“É Deus, um sedutor nato” – o erotismo de Hilda Hilst e a força do Eros em Paul Tillich

July 24, 2017 | Autor: André do Amaral | Categoria: Poetry, Eroticism, Paul Tillich, Erotismo, POESIA, HILDA HILST,
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“É Deus, um sedutor nato” – o erotismo de Hilda Hilst e a força do Eros em Paul Tillich André Luiz do Amaral [1] e Diógenes Braga Ramos [2]

Resumo Este artigo analisa como a poesia erótica pode representar a condição humana e seus conflitos. Utiliza-se, para demonstrar as interfaces entre a poesia hilstiana e a teologia tillichiana, a metodologia da teopoética. A análise será mediada pelo estudo do erotismo em Geroges Bataille, a fim de compreender o conceito de Eros em Paul Tillich e seu conseqüente influxo em Hilda Hilst. Palavras-Chave: Poesia, erotismo, sagrado, profano; teopoética

Is God an innate seductive? Hilda Hilst’s eroticism and the power of Eros in Paul Tillich Abstract This article analyses how erotic poetry can embody the human condition and its inner conflicts. It uses theopoetics methodology to demonstrate the interfaces between Hilst’s poetry and Tillich’s theology. The analysis will be mediated by the study of eroticism in Georges Bataille, in order to comprehend the concept of Eros in Paul Tillich and its consequent influx on Hilda Hilst. Keywords: Poetry; eroticism; sacred; profane; theopoetics

Hilda Hilst (1930-2004) foi autora paulistana de grande destaque desde os anos 60. Escreveu 20 livros de poemas, 12 de ficção, 01 de dramaturgia e participou de 06 coletâneas. Seus livros foram traduzidos para o francês, italiano, alemão, espanhol e inglês, tendo recebido nove prêmios literários durante os cinqüenta e quatro anos de carreira. Apesar disso, não poucas vezes foi posta à margem da literatura “séria” e dividiu a opinião dos críticos, sendo classificada como pornógrafa [3] por sua linguagem clara, direta e obscena. Conforme, Queiroz: Revista Eletrônica Correlatio n. 13 - Junho de 2008

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Dificilmente o público leitor brasileiro, conservador e mediano em seus gostos literários, brutalizado por uma cultura televisiva de baixíssima qualidade e bastante precária, consegue digerir uma obra cuja engrenagem discursiva é movida pela fúria iconoclasta, pela quebra dos padrões do “bem escrever” e pela vontade de dobrar os limites da palavra, da sintaxe e das convenções banalizadas, sejam elas literárias, ou morais. Além disso, a fúria do seu discurso, que mescla os mais terríveis palavrões, as cenas mais escabrosas ao mais profundo lirismo e à quase epifania religiosa, parece não caber nas regras da nossa pedagogia acadêmica. [4]

Desde a década de 90, o interesse por sua obra cresceu significativamente, como resultado da publicação da sua trilogia erótica: O caderno rosa de Lori Lamby, Contos d’escárnio e Cartas de um sedutor, a ponto de torná-la tema de pesquisas em várias universidades no Brasil e no exterior. Se para seus primeiros críticos Hilda não era muito mais que uma escritora de textos chulos e bizarros, a atual pesquisa literária tem enxergado em sua obra um refinamento erótico digno de Gautier, Baudelaire, Verlaine e Mallarmé, Bocage, Rossino Pontano, Giusta Santini, James Joyce, D. H. Lawrence, e Whitman, descartando seus temores de ser lembrada “como Bocage, que foi deslumbrante, mas só lembram do Bocage sacana”. [5] Neste ensaio, pretendemos analisar dois temas recorrentes na literatura hilstiana: Deus e Eros, os quais têm sido amplamente explorados, mas quase nunca em conjunto, como demonstração de sua inter-relação. Em nenhum lugar na vasta obra de Hilda tal vínculo está tão evidente quanto em Poemas Malditos, Gozosos e Devotos, uma coletânea de 21 poemas eróticos dirigidos a Deus. Utilizaremos, para demonstrar as interfaces entre a poética hilstiana e a teologia tillichiana, a metodologia da teopoética. I. Tillich e a Literatura Esta reflexão precisa ser introduzida pelas percepções do próprio Tillich acerca da literatura. Em On the Boundary, ele relata que adquiriu um apreço pelas artes visuais tardiamente, de modo que seu anseio pelas artes foi direcionado à Literatura, tendo lido Shakespeare, Goethe Revista Eletrônica Correlatio n. 13 - Junho de 2008

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e Dostoievsky. Mas acreditava que ela continha “muita filosofia para estar apta a satisfazer completamente o desejo pela pura contemplação artística” [6] e foi tomado pelas artes plásticas durante a Primeira Guerra Mundial. Este contato resultou em diversos insights que se demonstraram basilares em sua teologia e abriu o caminho para a literatura alemã romântica de Hugo Von Hofmannsthal, Stefan George, Rilke, Werfel, Novalis, Hölderlin e Eichendorf. A poesia de Rilke o impressionou: Seu profundo realismo psicoanalítico, riqueza mística e uma forma poética carregada de conteúdo metafísico fizeram desta poesia um veículo para insights que eu poderia elaborar apenas de modo abstrato através de minha filosofia da religião. Para mim e minha esposa, que me apresentou à poesia, estes poemas se tornaram um livro de devoções que eu li repetidamente. [7]

Após a Guerra, Tillich observou que as formas literárias expressionistas eram mais profundas, desesperadoras e realistas. Assim, ele viu na linguagem a “expressão da liberdade humana da situação presente e suas demandas concretas”. [8] Essa linguagem que liberta não é diferente da linguagem ordinária, não havendo diferença entre uma linguagem sagrada ou uma linguagem profana, pois está baseada no encontro humano com a realidade, usada, dentre outras coisas, para a literatura e poesia e também “para a expressão de nossa preocupação última”. [9] Interessava agora o confronto com a realidade, uma ruptura com os antigos modelos de apresentação da forma. Segundo Debres: Nos estilos em que esta irrupção está presente, a substância religiosa vem à tona. Esta irrupção é o que Tillich denomina de qualidade expressiva. Esta qualidade expressiva significa a coragem de expressar a condição humana e seus conflitos. Uma obra tem essa qualidade expressiva quando expressa o sofrimento, o conflito, a falta de sentido e a finitude humana. Qualidade expressionista para Tillich significa trazer à tona a dimensão profunda das coisas. [10]

Neste tipo de literatura, uma das principais características é o desaparecimento de elementos românticos. Agora “as forças demônicas do Revista Eletrônica Correlatio n. 13 - Junho de 2008

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sexo e da sociedade estão combinadas de modo peculiar e indicam quão completamente o presente rompeu com a tradição do espírito capitalista”. [11] Nosso objetivo é demonstrar como a literatura erótica, mais precisamente a poesia erótica hilstiana pode representar esta irrupção e trazer à tona alguma dimensão profunda das coisas. Bem observou Marcuse que, na linguagem erótica e em suas expressões culturais, há uma libertação corretiva para as demandas destrutivas da civilização. [12] Mas o quê é erotismo, afinal? II. Do Erotismo como forma de encontrar o sagrado Georges Bataille foi quem melhor compreendeu sua complexidade. Para ele, erotismo não envolve apenas gozo e prazer, mas também a dor, a morte e o sentimento de aniquilamento. É uma experiência humana interior, caracterizada pela constante busca pela plenitude do ser desejado, pelo jogo de sedução. É a luta contra a individualidade ingrata, luta esta que é dada pela busca de uma continuidade, de uma religação com o ser. O erotismo possui ainda duas faces opostas e complementares: interdição e transgressão. Isto significa que onde há proibição há também encantamento e fascinação, como afirma José Paulo Paes: […] o prazer encontra seu maior estímulo não na liberdade de perseguir até onde quiser os seus objetivos, mas no constante interdito de fazê-lo, o “interdito criado do desejo” em que Bataille vê a própria “essência do erotismo.[…] Esse jogo dialético entre a consciência do interdito e o empenho de transgredi-lo configura a mecânica do prazer erótico, cujos caminhos são tão variados, indo desde as insinuações da seminudez até o desbragamento do nome sujo. [13]

Ora, o erotismo só existe por causa desse desejo de transpor limites. Toda literatura, neste sentido, pressupõe um fundamento erótico à medida que transcende a vida ordinária e suplanta as formas usuais de representá-la. O erotismo de modo algum é profano. De acordo com Tillich, não há pessoas, escrituras ou instituições que sejam sagradas ou profanas em si mesmas. Assim, “o profano pode expressar a qualidade de santidade, e o sagrado não pára de ser profano”. [14] Segundo Bataille, a Revista Eletrônica Correlatio n. 13 - Junho de 2008

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experiência erótica envolve um verdadeiro esforço religioso, ou melhor, “o erotismo se dá como forma de se encontrar o sagrado”. [15] Isso pode ser observado também na literatura de Rubem Alves: Se Deus não nos tivesse criado para o prazer, Ele (ou Ela) não nos teria dado tantos brinquedos para o corpo, como os gostos, os sons, as cores, as formas, os cheiros, as carícias, e não teria dotado o corpo de tantos órgãos eróticos. [16]

III. A poesia erótica de Hilda Hilst Essa busca pelo sagrado é evidente nos 21 Poemas Malditos, Gozosos e Devotos de Hilda Hilst. O único interlocutor e ser desejado pela poetisa é o próprio Deus. O discurso vacila entre uma descrição temerosa, pedidos angustiados e consumações hesitantes. Há, porém, uma sedução latente. No primeiro poema, diante da atrocidade e magnitude divinas, temor e desejo se fazem presentes: Se tenho que pedir, não peço. Contente, eu mais lhe agradeço Quanto maior a distância. Cantando e dançando, digo: Meu Deus, por tamanho esquecimento Desta que sou, fiapo, da terra um cisco Beijo-te pés e artelhos. [17]

Tensão constante, o medo da morte pelas mãos de um amante furioso e sanguinário é paradoxalmente o que cria o desejo. A desejante tipifica sua fragilidade em contraposições semânticas que nos avisam do perigo. “Se tu és vidro/ É punho. Estilhaça./ É murro./ Se tu és água/ é tocha. É máquina/ Poderosa se tu és rocha./… É Deus./ Um sedutor nato”. [18] Mas Deus não é apenas sedutor. É também Executor, dono de ossos e carnes. Estabelece-se, assim, uma lógica sádica, pela qual quanto mais violenta, mais forte será a paixão, não obstante ser mais destrutiva. Há uma violação que a arrebata e impede a retração em si mesma. Eros e Tánatos são duas faces de uma mesma moeda. A imi-

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nência da morte provoca o desejo e leva à afirmação da vida. Assim se vê no terceiro poema: Caio em teu colo. Me retalhas. Quem sou? Tralhas, do teu divino humor. Coronhadas exatas De tuas mãos sagradas. Me queres esbatida, gasta. (…) A ti me incorporo A contragosto. [19]

Ao passo que aumenta a inquietação pela morte, aquele sentimento de aniquilamento, o desejo transborda e a poetisa pede para se aproximar: “Imagina-te a mim/ A teu lado inocente/ A mim, e a essa mistura/ De piedosa, erudita e vadia/ E tão indiferente./ Tu sabes./ Poeta buscando altura/ Nas tuas coxas frias”. [20] Mas nesse impulso erótico será possível uma imagem impessoal de Deus? Certo que não! É preciso conhecê-lo a fundo, nas delícias da carne, nos encaixes por ele mesmo inventados. Sabendo do atrevimento, a poetisa prevê a rejeição: Dirás que o humano desejo Não te percebe as fomes. Sim, meu Senhor, Te percebo. Mas deixa-me amar a ti, neste texto Com os enlevos De uma mulher que só sabe o homem. [21]

Diante da ausência de símbolos melhores, um Deus antropomórfico é o único possível. É a esse Deus que se faz o pedido derradeiro: “Poderia, meu Deus, me aproximar?” A partir daí, desejante e desejado se tocam e se entrelaçam, mas permanece um desconhecimento, de onde Revista Eletrônica Correlatio n. 13 - Junho de 2008

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surge a pergunta: “É preciso conhecer/ Com precisão para amar? Não te conheço”. Deus não é para ser pensado. Pensá-lo é afastar-se, por isso, é necessário se dar a conhecer, mesmo que por um pedido angustiado: “Tateia-me, Senhor,/ Estás tão perto…”. [22] O amante é eternamente procurado, não obstante ser fugidio, pois o erotismo não se consuma pelo ato em si, mas pelo desejo incessante. A vontade da poetisa não é fartar-se em carícias, mas em sedução e ânsias. A dinâmica erótica revela justamente a solidão e a impossibilidade de alcançar o objeto desejado. Conforme Alcir Pécora, “nos poemas deste livro, em particular, Deus não é senão dúvida, dor e ameaça do vazio”. [23] Portanto, é a expressão máxima do desejo erótico, de modo que a poetisa constata estar “Em vazia de ti porque tão cheia”. Deus é um Nada a ser encontrado, mas que não se permite encontrar, constituindo “infinitos de uma infinita procura de tu e eu ”. Diante do inescrutável, a poetisa requer ser possuída, afinal. Comida. É aí que parece existir uma carnalidade exacerbada, onde vislumbramos a face sagrada do Eros. Como constata Maraschin: “… a face sagrada do Eros é o nosso corpo humano carnal, sempre na busca do impossível, sempre aberto como um abismo pronto a receber o vento misterioso onde quer que ele sopre…”. [24] O desejo insuperável leva a perceber outras formas de amar. Em face a um Deus de “Pegadas finas, feitas de fogo e espinho”, toma-se a decisão de deitar sobre espinhos e se deixar queimar em sonhos. Como resultado, no poema que encerra a busca, há a iminência da morte. A amante preocupa-se pelo efeito que sua ausência causará, mas enfatiza que outros virão suprir as voragens divinas: matança e amanhecer, sangue e poesia. E, enfim, uma declaração: “Te amei sonâmbula/ Esdrúxula, mas te amei inteira”. [25] O que se vê em Hilda não é novidade na poesia brasileira, principalmente naquela produzida por mãos femininas. Irene Dias Cavalcanti, escritora paraibana, desenvolveu um lirismo erótico que, segundo Ralle, é capaz de enxergar que “o Amor é o Sexo, o Amor é Deus, e Deus é o Sexo”. [26] Seus versos esclarecem a dimensão religiosa do erótico: “estou desnuda / correndo pela praia… / que cobre doidamente útero e alma / estou desnuda / porque sou ser de Deus”. Dimensão esta que será vista também em Tillich. Revista Eletrônica Correlatio n. 13 - Junho de 2008

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III. A criatividade erótica e o eros criativo Para Tillich, o Eros está entre outros quatro tipos de amor – os outros são epithymia, philia e ágape. Todos esses tipos possuem a mesma característica de impulsionarem o ser na busca pela “reunião com o separado”. Enquanto a epithymia (libido) é a união física que alivia as tensões, o Eros é o espírito criador humano, é o que nos reincorpora ao fundamento do ser, suprimindo as forças desintegradoras da existência, traz movimento à vida e à cultura. Como assinala Higuet: Em todas as suas formas, eros é sempre ao mesmo tempo poder da origem, energia demônica da existência alienada e força de superação da separação entre a existência e seu fundamento essencial. [27]

Por ser uma energia demônica, o Eros pode ser imensamente destrutivo se não for acompanhado por Ágape. Somente quando subordinado a essa forma de amor absoluta, que encontra sua origem no incondicional, é que o Eros se torna potencialmente criativo. Segundo Tillich, “ágape sem eros é sujeição a uma lei moral…eros sem ágape é desejo desenfreado”, [28] e “se eros e ágape não podem se unir, amor para com Deus é impossível”. [29] Todo ato erótico que busca intencionalmente prazer ou dor é destrutivo, e não criativo. A característica primordial desse “eros criativo” é a entrega total ao objeto do eros, sem pensar em conseqüências. [30] Baseado em Platão, Tillich vê no eros uma união entre conhecimento, amor sexual e êxtase. Assim, o desejo erótico atinge limites mais amplos e diversificados, alcançando todas as dimensões da vida. Na poesia erótica de Hilda Hilst podemos observar essa superação, ou como vemos em Bataille, a busca pela continuidade com o ser, o que só é possível por meio da linguagem simbólica, logo finita. A poetisa está incessantemente preocupada em encontrar seu interlocutor, ainda que o medo de tocar o vazio faça parte da procura. É possível ainda encontrar símbolos desse “eros criativo” em meio a sua criatividade erótica. Hilst retrata o desejo erótico tal como Tillich o concebe, como elevação do inferior para o superior. A interlocução poética caminha para um desejo desenfreado - portanto demônico e destrutivo - para uma busca pelo fundamento do ser, pela reunião com Revista Eletrônica Correlatio n. 13 - Junho de 2008

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o divino que “busca a quem nunca lhe procura”. É pelo ágape que o eros se torna criativo, despojando-se das ambigüidades em direção à vida-sem-ambiguidades: ...Eros nunca despreza o corpo carnal. A presença e atuação de Eros abre o corpo para a celebração do mistério da vida e unifica corpo e religião na busca do impossível. [31]

Considerações Finais Quiçá seja possível um retorno ao Eros, ao corpo e à paixão, em lugar do amor monocromático e do aprisionamento do desejo, elementos centrais do cristianismo ascético. E a poesia de Hilda Hilst nos auxilia a transcender os dogmas impostos por uma religiosidade que priva o prazer e o corpo como expressões do Sagrado. Também nos ajuda a observar a partir do escárnio e do grotesco a busca e vivacidade através do sublime, expresso no desejo em ter acesso ao erotismo e ao amor de Deus. Esta ambigüidade é parte também da teologia tillichiana, pois para Tillich Deus não pode ser entendido e experienciado se não pela ambigüidade, como verificamos na questão do demônico como essência do próprio Deus. Assim, podemos romper com a espiritualidade padronizada que engaiola o Eros. Como lembra Maraschin, espiritualidade “não é ausência de corpo ou de matéria, mas a qualidade que o corpo tem e é capaz de expressar enquanto fundamento da existência”. [32] Bibliografia ALVES, Rubem. A maçã e outros sabores. Campinas: Papirus, 2005 DEBRES, Haidi. A Teologia da Arte. In: Muller, Enio R; Beims, Robert W. (orgs). Fronteiras e Interfaces: o pensamento de Paul Tillich em perspectiva interdisciplinar. São Leopoldo: Sinodal, 2005. FOSTER, David William. The Case of Feminine Pornography in Latin America. In: FOSTER, David William; Reis, Roberto (ed.) Bodies and Biases: sexualities in hispanic cultures and literature. Hispanic Issues 13. Minneapolis: U Minnesota P, 1996, pp. 246-273. HIGUET, Etienne A. A Força do Eros no Pensamento Ético e Político de Paul Tillich. Disponível em http://www.metodista.br/ppc/correlatio/correlatio02/aforca-de-eros-no-pensamento-etico-e-politico-de-paul-tillich/ Revista Eletrônica Correlatio n. 13 - Junho de 2008

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HILST, Hilda. Poemas Malditos, Gozosos e Devotos. São Paulo: Globo, 2005. ___________. Cascos & Carícias & Outras Crônicas. São Paulo: Globo, 2005. MARASCHIN, Jaci C. O espaço da Liturgia. In: Estudos de Religião, ano I, n° 2, outubro de 1985, pp. 159-178. __________________. “A face sagrada do Eros: Religião e Corpo”. Disponível em http://www.metodista.br/ppc/correlatio/correlatio02/a-face-sagrada-de-erosreligiao-e-corpo#id24 __________________. A Impossibilidade da expressão do sagrado. São Paulo, Emblema, 2004. PAES, José Paulo. Poesia Erótica em tradução de José Paulo Paes. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. PÉCORA, Alcir. Nota do Organizador. In: HILST, Hilda. Poemas Malditos, Gozosos e Devotos. São Paulo: Globo, 2005, pp. 9-12. QUEIROZ, Vera. Hilda Hilst e a arquitetura de escombros. Disponível em www.apebfr.org/passagesdeparis RALLE, Roselis B. La Poésie Érotique d’Irene Dias Cavalcanti: Eu, mulher, mulher…et Lirerótica. Disponível em http://www.crimic.paris-sorbonne.fr/ actes/vf/batistaralle.pdf STROZZI, Gina Valbão. Erotismo e Religião em Georges Bataille. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2007. [Tese de Doutorado] STYCER, Mauricio. Hilda Hilst. Folha de S. Paulo, São Paulo, 16 abr. 1997. TILLICH, Paul. Dinâmica da Fé. 7ª ed. São Leopoldo: Sinodal, 2002. ____________. Teologia Sistemática. São Leopoldo: EST; São Paulo: Paulinas, 1984. ____________. On the Boundary: an autobiographical sketch. New York: Carles Scribner’s Sons, 1966. ____________. Theology of Culture. New York: Oxford University Press, 1959.

[1] Graduado em Teologia pelo Seminário Teológico Rev. Antônio de Godoy Sobrinho. Pastor da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil em Chapecó, SC. [2] Doutorando em Literatura (com linha de pesquisa em Teopoética) pela UFSC, mestre em Teologia pelo IEPG/EST e pastor da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil em Florianópolis, SC.

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[3] Em 13 de novembro de 1994, por exemplo, a poetisa escreveu em sua coluna semanal no Correio Popular (jornal de Campinas) um texto em reação à revista Interview, que publicara uma entrevista sua no mesmo mês. Na capa da revista ela fora classificada de “poetisa pornô” e, no índice, de “poetisa sacana que só pensa naquilo”. Ver: “Negão Sacana, isso sim!” In: HILST, H. Cascos & Carícias & Outras Crônicas, p. 285-287. [4] QUEIROZ, Vera. “Hilda Hilst e a arquitetura de escombros”. www. apebfr.org/passagesdeparis, p.92, acessado em 14 de abril de 2008. [5] STYCER, Mauricio. “Hilda Hilst”. Folha de S. Paulo, São Paulo, 16 abr. 1997. Também disponível em http://www.nankin.com.br/imprensa/ Materias_jornais/hilda_fsp160497.htm [6] TILLICH, P. On the Boundary, p. 27. [7] TILLICH, P. On the Boundary, p. 29-30 [8] TILLICH, P. Theology of Culture, p. 47. [9] Idem. [10] DEBRES, Haidi. “A Teologia da Arte”, p. 187. [11] TILLICH, P. Theology of Culture, p. 101. [12] FOSTER, David William “The Case of Feminine Pornography in Latin America” In FOSTER, David William; Reis, Roberto (ed.) Bodies and Biases: sexualities in hispanic cultures and literature, p. 246. [13] PAES, José Paulo. Poesia Erótica em tradução de José Paulo Paes, p. 17-18. [14] TILLICH, P. On the Boundary, p. 71. [15] STROZZI, Gina Valbão. Erotismo e Religião em Georges Bataille, p.191. [16] ALVES, Rubem. A maçã e outros sabores. Campinas: Papirus, 2005, p.51. [17] HILST, H. Poemas Malditos, Gozosos e Devotos, p. 15. [18] HILST, H. Poemas Malditos, Gozosos e Devotos, p. 17. [19] HILST, H. Poemas Malditos, Gozosos e Devotos, p. 19. [20] HILST, H. Poemas Malditos, Gozosos e Devotos, p. 25-26. [21] HILST, H. Poemas Malditos, Gozosos e Devotos, p. 31. [22] HILST, H. Poemas Malditos, Gozosos e Devotos, p. 43. [23] PÉCORA, Alcir. “Nota do Organizador”, p. 10.

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[24] MARASCHIN, Jaci C. “A face sagrada do Eros: Religião e Corpo”. Disponível aqui [25] HILST, H. Poemas Malditos, Gozosos e Devotos, p. 63. [26] RALLE, Roselis B. “La Poésie Érotique d’Irene Dias Cavalcanti: Eu, mulher, mulher…et Lirerótica”, p.2. Disponível em http://www. crimic.paris-sorbonne.fr/actes/vf/batistaralle.pdf [27] HIGUET, Etienne A. “A Força do Eros no Pensamento Ético e Político de Paul Tillich”. Disponível aqui [28] TILLICH, Paul. Dinâmica da Fé, p. 74. [29] TILLICH, Paul. Teologia Sistemática, p. 235. [30] TILLICH, Paul. Teologia Sistemática, p. 428. [31] MARASCHIN, Jaci. A Impossibilidade da expressão do sagrado, p.105 [32] MARASCHIN, Jaci C. “O espaço da Liturgia”, p. 163.

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