Ébola - Dimensão Económica, Política e Climática do Vírus

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Domingos  Bengo   [email protected]  

   

                       05  de  Fevereiro  de  2015   Canadá,  Calgary  (AB)  

 

A Outra Face do Vírus Ébola e Suas Consequências Para a Humanidade Por Domingos Bengo*

Resumo: Desde o advento da civilização, diz Morgan, chegou a ser tão grande o aumento da riqueza, assumindo formas tão variadas, de aplicação tão extensa, e tão habilmente administrada no interesse dos seus possuidores, que ela, a riqueza, transformou-se numa força incontrolável, oposta ao povo. A inteligência humana vê-se impotente e desnorteada diante de sua própria criação. Contudo, chegará um tempo em que a razão humana será suficientemente forte para dominar a riqueza e fixar as relações do Estado com a propriedade que ele protege e os limites aos direitos dos proprietários. Os interesses da sociedade são absolutamente superiores aos interesses individuais, e entre uns e outros deve estabelecer-se uma relação justa e harmônica. A simples caça à riqueza não é a finalidade, o destino da humanidade, a menos que o progresso deixe de ser a lei no futuro, como tem sido no passado. O tempo que transcorreu desde o início da civilização não passa de uma fração ínfima da existência passada da humanidade, uma fração ínfima das épocas vindouras. A dissolução da sociedade ergue-se, diante de nós, como uma ameaça; é o fim de um período histórico – cuja única meta tem sido a propriedade da riqueza – porque esse período encerra os elementos de sua própria ruína. A democracia na administração, a fraternidade na sociedade, a igualdade de direitos e a instrução geral farão despontar a próxima etapa superior da sociedade, para a qual tendem constantemente a experiência, a razão, e a ciência. Será uma revivescência da liberdade, igualdade e fraternidade das antigas geras, mas sob uma forma superior. (Engels, a Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado apud Morgan, A Sociedade Antiga, pág. 552).

Palavras-chave: Sociedade, Paradigma, Economia, Política, Clima, Ciência, Manipulação.

___________________ *Estudante de Filosofia pela American World University (AWU) e pesquisador particular em Humanidades

 

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Domingos  Bengo   [email protected]  

   

                       05  de  Fevereiro  de  2015   Canadá,  Calgary  (AB)  

 

A Outra Face do Vírus Ébola e Suas Consequências Para a Humanidade Há pouco menos de três anos, cientistas norte americanos e ingleses, por assim dizer, concluíram que a causa principal do aquecimento global é o sobrepovoamento do planeta e não outros factores como a excessiva exploração de energias não-renováveis (petróleo, carvão, nucleares), abate indiscriminado de árvores e outros animais, a poluição dos rios etc etc. Isto é, o problema é que existem mais pessoas do que a terra é capaz de suportar. Assim, a solução encontrada por esses sábios foi; diminuir a população mundial em pelo menos 20%. Esta conclusão foi então partilhada pelos países e divulgada pelos principais mídias locais. Em Angola esse plano de eliminação massiva de seres-humanos foi divulgado pela TPA no telejornal em 2013. Então, deu-se início ao genocídio. Primeiro, começou-se por abater os pobres; a ONU, estabeleceu um prazo para que os países elevassem o nível de vida e educação de seus povos. Findo prazo, os que não se adequarem à exigência serão elegíveis para o abate. Depois passou-se a utilizar a guerra também para esse fim. No princípio a guerra só servia para planos econômicos, agora também está à serviço desse grande projecto de salvação do meio ambiente que consiste em eliminar o protagonista do tal meio ambiente, para ser mais espaçoso e verde para crocodilos, ratos, moscas, macacos e alguns humanoides superiores aos demais seres humanos e por isso mesmo e dignos de viver. Agora, a Ébola, dentre muitas outras doenças promovidas para esse fim. Essa pandemia tem três dimensões que fogem do alcança de muitos; Econômica, Política e Climática. A dimensão económica está no facto de que a cura e prevenção dessa doença foi e será projectada de modo a custar milhões aos países afectados. Esse dinheiro será arrecadado de cada cidadão através de impostos e outras técnicas mais que os governos usam e vão usar para extorquir dinheiro ao rebanho. Desta lenga lenga todo mundo ganha; o Estado afectado, o Estado que cede a cura e a vacina preventiva, a indústria que fabrica esses químicos em massa e por fim a equipe de pesquisa. Ah, ia me esquecendo, a instituição que financiou a pesquisa também ganha. O único perdedor nesse jogo é o cidadão comum - Você! Manipulado e extorquido pela lógica de mercado. A dimensão política é a menos óbvia, contudo mais simples de perceber. Enquanto seus órgãos de comunicação em massa te injectam versões exageradamente horrorosas sobre uma estranha, rara e mortal doença natural, você sente medo. E então precisas de protecção; protecção de quem? Do Estado. Então ele promete essa protecção e segurança. Enquanto estiveres cheio de medo, carecendo porcamente da sua proteção e segurança não vais pensar em contestar sua liderança. Aí o tempo passa, ele governa, governa, governa e governa, até inventarem outra doença ou outra guerra. Por fim, a questão climática refere-se ao controlo social. As pessoas são canalizadas para um único caminho, portanto são mais fáceis de controlar.

 

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                       05  de  Fevereiro  de  2015   Canadá,  Calgary  (AB)  

 

Note que toda essa barafunta só é possível graças ao conhecimento científico, que se apresenta como um conhecimento rigoroso e certo da realidade. Porém esse rigor só o é na medida em que o cientista segue às riscas o método científico. Mas o método científico não é assim tão rigoroso como as pessoas em geral são induzidas a pensar. Essa pretensão da ciência só denúncia um método de convencimento racional e geral. O que se pretende com este artigos, em suma, é lembrar que é hora de colocar a ciência no mesmo plano que outrora ela mesma colocara a religião e produziu conforto colocando sob suspeita os confortos da metafísica, como sugere Nietzsche; na cadeira do réu. E façam a seguinte pergunta: ciência para quê e para quem; como? Para então estabelecermos os limites e possibilidades do conhecimento científico, e sua harmonia e contradições com outras formas de interpretação da realidade, como é o caso da arte, da religião, do senso-comum e da própria filosofia. Em síntese; a ciência não cria a solução de um problema sem causar pelo menos mais dez problemas. Eis a questão; que outros dez problemas poderão advir da cura e prevenção da Ébola? Serão piores que a Ébola. Essa técnica de prevenção é a única possível? Etc, etc. Se voltarmos ao topo da nossa discussão encontramos um problema central em que a solução inicial é a de reduzir a população mundial para pelo menos 20%. Uma questão deriva desta; eliminar 80% da população mundial é a única solução possível? Alguns pensadores já disseram que não. No Brasil por exemplo já existe o esforço de construção de um plano colectivo de sociedade, em que as relações entre as pessoas são mais fraternais que econômicas. Começou-se por reformar a educação de modo a, mediante a escola ensinar novos paradigmas de relacionamento do homem com a vida e com a natureza. Esse novo modelo prevê, por exemplo, a reciclagem do lixo como uma forma segura de se reduzir o aquecimento global. Outras atividades consistem em apostar na geração e distribuição descentralizada de energias limpas, tais como energia solar, eólica, etc etc. Corte racional de árvores e campanhas de plantação de árvores, abate racional de outros animais e protecção de espécies em via de extinção, dentre outros. Como vemos, se nos esforçamos um pouco podemos perceber que um outro mundo é possível. Tudo depende da nossa capacidade de lidar com dificuldades. Eliminar 80% da população mundial é um caminho fácil e covarde. Não podemos concordar com isso, e garanto-vos que podemos sim fazer alguma coisa; podemos fazer-nos ouvir e sentir em questões que nos afectam. O mundo,… A terra, é a nossa casa, o nosso lar, não podemos permitir que uns senhoritos tratem dele – o mundo, e a nós como se o mundo fosse deles e nós sua propriedade. Você pode fazer a diferença, você é filho e criatura Especial de Deus, Deus está em ti, teu corpo é seu templo. Não permita que blasfemem o templo e santuário do Senhor, Deus pai todo poderoso, único Rei digno de adoração e sacrifício. Você pode fazer a diferença, pense nisso; não seja mais uma carne pra canhão!

 

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