Estresse: fatores estressantes, seus sintomas e formas de alívio

July 3, 2017 | Autor: Evelyn Gomes | Categoria: Estresse, Psicologia, Fatores estressantes, Formas de alívio
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Estresse: fatores estressantes, seus sintomas e formas de alívio Evelyn Fernandes Gomes Luciana Brandt Luis Fabiano da Cunha Thiago Wanderweger

Resumo O estresse ocupacional está associado ao desenvolvimento de doenças que afetam a vida de milhões de pessoas em todo o mundo, afetando a saúde física e mental, o que pode influenciar a qualidade de vida de cada sujeito. Esta pesquisa objetivou identificar formas para aliviar o estresse ocupacional. A amostra foi composta por 65 adultos com média de idade de 25 ± 40 anos, os quais responderam a um questionário autoaplicável. Por meio da estatística descritiva e inferencial, constatou-se que 47,69% dos participantes obtiveram uma quantidade de sintomas estressantes acima da média do grupo e destes, 80,64% praticam menos esporte ou desfrutam de menos opções de lazer. Abstract The occupational stress is associated with the development of diseases that affect millions of people’s lives around the world, affecting the physical and mental health, which can influence eache one’s quality life. This research aimed to identify ways to allay occupational stress. The sample consisted of 65 adults with a mean age of 25 ± 40 years, who answered a selfadministered questionnaire. Through descriptive and inferential statistics, it was found that 47.69% of the participants achieved a number of stressful symptoms above the group average and 80.64% of these practice less sport or enjoy less leisure options. Palavras chave: Estresse, Sintomas, Fatores Estressantes, Formas de Alivio.

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1.

Introdução

No dicionário Michaelis significado de estresse, ou stress, é ação inespecífica dos agentes e influências nocivas (frio ou calor excessivos, infecção, intoxicação, emoções violentas, tais como inveja, ódio, medo etc.), que causam reações típicas do organismo, tais como a síndrome de alarma e a síndrome de adaptação. Segundo o estudo de Meyer et al (2012) em média, 90% da população mundial é afetada pelo estresse. No Brasil, 30% da população economicamente ativa já atingiu algum estado de estresse causado por pressão excessiva. Este percentual de profissionais com um conjunto de perturbações orgânicas e psíquicas (estresse) fica atrás somente do Japão (70%) e ultrapassa os Estados Unidos (20%), sendo que este estado está associado ao desenvolvimento de doenças que afetam a vida de milhões de pessoas no mundo todo. O contexto exposto levou à realização desta pesquisa que teve por objetivo identificar se há uma correlação entre o alivio de estresse diante da execução de exercícios físicos ou diante de atividades de lazer e alguns dos sintomas de estresse mais apresentados. Diante disto, a questão que se pretendeu responder foi: Como reduzir o estresse ocupacional no ambiente de trabalho? A esse respeito, compreende-se que o estresse interfere nas relações humanas e na produtividade, comprometendo a saúde física e psicológica do trabalhador. Expõe-se o estudo realizado neste artigo, que está organizado em mais seis seções, além desta introdução: na próxima, apresenta-se, brevemente, o referencial teórico que embasou esta pesquisa; na terceira, descrevem-se os procedimentos metodológicos adotados para realização do estudo; na quarta, demostra-se os resultados da pesquisa realizada; na quinta, faz-se uma breve discussão quanto aos resultados obtidos na pesquisa e na sexta, tecem-se as considerações finais. 2.

Revisão da Literatura

2.1 O que é estresse

Segundo Lipp (2000) a representação social do stress nem sempre corresponde à realidade. Muitos profissionais da área de saúde utilizam o termo de modo vago para encobrir o desconhecimento do que se passa com o paciente. De acordo com Lipp (2000) quem teve uma forte crise de stress possui uma grande probabilidade de reincidência, a não ser que “aprenda a: (1) entender o que o estressou, (2) reconhecer os sintomas, (3) identificar seus limites de resistência e (4) lidar com as causas. Desta forma, se o médico trata somente a manifestação física do stress deixa de oferecer proteção de futuros episódios”. Esses profissionais, não conhecendo as implicações do stress, muitas vezes recomendam férias, receitam calmantes ou vitaminas. A prova de que não estão levando muito a sério a situação do paciente é que raramente encaminham os casos para uma psicoterapia especializada em stress. Tivessem eles um conhecimento mais profundo, além dos fármacos, não deixariam de aconselhar um tratamento psicológico especializado. Ninguém se recupera para sempre de um stress pronunciado somente com o tratamento medicamentoso. É fundamental descobrir a causa do problema e desenvolver estratégias de enfrentamento para lidar não só com o episódio presente, mas também

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com futuras ameaças de stress excessivo. A medicação pode, sim, ajudar a pessoa a se recuperar no momento, porém não a inocula, não a protege de futuras dificuldades. (LIPP, 2000, p.11) Segundo Lipp (2000) chama-se de stress a um estado de tensão que causa uma ruptura no equilíbrio interno do organismo (LIPP, 2000, p.12) Há três fatores que podem contribuir para o desencadeamento do estresse ocupacional. 1 - globalização da economia. Isso gera uma crescente pressão de competição, encurtamento de ciclo produtivo e necessidade de inovações tecnológicas; 2 - Acúmulos de exigências que levam a um esforço mental e consequentemente às situações estressantes; 3- Jornadas de trabalho que se encontram cada vez mais alteradas. Além desses fatores podemos incluir também: a preocupação em relação ao aumento de salários ou promoções; medo de ser demitido; mudanças imprevistas; falta de estímulo e apoio das pessoas que o cercam (que inclui supervisores, líderes e colegas); orientação ou gerenciamento inadequado de seus superiores; crescente pressão da competição; condições ambientais insalubres ou periculosidade (ruído, iluminação temperatura); acúmulo de exigências; cansaço físico e emocional; mudança de função ou profissão; readaptação profissional; desemprego temporal ou pré-aposentadoria; medo de fracassar; conflitos diários no trabalho; (GUIMARÃES & FREIRE, 2004; COUTO, 1980; CODO, SORATTO & VASQUES-MENEZES; TAMAYO, 2004). 2.2 Fatores estressantes e sintomas

De acordo com Kashalikar (2001) os seres vivos estão equipados para superar até mesmo os estímulos que são exagerados em certa medida (estressores). Os estressores estimularem as mudanças internas além da faixa normal (até certo ponto) são benéficas para os organismos vivos e esta é a razão pela qual o exercício físico, a excitação emocional, o trabalho intelectual etc. são todos benéficos quando moderado. Segundo Lipp (2000) o stress é trabalhado pelo organismo, como que um processo de homeostase, em vários momentos de nossa vida, onde o organismo vai se adaptando quando alguma coisa sai do normal. Mas quando os sinais fisicos e mentais aparecem, é justamente o marco do limite da nossa resistência. O lado positivo é que ele propicia a oportunidade de conhecer o nosso limite para o stress. No entanto, quando não devidamente tratado não é o stress que causa doenças, mas ele propicia o desencadeamento daquelas para as quais a pessoa já tinha uma predisposição ou, ao reduzir a defesa imunológica, ele abre espaço para que doenças oportunistas se manifestem. Se nada é feito para aliviar a tensão, então o organismo, já sem energia para enfrentar o problema, enfraquece e uma série de doenças começa a aparecer, como gripes, gastrite, retração de gengiva, problemas dermatológicos etc. Caso o stress continue, a pessoa cada vez mais se sentirá exaurida, sem energia, depressiva, com crises de ansiedade e desânimo. Na área física, muitos tipos de doenças podem ocorrer, dependendo da herança genética da pessoa. Uns adquirem úlceras, outros desenvolvem hipertensão, outros ainda têm crises de pânico, de herpes, de psoríase ou vitiligo, entre outras. A partir daí, sem tratamento especializado e de acordo com a constituição da

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pessoa, existe o risco de ocorrerem problemas graves, como enfarte, derrames etc. (LIPP, 2000 p.14) Segundo Kashalikar (2001) as causas de estresse são chamados estressores. Os estressores são nada mais do que estímulos exagerados, que causam mudanças em nosso ambiente interno para além da faixa normal, resultando em estresse. Na mesma base, Lipp (2000) diz que aquilo que gera stress é chamado de estressor ou fonte de stress e existem vários tipos de estressores, sendo que muitas vezes o que estressa uma pessoa não estressa outra. Os estressores podem ser divididos em duas categorias: fontes externas e internas. As fontes externas são tudo aquilo que ocorre em nossas vidas e que vem de fora do nosso organismo: a profissão, a falta de dinheiro, brigas, assalto, perdas, falecimentos. Mesmo eventos que nos tragam felicidade podem também exigir uma adaptação grande e, por isso, se tornam fontes positivas de stress. Já as fontes internas se referem ao nosso modo de ser, nossas crenças e valores, nosso modo de agir. (LIPP, 2000, p. 18) No entanto, o estresse torna-se perigoso quando esses estressores aumentam em número, freqüência, duração, intensidade e complexidade, o ambiente interno passa por uma maior mudança (angústia) e resulta em efeitos adversos sobre as células do corpo. E em resultado isso, vários sinais clínicos e sintomas desagradáveis irão se desenvolver. (KASHALIKAR, 2001 P.14) Como forma de lidar com o stress, um dos pontos mais importantes que se deve observar é justamente conseguir perceber e eliminar algumas fontes de stress que estejam ao nosso alcance. (LIPP, 2000, p. 18) 2.3 Formas de alivio e enfrentamento

No momento em que conseguimos utilizar de estratégias de enfrentamento para restabelecer a ordem interior, o stress é eliminado e voltamos ao normal. A volta ao equilíbrio pode ocorrer pelo término da fonte de stress ou, mesmo em sua presença, quando aprendemos a lidar com ela adequadamente. (LIPP, 2000, p.13) De acordo com Lipp (2000) os efeitos do stress podem ser completamente revertidos se a pessoa ainda não chegou ao ponto de ter contraído doenças mais graves. Mas é importante que se já há alguma manifestação física (enfarte, úlcera, psoríase etc.) desencadeada por um stress muito grande ou pela somatória de muitos fatores estressantes, o tratamento deve ser feito por um psicólogo especialista em stress e por um médico especialista na área afetada, uma vez que tratar só a doença física sem aprender a lidar com o stress não vai ser eficaz por muito tempo, ao mesmo tempo que tratar apenas a causa do stress não vai ser suficiente para curar uma doença física já estabelecida. Para Lipp (2000) o tratamento do stress se baseia em “quatro pilares do controle do stress: (1) alimentação, a fim de repor os nutrientes perdidos durante os períodos de stress; (2) relaxamento, a fim de reduzir a tensão mental e física que sempre acompanha o estressado; (3) exercícios físicos, porque o stress naturalmente prepara o corpo para a ação e os exercícios ajudam a eliminar a prontidão gerada pelo stress; e (4) reestruturação de aspectos emocionais, que se refere a conhecer a si mesmo e a mudar o modo estressante de pensar, sentir e agir”. De acordo com Romulo Martins (REDAÇÃO EMPREGOS.COM.BR), para lidar com o estresse no trabalho deve-se seguir alguns passos: 1. Identifique a situação. Determinar se você tem ou não controle sobre uma situação de irritabilidade é o primeiro passo. Por exemplo, não é possível ter controle sobre o

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comportamento do outro. A partir daí, o profissional deve decidir se vai conviver com a situação ou fugir dela. 2. Não aja por impulso, nem fique na defensiva. É preciso identificar os sintomas do estresse. Quando eles aparecerem, é necessário adotar um comportamento racional. 3. Administre o tempo. É preciso fazer pausas durante o expediente. De duas em duas horas, faça pausas de cinco minutos. Vá tomar um café, falar sobre o churrasco do fim de semana. 4. Cuide da saúde. Procure alternativas para um estilo de vida mais saudável. Durma bem, alimentar-se adequadamente, praticar atividade física. 5. Trabalhe por “estímulo”. Mesmo que a atividade não provoque o prazer almejado, deve-se compreender que às vezes é necessário passar por etapas indesejadas para alcançar metas e objetivos. 6. Dedique-se à vida pessoal. Cultive relacionamentos. Não deixe que a correria do dia a dia distancie você dos seus relacionamentos. Da mesma maneira, não pare de praticar ou de participar de tarefas que lhe são prazerosas. 2.3.1 Atividade física Conforme abordado por Tamayo (2001), a maioria dos modelos de estresse no trabalho apontam uma grande relação entre o ambiente de trabalho (agentes estressores no trabalho) e a saúde e bem-estar do empregado. A atividade física, dentre muitos outros benefícios, induz a produção de adrenalina, o que segundo Gambetta (ano), sem ela o indivíduo torna-se menos produtivo. Ele afirma que a prática regular de exercícios físicos possibilita uma diminuição nos fatores estressantes, pois proporciona o aumento da autoestima, diminuição da insatisfação, depressão e ansiedade, benefícios psicossociais, melhora do humor, redução da frequência cardíaca, melhor disposição física, auxiliando na distração e relaxamento, entre outros. Pesquisas atuais têm apresentado relações causais entre o estresse e a autoestima das pessoas. Segundo Tamayo (2001), a autoestima elevada confirma a percepção que o indivíduo tem de si mesmo, protegendo-o contra informações que ameaçam o seu autoconceito. Ela funciona como um “filtro” que seleciona as informações. Magalhães (2014), afirma que a prática de atividades como caminhadas, danças, jogos esportivos ou passeios de bicicleta, por exemplo, aumentam a produção de endorfinas, substância responsável por proporcionar sensação de relaxamento e prazer. Sendo assim, a prática de atividades físicas contribui para aliviar as tensões causadas pela rotina do dia a dia, diminuindo a ansiedade, melhorando a qualidade do sono, e com isto diminuindo os níveis de estresse. 3.

Método

Para esta etapa do trabalho foram envolvidos os quatro alunos da graduação que escreveram o artigo, que trata-se de estudo quantitativo, uma vez que pretende-se descrever e medir as características da situação pesquisada. O trabalho iniciou com uma revisão dos conceitos de estresse, seleção de literaturas que auxiliaram a identificar sintomas mais ocorridos e muitas formas de alívio de estresse. Após, foi confeccionado o questionário elaborado para este estudo, constituído de uma parte preliminar que visava coletar dados pessoais e uma outra que apresentava uma lista de sintomas de stress, sentidos no último mês, ultima semana e nas últimas 24 horas.

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A amostra da presente pesquisa foi constituída por 65 adultos, acima de 18 anos de idade, sendo 34 mulheres e 31 homens, que responderam ao questionário enviado por correio eletrônico e que concordaram em participar da pesquisa. Destes participantes, 25 eram casados, 31 solteiros e 9 possuem união estável. Como critério de inclusão a pessoa não precisaria estar inserida no mercado de trabalho, mas deveria ter mais de 18 anos. Dos participantes, 62 trabalhavam com carteira assinada e 3 eram desempregados. Os participantes com menos de 18 anos foram excluídos, assim como os que não autorizaram a sua participação na pesquisa. Os participantes foram selecionados do mailing pessoal dos pesquisadores. Os participantes assinalaram quais fontes possuíam no seu trabalho, assim como a intensidade em que as percebiam. Essa intensidade variava de 1 a 5, sendo 5 a de maior intensidade (Sempre) e, consequentemente, maior nível de stress para a pessoa. A abordagem aos participantes ocorreu pelo correio eletrônico, ocasião em que houve a explicação dos objetivos da pesquisa. Neste questionário os participantes eram orientados a preencherem e devolverem via correio eletrônico apenas se concordassem com sua participação voluntária neste estudo. Caso se recusassem a participar, não precisariam responder à solicitação. Se o fizessem, considerou-se que estariam autorizando sua participação, garantindo-se o sigilo dos dados e uma posterior divulgação dos resultados. O recebimento dos questionários ocorreu entre os dias 16/05/2015 e 09/06/2015. 4.

Resultados

Nesta seção, destacam-se os resultados obtidos com a pesquisa realizada. Constatou-se que a maior parte dos participantes (58%) possui renda familiar maior do que 5 salários mínimos, e a mesma porcentagem trabalha no ramo administrativo, como assistentes, analistas, estagiários, coordenadores, entre outros. Também foi possível observar que 48% possui idade entre 25 e 40 anos. Dentre as preocupações do dia-a-dia, as que mais se destacaram foram: • Emprego/profissional, com 69%; • Saúde, com 52%; • Relação familiar, com 43%; • Educação, com 37%; • Crise econômica, com 31%. Dentre os sintomas mais sentidos pelos participantes estão: • Cansaço excessivo, com 52%; • Pensamento constante sobre o mesmo assunto, com 40%; • Vontade de fugir de tudo, com 29%; • Irritabilidade sem causa aparente, com 20%; • Angústia ou ansiedade diária, com 20%. As atividades de lazer mais desfrutadas são: • Festas de amigos e parentes, com 60%; • Casa de amigos, com 58%; • Shopping, com 55%; • Cinema, com 42%; • Bailes/baladas/bares, com 29%. Sobre o que as pessoas mais praticam em seu tempo livre, destacaram-se: • Assistir TV, com 68%;

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• Desncansar, com 58%; • Ler, com 52%; • Passear, com 52%; • Usar o computador, com 46%. As atividades físicas mais votadas foram: • Caminhada, com 22%; • Academia, com 17%; • Futebol, com 12%; • Pilates, com 11%; • Ciclismo, com 8%. Em relação aos sintomas de estresse, onde os participantes assinalavam quais apresentavam, 31 participantes obtiveram uma quantidade de sintomas acima da média do grupo, enquanto 34 apresentaram quantidade de sintomas de estresse abaixo da média. Destes 31 participantes com sintomas de estresse acima da média, constatou-se que 25 pessoas praticam menos esporte do que a média ou desfrutam de menos opções de lazer. 5.

Discussão

Na sequencia, procuram-se apontar os principais aprendizados obtidos. Diante dos resultados desta pesquisa, nota-se que aqueles participantes que apresentam mais sintomas associados ao estresse praticam menos atividades de lazer e esportes do que a média do grupo. Vale ressaltar como ponto positivo na pesquisa uma melhor definição de estresse, identificando seus lados positivos e negativos, as diversas formas de manifestação do estresse no sujeito, que diferem para cada um, e as formas de alívio dos sintomas estressantes. Tendo-se uma visão mais abrangente desse conceito, pode-se entender melhor as tratativas de cada paciente, combinando terapia e intervenção medicamentosa. Isso possibilita que a pesquisa supere uma simples revisão de conceitos. 6.

Conclusões

Esta pesquisa objetivou identificar como reduzir o estresse ocupacional no ambiente de trabalho, levando em consideração a aplicação de uma pesquisa para identificar sintomas e formas de alivio do estresse. Pode-se dizer que é difícil evitar o estresse, pois é um fator adaptativo, e faz parte da nossa própria sobrevivência. Porém, nem todo sentimento de irritabilidade e cansaço está associado ao estresse. Por se tratar de um fenômeno subjetivo, a resposta emocional e o processo de enfrentamento envolvem as exigências do ambiente do trabalho e suas características, e cada pessoa reage em cada situação de maneira diferente. No entanto, notou-se que os participantes que mantém a prática de exercícios físicos ou de atividades de lazer fora da empresa, que podemos associar com formas de relaxamento, têm índices menores de fatores estressantes. Diante dos resultados obtidos, recomenda-se que as pessoas mantenham atividades de relaxamento para poder manter o seu estresse pela visão positiva do mesmo, como forma de adaptabilidade e de sobrevivência.

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Como limitação, tem-se a baixa experiência do grupo, bem como formas de comprovar o diagnóstico de estresse nos participantes, uma vez que nenhum teste foi feito com os mesmos. No que tange a sugestões para futuros artigos, sugere-se uma melhor definição das patologias apresentadas pelos participantes, de forma a comprovar de forma mais eficiente este paralelo traçado entre o estresse e as formas de alívio. Referências Gambetta, F. Washio, M. O estresse e a atividade física. Disponível em: Data de acesso: 4 Jun 2015. Kashalikar, S. J. Stress: understanding & management a way to total wellbeing. 2. Ed. Mumbai, Bhalani, 2005. Lipp, M.E.N. O Stress Está Dentro de Você. 2. Ed. Contexto, São Paulo, 2000. 199 p. Magalhães, B. Pratique atividades físicas e combata o estresse. Disponível em: Data de acesso: 04 Jun 2015. Marques, V. Abreu, J. A. Estresse ocupacional, conceitos fundamentais para o seu gerenciamento. Disponível em: Data de acesso: 08 Jun 2015. Martins, R. 6 Dicas para acabar com o estresse no trabalho. Disponível em: Data de acesso: 08 Jun 2015. Meyer, C. Guimarães, A. Machado, Z. Parsas, S. R. Qualidade de vida e estresse ocupacional em estudantes de medicina. Revista Brasileira de Educação Médica. Disponível em: Data de acesso: 09 Jun 2015.

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