EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO SÉCULO XXI

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EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO SÉCULO XXI
FACULDADE AGES
IX FÓRUM REGIONAL DE SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento regional e educação para a paz
Conferência proferida em 21/11/2015 pelo
Prof. Dr. FERNANDO ALCOFORADO

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA EVITAR A EXAUSTÃO DOS RECURSOS NATURAIS DO PLANETA TERRA

Recursos Naturais
(Matéria Prima)

Fabricação de Produtos

Consumo Humano

Resíduos Sólidos


Disposição Final
(Aterro Sanitário)
ECONOMIA LINEAR
ECONOMIA CIRCULAR


POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


Política de desenvolvimento sustentável para evitar a exaustão dos recursos naturais do planeta Terra
Política de desenvolvimento sustentável para o combate ao aquecimento global
Políticas de educação para o desenvolvimento sustentável

CONSEQUÊNCIAS DO AQUECIMENTO GLOBAL
Tudo indica que o nível dos mares poderá se elevar devido ao aumento da temperatura global. Poderá haver o derretimento das camadas de gelo depositadas nas calotas polares e nos cumes das grandes cordilheiras.
No ano 2050, o nível dos mares poderá se elevar a 1,17 metros, no ano 2075 a 2,12 metros e no ano 2100 a 3,45 metros fazendo desaparecer grandes extensões de terras costeiras, ilhas e cidades litorâneas.
Um número maior de furacões arremeteria com o aumento da temperatura global. Alguns cientistas estão preocupados de que no futuro, a camada de gelo polar e os glaciares derretam significativamente. Se isso acontecer, poderá haver um aumento do nível das águas, em muitos metros.
A revista Galileu, no. 170, de junho de 2006, publicou o texto sob o título O aquecimento global e a economia do país no qual informa que se a capa de gelo da Antártida desaparecer seria uma catástrofe, pois a região guarda em seu interior gelo suficiente para fazer o nível global dos mares subir em mais de 65 metros.
CONSEQUÊNCIAS DO AQUECIMENTO GLOBAL
O efeito estufa contribuirá para diminuir a precipitação atmosférica em algumas áreas do planeta fazendo com que nelas ocorram temperaturas mais elevadas e maior evaporação.
Chuvas devem aumentar em cerca de 20% nas maiores latitudes.
Várias áreas do globo terrestre poderão ficar alagadas por causa da superabundância de precipitações, resultando em extensas inundações.
2.000 quilômetros quadrados se transformarão em deserto devido à falta de chuvas.
O fluxo dos rios poderá diminuir em 50% ou mais podendo alguns deles secarem completamente
Importantes lençóis freáticos poderão ficar seriamente reduzidos, fazendo com que os poços de irrigação sequem.
O excesso de gás carbônico na atmosfera está tornando os oceanos mais ácidos. Isso enfraquece os corais, viveiros do mar, e os plânctons, base da cadeia alimentar subaquática.
Os recifes de corais provavelmente sofrerão fortes declínios.
Os mangues salgados e florestas pantaneiras poderão desaparecer com o aumento do nível dos mares.
Aves migratórias e mamíferos sofrerão à medida que mudarem as zonas de vegetação no Ártico.
O Ártico, devido ao maior aquecimento relativo, as pequenas ilhas Estados no Pacífico com o aumento do nível dos mares, a zona ao sul do Saara da África devido à seca e os deltas de rios densamente povoados na Ásia por causa de cheias sofrerão bastante com a mudança climática.
CONSEQUÊNCIAS DO AQUECIMENTO GLOBAL
2 a 4,5 °C é a faixa de elevação que deve sofrer a temperatura média global até o final deste século.
As calotas polares poderão desaparecer por completo dentro de 100 anos.
Poderá haver diminuição da cobertura de gelo nos polos e nas cordilheiras, aumento do nível do mar fazendo submergir ilhas e cidades litorâneas e mudanças dos padrões climáticos que podem influenciar não somente as atividades humanas, mas também os ecossistemas.
40% das árvores da Amazônia podem desaparecer antes do final do século, caso a temperatura suba de 2 a 3 graus.
As florestas tropicais serão substituídas por savanas nas regiões onde houver redução dos lençóis freáticos.
Cientistas calculam que, quando chegarmos a 2050, milhões de pessoas que vivem em deltas de rios serão removidas devido a inundações, caso seja mantido o ritmo atual de aquecimento.
O clima ficará mais frio apenas no hemisfério norte. Quanto ao resto do mundo a temperatura média subirá e os padrões de secas e chuvas serão alterados em todo o planeta.
O aquecimento da Terra e também outros danos ao ambiente estão fazendo com que a seleção natural vá num ritmo 50 vezes mais rápido do que o registrado há 100 anos.
De 9 a 58% das espécies em terra e no mar vão ser extintas nas próximas décadas, segundo diferentes hipóteses.
O aumento da temperatura global permite que um ecossistema mude, algumas espécies podem ser forçadas a sair dos seus habitats (possibilidade de extinção) devido a mudanças nas condições enquanto outras podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.
Cerca de 20% a 30% de todas as espécies enfrentarão um "alto risco de extinção" caso a temperatura média global aumente mais 1,5 a 2,5 graus Celsius em relação aos níveis de 1990. Isto poderá acontecer até 2050.


PAÍSES INDUSTRIALIZADOS EMITIRAM A MAIOR PARTE DO CO2 ANTROPOGÊNICO - ÁREA PROPORCIONAL ÀS EMISSÕES HISTÓRICAS DE CO2 A PARTIR DA QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS (1900-1999)

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA EVITAR A EXAUSTÃO DOS RECURSOS NATURAIS DO PLANETA TERRA (Logística reversa)

PRODU-TORES
BENS
CONSU-MIDO-RES
RECI-CLA-DO


MEIO
AMBIENTE
RECI-CLA-DO
DESCARGA
DESCARGA
RESÍDUOS
RESÍDUOS
MATÉRIA-PRIMA
MATÉRIA-PRIMA
POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA O COMBATE AO AQUECIMENTO GLOBAL
Em 2030, viveremos em um planeta que terá cerca de 9 bilhões de habitantes dos quais dois terços vivendo em uma Terra saturada de poluição e dejetos já afetada por uma alta sensível de temperaturas.
Em 2030, estaremos entrando em uma fase de penúria em relação ao petróleo e de forte tensão sobre outros combustíveis fósseis, em um contexto de redução dos recursos naturais e empobrecimento de terras cultiváveis.
A concentração de gás carbônico na atmosfera que era de 280 ppm (partículas por milhão) em volume no início da era industrial e é atualmente de 400 ppm, poderá alcançar no século XXI valores entre 540 e 970 ppm.
Este aumento da concentração de gás carbônico é responsável por 70% do aquecimento global em curso.
O mundo está diante de um desafio que é o de não permitir o aquecimento global no século XXI superior a dois graus centígrados sem o qual terá que arcar com as consequências catastróficas resultantes das mudanças climáticas.

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA O COMBATE AO AQUECIMENTO GLOBAL

Para evitar que o aquecimento global ultrapasse 2 ºC será preciso uma radical descarbonização da economia mundial.
Trata-se de uma tarefa de difícil realização, mas ainda possível. Neste sentido, o mundo precisa limitar todas as emissões de gás carbônico (CO) a um trilhão de toneladas.
Este objetivo só será alcançado se a COP 21 adotar políticas que contribuam para: 1) reformar os setores de energia e transportes; 2) promover o uso de fontes energéticas renováveis; 3) eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção; 4) limitar as emissões de gases do efeito estufa no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos; e, 5) proteger florestas e outros sumidouros de carbono.
A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Para alcançar um futuro sustentável no planeta Terra, é necessário fomentar, entre a população, a consciência da importância do meio ambiente.
Uma das formas de as pessoas adquirirem esta consciência, os conhecimentos e habilidades necessárias à melhoria de sua qualidade de vida se dá por meio da Educação Ambiental (EA)
que não deve ser realizada somente nas escolas. Seus veículos devem ser a educação formal e não formal e os meios de comunicação de massa.
 Uma sociedade estruturada com base no desenvolvimento sustentável é uma sociedade educada em todas as suas dimensões.
Investir em educação é fundamental para alcançar o desenvolvimento sustentável, a erradicação da pobreza, a equidade e a inclusão social.

A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Na educação voltada para o desenvolvimento sustentável, seu principal objetivo é o de integrar os princípios, os valores e as práticas do desenvolvimento sustentável a todos os aspectos da educação e da aprendizagem.
A educação para o futuro sustentável significa incluir questões-chave sobre o desenvolvimento sustentável no ensino e na aprendizagem como, por exemplo, mudança climática, redução de riscos de desastres, biodiversidade, redução da pobreza e consumo sustentável. Também requer métodos participativos de ensino e aprendizagem para motivar e empoderar alunos a mudar seus comportamentos e tomar atitude em favor do desenvolvimento sustentável.
A Educação para o Desenvolvimento Sustentável deve promover competências como pensamento crítico, reflexão sobre cenários futuros e tomadas de decisão de forma colaborativa.


A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A educação para o desenvolvimento sustentável (EDS) é uma dimensão particularmente importante da educação de qualidade.
Ela fornece às pessoas de todos os níveis educacionais as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para transmitir valores indispensáveis para o comportamento e para práticas que conduzem ao desenvolvimento sustentável.
A educação para o desenvolvimento sustentável permite a todo ser humano adquirir conhecimento, habilidades, atitudes e valores necessários para formar um futuro sustentável nos planos local e global.
É fundamental preparar cidadãos para se adaptarem a um ambiente físico mutável e para abolir padrões de produção e de consumo insustentáveis como os que acontecem no momento. A EDS deve ser fortalecida e promovida em todos os níveis e em todos os contextos educativos ao longo da vida dos cidadãos.
ESTRATÉGIAS PARA ELIMINAR OU REDUZIR AS EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA E IMPEDIR AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS CATASTRÓFICAS EM NOSSO PLANETA
Efetuar a geração de energia elétrica com o uso de fontes renováveis de energia (solar, eólica e biomassa)
Substituir a gasolina pelo etanol e o diesel pelo biodiesel em curto prazo no setor de transporte
Substituir a gasolina e o óleo diesel pelo hidrogênio a médio e longo prazo no setor de transporte
Substituir o óleo combustível pelo gás natural e pela biomassa na indústria
Substituir o carvão mineral pelo gás natural na indústria
Substituir o óleo diesel pela biomassa e gás natural no setor energético
Substituir o GLP pelo gás natural no setor residencial e de serviços
Reduzir o consumo de petróleo através de ações de economia de energia tais como: 1) produzir vapor e eletricidade na indústria com o uso de sistemas de cogeração; 2) incentivar as montadoras de automóveis e caminhões no sentido de elevar a eficiência dos veículos automotores para reduzir o consumo de combustíveis; 3) expandir os sistemas ferroviários e hidroviários para o transporte de carga em substituição aos caminhões; 4) expandir o sistema de transporte coletivo, sobretudo o transporte de massa de alta capacidade como o metrô ou VLT para reduzir o uso de automóveis nas cidades; 5) restringir o uso de automóveis nos centros e em outras áreas das cidades; 6) incentivar a fabricação de máquinas e equipamentos de maior eficiência para economizar energia e de veículos elétricos; e, 7) utilizar derivados de petróleo principalmente para fins não energéticos, sobretudo como matéria prima industrial

PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELA EMISSÃO DE GASES POLUENTES NO BRASIL

CAUSAS DO EFEITO ESTUFA




TEMPERATURA MÉDIA GLOBAL E PROJEÇÕES

VARIAÇÕES DA TEMPERATURA NA SUPERFÍCIE DA TERRA: 1000 A 2100
TEMPERATURAS GLOBAIS

A PEGADA ECOLÓGICA
Com a pegada ecológica da humanidade de 2,7 hectares globais (gha) por pessoa significa dizer que para sustentar a população atual na Terra de 7 bilhões de habitantes seriam necessários 18,9 bilhões de gha (2,7 gha x 7 bilhões de habitantes) que é superior a 13,4 bilhões de hectares globais (gha) de terra e água biologicamente produtivas da Terra, fato este que indica que já ultrapassamos a capacidade de regeneração do planeta no nível médio de consumo mundial atual.
Hoje, por conta do atual ritmo de consumo, a demanda por recursos naturais excede em 41% a capacidade de reposição da Terra.
Se a escalada dessa demanda continuar no ritmo atual, em 2030, com uma população planetária estimada em 10 bilhões de pessoas, serão necessárias duas Terras para satisfazê-la. 
A partir de 2050, quando a população mundial poderá ultrapassar 10 bilhões de habitantes, o planeta Terra poderá não resistir a tamanha demanda por recursos naturais.

A PEGADA ECOLÓGICA
A pegada ecológica é uma metodologia para dimensionar o impacto do ser humano no planeta Terra. É uma utilizada para medir as quantidades de terra e água (em termos de hectares globais - gha) que seriam necessárias para sustentar o consumo da população da Terra.
A medição é feita em hectares, e seis categorias são avaliadas: terras para cultivo, campos de pastagem, florestas, áreas para pesca, demandas de carbono e terrenos para a construção de prédios.
O planeta Terra possui aproximadamente 13,4 bilhões de hectares globais (gha) de terra e água biologicamente produtivas segundo dados de 2010 da Global Footprint Network e a pegada ecológica da humanidade atingiu a marca de 2,7 hectares globais (gha) por pessoa, em 2007, para uma população mundial de 6,7 bilhões de habitantes na mesma data (segundo a ONU).
A EXAUSTÃO DOS RECURSOS NATURAIS DO PLANETA TERRA
O planeta Terra já está atingindo seus limites no uso de seus recursos naturais.
Nos últimos 45 anos, a demanda pelos recursos naturais do planeta dobrou, devido à elevação do padrão de vida nos países ricos e emergentes e ao aumento da população mundial.
Atualmente, mais de 80% da população mundial vive em países que usam mais recursos do que seus próprios ecossistemas conseguem renovar.
Os países capitalistas centrais (União Europeia, Estados Unidos e Japão), devedores ecológicos, já esgotaram seus próprios recursos e têm de importá-los.
No levantamento da Global Footprint Network, os japoneses consomem 7,1 vezes mais do que têm e seriam necessárias quatro Itálias para abastecer os italianos.
O padrão de consumo dos países desenvolvidos desorganiza essa balança. Um fato indiscutível é o de que a humanidade já consome mais recursos naturais do que o planeta é capaz de repor.

OBJETIVOS DO MODELO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Atender as necessidades atuais da população da Terra sem exaurir seus recursos naturais e comprometer o meio ambiente legando-os às gerações futuras
OS MAIORES PROBLEMAS AMBIENTAIS DA ERA CONTEMPORÂNEA
Exaustão dos recursos naturais do planeta Terra
Aquecimento global e a consequente mudança climática catastrófica

Estes problemas demonstram a insustentabilidade do modelo de desenvolvimento atual os quais evidenciam a necessidade de que o paradigma que tem norteado o desenvolvimento da sociedade humana desde a 1ª. Revolução Industrial seja profundamente modificado.
Esta situação evidencia a necessidade de que haja mudanças no modelo de desenvolvimento atual porque ele é o grande responsável pelo comprometimento do meio ambiente de todo o planeta Terra.
Para evitar o futuro catastrófico que se prenuncia para a humanidade resultante da exaustão dos recursos naturais do planeta Terra e do aquecimento global, é imprescindível a implementação do modelo de desenvolvimento sustentável.

OBJETIVOS DA CONFERÊNCIA

Mostrar os maiores problemas ambientais enfrentados pela humanidade na era contemporânea
Demonstrar a necessidade de substituição do modelo atual de desenvolvimento pelo modelo de desenvolvimento sustentável
Especificar as políticas necessárias para superação dos maiores problemas ambientais, entre as quais se inclui a educação para o desenvolvimento sustentável
OS LIMITES NO CONSUMO DA ÁGUA
2,7 bilhões de habitantes podem ficar sem água em 2025.
Hoje a humanidade utiliza 50% da água doce do planeta. Em 40 anos utilizará 80%.
A distribuição geográfica da água doce é desigual. Atualmente 1/3 da população mundial vive em regiões onde ela é escassa.
O uso da água imprópria para o consumo é responsável por 60% dos doentes do planeta. Metade dos rios do mundo está contaminada por esgoto, agrotóxicos e lixo industrial.
A água está se convertendo em uma fonte geradora de guerras devido à competição internacional pelos recursos hídricos.
Muitos países constroem grandes represas desviando a água dos sistemas naturais de drenagem dos rios em prejuízo de outros.
Os principais conflitos pela água no mundo atual envolvem Israel, Jordânia e Palestina pelo Rio Jordão, Turquia e Síria pelo Rio Eufrates, China e Índia pelo Rio Brahmaputra, Botswana, Angola e Namíbia pelo Rio Okavango, Etiópia, Uganda, Sudão e Egito pelo Rio Nilo e Bangladesh e Índia pelo Rio Ganges.
No Brasil, existe mais de 45 milhões de habitantes sem acesso à água potável e mais de 90 milhões sem acesso à rede de esgoto.

OS LIMITES NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
Apenas 12% das terras do planeta são cultiváveis.
Nos últimos 30 anos dobrou o total de terras cultiváveis atingidas por secas severas devido ao aquecimento global. Na China a cada 2 anos uma área equivalente ao estado de Sergipe se transforma em deserto.
Das 200 espécies de peixe com maior interesse comercial, 120 são exploradas além do nível sustentável. Neste ritmo, o volume de pescado disponível terá diminuído em mais de 90% até 2050.
Estima-se que 40% da área dos oceanos esteja gravemente degradada pela ação do homem. Nos últimos 50 anos o número de zonas mortas cresceu de 10 vezes.
A EXAUSTÃO DO PETRÓLEO

Caso os países capitalistas periféricos copiassem os padrões dos países capitalistas desenvolvidos, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes.
A competição por recursos como o petróleo é, atualmente, a maior fonte potencial de conflitos mundiais.
O crescimento da demanda por petróleo vai superar a oferta global em 2020 ou 2025, apontando que o mundo vive "o crepúsculo do petróleo", isto é, um momento de transição entre a abundância e a escassez.
A disputa pelo petróleo que ainda resta levará a um estado de guerra permanente, caracterizado pela presença de grandes potências em suas regiões produtoras.
No passado, as grandes empresas do setor descobriam mais petróleo por ano do que eram capazes de extrair, o que não acontece mais hoje em dia. Está havendo na atualidade mais extração de petróleo do que a capacidade de repor com novas descobertas
EFEITO ESTUFA
AQUECIMENTO GLOBAL E A CONSEQUENTE MUDANÇA CLIMÁTICA CATASTRÓFICA
O aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão — um aumento da temperatura média da superfície da Terra que vem acontecendo nos últimos 150 anos.
O IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas), estabelecido pela ONU (Organização das Nações Unidas) diz que grande parte do aquecimento observado no planeta se deve muito provavelmente a um aumento do efeito estufa havendo forte evidência de que o aquecimento global seja devido a atividades humanas.
Muitos meterorologistas e climatólogos consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno.

CONSEQUÊNCIAS DA EXAUSTÃO DOS RECURSOS NATURAIS DO PLANETA TERRA
Tudo leva a crer que as guerras do Século XXI terão como fulcro a batalha por recursos naturais que tendem a não suprir as necessidades humanas.
Nosso modelo de desenvolvimento está atingindo seus limites.
Com a falta de recursos naturais necessários para sua sobrevivência e a ausência de uma governança mundial que seja capaz de mediar os conflitos, a humanidade tende a uma regressão à barbárie e ao comportamento cruel.
Para evitar este cenário catastrófico, é preciso que todos os governos de todos os países do mundo celebrem um contrato social planetário que possibilite o desenvolvimento econômico e social sustentável e o uso racional dos recursos da natureza em benefício de toda a humanidade.

A EXAUSTÃO DOS RECURSOS MINERAIS
Platina (uso em materiais cirúrgicos)- Extinção em 2049
Prata (uso na fabricação de espelhos e talheres)- Extinção em 2016
Cobre (uso em fios e cabos e dutos de ar condicionado)- Extinção em 2027
Antimônio (uso em controles remotos e com outros materiais para aumento da resistência)- Extinção em 2020
Lítio (uso em baterias de celulares, laptops e videogames)- Extinção em 2053
Fósforo (uso em fertilizantes agrícolas)- Extinção em 2149
Urânio (uso na geração de energia elétrica)- Extinção em 2026
Índio (uso em em telas de touchscreen de smartphones e tablets)-Extinção em 2020
Tantalo (uso em lentes de câmeras fotográficas)- Extinção em 2027
Níquel (uso em ligas metálicas de revestimento, de eletrônicos, como os celulares)- Extinção em 2064
Estanho (uso no revestimento de ligas metálicas, como as usadas nas latinhas de refrigerante)- Extinção em 2024
Chumbo (uso em baterias de carros e caminhões e em soldas e rolamentos)- Extinção em 2015
Ouro (uso como joias e em microships de computadores)- Extinção em 2043
Zinco (uso para cobrir ligas metálicas, impedindo que a ferrugem destrua objetos como as moedas)- Extinção em 2041.
A EXAUSTÃO DOS RECURSOS MINERAIS
Caso os países capitalistas periféricos copiassem os padrões dos países capitalistas desenvolvidos, a quantidade de recursos minerais consumida atualmente aumentaria 200 vezes.
Nos últimos dois séculos a extração dos recursos minerais tornou-se mais intensa, retirando volumes cada vez maiores da natureza. A preocupação é a de que a maioria desses recursos não é renovável, ou seja, não são repostos pela natureza.
Se o ritmo de extração continuar como está, a humanidade certamente verá alguns minérios extinguir-se no século XXI.
Os dados disponíveis sobre as reservas dos recursos minerais apontam no sentido de que o planeta Terra já está atingindo seus limites.
Muitos minérios do planeta estão chegando ao fim, o que poderá interromper o uso de várias tecnologias utilizadas atualmente.

O ferro, alumínio e possivelmente o titânio são abundantes na crosta terrestre cujas reservas podem ser consideradas ilimitadas.
A EXAUSTÃO DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
As reservas de petróleo terão uma duração de 40 anos, do gás natural de 60 anos, do carvão de 250 anos e do shale gas de 100 anos. 
Considerando a longevidade do carvão, ele poderia ser a fonte de energia a ser utilizada no futuro quando os demais combustíveis fósseis se exaurirem, fato este que agravaria ainda mais o efeito estufa na atmosfera.
20/11/2015


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