório. In: SANTOS, R.L.; ALESSI, A.C. Patologia Veterinária. São Paulo: Rocca, p.89-182, 2011. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: . Acesso em: 18 jun. 2012. LUCENA, R.B. et al. Doenças de bovinos no Sul do Brasil: 6.706 casos. Pesquisa Veterinária Brasileira, v.30, n.5, p.428-434, 2010. MAPA. Ações de controle da raiva dos herbívoros no Brasil. Disponível em: . Acesso em: 04 jan. 2014. MARTIN, S. Veterinary Epidemiology: Principles and methods. Iowa State University Press, Ames, p.343, 1987. PEREIRA, D.B. & MEIRELES, M.A. Pitiose. In: RIET-CORREA, F. et al. Doenças de Ruminantes e Equídeos. 2ª ed. São Paulo: Varela, v.1, p.373-381, 2001. PIEREZAN, F. et al. Achados de necropsia relacionados com a morte de 335 equinos: 1968-2007. Pesquisa Veterinária Brasileira, v.29, n.3, p.275-280, 2009.

PIMENTEL, L.A. Doenças do sistema nervoso central de eqüídeos no semiárido. In: Encontro Nacional de Patologia Veterinária, XIII, 2007, Campo Grande. Anais do XIII ENAPAVE. Campo Grande, 2007. p.147-148. RAMOS, A.T. et al. Tumores em animais de produção: aspectos comparativos. Ciência Rural, v.38, n.1, p.148-154, 2008. REICHMANN, P. et al. Ocorrência de doenças oftalmológicas em eqüinos utilizados para tração urbana na cidade de Londrina, PR. Ciência Rural, v.38, n.9, p.2525-2528, 2008. RIET-CORREA, F. & MEDEIROS, R.M.T. Intoxicações por plantas em ruminantes no Brasil e no Uruguai: importância econômica, controle e riscos para a saúde pública. Pesquisa Veterinária Brasileira, v.21, n.1, p.38-42. 2001. RISSI, et al. Doenças de ovinos da região central do Rio Grande do Sul: 361 casos. Pesquisa Veterinária Brasileira, v.30, n.1, p.21-28, 2010. SEPLAN-TO – Secretaria de Planejamento e da Modernização da Gestão Pública do Tocantins 2012. Disponível em: . Acesso em: 18 jun. 2012. TOKARNIA, C.H. et al. Plantas Tóxicas do Brasil para Animais de Produção. Editora Helianthus: Rio de Janeiro, 586p, 2012. TROTTE, M.N.S et al. Histopatologia de lesões tumoriformes presentes na cavidade nasal de eqüídeos do Brasil. Ciência Rural, v.38, n.9, p.2540-2544, 2008.

Recebido para publicação em 10.03.13. Aprovado em 26.05.13

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