Estudo Zooarqueológico do sítio Islâmico da Oficina do Sr. Carrilho (Loulé)
Descrição do Produto
Universidade do Algarve Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Departamento de Artes e Humanidades Licenciatura em Património Cultural e Arqueologia Ramo de Arqueologia Ano Letivo 2015/2016
Estudo Zooarqueológico do sítio Islâmico da Oficina do Sr. Carrilho (Loulé) Trabalho de Seminário de Investigação
Orientadora: Professora Doutora Maria João Valente Orientanda: Patrícia Alexandra da Silva Aleixo,nº49850
Faro, 2016
“Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso”. Fernando Pessoa
2
Agradecimentos Gostava de expressar aqui o meu profundo agradecimento a todos aqueles que me acompanharam nesta jornada. Em primeiro lugar, agradeço à minha orientadora, a professora Doutora Maria João Valente, pela orientação, dedicação, paciência, disponibilidade e sobretudo pela partilha de conhecimento. A todos os docentes da licenciatura em Património Cultural e Arqueologia, pelo conhecimento transmitido ao longo destes três anos, em especial aos docentes do ramo de Arqueologia.
À minha mãe por me apoiar sempre, pelo carinho, pelo amor imensurável, pelos concelhos e por acreditar em mim, mesmo nos momentos em que eu própria não acreditei. Aos meus avós maternos, pela transmissão de outros saberes, pelo apoio, confiança e sobretudo pelo carinho. Aos meus amigos pelo encorajamento e paciência.
À Dra. Cristina Dores pela companhia prestada no laboratório, assim como pela boa disposição no decorrer da análise osteológica. Por último, mas não menos importante, ao Humberto, pelo apoio incondicional.
A todos vós, um muito obrigada!
Patrícia Aleixo
3
Resumo O sítio da Oficina do Sr. Carrilho, em Loulé, escavado em 1997, no âmbito de uma intervenção de emergência, revelou duas lixeiras com ocupação Almôada. Estas apresentavam um vasto espólio composto por restos cerâmicos, artefactos em metal, osso e pedra, fragmentos de vidro e fauna. O presente trabalho pretende dar a conhecer os restos faunísticos deste sítio, nomeadamente a variedade taxonómica da coleção, a sua quantificação e a presença de traços de manipulação antrópica, como marcas de corte e carbonização. Esta análise permite conhecer não só questões relacionados com a dieta alimentar desta comunidade, mas também os aspetos económicos inerentes. A presente coleção faunística é composta por várias espécies, sobretudo mamíferos. Os animais identificados por ordem de abundância foram os seguintes: leporídeos, cervídeos, caprinos, galiformes, suínos, equídeos e por último os felídeos. O veado apresenta-se neste sítio como a maior fonte de carne, devido à ausência de bovinos, o que não é comum em contextos semelhantes.
Palavras-chave: Zooarqueologia; Almôada; Medieval Islâmico; Algarve
Abstract The site of Oficina do Sr. Carrilho, located in Loulé, excavated in 1997, under an emergency intervention, has revealed two dumps with Almohad occupation. These had a vast assemblage of pottery remains, metal artifacts, bone and stone, glass fragments and faunal remains. The presente study, aims to present the faunal remains, including the taxonomic variety of the collection, its quantification, and the presence of anthropic handling traits such cutmarks and carbonization marks. This study intends to understand not only the issues related to the diet of this community, but also the inherent economic aspects. The present collection is composed for several species, mostly mammals. The identified animals by order of abundance are the following: rabbit, red deer, sheep and/or goat, rooster, pig and/or wild boar, horse and/or donkey and finally cat. The red deer is the largest source of meat, due to the absence of cattle in this site, which is not common in similar contexts. Keywords: Zooarchaeology; Almohad; Islamic Medieval; Algarve.
4
Índice Geral Introdução
Pág.8
Capítulo I Apresentação do Sítio
Pág.9
Capítulo II Metodologia
Pág.11
Capítulo III Análise Zooarqueológica 1. Lista Taxonómica
Pág.15
2. Quantificação
Pág.16
3. Descrição da coleção por espécie
Pág.22
3.1.
Oryctolagus cuniculus (coelho)
Pág.22
3.2.
Cervus elaphus (veado)
Pág.23
3.3.
Ovis aries/Capra hircus (ovelha/cabra doméstica)
Pág.25
3.4.
Suínos (porco/javali)
Pág.26
3.5.
Equídeos (cavalo/burro)
Pág.28
3.6.
Felis Catus (gato doméstico)
Pág.29
3.7.
Gallus gallus (galo/galinha doméstica)
Pág.29
4. Alterações
Pág.30
Capítulo IV Contextos similares e Discussão
Pág.35
Capítulo V Considerações finais
Pág.37
5
Bibliografia
Pág.40
Anexos
Pág.42
Apêndices
Pág.47
Índice de Tabelas Tabela 1: Ficha de análise com entrada 1, usado como exemplo.
Pág.12
Tabela 2: Ficha de osteometria com entrada 58, usado como exemplo.
Pág.13
Tabela 3: Ficha de odontometria com entrada 22, usado como exemplo.
Pág.13
Tabela 4: Quantificação geral dos restos faunísticos da Oficina do Sr. Carrilho. Pág.17 Tabela 5: Número Mínimo de Indivíduos (NMI) jovens e adultos por Táxon, em cada UE.
Pág.21
Tabela 6: Distribuição anatómica dos restos de Oryctolagus cuniculus por UE. Pág.22 Tabela 7: Distribuição anatómica dos restos de Cervus elaphus por UE.
Pág.24
Tabela 8: Distribuição anatómica dos restos de Ovis aries e/ou Capra hircus por UE.
Pág.25
Tabela 9: Distribuição anatómica dos restos de Sus sp. por UE.
Pág.27
Tabela 10: Distribuição anatómica dos restos de Equus sp. por UE.
Pág.28
Tabela 11: Distribuição anatómica dos restos de Equus caballus por UE.
Pág.28
Tabela 12: Distribuição anatómica dos restos de Felis Catus por UE.
Pág.29
Tabela 13: Distribuição anatómica de Gallus gallus por UE.
Pág.30
Tabela 14: Restos osteológicos carbonizados da Oficina do Sr. Carrilho (NRD e ND).
Pág.31
Tabela 15: Restos osteológicos com marcas da Oficina do Sr. Carrilho (NRD e ND).
Pág.34
Tabela 16: Comparação do NRD e respetiva percentagem por táxon 6
(mamíferos) entre os vários sítios arqueológicos.
Pág.35
Índice de Gráficos Gráfico 1: Percentagem do Número de Restos Determinados (% NRD) por UE.
Pág.18
Gráfico 2: Percentagem do Número de Restos não Determinados (% ND) por UE.
Pág.19
Gráfico 3: Percentagem do Número Mínimo de Indivíduos (% NMI) por espécie.
Pág.21
Gráfico 4: Índice de Perda das diversas espécies.
Pág.30
Gráfico 5: Índice de Carbonização por espécie.
Pág.33
Gráfico 6: Comparação entre o Número de Restos Carbonizados e o Número de Restos com marcas por UE.
Pág.34
7
Introdução A Arqueozoologia (ou Zooarqueologia) é a disciplina que se dedica ao estudo dos restos faunísticos recuperados pela actividade arqueológica (…) A sua leitura e interpretação permitem ampliar o conhecimento das relações do Homem com o mundo animal e dos sucessivos ambientes que partilharam, dentro dos quais se processou a sua evolução e o seu desenvolvimento. (…) O arqueozoólogo tenta encontrar no material osteológico respostas a questões de carácter sócio-económico e cultural (relativas à sua relação com o Homem), de carácter ambiental (relativas aos próprios animais), e de carácter tafonómico (relativas aos processos que os afectaram durante a sua integração e conservação no contexto arqueológico) (Moreno-Garcia, Davis e Pimenta, 2003:192). O presente estudo pretende dar a conhecer os restos faunísticos do sítio islâmico da Oficina do Sr. Carrilho, no qual foram identificadas duas lixeiras com ocupação Almôada, escavadas em 1997, no contexto de uma intervenção de emergência. O principal objetivo deste trabalho é compreender questões relacionadas com a dieta alimentar, assim como os aspetos económicos inerentes. Em termos de organização este trabalho irá desenvolver-se do seguinte modo: Em primeiro lugar será feita uma breve apresentação do arqueossítio em questão, nomeadamente, a sua localização, descoberta, trabalhos efetuados no local, cronologia, descrição das unidades estratigráficas, assim como do espólio exumado. De seguida, é apresentada a metodologia utilizada para a análise dos restos faunísticos, designadamente a sua classificação, quantificação, medidas osteométricas e odontométricas e documentos de apoio à análise. O capítulo seguinte é dedicado à análise zooarqueológica, dividindo-se nos seguintes subcapítulos: Lista taxonómica, onde são apresentadas as espécies presentes na coleção; Quantificação; Descrição da coleção por espécie, onde é feita uma breve apresentação de cada espécie na coleção; Alterações, subcapítulo este dedicado à presença de traços de manipulação antrópica, como marcas de corte e carbonização. No seguinte capítulo são apresentados contextos similares, onde se estabelece uma comparação entre os dados obtidos na presente análise e os dados faunísticos de
8
contextos semelhantes e para além disto é ainda apresentada a discussão, ou seja, as problemáticas resultantes da análise. Por último são apresentadas as considerações finais, ou seja, os resultados obtidos através da análise destes restos faunísticos. Para uma leitura mais fácil destes dados, são apresentados ao longo do trabalho, tabelas e gráficos.
Capítulo I Apresentação do sítio
O sítio arqueológico da oficina do Sr. Carrilho trata-se de um sítio com ocupação atribuída ao período Almôada, localizado no centro histórico de Loulé, na Rua ViceAlmirante Cândido dos Reis Nº4 (Figura 1 em anexo). Este sítio foi descoberto em Abril de 1997, no decorrer de obras desenvolvidas pela Câmara Municipal, que visaram o melhoramento deste espaço, utilizado como arrecadação camararia até então. O topónimo adotado deve-se ao facto do local em questão ter sido durante vários anos uma oficina, onde o Sr. Carrilho, latoeiro de profissão, exercia a sua atividade. Esta antiga denominação manteve-se mesmo após a aquisição deste espaço pela autarquia (Luzia, 1997). Informada a descoberta de alguns ossos, durante o decorrer das obras, à Divisão da Cultura e Património Histórico da Câmara Municipal de Loulé, uma equipa técnica foi de imediato ao local, verificando que a remoção do pavimento tinha afetado parcialmente um nível arqueológico, permitindo antever uma estrutura circular escavada no subsolo (Luzia, 1997). O espólio revolvido incluía para além de ossos, algumas conchas, assim como materiais cerâmicos e metálicos, que apontaram para a existência de uma lixeira de época islâmica (Luzia, 2003). A remoção completa do pavimento pôs a descoberto uma segunda fossa, levando à suspensão dos trabalhos de obra, iniciando-se uma escavação de emergência após autorização do IPPAR, atual DGPC. Os trabalhos arqueológicos decorreram no mês de Julho, executados por uma equipa técnica encabeçada pela arqueóloga Isabel Luzia (Luzia, 1997). No decorrer dos trabalhos foram numeradas as diferentes unidades estratigráficas, de acordo com a sequência com que foram identificadas. Entendeu-se como Unidade 9
Estratigráfica o resultado de uma única ação, de curta duração como o incêndio de uma lixeira, ou de duração mais longa, como a abertura da própria fossa (Luzia, 1997). À base do pavimento da oficina, que foi removida pelos trabalhadores, foi lhe atribuída a [UE 0]. Esta Unidade Estratigráfica assentava sobre a [UE 1] e parcialmente sobre a [UE 2], não apresentando materiais arqueológicos (Luzia, 1997). O espólio exumado provêm das seguintes Unidades Estratigráficas que passamos a descrever (segundo Luzia, 1997): [UE 1] - Trata-se da primeira fossa, possuindo uma planta mais ou menos oval (Figuras 2 e 3 em anexo). Esta continha as Unidades Estratigráficas 2, 5 e 6. [UE 2] - Afetada em parte pelos revolvimentos da obra, apresentava carvões e manchas de cinza, fragmentos cerâmicos, restos faunísticos, fragmentos de vidro, ferro e osso, assim como alguns materiais de construção, como estuque e telhas. [UE 5] - Apresentava menos carvões, cinzas, e restos faunísticos que a [UE 2] que se lhe sobrepunha. Esta continha ainda cerâmicas e metais abundantes, mas também uma enorme quantidade de materiais de construção. Desta UE provêm parte dos restos analisados no presente estudo. [UE 6] - Coberta pela [UE 5], apresentava apenas grandes pedras de calcário talhadas, assim como alguns carvões, não contendo artefactos. Esta unidade assentava diretamente na base da [UE 1]. [UE 3] - À semelhança da [UE 1], encontrava-se coberta pela [UE 0], apresentando no entanto planta circular (Figuras 2 e 4 em anexo). Esta continha as Unidades Estratigráficas 4 e 7 de onde são provenientes grande parte dos materiais analisados do presente estudo: [UE 4] - Continha pequenos vestígios de carvão e manchas de cinza e apresentava fragmentos cerâmicos, metais, fragmentos de telha e restos faunísticos. [UE 7] - Preenchia praticamente a totalidade da [UE 3]. Constituída maioritariamente por cinzas e carvões. Da [UE 7] foram exumados materiais faunísticos, fragmentos de materiais de construção, cerâmicas, vidros e metais.
10
Após o levantamento de todas as Unidades Estratigráficas, as terras do enchimento das duas fossas foram totalmente crivadas. Terminada a escavação, as fossas foram entulhadas e as obras na Oficina do Sr. Carrilho prosseguiram (Luzia, 1997). A partir dos materiais recolhidos (principalmente os cerâmicos) concluiu-se que as duas lixeiras eram ambas de datas tardias da época Almôada, diferindo somente na forma. A autora dos trabalhos arqueológicos, Isabel Luzia, sugere que estas foram incendiadas, prática esta habitual, visível através de alguns artefactos exumados que apresentam vestígios de carbonização, assim como nas próprias pedras calcárias. A deposição das Unidades Estratigráficas sugere ainda que as fossas tenham sido entulhadas num curto espaço de tempo, não sendo revolvidas após o seu incêndio, devido à presença de objetos inteiros e outros partidos in situ, protegidos pelos espaços vazios formados pela deposição de materiais de construção (Luzia, 1997). A abundância de materiais de construção associada à presença de objetos inteiros e ao excelente estado de conservação dos materiais faunísticos poderá também indicar uma rápida destruição e abandono (Luzia, 1997).
Capítulo II Metodologia Neste capítulo é apresentada a metodologia adotada para o estudo da coleção faunística proveniente Oficina do Sr. Carrilho, que se divide nos seguintes pontos:
Triagem: O material em estudo encontra-se dividido em sacos, sendo que cada um deles possui a sua proveniência, isto é, nome do sítio arqueológico e Unidade Estratigráfica. Em primeiro lugar foi feita uma primeira triagem geral, que consistiu na divisão entre os restos que se podiam identificar e os restos indeterminados. Após isto procedeu-se à análise dos restos faunísticos e registo numa tabela Excel. A ficha de análise possui quatro secções principais: geral, zooarqueologia, porção e alterações, sendo que estas se encontram subdivididas como se pode observar na tabela seguinte:
11
Geral Nº de Ordem
Zooarqueologia
Referência
1
U.E.7
Taxonomia Cervus elaphus
Anatomia Mandíbula
Porção
Lado
Idade
Nº Restos
E
Adulto
1
1
2
3
4
I
I
Alterações 5
Carb.
Marcas
Observações M3 inferior
Tabela 1: Ficha de análise com entrada 1, usado como exemplo.
Taxonomia: Refere-se
à
espécie
a
que
corresponde
cada
resto.
Visto que nem sempre foi possível determinar a taxonomia devido ao estado de conservação, alguns restos foram registados como: animal pequeno; animal médio; animal médio/grande; indeterminado, ave e peixe. Os restos de peixe serão classificados posteriormente.
Anatomia: Neste ponto é indicada a parte anatómica a que pertence o resto (ex. mandíbula, úmero, fémur, etc). Os restos que não foi possível determinar de todo foram classificados como “Indeterminado” e como “osso longo” os restos que apesar de não se conseguirem determinar, foi possível perceber que se tratam de ossos longos (fémur, rádio, tíbia, úmero). Relativamente aos dentes, foi indicado de que dente se tratava nas observações (Incisivo, canino, pré-molar ou molar, superior ou inferior). Quando isto não foi possível, designou-se apenas como dente.
Lado: Neste ponto registou-se a que lado pertence cada resto, direito (D) ou esquerdo (E). Os espaços em branco indicam que a determinação do lado não foi possível ou que a lateralidade não se aplica, como é o caso das costelas, vértebras e partes cranianas.
Idade: Relativamente à idade, os restos foram classificados como de Adulto ou Jovem, tendo em conta o nível de consolidação do osso e tipo de dentição. Os espaços em branco indicam os restos em que não foi possível determinar a idade. 12
Porções: A secção “Porções” encontra-se dividida em 5 colunas, de 1 a 5, que indicam as partes anatómicas que os restos apresentam. Quando uma porção estava completa, indicou-se na tabela um “C” e quando se encontrava incompleta um “I”. No caso dos restos muito fragmentados indicou-se na secção das porções “fragmento”.
Alterações: Neste ponto registaram-se os restos osteológicos que apresentam algum tipo de alteração antrópica, isto é, carbonização e marcas de corte. Para além disto foram registados também os ossos que possuem marcas de dentadas provocadas por animais carnívoros. No caso dos restos que apresentam alterações foi colocado um “Sim” na ficha de triagem. Os restos que não possuem qualquer vestígio de marcas foram deixados em branco.
Osteometria e Odontometria: A osteometria e Odontometria foram baseadas no manual A Guide to the Measurement of Animal Bones From Archaeological Sites (Driesh, 1976). No caso da osteometria, as medidas obtidas variam conforme o osso, isto é se o resto se encontra inteiro ou completo e tipo de osso (ex. osso longo), como podemos verificar na tabela seguinte: Nº Ordem
Referência
Taxonomia
Anatomia
C/H Máx.
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
71,2
58
DT px
DAP px
DT dt
DAP dt
Outra 1
Outra 2
Observações
10,5
Tabela 2: Ficha de Osteometria com entrada 58, como exemplo.
Os dados osteométricos encontram-se na tabela 2 em Apêndice. Para a análise osteométrica foi obtido o Diâmetro Mesial-Distal (DMD) e o Diâmetro Vestibular-Lingual (DVL), como se pode observar na seguinte tabela:
Nº de ordem
Referência
Taxonomia
Anatomia
DVL
DMD
22
U.E.7
Cervus elaphus
P2 superior
15,8
16,4
Tabela 3: Ficha de Odontometria com entrada 22, como exemplo.
13
Os dados odontométricos encontram-se na tabela 3 em Apêndice. As medidas foram obtidas através de uma craveira (ou paquímetro) com detalhe ao décimo de milímetro. Quantificação: Para a quantificação dos dados, calculou-se o Número de Restos Determinados (NRD), o Número de Restos Não Determinados (ND), o Número Total de Restos (NTR) por Unidade Estratigráfica (UE) e por táxon, assim como a percentagem de restos determinados (% Total) (Valente,1997). O NRD e o ND foram obtidos através da função de filtragem das células “Filtro” do programa Excel. O NTR foi calculado através da soma do número de restos de cada entrada da ficha de análise. Para além disto, foi ainda calculado o Número Mínimo de Indivíduos (NMI) por UE e por espécie, diferenciando os indivíduos jovens e os indivíduos adultos. Mais uma vez foi utilizado o filtro.
Apoios à análise: Para a análise foi necessário o apoio de bibliografia específica. O apoio bibliográfico principal foi o Atlas of Animal Bones (Schmid,1992), que se trata de um atlas com ilustrações pormenorizadas, de grande utilidade para a determinação dos restos da Oficina do Sr. Carrilho. Como complemento foi utilizado o Human and Nonhuman Bone Identification: A Color Atlas (France, 2009) um atlas composto por fotografias de ossos de diversas espécies de mamíferos. Para os dados osteométricos e odontométricos recorreu-se ao manual A Guide to the Measurement of Animal Bones From Archaeological Sites (Driesh, 1976) como já foi referido. Para além dos manuais, recorreu-se ainda à coleção de comparação do Laboratório de Arqueologia e Restauro da Universidade do Algarve, que conta com exemplares de Ovis aries, Capra hircus, Oryctolagus cuniculus, Equus caballus, Felis catus, entre outros.
14
Capítulo III Análise Zooarqueológica 1. Lista Taxonómica Mamíferos Ordem Lagomorpha Família Leporidae Oryctolagus cuniculus, Linnaeus, 1758 (coelho)
Ordem Carnívora Família Felidae Felis catus, Linnaeus, 1758 (gato doméstico)
Ordem Perissodactyla Família Equidae Equus caballus, Linnaeus, 1758 (cavalo) Equus asinus, Linnaeus, 1758 (burro) Equus sp. (cavalo e/ou burro)
Ordem Artiodactyla Família Suidae Sus scrofa, Linnaeus, 1758 (javali) Sus sp. (porco e/ou javali)
Família Cervidae Cervus elaphus, Linnaeus, 1758 (veado)
Família Bovidae Ovis aries/Capra hircus, Linnaeus, 1758 (cabra doméstica e/ou ovelha)
Aves
Ordem Galliformes Família Phasianidae Gallus gallus, Linnaeus, 1758 (galo/galinha doméstica)
15
2. Quantificação O estudo dos materiais provenientes da Oficina do Sr. Carrilho revelou um vasto conjunto faunístico, em relativo bom estado, com vários elementos anatómicos inteiros ou quase inteiros. A coleção observada é composta por um total de 1810 restos (NTR), sendo que desta totalidade foi possível determinar 834 restos (NRD), ou seja, 46% do material. Assim, não foi possível identificar 976 restos (ND), o que corresponde a 54% do material analisado. Os restos observados no presente estudo são provenientes das seguintes unidades estratigráficas: [UE 4], [UE 5] e [UE 7] (veja-se capítulo 1 para detalhe destas unidades). Verificou-se que a [UE4], é composta por 638 restos, sendo que, do espólio osteológico aqui exumado, foi possível determinar 294 restos. Relativamente à [UE 5], esta unidade é composta por apenas 115 restos, dos quais 31 foram determinados e 84 não determinados. Quanto à [UE 7], de um total de 1057 restos observados, 509 foram classificados. Deste modo podemos verificar que a unidade estratigráfica que apresenta um maior número de restos é a [UE 7], com cerca de 59% da totalidade da coleção analisada, precedida pela [UE 4], com aproximadamente 38%, e por último a [UE 5], com cerca de 6%. A [UE 7] é também aquela que permitiu uma maior quantidade relativa de restos determinados (c. 48%). A coleção zooarqueológica da Oficina do Sr. Carrilho é muito interessante face à distribuição relativa das espécies com maior relevo, em especial se tivermos em conta que estamos perante um contexto urbano (Tabela 4). Em primeiro lugar, é notória a predominância de coelho (Oryctolagus cuniculus) na coleção, com 58,8% do NRD. Em segundo lugar, é de salientar a presença de cervídeos (Cervus elaphus) com 13,4%. Em terceiro lugar, com 10,9% encontram-se os caprinos (Ovis aries e/ou Capra hircus). De seguida é também abundante a presença de galo/galinha doméstica (Gallus gallus) na coleção, com 10,3%. Em relação aos suínos (Sus sp. e Sus scrofa), a percentagem total é de 2,9%. Quanto aos equídeos (Equus sp. Equus caballus e Equus asinus), a percentagem é na totalidade de 3,1%. Assim, podemos verificar que o NRD é composto por 748 restos de mamífero e 86 restos de ave.
16
[UE 4]
[UE 5]
[UE 7]
TOTAL
%NRD
213
7
270
490
58,75%
2
3
5
0,60%
Equus caballus
14
14
1,68%
Equus asinus
1
1
0,12%
Equus sp.
11
11
1,32%
4
0,48%
Oryctolagus cuniculus Felis catus
Sus scrofa
4
Sus sp.
6
2
12
20
2,40%
Cervus elaphus
12
8
92
112
13,43%
Ovis aries/Capra hircus
25
10
56
91
10,91%
Gallus gallus
34
2
50
86
10,31%
NRD
294
31
509
834
—
Animal grande
14
6
54
74
—
Animal médio
92
28
146
266
—
Animal médio/grande
60
1
40
101
—
Animal pequeno
17
27
41
85
—
Indeterminado
19
9
196
224
—
Ave
10
1
11
—
Peixe
132
13
70
215
—
ND
344
84
548
976
—
NTR
638
115
1057
1810
—
Tabela 4: Quantificação geral dos restos faunísticos da Oficina do Sr. Carrilho. São apresentados o Número Total de Restos (NTR), o Número de Restos Determinados (NRD) e o Número de Restos Não Determinados (ND) para cada UE. É também indicado o número de restos determinados de cada táxon por UE e o respetivo total em numerário (e em % para o NRD).
O Gráfico 1 mostra a distribuição do NRD por animal presente na coleção de cada UE, que passaremos a descrever: [UE 4]: É notória a predominância de Leporídeos nesta Unidade Estratigráfica, com 72,4%. Os galináceos encontram-se em segundo lugar com 11,6%, seguidos pelos caprinos com 8,5. Os animais menos abundantes são os cervídeos e os suínos, com 4,1% e 3,4% respetivamente. Nesta UE não há presença de equídeos nem de felídeos. [UE 5]: Predominam os caprinos, com 32,2%, seguidos pelos cervídeos com 25,8%. Os leporídeos encontram-se em terceiro lugar com 22,5%. Os felídeos, suínos
17
e galináceos apresentam a mesma abundância com 6,5%. Não há presença de equídeos nesta UE. [UE 7]: Há uma grande abundância de leporídeos, com 53%. Os cervídeos encontram-se em segundo lugar com 18,1%. Em terceiro lugar abundam os cervídeos com 11%, seguidos pelos galináceos com 9,8% e pelos equídeos com 5,1. Os suínos e os felídeos são os animais menos abundantes com 2,4% e 0,6% respetivamente.
% NRD por UE
[UE 7]
[UE 5]
[UE 4]
0% 10% Leporídeos
20% Felídeos
30% 40% Equídeos
50% Cervídeos
60% 70% Caprinos
80% Suinos
90% 100% Galináceos
Gráfico 1: Percentagem do Número de Restos Determinados (% NRD) por UE.
No Gráfico 2 podemos observar a distribuição dos restos não determinados por animal em cada UE, que passaremos a descrever: [UE 4]: Há uma predominância de restos de peixe, com 38,4%. Em segundo lugar encontram-se os restos de animal médio com 26,7%.Os restos de animal médio/grande encontram-se em terceiro lugar, com 17,4%, seguidos pelos restos de animal indeterminado com 5,5% e restos de animal pequeno com 4,9%. Os restos não determinados menos abundantes são de animal grande, com 4,1% e ave com 2,9%.
18
[UE 5]: Predominam os restos de animal médio com 33,3%, seguidos dos restos de animal pequeno com 32,1% e dos restos de peixe com 15,5%. De seguida encontram-se os restos de animal indeterminado com 10,7%, os restos de animal grande com 7,1% e de animal médio grande com 1,2%. Nesta UE não há presença de restos classificados como de ave indeterminada. [UE 7]: Há uma predominância de restos de animal indeterminado com 35,8%. Em segundo lugar encontram-se os restos de animal médio com 26,6%, seguidos dos restos de peixe com 12,8%, de animal grande com 9,9% e de animal pequeno com 7,5%. Os restos com menor abundância são de animal médio/grande e de ave com 7,3% e 0,2% respetivamente.
% ND por UE
[UE 7]
[UE 5]
[UE 4]
0%
10%
Animal grande
20%
Animal médio
30%
40%
50%
Animal médio/grande
60%
70%
Animal pequeno
80%
Indeterminado
90% Ave
100% Peixe
Gráfico 2: Percentagem do Número de Restos Não Determinados (% ND) por UE.
Uma maior percentagem de restos de uma determinada espécie, não significa obrigatoriamente que o NMI seja superior a uma espécie com menor número de restos. Assim, na tabela 5 podemos observar o NMI jovens e adultos por espécie, de cada UE, o número total e a percentagem total. 19
A [UE 4] é composta por um NMI de 27, distribuídos pelas seguintes espécies: Oryctolagus cuniculus: 11 indivíduos, dos quais 10 são adultos e 1 jovem; Sus scrofa: 2 indivíduos adultos; Cervus elaphus: 2 indivíduos adultos; Ovis aries/Capra hircus: 3 indivíduos, sendo que dois são adultos e um jovem; Gallus gallus: 7 indivíduos adultos. Quanto à [UE 5], esta é composta por um NMI de 8 indivíduos, distribuídos pelos seguintes taxa: Oryctolagus cuniculus: 1 indivíduo adulto; Felis Catus: 1 indivíduo jovem; Sus sp.: 2 indivíduo, sendo que 1 é adulto e outro jovem; Cervus elaphus: 1 indivíduo adulto; Ovis aries/Capra hircus: 2 indivíduos, sendo que um é adulto e outro jovem; Gallus gallus: 1 indivíduo adulto. A [UE 7], é composta por um NMI de 40 indivíduos, distribuídos pelas seguintes espécies: Oryctolagus cuniculus: 17 indivíduos, dos quais 16 são adultos e 1 jovem; Felis Catus: 1 indivíduo jovem; Equus caballus: 2 indivíduos, 1 jovem e 1 adulto; Equus asinus: 1 indivíduo adulto; Sus sp.: 3 indivíduos, dois adultos e 1 jovem; Cervus elaphus: 6 indivíduos, 5 adultos e 1 jovem; Ovis aries/Capra hircus: 5 indivíduos, sendo que 3 são adultos e 2 jovens; Gallus gallus: 4 indivíduos adultos.
20
[UE 4]
[UE 5]
Taxonomia
NMI Jovens
NMI Adultos
Oryctolagus cuniculus
1
10
Felis catus
[UE 7]
NMI NMI NMI NMI TOTAL Jovens Adultos Jovens Adultos 1 1
1
1
Equus asinus Sus scrofa
2
Cervus elaphus
2
Ovis aries/Capra hircus
1
Gallus gallus TOTAL
2
1
7 2
23
29
43,28%
2
2,99%
1
2
2,99%
1
1
1,49%
2
2,99%
16
1
Equus caballus
1
1
5
9
13,43%
1
2
3
10
14,93%
4
12
17,91%
30
67
—
1 2
%Total
4
6
Tabela 5: São apresentados o Número Mínimo de Indivíduos (NMI) jovens e adultos por táxon, em cada UE, e o respetivo total em numerário (e em % para o NRD).
No Gráfico 3 podemos observar a percentagem do NMI por táxon em todo o conjunto. Os leporídeos são os animais com maior NMI na coleção, com aproximadamente 43,3%, seguidos dos galináceos com 17,9% e dos caprinos com 14,9%. De seguida, encontram-se os cervídeos, com 13,4% e os equídeos, com 4,5%. Os suínos e os felídeos são as espécies com um menor NMI, ambos com cerca de 3%.
% NMI 50,0% 45,0% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0%
0,0% Leporídeos
Felídeos
Equídeos
Suínos
Cervídeos
Caprinos
Galináceos
Gráfico 3: Percentagem do Número Mínimo de Indivíduos (NMI) por espécie.
21
4.3. Descrição da coleção por espécie A coleção faunística proveniente da Oficina do Sr. Carrilho é composta por 10 espécies diferentes, desta forma será apresentada de seguida uma breve descrição para cada táxon.
4.3.1. Oryctolagus cuniculus (coelho) É uma espécie bastante comum em contextos islâmicos, e é geralmente muito abundante nos sítios arqueológicos conhecidos (Pereira, 2011). Na Oficina do Sr. Carrilho é a espécie com maior número de restos e com maior NMI, como já foi referido anteriormente. Os restos deste táxon encontram-se maioritariamente num bom estado de conservação, sendo que alguns destes ossos apresentam marcas de corte e carbonização, como veremos mais adiante. Na tabela seguinte podemos observar a distribuição anatómica dos restos de coelho nas diferentes unidades estratigráficas e o respetivo total: Parte anatómica
[UE 4]
[UE 5]
[UE 7]
Total
Crânio/Maxilar
5
1
14
20
Mandíbula
21
2
29
52
Dentes soltos
35
2
76
113
Atlas
4
1
5
Outras vértebras
20
3
23
Escápula
14
17
32
Úmero
17
21
38
Costelas
27
11
38
Rádio
15
2
17
Ulna
10
6
17
Sacro
1
1
2
Pélvis
9
42
51
Fémur
23
34
57
Tíbia
10
10
20
Metatarso
1
Falange 1
1
Total
213
1
1
1
7
3
4
270
490
Tabela 6: Distribuição anatómica dos restos de Oryctolagus cuniculus por UE e o respetivo total.
22
Podemos verificar que os restos de coelho da coleção se encontram distribuídos de modo semelhante entre esqueleto axial e apendicular. Para além disto, o maior número de restos desta espécie são provenientes da [UE 7], note-se também que esta é a unidade estratigráfica com maior NTR. Por outro lado, a [UE 5] é a unidade com menor número de restos de coelho, que está relacionado com o facto desta unidade ser a que possui menor NTR. Dos restos mencionados 80% encontram-se fragmentados e 20 % inteiros. Relativamente ao lado, 30% são do lado direito, 25% do lado esquerdo e 45% cujo lado não foi possível determinar. Quanto ao índice de Perda (IP = NMI:NRD) este é de 0,06. Devemos ter em conta que quanto mais elevado for o valor, maior a perda dos restos dessa espécie em relação ao número mínimo de indivíduos estimado (Os valores do Índice de Perda para cada Táxon encontram-se no Gráfico 4). Neste caso este valor baixo indica que o coelho foi processado por inteiro, já que toda a carcaça está potencialmente presente. Para além disto, os coelhos aparentam ter sido domesticados na Alta Idade Média em França (Clutton-Brock, 1999), o que pode indicar, tendo em conta a presença importante desta espécie em contextos medieval islâmicos no Algarve e os tratados alimentares e receituários desta época (Martins, 2013), que se tratam, neste caso, de animais domesticados. Em suma, a elevada percentagem de coelho presente na Oficina do Sr. Carrilho, mas também na maior parte dos contextos islâmicos pode indicar ainda uma preferência pelo consumo desta espécie, aliado ao facto deste animal se reproduzir rapidamente, apesar de ter um baixo valor calórico.
4.3.2. Cervus elaphus (veado) É uma espécie comum em contextos islâmicos, Contudo, encontra-se pouco representada numericamente na maior parte dos sítios arqueológicos conhecidos (Pereira, 2011). No caso da Oficina do Sr. Carrilho, é uma espécie muito abundante; aliás é a segunda espécie com maior número de restos, como já foi referido anteriormente. Assim, este sítio apresenta relativamente a este táxon valores pouco comuns, mais ainda quando falamos de um contexto urbano como este.
23
A nível global estes restos apresentam-se num bom estado de conservação e possuem, em parte, traços associados a agentes humanos, isto é, marcas de corte e carbonização. A tabela 7 mostra a distribuição anatómica dos restos de veado nas diferentes unidades estratigráficas e o total: Parte anatómica Crânio/Maxilar Mandíbula Dentes superiores Dentes Inferiores Áxis Atlas Outras vértebras Escápula Úmero Rádio Pélvis Metápodo Metacárpico Cárpico Magnum Fémur Tíbia Metatársico Calcâneo Astrágalo Naviculo cuboide Falange 1 Falange 2 Falange 3 Total
[UE 4]
[UE 5]
1 3
2 1
1 4 1 5 1
1 4 1
1 12
[UE 7] 12 13
5 8
4 2 2 1 7 1 3 3 8 1 1 2 10 4 7 92
Total 12 13 1 4 4 1 5 2 6 2 2 1 7 1 4 3 12 2 1 2 10 5 12 112
Tabela 7: Distribuição anatómica dos restos de Cervus elaphus por UE e o respetivo total.
Podemos verificar que os restos de veado da coleção se encontram distribuídos de modo semelhante entre esqueleto axial e apendicular, sendo que a grande maioria destes restos é proveniente da [UE 7] (c. 82%). Para além disto, cerca de 35% dos restos são do lado direito, 32% do lado esquerdo e 33% de lado indeterminado. Quanto às porções, 71% dos restos encontramse incompletos e 29% inteiros. Relativamente ao índice de perda, este é de 0,08, ou seja, apresenta um valor baixo, o que indica que o veado terá sido processado por inteiro.
24
Em suma, esta espécie apresenta-se na Oficina do Sr. Carrilho como a maior fonte de carne, devido à ausência de bovinos. Isto poderá indicar uma preferência singular por esta espécie. Para além disto, os veados seriam caçados não só pela sua
carne, mas também pela sua pele (couro) e hastes, possibilitando a elaboração de roupas e artesanato (Martins, 2013).
4.3.3. Ovis aries/Capra hircus (Ovelha/ Cabra) Este táxon é geralmente o mais abundante nos sítios arqueológicos desta cronologia (Pereira, 2011). Na Oficina do Sr. Carrilho esta é a terceira espécie com maior número de restos. Estes restos apresentam um razoável estado de conservação, havendo a presença de alguns ossos com marcas de corte e de ação do fogo. A tabela seguinte mostra a distribuição anatómica dos restos de ovelha/cabra nas diferentes unidades estratigráficas e o respetivo total:
Parte anatómica Corno Mandíbula Dentes Inferiores Dentes superiores Dentes ND Áxis Atlas Úmero Rádio Ulna Metápodo Metacárpico Lunato Sacro Pélvis Fémur Tíbia Metatársico Calcâneo Astrágalo Naviculo Cuboide Falange 1 Falange 2 Falange 3 Total
[UE 4]
[UE 5]
1 3
2 1
[UE 7] 1 9 2 2
1 2 1 2 2 3
1 1 3 2 1 3 5
1
2 3
1 6 25
2 1 1 10
1 2 3 1 7 2 1 1 3 2 3 56
Total 1 12 6 2 1 1 3 3 3 3 5 8 1 1 2 3 3 10 2 1 1 5 4 10 91
Tabela 8: Distribuição anatómica dos restos de Ovis aries/Capra hircus por UE e o . respetivo total.
25
Podemos observar que há uma maior abundância de restos do esqueleto apendicular e que a grande maioria destes restos é proveniente da [UE 7]. Para além disto, 27% dos restos são do lado esquerdo, 21% do lado direito e 52% de lado indeterminado e 26% destes ossos encontram-se inteiros e 74% fragmentados. Posto isto, é importante referir ainda que o índice de perda deste animal é de 0,11, o que, mais uma vez, poderá indicar que terá sido processado por inteiro. Assim, o consumo desta espécie pode estar associado ao seu razoável valor calórico, à sua domesticação e consequente aproveitamento de leite e da lã ou pele.
4.3.4 Suínos (Porco/ Javali) Este táxon surge pontualmente em sítios arqueológicos islâmicos. A presença desta espécie neste tipo de contextos é curiosa devido ao facto de o seu consumo ser proibido, tendo em conta as normas descritas no Corão: “Declaram-se-vos ilícitos: a carne de animal que tenha morrido, a carne putrefacta, o sangue, a carne de porco e o que se imolou em nome de outro que não seja Deus (al Quran 5:3). Contudo, em caso de necessidade, esta carne podia ser consumida “Ele [Alá] só tornou ilegal para vós aquilo que morre por si próprio, e sangue e carne de suíno e tudo o que for sacrificado sob invocação de outro nome que não seja de Alá. Porém, quem, sem intenção nem abuso, for impelido a isso, não será recriminado, porque Alá é Generoso, Misericordioso” (al Quran 2:173). Para além disto, o javali seria considerado como uma animal um pouco mais puro que o porco doméstico. Na Oficina do Sr. Carrilho não foi possível na maior parte dos restos fazer a distinção entre Sus domesticus (porco) e Sus scrofa (javali) devido à sua enorme similaridade esquelética, porém, a coleção observada é composta por um número considerável de restos deste género. A nível global estes restos encontram-se num razoável estado de conservação e apenas um resto apresenta traços associados a agentes humanos, como veremos mais pormenorizadamente mais à frente. A Tabela 9 mostra a distribuição anatómica dos restos de porco/javali nas diferentes unidades estratigráficas e o total. Podemos verificar que os restos de porco e/ou javali encontram-se distribuídos de modo semelhante entre esqueleto axial e apendicular. A [UE 4] e a [UE 7] possuem um total de restos deste animal semelhante, enquanto que a [UE 5] possui um número diminuto de restos. 37% destes ossos são do lado direito, 21% do lado esquerdo e 42% 26
cujo lado não foi possível determinar. Para além disto 75% tratam-se de restos fragmentados, 25% de restos inteiros. Quanto ao índice de perda, o valor obtido é de 0,50, mais elevado, portanto, do que para os anteriores animais. Tal poderá apontar para o facto deste animal ser processado apenas em partes anatómicas.
Parte anatómica
[UE 7]
Total
Crânio
1
1
Mandíbula
3
3
Dentes Inferiores
2
2
Dentes superiores
[UE 4]
[UE 5]
5
5
Dentes ND Escápula
1
1
1
Úmero Rádio Ulna
1
2
2
2
3 1
1
Pélvis
1
1
1
Calcâneo
1
1
Falange 1
2
2
Falange 3 Total
10
2
1
1
12
24
Tabela 9: Distribuição anatómica dos restos de Sus sp. por UE e o respetivo total.
Portanto, a presença desta espécie na coleção poderá indicar escassez alimentar, sendo necessário recorrer a um animal considerado impuro, ou, mais provavelmente pelo facto de nos sítios de carácter urbano ser frequente encontrar habitações de muçulmanos contíguas a casas de cristãos e/ou judeus (Pereira,2011). Outra hipótese é a existência neste contexto de alguns materiais já cristãos. Assim a presença deste animal na coleção não indica obrigatoriamente o seu consumo por parte da comunidade islâmica.
27
4.3.6. Equídeos A presença de equídeos é frequente em sítios desta cronologia, sobretudo em povoamentos de carácter urbano (Pereira,2011). Os restos deste táxon encontram-se num bom estado de conservação e parte destes ossos apresentam marcas de corte e de carbonização, como veremos mais adiante. Através das Tabelas 10 e 11 podemos observar que há uma maior abundância de restos do esqueleto apendicular e que todos os restos são provenientes da [UE 7]. Destes restos 15% são do lado direito, também 15% do lado esquerdo e 70% cujo lado não foi possível determinar. Ainda convém referir que 65% se encontram inteiros e 35% fragmentados. Parte anatómica
[UE 7]
Tíbia
1
Cuboide
1
Grande cuneiforme
1
Metápodo
1
Metatársico
1
Falange 1
1
Falange 3
5
Total
11
Tabela 10: Distribuição anatómica dos restos de Equus sp. por UE e o respetivo total. Notese que só há a presença deste táxon na [UE7].
Parte anatómica
[UE 7]
Áxis
1
Úmero
1
Rádio
2
Metatársico
1
Falange 1
4
Falange 2
4
Falange 3
1
Total
14
Tabela 11: Distribuição anatómica dos restos de Equus caballus por UE e o respetivo total. Note-se que só há a presença deste táxon na [UE7].
28
Em relação ao índice de perda este é de 0,20, o que poderá indicar que os equídeos eram processados apenas em parte. Em suma, o cavalo/burro pode ter sido utlizado para atividades como transporte e tração. Contudo, a presença de traços associados a agentes humanos parecem ser resultado do seu consumo, o que poderá indicar períodos de fome. Podemos ainda estar perante a preparação de algumas partes esqueléticas para aproveitamento da pele ou dos tendões.
4.3.9 Felis catus (gato) É uma espécie relativamente comum em sítios deste período (Pereira,2011). O gato é um animal pouco abundante na Oficina do Sr. Carrilho, com um total de 5 restos: 2 mandíbulas, 1 maxilar e duas ulnas (Tabela 12). 60% destes restos são do lado direito e 40% do lado esquerdo. Para além disto, 80% dos ossos encontram-se completos e apenas 20% incompletos. Nenhum destes restos apresenta marcas de corte ou de carbonização. O índice de perda para este animal é de 0,40. Em suma, presume-se que esta espécie era utlizada como animal de companhia, ideia esta reforçada pelo facto dos restos presentes nesta coleção não apresentarem alterações. Gato
[UE 5] [UE 7]
Total
Maxilar
1
1
Mandíbula
2
2
Ulna
2
Total
2
2 3
5
Tabela 12: Distribuição anatómica dos restos de Felis catus por UE e o respetivo total.
4.3.10 Gallus Gallus (Galinha) É também uma espécie comum em sítios islâmicos (Pereira,2011). Na coleção observada este animal é abundante, sendo que é a única ave identificada, encontrandose num bom estado de conservação. Para além disto, alguns restos osteológicos desta espécie apresentam marcas de corte. 29
Na tabela seguinte podemos observar a distribuição anatómica dos restos de Gallus gallus nas diferentes unidades estratigráficas e o respetivo total: Parte anatómica Crânio Clavícula Escápula Esterno Úmero Rádio Ulna Sacro Lumbosacral Pélvis Metacárpico Fémur Fíbula Tíbia Metatársico Total
[UE 4] [UE 5] [UE 7] Total
1 3 10
1
1 5 5 1 1
3 5 7 2 4 1 2
1 2 3 1 2 34
6
2
10 9 50
1 3 14 5 8 5 7 5 2 2 1 8 3 11 11 86
Tabela 13: Distribuição anatómica dos restos de Gallus gallus por UE e o respetivo total.
Grande parte dos restos de galiforme são do esqueleto apendicular, provenientes da [UE. 7] (c. 58%). Para além disto, 42% destes restos encontram-se inteiros, 58% fragmentados. Quanto ao lado, 37% pertence ao lado esquerdo, 56% ao lado direito e 7% cujo lado não foi possível determinar. O índice de perda é neste cado de 0,14, podendo indicar que este animal fosse processado por inteiro. Em suma, esta espécie seria um complemento alimentar, quer pelo uso da sua carne quer pelo uso dos ovos.
0,50 0,40
0,20 0,11
0,14 0,08
0,06
Gráfico 4: Índice de Perda (NMI:NRD) das diversas espécies.
30
4. Alterações A coleção observada é composta por alguns restos que possuem alterações, isto é, carbonização e marcas. Nesta coleção verificou-se a presença de 53 restos carbonizados sendo que aproximadamente 34% destes ossos são de animal indeterminado; 32,1% de Oryctolagus cuniculus; 15.1% de animal médio; cerca de 5,7% de Ovis aries/Capra hircus; 3,8% de Cervus elaphus, mas também de animal grande e animal médio/grande que apresentam a mesma percentagem e por último 1,9% destes restos de Equus sp. Nenhum dos restos de Felis catus, Sus scrofa, Sus sp., Gallus gallus, animal pequeno, ave ou peixe apresentam carbonização (Tabela 14). A [UE 7] é a unidade com maior número de restos carbonizados, com 17 restos seguida da [UE 4], com 13. A [UE 5] não possui qualquer resto carbonizado. Táxon
[UE 4]
Oryctolagus cuniculus
8
[UE 5]
[UE 7]
TOTAL
% TOTAL
9
17
0
32,08% 0,00% 0,00% 0,00% 1,89% 0,00% 0,00% 3,77% 5,66% 0,00%
14
23
—
2 8 2
3,77% 15,09% 3,77% 0,00% 33,96% 0,00% 0,00%
Felis catus
0
Equus caballus
0
Equus asinus
0
Equus sp.
1
0 0
Sus scrofa Sus sp. Cervus elaphus Ovis aries/Capra hircus
1
2
2
2
3
Gallus gallus NRD
1
9
0
Animal grande Animal médio
6
2 2
Animal médio/grande
1
1
0
Animal pequeno Ave
18 0
Peixe ND
13
0
17
0 30
TOTAL
22
0
31
53
Indeterminado
6
12
— —
Tabela 14: Restos osteológicos carbonizados da Oficina do Sr. Carrilho. São indicados o Número de Restos Determinados (NRD Carb.) e o Número de Restos Não Determinados (ND Carb.) que apresentam carbonização por UE, assim como o respetivo total de restos carbonizados em numerário (e em %). São ainda apresentados o número de restos carbonizados por espécie em cada UE.
31
A grande maioria dos restos carbonizados pertencem ao esqueleto apendicular das espécies identificadas, o que é um padrão comum face à maior representatividade destes ossos na coleção. Para além disto, é importante referir que 68% dos restos carbonizados apresentam carbonização parcial e apenas 32% carbonização total. Sugere-se assim que alguns ossos carbonizados estejam relacionados com o possível incêndio das fossas, contudo devemos ter em conta que grande parte destes restos possam ter sido resultado de ações antrópicas, como o contacto direto do osso com o fogo, para a preparação de refeições. Os restos carbonizados apresentam maioritariamente cor negra, contudo, a coleção é composta por 3 restos que apresentam cor castanha: 1 navículo cubóide de Cervus elaphus e 2 mandíbulas de Oryctolagus cuniculus; Para além destes, há ainda a presença de 2 mandíbulas de Oryctolagus cuniculus de cor cinzenta e uma falange 2 de Ovis aries/Capra hircus de cor branca. Os restos de cor castanha encontram-se na segunda fase de carbonização, apresentando-se intactos, sem fissuras. Por outro lado, os restos de cor negra apresentam normalmente algumas fissuras, encontrando-se na terceira fase de carbonização. Os restos cinzentos estão já na quarta fase de carbonização, ou seja, para além de apresentarem esta coloração, encontram-se geralmente encolhidos e com inúmeras fissuras na superfície. Já o resto de cor branca encontra-se na quinta e última fase, apresentando-se já calcinado, e assim sendo muito frágil (Cáceres et al., 2002). Os restos associados a assados normalmente estão apenas carbonizados parcialmente, encontrando-se nas fases 2 e 3. Os mais intensamente queimados (fases seguintes e carbonização total) implicam altas temperaturas, muito acima do processamento culinário. Relativamente aos Restos Determinados, o Índice de Carbonização (NRD Carbonizados a dividir pelo NRD geral), no caso dos leporídeos é de 0,03; Cervídeos de 0,02; caprinos de 0,03; e equídeos de 0,09 (Gráfico 5). Os valores podem ser considerados baixos.
32
Índice de Carbonização (IP) 0,1 0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0
Leporídeos
Cervídeos
Caprinos
Equídeos
Gráfico 5: Índice de Carbonização por espécie.
Em relação aos restos que apresentam marcas, a coleção é composta por 222 restos sendo que cerca de 36,9% destes ossos são de animal médio; 11,3% de Cervus elaphus e de animal grande, apresentando a mesma percentagem; 9% de animal médio/grande; 8,1% de Ovis aries/Capra hircus e de animal indeterminado; 5,4% de Gallus gallus; 4,1% de Equus caballus; 3,6% de Oryctolagus cuniculus; 0,9% de Equus sp. e de animal pequeno e por fim aproximadamente 0,5% de Sus sp. Nenhum dos restos de Felis catus, Equus asinus; Sus scrofa, ave ou peixe apresentam marcas A [UE 7] é a unidade com maior número de restos com marcas, com 179 restos, seguida da [UE 4], com 34 restos e por último a [UE 5] com 9 restos (Tabela 15). Táxon
[UE 4]
[UE 5]
Oryctolagus cuniculus
[UE 7]
TOTAL
% TOTAL
8
8
3,60% 0,00% 4,05% 0,00% 0,90% 0,00% 0,45% 11,26%
0
Felis catus Equus caballus
9
9 0
Equus asinus Equus sp.
2
2 0
Sus scrofa Sus sp.
1
1
Cervus elaphus
25
25
Ovis aries/ Capra hircus
1
17
18
Gallus gallus
3
9
12
8,11% 5,41%
NRD
4
70
75
—
Animal grande
3
22
25
Animal médio
23
53
82
Animal médio/grande
4
16
20
2
2
16
18
11,26% 36,94% 9,01% 0,90% 8,11%
1 6
Animal pequeno Indeterminado
2
33
Ave
0
Peixe
0
0,00% 0,00%
ND
30
8
109
147
—
TOTAL
34
9
179
222
—
Tabela 15: Restos osteológicos com marcas da Oficina do Sr. Carrilho. São indicados o Número de Restos Determinados (NRD c/marcas) e o Número de Restos Não Determinados (ND c/marcas) que apresentam marcas por UE, assim como o respetivo total de restos com marcas em numerário (e em %). São ainda apresentados o número de restos carbonizados por espécie em cada UE.
As marcas presentes nos restos anteriormente referidos dividem-se em marcas de corte e dentadas de carnívoros. A coleção possui 185 restos com marcas de corte, 25 com dentadas de carnívoro e 12 restos apresentam ambos os tipos de marcas. A grande maioria dos restos que possuem marcas pertencem ao esqueleto axial, devido à enorme presença de costelas com marcas de corte na coleção. Para além disto, é ainda importante referir que as marcas de corte são maioritariamente fissuras finas e longas, mas também há presença de restos com fissuras profundas e curtas. As marcas de corte estão geralmente associadas a ações antrópicas como a desarticulação e o descarnamento dos animais. O Gráfico seguinte mostra a Comparação entre o Número de Restos carbonizados e o Número de Restos com marcas por UE.
Carbonização Vs. Marcas 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 [UE4]
[UE5] Carbonização
[UE7] Marcas
Gráfico 6: Comparação entre o Número de Restos carbonizados e o Número de Restos com marcas por UE.
Em suma, as espécies que apresentam carbonização (coelho, ovelha e/ou cabra, veado e cavalo e/ou burro) podem ter sido assadas, em contacto direto com o 34
fogo. Contudo, devemos ter em conta que muito provavelmente alguns dos ossos carbonizados estejam relacionados com o possível incêndio das fossas, como referido anteriormente. Já os taxa com um número de marcas de corte abundante (veado, ovelha/cabra e galo/galinha) pode indicar que estes eram utilizados em estufados, já que era necessário fragmentar os ossos para caberem nos recipientes utilizados. Estes não estariam assim em contacto direto com o fogo. Para além disso, as variações existentes entre as Unidades Estratigráficas estão sobretudo relacionadas com o NTR de cada UE, mas podem indicar mudanças nos hábitos alimentares.
Capítulo IV Contextos similares e Discussão Para além da Oficina do Sr. Carrilho existem outros sítios arqueológicos islâmicos no território Português, que já foram alvo de estudos faunísticos. Procurou-se deste modo estabelecer uma breve comparação com alguns desses contextos, com o objetivo de encontrar diferenças e semelhanças entre estes. Para esta comparação foram selecionados os seguintes sítios, todos situados no Algarve: Castelo de Salir, Lixeira de Silves e Casa das Bicas. Note-se que apenas é estabelecida uma comparação para os mamíferos, devido à escassez para os outros animais (Tabela x): Oficina do Sr. Carrilho
Castelo de Salir
Lixeira de Silves
Casa das Bicas
Taxonomia
NR
% NR
NR
% NR
NR
% NR
NR
% NR
Leporídeos
490
65,1%
453
19,9%
232
7,8%
63
24,3%
Felídeos
5
0,7%
76
3,3%
49
1,7%
2
0,8%
Canídeos
—
—
43
1,9%
26
0,9%
8
3,1%
Equídeos
25
3,5%
45
2,0%
57
1,9%
7
2,7%
Suínos
25
3,2%
50
2,2%
2
0,7%
2
0,8%
Cervídeos
112
15,0%
339
15,0%
37
1,3%
3
1,2%
Bovídeos
—
—
113
5,0%
515
17,4%
76
29,3%
Caprinos
91
12,2%
969
42,5%
2038
68,9%
98
37,8%
Outros
—
—
187
8,2%
2
0,7%
—
—
NRD Mamíferos
748
—
2275
—
2726
259
—
Tabela 16: Comparação do NRD e respetiva percentagem por táxon (mamíferos) entre os vários sítios arqueológicos.
35
Relativamente ao Castelo de Salir, no concelho de Loulé, o material deste sítio foi recolhido em 1986, aquando da requalificação do castelo. Com três níveis de ocupação, desde o início seculo XII até ao momento da Reconquista, este sítio engloba vários contextos (silos, utilizados como lixeira e habitações) (Martins, 2013). Salir apresenta um conjunto de espécies diversificado. Os caprinos são a espécie mais abundante com 42,5% seguidos dos leporídeos com 19,9%. Em terceiro lugar encontram-se os cervídeos, com 15,0%. As seguintes espécies por ordem de abundância são as seguintes: Outros (Famílias Mustelidae, Viverridae e Muridae) com 8,2%, bovídeos com 5,0%, felídeos com 3,3%, suínos com 2,2%, equídeos com 2,0% e canídeos com 1,9%.30 Em relação à Lixeira de Silves, esta trata-se de uma lixeira com 3m de profundidade, com ocupação Almôada. A lixeira localiza-se na zona sudeste da cidade de Silves, espaço que corresponderia ao arrabalde oriental da cidade islâmica (DAVIS et al. 2008). Foram atribuídas mais de 50 camadas de depósitos naturais, contudo os pensam que o conteúdo da lixeira foi misturado, sendo o material estudado como um todo (Davis et al. 2008). A espécie mais comum neste sítio são os caprinos, com 68,9%, seguida dos bovídeos com 17,4%. Os restantes animais por ordem de abundância são os seguintes: leporídeos com 7,8%, equídeos com 1,9%, felídeos com 1,7%, cervídeos com 0,9%, suínos e outros (baleia e rato) com 0,7%. Quanto ao sítio arqueológico da Casa das Bicas, este localiza-se no centro histórico de Loulé, tendo sido adquirido pela Câmara Municipal em meados de 2006, como parte de um projeto de reconversão urbanística. Como este sítio apresentava potencial arqueológico, quer por se encontrar junto a outros sítios já escavados, quer por se encontrar construído no interior da zona antiga da cidade, levou a que se iniciassem escavações de imediato, sendo que a última intervenção ocorreu em 2013 (Branco e Valente, 2013). Estas intervenções puseram a descoberto um edifício balnear, sendo que os restos faunísticos são provenientes de uma zona encostada à parede externa a sul do edifício dos banhos, que teria uma utilização final como lixeira (Branco e Valente, 2013). Os caprinos são a espécie mais abundante na Casa das Bicas, com 37,8 %, seguidos dos bovídeos com 29,3%. Os leporídeos encontram-se em terceiro lugar, com
36
24,3%. Os restantes animais por ordem de abundância são: os canídeos, com 3,1%, os equídeos com 2,7%, os cervídeos com 1,2% e por último os suínos e felídeos com 0,8%. Em suma, os caprinos são os animais mais abundantes nos três contextos de comparação, o que não se verifica na Oficina do Sr. Carrilho, em que a espécie mais abundante é o coelho. Os suínos são ligeiramente mais abundantes que nos restantes sítios à semelhança dos equídeos. Quanto aos felídeos estes apresentam valores idênticos em todos os contextos, exceto no Castelo de Salir que apresenta um valor ligeiramente mais elevado. Já os canídeos apresentam um número de restos semelhantes em todos os sítios de comparação, porém não existem na Oficina do Sr. Carrilho. O aspeto mais curioso na Oficina do Sr. Carrilho é a abundância de cervídeos e ausência de bovinos, sendo que os contextos utilizados como comparação apresentam um número de restos de cervídeos reduzido, com exceção do Castelo de Salir, em que a presença de bovídeos é de apenas 5%. No caso do castelo de Salir, estes valores são normais, visto se tratar de um contexto militar e de habitação regular, já que a caça seria habitual (Martins, 2013). Porém, não são conhecidos contextos semelhantes à Oficina do Sr. Carrilho, em que o veado seja tão abundante. Outro aspeto interessante é o facto dos restos faunísticos da Oficina do Sr. Carrilho serem tão distintos da Casa das Bicas, sendo que estes sítios se encontram muito próximos um do outro (Figura 5 em anexo).
Capítulo V Considerações finais O presente estudo permitiu dar a conhecer um contexto muito interessante, já que este se diferencia dos contextos similares conhecidos. Presume-se que a caça teria uma enorme importância neste sítio, já que a análise revelou uma grande abundância de restos de cervídeo. Para além disto, a ausência de bovídeos na coleção indica que o veado seria a maior fonte de carne. Além da carne, o couro e as hastes do veado podiam também ser aproveitadas, para a confeção de roupa e de artesanato.
37
À semelhança dos cervídeos, os leporídeos são também muito abundantes, sendo a espécie com um maior número de restos. Pensa-se que o coelho se trate, neste contexto, de um animal doméstico, tendo em conta o facto de o coelho ter sido domesticado na Alta Idade Média, em França e a sua importante presença em contextos medieval islâmicos no Algarve. O coelho é também muito abordado nos tratados alimentares e receituários da época. Para além destes animais, os caprinos apresentam um valor significativo de restos, sendo esta também uma espécie importante não só no contexto em estudo, como em todos os contextos islâmicos conhecidos. Já a razoável presença de equídeos e de suínos na coleção, poderão indicar que estes seriam também uma fonte de alimento. A única ave identificada foi o galo/galinha, sendo que os restos deste animal são abundantes. Pensa-se que este tenha servido como complemento alimentar, utilizandose também os ovos. Quanto aos felídeos (Felis catus), o seu número de restos é bastante reduzido e este animal seria de companhia. Em suma, na presente coleção verificam-se os seguintes aspetos:
A abundância de veado, uma espécie cinegética, pouco usual e normalmente caçada pelas elites;
A abundância de coelho, que apesar de possuir um valor calórico reduzido se reproduz rapidamente, sendo assim uma importante fonte de carne;
A ausência de bovídeos, que apesar de terem um valor calórico elevado, são animais dispendiosos;
A presença de marcas de corte nos suínos, que pode indicar que este animal foi consumido. Apesar deste animal ser considerado impuro segundo o Corão, este refere que os suínos podem ser consumido em caso de necessidade. Para além disto, tratando-se de animais omnívoros são pouco dispendiosos. Contudo, a sua presença não indica obrigatoriamente que os suínos tenham sido consumidos pela comunidade islâmica, pelo facto de nos sítios de carácter urbano ser frequente encontrar habitações de muçulmanos contíguas a casas de cristãos e/ou judeus ou ainda porque podem existir neste contexto materiais já cristãos;
38
A presença de marcas de corte nos equídeos, visto que estes eram utilizados geralmente para transporte e tração. Assim, a comunidade poderá ter tido a necessidade de consumir esta espécie, como um complemento alimentar.
Relativamente às perspetivas futuras, pretende-se identificar a ictiofauna, de modo a conhecer as espécies que a comunidade consumia e a sua importância na alimentação, tendo em conta a relativa distância entre a Oficina do Sr. Carrilho e a costa marítima. A coleção estudada será também alvo de estudos mais aprofundados. Para além disto, são necessários mais estudos zooarqueológicos em contextos semelhantes à Oficina do Sr. Carrilho, de modo a encontrarem-se paralelismos.
39
Bibliografia BRANCO, R. e VALENTE M. J. (2013) – Análise Zooarqueológica dos vertebrados e invertebrados do material proveniente do sítio islâmico da Casa das Bicas (Loulé, Portugal). Atlas do VII Encuentro Arqueologia Del Suroeste, Aroche-Serpa.
CÁCERES, I., BRAVO, P., ESTEBAN, M., EXPÓSITO, I., SALADIÉ,P. (2002) – Fresh and heated bone breakage: An experimental approach. In Current Topics on Taphonomy and Fossilization. Valencia.
CLUTTON-BROCK, J. A. (1999) – Natural History of Domesticated Mammals. Cambridge: Univ. Press.
DAVIS, S. J. M., GONÇALVES, M. J. & GABRIEL, S. (2008) –“Animal remains from a Moslem period (12th/13th century AD) lixeira (garbage dump) in Silves, Algarve, Portugal”, Revista Portuguesa de Arqueologia, vol.11, nº1, Lisboa, pp. 183-258.
DRIESCH, A. (1976) – A Guide to the Measurement of Animal Bones from Archaeological Sites. Cambridge: Harvard University.
FRANCE, D. L. (2009) – Human and Nonhuman Bone Identification: A Color Atlas. Boca Raton: Taylor & Francis Group.
LUZIA, I. (1997) – Relatório da escavação arqueológica de emergência: 'Oficina do Sr. Carrilho'. Loulé.
LUZIA, I. (2003) – Actas do Quarto Encontro de Arqueologia Urbana. Amadora.
LUZIA, I. (2014) – Relatório de progresso de escavação arqueológica preventiva: “Casa das Bicas”, Loulé. Loulé, pp. 2.
40
Martins, S. (2013) – Estudo Arqueofaunístico do Castelo de Salir (Loulé): Contribuição para o conhecimento da dieta islâmica. Dissertação de Mestrado. Faro: Universidade do Algarve.
MORENO-GARCÍA, M., DAVIS, S., PIMENTA, Carlos M. (2003) – Arquezoologia: estudo da fauna no passado. Trabalhos de arqueologia 29, Lisboa, pp. 192.
PEREIRA, V. (2011) – Estudo Zooarqueológico de Comunidades Islâmicas no Algarve, Dissertação de Mestrado. Faro: Universidade do Algarve.
SCHMID, E. (1992) – Atlas of Animal Bones. For Prehistorians, Archaeologists and Quaternary Geologists. Basel: Elsevier Publishing Company.
VALENTE, M. J. (1997) – “A quantificação faunística: principais unidades, alguns parâmetros, regras e problemas”. Estudos do Quaternário, 1, pp. 83-96.
Referências On-line Smithsonian: National Museum of Natural History (2011) - Mammals Species of the World.
Disponível
na
WWW.
URL:
http://www.vertebrates.si.edu/msw/mswcfapp/msw/index.cfm. [Consultado a 16 de Agosto de 2016].
41
ANEXOS
42
Figura 1: Localização da “Oficina do Sr. Carrilho” (Luzia,1997:10).
43
Desenho: Isabel Luzia Vectorização: Patrícia Aleixo
Figura 2: Planta geral das duas fossas (Luzia,1997:11).
44
Desenho: Isabel Luzia Vectorização: Patrícia Aleixo
Figura 3: Corte A-B mostrando a sequência estratigráfica da [UE1] (Luzia,1997:15).
Desenho: Isabel Luzia Vectorização: Patrícia Aleixo
Figura 4: Corte C-D mostrando a sequência estratigráfica da [UE3] (Luzia,1997:16).
45
Figura 5: Localização da “Oficina do Sr. Carrilho” e da “Casa das Bicas” (Luzia,2014:2).
46
Apêndices
47
Figura 1: Mandíbulas Esquerda e Direita de Felis Catus (Fotografia de autora).
Figura 2: Epífise proximal de tíbia totalmente carbonizada de Oryctolagus cuniculus (Fotografia de autora).
‘ de fémur totalmente Figura 3: Epífise distal carbonizada de Oryctolagus cuniculus (Fotografia de autora).
48
Figura 4: Falange 3 de Equus sp. (Fotografia de autora).
Figura 5: Mandíbula de Ovis aries/Capra hircus com marcas de corte (Fotografia de autora).
Figura 6: Canino superior de Sus scrofa (Fotografia de autora).
49
Figura 7: Epífise distal de fémur de Cervus elaphus com marcas de carbonização (Fotografia de autora).
Figura 8: Metatársico de Gallus (macho) (Fotografia de autora).
Figura 9: Lumbosacral e pélvis de Gallus gallus em posição anatómica (Fotografia de autora).
50
Tabela 1: Triagem geral
Geral
Zooarqueologia
Porção
Nº de ordem
Ref.
Taxonomia
Anatomia
L
Idade
Nº R
1
U.E.7
Cervus elaphus
Mandíbula
E
Adulto
1
2
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Mandíbula
E
Adulto
1
I
I
3
U.E.7
Equus asinus/Equus caballus
Falange 3
Adulto
3
C
C
C
C
C
4
U.E.7
Equus asinus/Equus caballus
Falange 1
Adulto
1
C
C
C
C
C
5
U.E.7
Animal grande
Atlas
Adulto
1
I
I
I
I
I
6
U.E.7
Animal grande
Vértebra
Adulto
1
I
I
I
I
I
7
U.E.7
Animal médio
Escápula
1
I
I
I
I
8
U.E.7
Cervus elaphus
Mandíbula
E
Adulto
1
2
Alterações
3
4
I
I
1
5
Carb. Marcas
Observaçoes M3 inferior
Sim
M3 inferior. Marcas de Corte
I C
9
U.E.7
Animal médio/grande
Costelas
4
Fragmento
10
U.E.7
Animal médio
Costelas
4
Fragmento
11
U.E.7
Animal grande
Costelas
4
Fragmento
12
U.E.7
Animal grande
Vértebra
1
I
Sim
Roído
13
U.E.7
Cervus elaphus
Úmero
E
Adulto
1
C
Sim
Roedelas de cão
14
U.E.7
Cervus elaphus
Tíbia
E
Adulto
1
15
U.E.7
Cervus elaphus
Metacárpico
E
Adulto
1
C
C
I
16
U.E.7
Cervus elaphus
Metacárpico
D
Adulto
1
C
C
I
17
U.E.7
Cervus elaphus
Metatársico
E
Adulto
1
C
C
I
18
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metatársico
E
Adulto
1
C
C
C
I
19
U.E.7
Equus asinus/Equus caballus
Tíbia
E
Adulto
1
I
I
C
Partido longitudinalmente; distal
20
U.E.7
Cervus elaphus
Metacárpico
Jovem
1
I
C
Distal
21
U.E.7
Animal médio/grande
Osso longo
22
U.E.7
Cervus elaphus
Maxilar
D
Adulto
1
C
23
U.E.7
Cervus elaphus
Mandíbula
D
Jovem
1
I
M1;M2 inferior
24
U.E.7
Cervus elaphus
Mandíbula
D
Adulto
1
I
I
P2;P3;P4 inferior
25
U.E.7
Equus asinus/Equus caballus
Falange 3
Adulto
1
I
I
26
U.E.7
Equus asinus/Equus caballus
Falange 3
Adulto
1
I
I
27
U.E.7
Cervus elaphus
Fémur
D
Adulto
1
28
U.E.7
Equus asinus/Equus caballus
Metatársico
E
Adulto
1
I
I
Tíbia distal
Proximal Proximal Proximal
Fragmento
1
I
I C
I
P2;P3;P4;M1;M2 superior
C
Sim
Parcialmente carbonizano
Sim
Parcialmente carbonizano Proximal
29
U.E.7
Cervus elaphus
Metatársico
E
Adulto
1
30
U.E.7
Cervus elaphus
Úmero
D
Adulto
1
I
C
31
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Úmero
E
Adulto
1
I
C
32
U.E.7
Cervus elaphus
Metacárpico
E
Adulto
1
I
C
33
U.E.7
Animal grande
Costela
1
34
U.E.7
Animal médio
Costelas
2
35
U.E.7
Animal grande
Vértebra
1
Fragmento
36
U.E.7
Animal médio
Vértebra
1
Fragmento
37
U.E.7
Gallus gallus
Esterno
1
Fragmento
38
U.E.7
Cervus elaphus
Mandíbula
39
U.E.7
Animal grande
Crânio
2
Fragmentos
40
U.E.7
Animal grande
Ossos longos
2
Fragmentos
41
U.E.7
Animal médio/grande
Osso longo
1
Fragmentos
42
U.E.7
Cervus elaphus
Fémur
D
43
U.E.7
Cervus elaphus
Metacárpico
E
44
U.E.7
Animal grande
Escápula
45
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
46
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
47
U.E.7
48
U.E.7
49 50
D
C
I
1
Adulto
I
1 1
C I
C
C
C
1 D
Proximal Distal. Marcas de corte Distal
Sim
Marcas de corte
Sim
Marcas de corte
Fragmentos
I
Fragmento C
Sim
Marcas de corte e dentadas
Sim
Roedelas
Sim
Marcas de corte
Adulto
1
Metápodo
Jovem
1
Capra hircus/Ovis aries
Falange 1
Adulto
1
C
C
C
C
C
Cervus elaphus
Falange 2
Adulto
1
C
C
C
C
C
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 3
Adulto
1
C
C
C
C
C
U.E.7
Equus asinus/Equus caballus
Cuboide
Adulto
1
C
C
C
C
C
51
U.E.7
Cervus elaphus
Rádio
Jovem
1
I
I
I
C
I
52
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
E
Adulto
1
C
C
C
C
53
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
1
C
C
C
C
54
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Escápula
D
Adulto
2
C
C
C
C
C
55
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Escápula
E
Adulto
1
C
C
C
C
I
56
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Escápula
D
Adulto
1
C
C
C
C
I
57
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
D
Adulto
1
C
C
C
C
I
58
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
2
C
C
C
C
C
59
U.E.7
Gallus gallus
Fémur
D
Adulto
1
C
C
C
C
I
Proximal
60
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Tíbia
D
Adulto
2
C
C
C
C
I
Proximal
61
U.E.7
Gallus gallus
Úmero
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
D
C
Sim
C C
Distal
Sim
Roído; Proximal
62
U.E.7
Gallus gallus
Úmero
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
63
U.E.7
Gallus gallus
Escápula
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
64
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Crânio
Adulto
1
65
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Crânio
Adulto
1
66
U.E.7
Gallus gallus
Sacro
Adulto
1
I
I
I
I
I
67
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
68
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
E
Adulto
1
I
C
C
C
C
69
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
D
Adulto
3
C
C
C
C
C
70
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
D
Adulto
1
I
I
I
I
C
71
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
D
Adulto
1
C
C
C
C
I
72
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Tíbia
D
Adulto
1
I
I
I
73
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Tíbia
E
Adulto
1
I
I
I
74
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metápodo
Adulto
1
I
I
75
U.E.7
Animal médio
Osso longo
Adulto
76
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Dentes
77
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Dente
78
U.E.7
Peixe
Vértebra
1
79
U.E.7
Animal pequeno
Costelas
8
80
U.E.7
Animal médio
Costelas
19
81
U.E.7
Animal grande
Costelas
5
82
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
83
U.E.7
Cervus elaphus
Crânio
84
U.E.7
Cervus elaphus
Maxilar
85
U.E.7
Cervus elaphus
Maxilar
86
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Mandíbula
87
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
88
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
89
U.E.7
90 91
Fragmento
Sim
Fragmento
Calote craniana. Marcas de corte Calote craniana
Sim
Proximal. Marcas de corte Proximal Proximal
1
I
I
Distal
11 Adulto
E
1
M1 ou M2 inferior Fragmento
20
Fragmentos
Adulto
4
Fragmentos
Adulto
1
Fragmentos
C
P2;P3;P4; superiores
Adulto
1
I
M1 ou M2 superior
D
Adulto
1
C
I
I
M1; M2 inferior
Mandíbula
E
Adulto
1
I
C
C
C
C
Mandíbula
D
Adulto
1
I
C
C
C
C
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
5
I
C
C
C
C
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Escápula
E
Adulto
1
C
C
C
C
I
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Escápula
D
Adulto
1
C
C
C
C
I
92
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Maxilar
Adulto
1
C
C
C
I
I
93
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
E
Adulto
2
C
C
C
C
C
94
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
E
Adulto
2
C
C
I
C
C
Dois molares
95
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
E
Adulto
1
I
C
C
C
C
96
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
E
Adulto
1
C
C
I
C
C
97
U.E.7
Gallus gallus
Sacro
Adulto
1
C
C
C
C
C
98
U.E.7
Gallus gallus
Sacro
Adulto
1
I
C
C
C
99
U.E.7
Gallus gallus
Sacro
Adulto
1
C
C
C
C
100
U.E.7
Peixe
Vértebra
101
U.E.7
Equus asinus
Falange 2
Adulto
1
C
C
C
C
C
102
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 2
Adulto
1
C
C
C
C
C
103
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 1
Adulto
1
C
C
C
C
C
104
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 3
Adulto
2
I
I
I
I
C
105
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 1
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
106
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
2
I
C
C
C
C
107
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
108
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Tíbia
E
Jovem
2
C
C
C
C
C
109
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
110
U.E.7
Gallus gallus
Metatársico
D
Adulto
1
C
C
C
C
I
111
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metatársico
Jovem
1
C
C
C
C
C
112
U.E.7
Gallus gallus
Tíbia
D
Adulto
1
C
C
C
C
I
113
U.E.7
Equus asinus/Equus caballus
Grande cuneiforme
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
114
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Tíbia
D
Adulto
1
C
C
C
I
I
115
U.E.7
Animal pequeno
Crânio
116
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Tíbia
D
Jovem
1
I
C
C
C
C
117
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
118
U.E.7
Equus asinus/Equus caballus
Metápodo
Adulto
1
I
I
I
I
I
119
U.E.7
Cervus elaphus
Axis
Adulto
1
I
I
I
I
I
120
U.E.7
Animal médio
Vértebra
1
I
C
121
U.E.7
Animal médio
Costela
1
122
U.E.7
Animal grande
Costelas
3
123
U.E.7
Animal médio
Costelas
6
124
U.E.7
Animal pequeno
Costelas
5
125
U.E.7
Animal médio
Costelas
126
U.E.7
Animal pequeno
Costelas
127
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
4
Sim
Parcialmente carbonizano
4
E
Articulam Sim
Marcas de corte Têm tamanhos diferentes
Sim
Roído e marcas de corte
Sim
Marcas de corte
3
Sim
Marcas de corte
2
Sim
Marcas de corte
1
Fragmento
Fragmentos
Sim
Parcialmente carbonizano
128
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
2
Fragmentos
129
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
2
Fragmentos
130
U.E.5
Animal grande
Costelas
4
131
U.E.5
Animal médio
Costelas
12
132
U.E.5
Animal pequeno
Costelas
25
133
U.E.5
Animal médio
Costelas
6
134
U.E.5
Peixe
Vértebras
9
135
U.E.5
Peixe
Indeterminado
4
Fragmentos
136
U.E.5
Indeterminado
Indeterminado
7
Fragmentos
137
U.E.5
Indeterminado
Indeterminado
2
Fragmentos
138
U.E.5
Animal pequeno
Vértebras
2
C
139
U.E.5
Animal médio
Vértebras
10
I
140
U.E.5
Animal grande
Vértebras
2
I
141
U.E.5
Sus sp.
Rádio
Jovem
1
C
142
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
Metápodo
Jovem
1
C
143
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
Metápodo
Adulto
1
144
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
Falange 3
Adulto
1
145
U.E.5
Cervus elaphus
Falange 3
Adulto
146
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
Falange 2
147
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
Falange 1
148
U.E.5
Cervus elaphus
Fémur
149
U.E.5
Oryctolagus cuniculus
Escápula
150
U.E.5
Oryctolagus cuniculus
Crânio
151
U.E.5
Cervus elaphus
Calcâneo
152
U.E.5
Gallus gallus
Escápula
153
U.E.5
Felis catus
154
U.E.5
Felis catus
155
U.E.5
156 157
D
E
E
C
I
I
C
C
C
C
C
C
5
C
C
C
C
C
Adulto
1
C
C
C
C
C
Adulto
2
C
C
C
C
C
Adulto
1
I
C
I
Adulto
1
C
C
Adulto
1
Marcas de cortes
Sim
Roído e marcas de corte
Sim
Roído e marcas de corte
Sim
Marcas de corte
I Fragmento
Adulto
1
C
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
Ulna
E
Jovem
1
C
C
C
C
C
Ulna
D
Jovem
1
C
C
C
C
C
Oryctolagus cuniculus
Ulna
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
U.E.5
Animal médio/grande
Vértebra
Adulto
1
I
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
Lunato
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
158
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
Mandíbula
D
Adulto
1
I
C
C
C
I
159
U.E.5
Sus sp.
Pélvis
Adulto
1
I
I
I
I
I
160
U.E.5
Cervus elaphus
Úmero
Adulto
1
I
I
I
I
I
E
Sim
161
U.E.5
Gallus gallus
Metacárpico
Adulto
1
C
C
C
C
C
162
U.E.5
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
E
Adulto
1
I
C
C
C
C
163
U.E.5
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
1
I
C
C
C
C
164
U.E.5
Oryctolagus cuniculus
Dentes
165
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
Mandíbula
E
Jovem
1
I
C
C
I
I
166
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
Dente
Adulto
1
167
U.E.7
Animal médio/grande
Osso longo
1
Fragmento
Sim
Marcas de corte
168
U.E.7
Animal grande
Costelas
3
Fragmentos
Sim
Marcas de corte
169
U.E.7
Cervus elaphus
Maxilar
170
U.E.7
Cervus elaphus
Mandibula
171
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
172
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
173
U.E.7
174
2
M1 e 2 inf D1;D2;D3 inferiores M1; M2 inferior
Adulto
1
D
Adulto
1
Mandibula
E
Jovem
1
C
C
2º dente de leite (D2)
Mandibula
D
Jovem
1
C
I
M1 e M2; M3 a nascer
Cervus elaphus
Falange 1
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
Articulam
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 2
Adulto
1
C
C
C
C
C
Articulam
175
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Pélvis
E
Adulto
1
C
I
176
U.E.7
Cervus elaphus
Calcâneo
E
Adulto
1
C
C
C
C
177
U.E.7
Cervus elaphus
Vértebra
Adulto
1
C
C
C
C
C
178
U.E.7
Cervus elaphus
Naviculo cubóide
Adulto
1
C
C
C
C
C
Sim
Marcas de corte devido ao possivel desmembramento
179
U.E.7
Equus caballus
Falange 1
Adulto
1
C
C
C
C
C
Sim
Marcas de corte
180
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 3
Adulto
1
C
C
181
U.E.7
Cervus elaphus
Metatársico
Adulto
1
C
C
182
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Fémur
E
Jovem
1
I
C
Sim
Epifíse próximal e parte da diáfise; Roído
183
U.E.7
Cervus elaphus
Metatársico
E
Adulto
1
Sim
Marcas de corte
184
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metatársico
Jovem
1
185
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metatársico
Jovem
1
186
U.E.7
Cervus elaphus
Vértebra
1
Fragmento
187
U.E.7
Animal médio/grande
Crânio
1
Fragmento
188
U.E.7
Equus caballus
Rádio
D
Jovem
1
189
U.E.7
Cervus elaphus
Cárpico Magnum
E
Adulto
1
190
U.E.7
Animal médio/grande
Crânio
1
Fragmento
191
U.E.7
Animal grande
Crânio
1
Fragmento
192
U.E.7
Animal Médio
Costela
1
Sim
Marcas de corte
193
U.E.7
Animal médio/grande
Costela
1
Sim
Marcas de corte
D
D
I
M2 e M3 I
M1 e M2 ; P 4
Sim
Vértebra dorsal.
Partido ao meio
C C
Sim C
C
C
Sim
C
Possivel conjunto. Marcas de corte
Sim
C C
Marcas de Corte
Roído
Epifíse distal e diáfise distal
C
Sim
194
U.E.7
Animal médio/grande
Costela
1
195
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Tibia
1
Sim
Dentadas de carnivoros
Sim
Marcas de corte
196
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metacárpico
1
C
C
Sim
Marcas de corte/dentadas de carnivoros
197
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Fémur
Jovem
1
198
U.E.7
Cervus elaphus
Metatársico
Adulto
1
C
C
Sim
Marcas de corte
C
C
Sim
Dentadas e corte
199
U.E.7
Cervus elaphus
Úmero
200
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
C
C
201
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Ulna
E
Adulto
1
C
C
C
C
I
202
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
D
Adulto
1
C
203
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
C
C
C
C
204
U.E.7
Equus caballus
Rádio
D
Jovem
1
205
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 1
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
206
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 2
Adulto
1
C
C
C
C
C
207
U.E.7
Cervus elaphus
Pélvis
D
Adulto
208
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 1
D
Adulto
1
I
C
C
C
I
1
C
C
C
C
C
209
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Calcâneo
E
210
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metatársico
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
Adulto
1
C
C
211
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metatársico
Jovem
1
212
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metatársico
213
U.E.7
Cervus elaphus
Metatársico
E
Jovem
1
Jovem
1
214
U.E.7
Cervus elaphus
Metatársico
215
U.E.7
Cervus elaphus
Metacárpico
E
Adulto
1
E
Adulto
216
U.E.7
Animal médio
Pélvis
217
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 3
218
U.E.7
Cervus elaphus
Tibia
219
U.E.7
Cervus elaphus
220
U.E.7
Cervus elaphus
221
U.E.7
Animal médio
Crânio
222
U.E.7
Gallus gallus
Esterno
223
U.E.7
Animal grande
Escápula
224
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Mandibula
225
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metacárpico
226
U.E.7
Peixe
Vértebra
D
D
Adulto
I
I
1 Fragmento
120
C
C C C
C
1
C
C
I
Adulto
1
I
I
I
D
Adulto
1
C
C
C
D
Adulto
1
Falange 1
Jovem
1
Falange 1
Jovem
1
C
C
C
C
I
C
C
C
C
C
C
C
C
C
Sim
Epifíse e parte distal. Roído Articulam
Sim
Marcas de corte
Sim
Marcas de corte
Sim
Diafise; Roído
Sim
Epifíse /marcas de corte
Sim
Marcas de corte
Distal
C
Epifise proximal.
1
Fragmento
1
Frag.Intern.Craniano
Fragmento
Adulto
1
E
Adulto
1
C
C
E
Adulto
1
C
C
2
Possivel conjunto
C
I
Sim
Marcas de corte
227
U.E.7
Animal médio
Vértebra
2
Fragmento
228
U.E.7
Animal grande
Atlas
1
Fragmento
Sim
Parte superior da vértebra; Roído
229
U.E.7
Animal médio/grande
Crânio
1
Fragmento
Sim
Fragmento do osso temporal; Roído
230
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Dentes
Adulto
1
231
U.E.7
Sus sp.
Falange 3
Jovem
1
232
U.E.7
Animal grande
Costela
1
233
U.E.7
Animal médio
Costela
1
234
U.E.7
Animal grande
Axis
1
Fragmento
235
U.E.7
Animal médio
Crânio
1
Fragmento
236
U.E.7
Animal médio
Vértebra
1
Fragmento
237
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
5
Fragmento
238
U.E.7
Animal médio
Costela
19
239
U.E.7
Animal grande
Costela
3
240
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metacárpico
241
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
242
U.E.7
Cervus elaphus
Dentes
Jovem
1
M3 inf.
243
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Dentes
Adulto
1
M1 sup
244
U.E.7
Cervus elaphus
Maxilar
Jovem
1
245
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Dentes
8
246
U.E.7
Peixe
Indeterminado
1
247
U.E.7
Peixe
Vértebra
248
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Maxilar
Adulto
1
C
C
249
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Maxilar
Adulto
1
C
C
250
U.E.7
Felis Catus
Maxilar
D
Jovem
1
C
C
251
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Calcâneo
D
Jovem
1
252
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metápodo
Jovem
1
253
U.E.7
Cervus elaphus
Axis
Adulto
1
254
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Axis
Jovem
255
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Falange 2
Adulto
256
U.E.7
Animal médio/grande
Vértebra
257
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Falange 3
Jovem
1
C
C
C
C
C
258
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Falange 1
Jovem
1
I
C
C
C
C
259
U.E.7
Cervus elaphus
Mandibula
Adulto
1
C
I
Adulto
1
M1 ou M2 inferior C
C
C
C
Muito deteriorada
Sim
Marcas de corte
Sim
Marcas de corte Parte do ouvido Interno
Sim
Marcas de corte
I
3
D
Vértebras dorsais
Fragmentos
I
M3
Fragmento
Crista craniana?
2
Fragmento de Maxilar e crânio com P4
C
C
C
C
C
C
C
I
1
I
I
I
I
I
1
C
C
C
C
C
C
9
D
Sim
Marcas de corte longitudinal
Sim
Marcas de corte
Sim
Marcas de corte
260
U.E.7
Animal médio
Costela
2
261
U.E.7
Animal médio/grande
Costela
2
262
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Mandibula
263
U.E.7
Animal médio/grande
Vértebra
264
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Astrágalo
265
U.E.7
Animal médio/grande
Indeterminado
266
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Sacro
267
U.E.7
Cervus elaphus
Pélvis
268
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Pélvis
269
U.E.7
Animal médio
Sacro
270
U.E.7
Sus sp.
Úmero
E
Jovem
1
C
271
U.E.7
Sus sp.
Úmero
E
Adulto
1
C
272
U.E.7
Sus sp.
Rádio
E
Adulto
1
C
273
U.E.7
Sus sp.
Rádio
E
Adulto
1
C
274
U.E.7
Gallus Gallus
Esterno
Adulto
1
C
C
C
C
C
275
U.E.7
Gallus Gallus
Pélvis
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
276
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
277
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Mandibula
D
Adulto
5
C
C
C
C
C
278
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Mandibula
D
Adulto
2
C
C
C
I
279
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Mandibula
E
Adulto
2
C
C
C
C
C
280
U.E.7
Peixe
Vértebra
1
281
U.E.7
Peixe
Espinhas
4
282
U.E.7
Gallus Gallus
Úmero
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
283
U.E.7
Gallus Gallus
Úmero
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
284
U.E.7
Gallus Gallus
Esterno
Adulto
1
285
U.E.7
Gallus Gallus
Metatársico
E
Adulto
1
C
C
C
C
286
U.E.7
Gallus Gallus
Metatársico
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
287
U.E.7
Gallus Gallus
Tibia
D
Adulto
1
C
C
C
288
U.E.7
Gallus Gallus
Tibia
E
Adulto
1
C
C
C
289
U.E.7
Gallus Gallus
Tibia
D
Adulto
1
C
C
I
290
U.E.7
Gallus Gallus
Tibia
E
Adulto
1
C
C
I
291
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
292
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
E
Adulto
E
Adulto
1 2 1
C
C
C
C
C
I
I
5 Adulto
1
D
Jovem
1
E
Jovem
1
C
I
C
I
C
C
C
C
C
Sim
Marcas de corte
Sim
Marcas de corte
Sim
Marcas de corte
Fragmento
I
I
1
I
Fragmento proximal Fragmento proximal
Sim
Marcas de corte
I
Sim
Marcas de corte
I
Sim
Marcas de corte
Sim
Marcas de corte
I
293
U.E.7
Gallus Gallus
Tibia
E
Adulto
1
294
U.E.7
Gallus Gallus
Tibia
D
Adulto
1
295
U.E.7
Gallus Gallus
Ulna
D
Adulto
1
296
U.E.7
Gallus Gallus
Ulna
E
Adulto
297
U.E.7
Gallus Gallus
Úmero
E
Adulto
298
U.E.7
Gallus Gallus
Fémur
D
299
U.E.7
Gallus Gallus
Fémur
E
300
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
301
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
302
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
303
U.E.7
304
U.E.7
305
C
C
C
C
Sim
Marcas de corte
I
C
C
C
Sim
Marcas de corte
C
C
C
C
C
1
C
C
C
C
C
1
I
C
C
C
I
Adulto
1
I
C
I
Sim
Marcas de corte
Adulto
1
I
C
C
I
Sim
Marcas de corte
E
Adulto
2
C
C
C
C
C
Pélvis
E
Adulto
1
I
I
C
C
C
Pélvis
E
Adulto
1
C
I
C
C
I
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
D
Adulto
3
I
I
C
C
C
Indeterminado
Vértebra
1
I
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Escapula
D
Adulto
2
C
C
C
C
C
306
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Escápula
D
Adulto
1
C
C
C
C
I
307
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Escapula
D
Adulto
1
C
C
C
I
308
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Escápula
E
Adulto
1
C
C
C
C
309
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Tibia
E
Adulto
1
C
C
C
I
310
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Vértebra
Adulto
1
C
C
C.
C
C
311
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
312
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
313
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
3
I
C
C
C
C
314
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Maxilar
Adulto
4
I
C
C
C
C
315
U.E.7
Gallus Gallus
Metatársico
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
316
U.E.7
Gallus Gallus
Metatársico
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
317
U.E.7
Gallus Gallus
Crânio
1
318
U.E.7
Animal grande
Costela
1
319
U.E.7
Animal médio
Costela
5
320
U.E.7
Animal médio
Vértebra
321
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
4
Fragmentos
Sim
Roído
322
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
1
Fragmento
Sim
Dentadas
323
U.E.7
Animal médio
Costela
9
Sim
Marcas de corte
324
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
1
Sim
Marcas de corte
325
U.E.7
Cervus elaphus
Mandibula
Adulto
E
Adulto
I
Vértebras imcompletas
Dorsal
Maxilar com a fixação dentária
Fragmento
1
1
C
Fragmento I
Sim
Marcas de corte
Sim
Marcas de corte
2º ao quarto pré-molar mais 1º molar
326
U.E.7
Cervus elaphus
Maxilar
D
Adulto
1
I
327
U.E.7
Cervus elaphus
Maxilar
D
Adulto
1
I
328
U.E.7
Sus sp.
Crânio
Adulto
1
329
U.E.7
Animal médio
Crânio
330
U.E.7
Equus caballus
Falange 1
Adulto
1
C
C
C
C
C
331
U.E.7
Equus caballus
Falange 2
Adulto
1
C
C
C
C
C
Sim
Marcas de corte
332
U.E.7
Equus caballus
Falange 3
Adulto
1
C
C
C
C
C
Sim
Marcas de corte
333
U.E.7
Equus caballus
Áxis
Adulto
1
C
C
C
C
C
334
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 1
Adulto
1
C
C
C
C
C
Sim
Marcas de corte
335
U.E.7
Cervus elaphus
Metatársico
Adulto
1
336
U.E.7
Peixe
Vértebra
Adulto
1
337
U.E.7
Gallus gallus
Fémur
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
338
U.E.7
Cervus elaphus
Naviculo cubóide
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
339
U.E.7
Cervus elaphus
Rádio
D?
Adulto
1
C
I
340
U.E.7
Animal grande
Úmero
E
Adulto
1
341
U.E.7
Equus caballus
Úmero
E
Adulto
1
342
U.E.7
Animal grande
Atlas
Adulto
1
343
U.E.7
Animal médio
Costela
Adulto
1
344
U.E.7
Animal médio
Costela
Adulto
1
345
U.E.7
Animal médio/grande
Costela
Adulto
1
346
U.E.7
Animal grande
Costela
Adulto
1
347
U.E.7
Animal médio
Rádio
Adulto
1
348
U.E.7
Animal grande
Ossos longos
Adulto
2
349
U.E.7
Animal grande
Osso longo
Adulto
350
U.E.7
Animal grande
Ossos longos
Adulto
351
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Crânio
Adulto
1
352
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Crânio
Adulto
1
Fragmento
Fragmento
353
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Crânio
Adulto
1
Fragmento
Fragmento
354
U.E.7
Gallus gallus
Lumbosacral
Adulto
1
355
U.E.7
Gallus gallus
Metatársico
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
356
U.E.7
Gallus gallus
Metatársico
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
357
U.E.7
Gallus gallus
Metatársico
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
358
U.E.7
Peixe
Vértebra
Adulto
1
Fragmento
1
E
D
3º molar
Fragmento São do mesmo animal
C
Sim
Parcialmente carbonizano Sim
Marcas de corte
Sim
Marcas de corte
C
Sim
Marcas de corte
C
Sim
Marcas de corte
Sim
Marcas de corte
C
I
Sim
Sim
Marcas de corte
Sim
Parcialmente carbonizano ; Roído
Sim C
Marcas de corte Provevalmente Canis familiaris
I
Fragmentos
Sim
Fragmentos;Roído
1
Fragmento
Sim
Pode ser costela flutuante ; Roído
3
Fragmentos
Sim
Marcas de corte
C
C
C
C
C
Fragmento
Quase completo
Sim
Marcas de corte
Provavelmente atum
359
U.E.7
Peixe
Vértebra
Adulto
1
360
U.E.7
Gallus gallus
Tibia
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
361
U.E.7
Gallus gallus
Tibia
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
362
U.E.7
Gallus gallus
Fémur
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
363
U.E.7
Gallus gallus
Fémur
D
Adulto
1
C
C
C
I
364
U.E.7
Gallus gallus
Úmero
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
365
U.E.7
Gallus gallus
Tibia
E
Adulto
1
I
C
C
C
C
366
U.E.7
Gallus gallus
Metatársico
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
367
U.E.7
Cervus elaphus
Áxis
Adulto
1
C
C
C
C
C
368
U.E.7
Animal médio/grande
Vértebra
Adulto
1
369
U.E.7
Animal médio/grande
Vértebra
Adulto
1
370
U.E.7
Sus sp.
Mandibula
D
Jovem
1
C
I
I
I
I
371
U.E.7
Sus sp.
Mandibula
D
Adulto
1
C
C
C
I
372
U.E.7
Sus sp.
Dente
Jovem
1
M3 inf.
373
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Dente
Adulto
1
M3 sup.
374
U.E.7
Sus sp.
Dente
Adulto
1
P3 inf.
375
U.E.7
Sus sp.
Dente
Jovem
1
D2. Dente de Leite.
376
U.E.7
Cervus elaphus
Mandibula
E
Adulto
1
377
U.E.7
Sus sp.
Mandibula
D
Adulto
1
378
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Úmero
D
Adulto
1
379
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Úmero
D
Adulto
1
380
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Rádio
E
Adulto
1
I
I
I
381
U.E.7
Cervus elaphus
Áxis
Adulto
1
C
C
C
C
C
382
U.E.7
Cervus elaphus
Vértebra
Adulto
1
C
C
C
C
C
Vértebra cervical.
383
U.E.7
Cervus elaphus
Vértebra
Adulto
1
C
C
C
C
C
Vértebra cervical.
384
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Falange 2
Adulto
1
C
C
C
C
C
385
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Atlas
Adulto
1
C
C
C
C
C
Sim
Marcas de corte
386
U.E.7
Cervus elaphus
Vértebra
Adulto
1
C
C
C
C
C
Sim
Vértebra Occipital ; Roído
387
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Corno
Adulto
1
388
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Naviculo cubóide
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
Sim
Marcas de corte
389
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 1
D
Jovem
1
I
C
C
C
C
Sim
390
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
391
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
E
Provevalmente atum
I
C
Sim
Marcas de corte
Sim
Marcas de corte
Sim
Marcas de corte
C I
C
I
C
C
C
Sim
Totalmente carbonizado
Sim
Parcialmente carbonizano
fragmento
Marcas de corte Podem ser do mesmo animal
Sim
Marcas de corte
392
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
393
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Escápula
E
Adulto
1
I
C
C
C
C
394
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Crânio
Adulto
1
I
395
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
Adulto
1
C
C
C
C
C
396
U.E.7
Gallus gallus
Esterno
Adulto
1
I
I
I
397
U.E.7
Gallus gallus
Pélvis
D
Adulto
1
I
I
I
398
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Ulna
D
Adulto
1
C
C
C
I
I
399
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metacárpico
D
Adulto
1
C
C
I
I
I
400
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Mandibula
E
Jovem
1
I
I
I
I
I
D2
401
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 3
D
Adulto
1
I
C
C
C
I
Quase completo
402
U.E.7
Animal grande
Costelas
Adulto
2
403
U.E.7
Animal médio
Costelas
Adulto
2
404
U.E.7
Animal médio
Costelas
Adulto
4
Sim
Marcas de corte
405
U.E.7
Animal grande
Osso longo
Adulto
1
Sim
Marcas de corte
406
U.E.7
Animal grande
Osso longo
Adulto
1
Sim
Marcas de corte
407
U.E.7
Animal grande
Osso longo
Adulto
1
408
U.E.7
Animal médio
Osso longo
Adulto
1
409
U.E.7
Animal médio
Osso longo
Adulto
1
Sim
Marcas de corte
410
U.E.7
Animal médio
Osso longo
Adulto
1
411
U.E.7
Animal médio
Crânio
Adulto
1
412
U.E.7
Animal médio/grande
Crânio
Adulto
1
413
U.E.7
Animal médio/grande
Pélvis
Adulto
1
I
414
U.E.7
Animal médio/grande
Pélvis
Adulto
1
I
Sim
Marcas de corte
415
U.E.7
Animal médio
Vértebras
Adulto
10
Sim
Marcas de corte
416
U.E.7
Animal médio
Vértebra
Adulto
1
Sim
Marcas de dentadas
417
U.E.7
Animal médio
Vértebra
Adulto
4
418
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
419
U.E.7
Cervus elaphus
Fémur
E
Adulto
1
420
U.E.7
Equus caballus
Falange 1
E
Adulto
1
C
C
421
U.E.7
Equus caballus
Falange 2
Adulto
3
C
C
422
U.E.7
Equus caballus
Metatársico
Adulto
1
423
U.E.7
Cervus elaphus
Astrágalo
D
Adulto
1
C
C
424
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metacárpico
D
Adulto
1
E
Sim
Parcialmente carbonizano
Fragmento Fragmento
3
Fragmentos I
C
C
C
C
Sim
Marcas de corte
C
C
C
Sim
Marcas de corte
I
C
C
C
C
C
C
Sim
Marcas de corte
425
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Rádio
E
Adulto
1
426
U.E.7
Cervus elaphus
Mandibula
E
Adulto
1
I
C
I
Sim
Marcas de corte
427
U.E.7
Animal grande
Costelas
Adulto
2
Sim
Marcas de corte
428
U.E.7
Animal médio
Costelas
429
U.E.7
Animal médio
Costelas
Adulto
8
Sim
Marcas de corte
Adulto
2
Sim
Marcas de corte
430
U.E.7
Animal médio
431
U.E.7
Animal médio
Costelas
Adulto
2
Costelas
Adulto
1
Sim
Marcas de corte
432
U.E.7
Indeterminado
Ossos longos
7
433
U.E.7
Animal médio
Esterno
1
I
434
U.E.7
Animal médio
Escápula
1
I
435
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
1
Fragmento
436
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
3
Fragmentos
Sim
Marcas de corte
437
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
3
Fragmentos
438
U.E.4
Cervus elaphus
Escápula
1
I
439
U.E.4
Gallus gallus
Fémur
E
Adulto
1
I
I
I
440
U.E.4
Gallus gallus
Ulna
D
Adulto
1
I
C
C
C
I
441
U.E.4
Gallus gallus
Ulna
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
442
U.E.4
Gallus gallus
Fémur
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
443
U.E.4
Gallus gallus
Clavicula
Adulto
1
I
C
I
444
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Mandibula
D
Adulto
3
I
C
I
445
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Mandibula
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
446
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Mandibula
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
447
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Escápula
E
Adulto
4
C
C
C
C
C
448
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Mandibula
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
449
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Crânio
Adulto
1
C
C
C
C
C
450
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Escápula
D
Adulto
2
C
I
451
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
C
C
452
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
2
C
C
453
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
1
454
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
1
I
C
455
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
I
C
456
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
C
457
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Vértebras
Adulto
6
C
I
C
I
C
C
C
C
I
C
C
I
C
C
I
Sim
Parcialmente carbonizano
Sim
Parcialmente carbonizado
458
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
459
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
460
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Costelas
Adulto
7
C
C
C
I
461
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Tibia e Fibula
E
Adulto
1
C
C
I
462
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Tibia
E
Adulto
2
C
C
C
463
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Ulna
E
Adulto
2
C
C
I
464
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Ulna
D
Adulto
1
C
C
C
I
465
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Rádio
E
Adulto
1
C
C
C
C
I
466
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
D
Adulto
1
I
C
C
467
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
D
Adulto
1
I
C
C
C
C
468
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
D
Adulto
1
I
C
C
469
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
E
Adulto
1
I
C
470
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
E
Adulto
1
I
C
471
U.E.4
Animal grande
Indeterminado
Adulto
4
Fragmentos
472
U.E.4
Animal médio/grande
Ossos longos
Adulto
7
Fragmentos
473
U.E.4
Animal médio
Indeterminado
Adulto
5
Fragmentos
474
U.E.4
Indeterminado
Indeterminado
3
Fragmentos
475
U.E.4
Animal pequeno
Indeterminado
4
Fragmentos
476
U.E.4
Animal médio
Vértebras
Adulto
10
477
U.E.4
Animal médio
Vértebras
Adulto
1
478
U.E.4
Animal grande
Vértebras
Adulto
4
479
U.E.4
Animal grande
Vértebras
Adulto
1
480
U.E.4
Animal médio/grande
Crânio
Adulto
4
Fragmentos
481
U.E.4
Animal médio/grande
Crânio
Adulto
6
Fragmentos
482
U.E.4
Animal grande
Costelas
Adulto
1
483
U.E.4
Animal grande
Costelas
Adulto
484
U.E.4
Animal médio
Costelas
485
U.E.4
Animal médio
Costelas
1
486
U.E.4
Animal médio
Costelas
14
487
U.E.4
Animal pequeno
Costelas
1
488
U.E.4
Animal grande
Escápula
Adulto
1
C
I
489
U.E.4
Sus sp.
Falange 1
Adulto
2
C
C
490
U.E.4
Animal médio
Falange 1
Adulto
1
I
I
I
Sim
Totalmente carbonizado
Sim
Marcas de corte
Sim
Marcas de corte
1
Sim
Marcas de corte
2
Sim
Marcas de corte
Sim
Parcialmente carbonizado
Sim C
C
Marcas de corte
C Sim
Parcialmente carbonizado
491
U.E.4
Sus sp.
Calcâneo
D
Jovem
1
C
492
U.E.4
Sus sp.
Escápula
D
Adulto
1
C
C
C
I
I
I
1
I
C
I
1
I
C
Menos de 2 anos
493
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Ulna
D
1
494
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Ulna
E
Jovem
495
U.E.4
Sus sp.
Ulna
D
Jovem
496
U.E.4
Animal médio/grande
Ulna
1
I
497
U.E.4
Animal médio
Ulna
1
I
498
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Rádio
D
1
C
499
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Metacárpico
E
1
C
C
I
500
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Metacárpico
E
1
C
C
I
501
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Falange 3
Adulto
1
C
C
C
502
U.E.4
Cervus elaphus
Dente
Adulto
1
1/2M sup.
503
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Dente
Adulto
1
M1 ou M2 inferior
504
U.E.4
Sus sp.
Dente
Jovem
1
Molar1 sup.; 6 meses-1 ano
505
U.E.4
Sus scrofa
Dente
Adulto
1
Canino Sup.
506
U.E.4
Sus scrofa
Dente
Adulto
1
507
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
508
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
I
C
C
C
C
509
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
1
I
C
C
C
510
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
511
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
D
Adulto
1
I
C
C
512
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
E
Adulto
1
C
I
C
C
C
513
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
E
Adulto
1
C
I
514
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
1
I
I
515
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
D
Adulto
1
C
I
C
C
I
516
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Escápula
D
Adulto
1
I
C
I
C
C
517
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Escápula
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
518
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
C
I
519
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
520
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
1
C
C
521
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
1
I
I
I
522
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
E
Adulto
1
I
C
I
523
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
E
Adulto
2
I
C
I
Sim
Parcialmente carbonizado
Sim
Marcas de corte
C
Canino sup.; Fragmento
I
I
I
C
Sim
Completamente carbonizado
Sim
Completamente carbonizado
524
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
D
Adulto
1
C
I
525
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
526
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
E
Adulto
1
C
C
C
C
527
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
1
C
C
C
C
528
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
1
C
C
C
C
529
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
1
C
C
C
I
530
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
C
C
C
I
531
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
D
Adulto
1
C
C
C
I
532
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
I
C
533
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
D
Adulto
1
I
C
534
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Escápula
D
Adulto
1
535
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
D
Adulto
1
536
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
E
Adulto
1
537
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
D
Adulto
1
538
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Escápula
E
Adulto
1
539
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Escápula
D
Adulto
1
540
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
E
Adulto
2
541
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
D
Adulto
2
542
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
E
Adulto
1
543
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
E
Adulto
2
544
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
D
Adulto
1
545
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
E
Adulto
1
546
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
D
Adulto
1
547
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
D
Adulto
2
C
I
I
548
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
549
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
1
I
C
C
C
C
550
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
I
C
C
551
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
C
C
I
552
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
E
Adulto
1
I
C
I
553
U.E.7
Cervus elaphus
Metápodo
I
C
554
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 1
E
Adulto
1
C
C
C
C
C
555
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
556
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
1
I
C
C
C
C
C
C
I
C
C
C
C
C
C
C
I
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
I
I
C
C
I
C
C
C
Sim
Parcialmente carbonizano na diáfise
Sim
Parcialmente carbonizano
Sim
Completamente carbonizado
Sim
Completamente carbonizado
I
I
I
1
I
557
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
558
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Dentes
D
Adulto
1
I
I
559
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
I
C
C
I
560
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
D
Adulto
1
I
561
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
I
I
562
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
Adulto
1
563
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
564
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
E
Adulto
1
565
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
D
Adulto
1
566
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
E
Adulto
1
567
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
D
Adulto
1
568
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
D
Adulto
1
569
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
I
570
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Sacro
Adulto
1
C
571
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Falange 3
Adulto
1
C
572
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
Adulto
1
573
U.E.7
Peixe
Vértebra
1
574
U.E.7
Animal pequeno
Indeterminado
1
Fragmento
575
U.E.7
Ave
Indeterminado
1
Fragmentos
576
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
1
Fragmento
577
U.E.7
Animal médio
Costelas
6
578
U.E.7
Animal médio/grande
Costelas
1
Sim
Marcas de corte
579
U.E.7
Animal médio
Costelas
3
Sim
Marcas de corte
580
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Crânio
581
U.E.7
Peixe
Vértebras
582
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
583
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Falange 1
584
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Rádio
585
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
586
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
587
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
588
U.E.7
Animal médio
Costelas
589
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Atlas
57
Adulto
I
C
Completamente carbonizado
Sim
Completamente carbonizado
Sim
Parcialmente carbonizano
C
I C
Sim
I
C
I
C
C
C
C
C
I
I
I
C
I
C
C
C
C
C
C
C
C
C
C
Fragmento
Marcas de dentes
1
Fragmento
10 2
Fragmentos
Adulto
3
C
C
C
C
C
D
Adulto
2
C
C
C
C
C
D
Adulto
1
I
C
Adulto
1
C
C
2
Fragmentos I
Sim
Fragmento
2 Adulto
1
C
C
C
Parcialmente carbonizano
590
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
1
591
U.E.7
Peixe
Vértebra
2
Fragmento
592
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Fémur
E
Adulto
1
593
U.E.7
Gallus Gallus
Escápula
D
Adulto
1
C
C
C
594
U.E.7
Gallus Gallus
Escápula
D
Adulto
1
C
C
I
595
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Vértebra
Adulto
1
I
C
C
596
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Ulna
D
Adulto
1
C
C
I
597
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
E
Adulto
1
C
C
I
598
U.E.7
Gallus Gallus
Úmero
D
Adulto
1
C
C
599
U.E.7
Peixe
Indeterminado
600
U.E.7
Animal pequeno
Indeterminado
601
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Ulna
602
U.E.7
Animal pequeno
Indeterminado
603
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Vértebra
Adulto
1
604
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Costelas
Adulto
5
605
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Costelas
Adulto
5
C
C
606
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Costelas
Adulto
1
C
C
607
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
E
Adulto
1
C
C
608
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Tíbia
D
Adulto
609
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Dentes
610
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Escápula
D
Adulto
1
C
C
611
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Escápula
E
Adulto
2
C
C
612
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Escápula
E
Adulto
1
613
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Escápula
D
Adulto
1
614
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
1
615
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
E
Adulto
616
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
617
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
E
Adulto
1
618
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
D
Adulto
1
619
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
E
Adulto
620
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
621
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
622
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
I
37
Adulto
4
I
C
C
C
I
C
C
I
C
C
C
I
C
I
C
I
Vértebra dorsal
I Fragmentos
13 D
C
Fragmentos C
C
11
C Fragmentos
C
C
C
1
I
C
C
C
C
C
C
C
I
C
C
I
C
C
C
C
I
3
I
C
I
1
I
C
I
I
I
C
I
I
I
C
I
I
1
C
C
C
C
I
Adulto
1
C
C
I
Adulto
1
I
C
I
Adulto
1
I
C
Vértebra dorsal
16
I
I
Sim
Completamente carbonizado
623
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
E
Adulto
2
I
C
624
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
E
Adulto
1
I
C
625
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Tíbia
D
Jovem
1
I
C
C
C
I
626
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Atlas
Adulto
1
I
C
C
C
I
627
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Dente
628
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Tíbia
E
Adulto
1
C
C
C
I
629
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Tíbia
D
Adulto
1
I
C
I
I
630
U.E.4
Peixe
Vértebras
631
U.E.4
Peixe
Indeterminado
632
U.E.4
Sus Scrofa
Dente
633
U.E.4
Cervus elaphus
Escápula
634
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
635
U.E.4
Animal médio/grande
Costelas
2
636
U.E.4
Animal médio/grande
Costela
1
637
U.E.4
Animal médio/grande
Indeterminado
5
Fragmentos
638
U.E.4
Peixe
Indeterminado
5
Fragmentos
639
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Dente
1
640
U.E.4
Animal médio/grande
Costelas
7
641
U.E.4
Animal médio/grande
Costela
1
642
U.E.4
Animal médio
Crânio
1
643
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Metatársico
1
I
C
I
644
U.E.4
Animal grande
Metápode
1
I
C
I
645
U.E.4
Animal médio
Escápula
1
I
C
I
646
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Falange 3
Adulto
1
C
C
C
C
C
647
U.E.4
Cervus elaphus
Falange 2
Adulto
1
C
C
C
C
C
648
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Tíbia
Adulto
1
I
C
C
C
C
649
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Falange 2
Adulto
1
C
C
C
C
C
650
U.E.4
Animal pequeno
Indeterminado
651
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Atlas
C
C
652
U.E.4
Peixe
Indeterminado
653
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Tíbia
654
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
655
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Dente
Sim
Completamente carbonizado
1
5 12 Adulto
1
D
Adulto
1
I
I
E
Adulto
1
C
C
Adulto
E
Canino Sup.
1
Adulto
1
Adulto
1 1
I
Marcas de corte
Sim
Completamente Carbonizado
Sim
Parcialmente carbonizado
Fragmento
Sim
Marcas de corte
Fragmento C
C
2
D
C
Sim
1 Adulto
C
C Fragmentos
I
C
C
C
I
I
C
Sim
Parcialmente carbonizado Incisivo
656
U.E.4
Cervus elaphus
Dente
Adulto
1
657
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
1
M3 Inf.
658
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
1
659
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Tíbia
D
Adulto
1
I
C
660
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
E
Adulto
1
C
I
661
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
662
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
663
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
664
U.E.4
Animal médio
Costela
665
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Tíbia
D
Adulto
1
666
U.E.4
Gallus Gallus
Ulna
E
Adulto
1
667
U.E.4
Animal médio
Costela
668
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
Adulto
669
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Tibía
E
Adulto
670
U.E.4
Peixe
Vértebras
671
U.E.4
Peixe
Vértebras
672
U.E.4
Cervus elaphus
Metatársico
Adulto
673
U.E.4
Cervus elaphus
Metatársico
674
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Mandíbula
675
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Dente
676
U.E.4
Animal médio
Mandíbula
677
U.E.4
Cervus elaphus
Dente
Adulto
1
678
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Atlas
Adulto
1
C
C
C
C
C
679
U.E.4
Animal médio
Indeterminado
2
I
I
I
I
I
680
U.E.4
Animal médio
Indeterminado
1
I
I
681
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Metatársico
1
C
C
I
682
U.E.4
Animal medio
Vértebra
1
I
I
I
683
U.E.4
Peixe
Vértebras
10
684
U.E.4
Peixe
Vértebras
3
685
U.E.4
Animal médio/grande
Ossos longos
12
Fragmentos
686
U.E.4
Animal médio
Ossos longos
2
Fragmentos
687
U.E.4
Animal médio
Osso longo
1
Fragmento
688
U.E.4
Animal médio
Costelas
18
I
C
C
C
I
I
C
C
C
C
C
C
C
2
I
C
C
1
I
C
I
I
C
I
C
I
C
C
I
1
C
C
1
I
I
1
I
C
I
2
I
C
I
Adulto
2
I
C
I
Adulto
1
C
I
Adulto
2
1
10 17
D
M1 Inf.
2
Adulto
I P3 Inf.
Vertebra caudal
Sim Sim
Roído Parcialmente carbonizado
690
U.E.4
Animal médio/grande
Costelas
2
Sim
Marcas de corte
691
U.E.4
Animal médio
Costelas
17
Sim
Marcas de corte
692
U.E.4
Animal médio
Costela
2
693
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Dentes
694
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
695
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
696
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
E
697
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
D
698
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
699
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
700
U.E.4
701
U.E.4
702
Sim
Parcialmente Carbonizado
Sim
Completamente carbonizado
Sim
Completamente carbonizado
15 Adulto
2
I
C
Adulto
1
Adulto
1
I
C
C
I
C
C
C
Adulto
2
C
C
C
C
C
Vértebras
Adulto
13
C
C
C
C
C
Maxilar
Adulto
4
C
C
C
C
C
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
Adulto
2
I
I
Oryctolagus cuniculus
Sacro
Adulto
1
C
C
C
C
C
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Atlas
Adulto
2
C
C
C
C
C
703
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
E
Adulto
2
I
I
704
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
1
I
C
705
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
1
I
I
706
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
1
I
C
707
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
2
I
I
708
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
1
I
I
709
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Escápula
E
Adulto
1
I
I
C
710
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Escápula
E
Adulto
1
I
I
711
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Escápula
D
Adulto
1
712
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Rádio
E
Adulto
2
C
C
713
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Rádio
E
Adulto
6
C
I
714
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Rádio
E
Adulto
1
715
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Rádio
E
Adulto
1
716
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Rádio
E
Adulto
1
C
C
717
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Rádio
D
Adulto
2
C
I
718
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Rádio
D
Adulto
1
I
I
719
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
I
C
720
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
E
Adulto
1
721
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
Adulto
1
722
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
Adulto
1
I
I
C
C
C
I
C
I
I I I
C
l
I I
I
723
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
724
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Falange 1
1
725
U.E.4
Animal pequeno
Crânio
726
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Ulna
D
Adulto
5
C
C
727
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Ulna
D
Adulto
2
C
I
728
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Tíbia
D
Adulto
1
C
C
729
U.E.4
Indeterminado
Indeterminado
10
Fragmentos
730
U.E.4
Ave
Indeterminado
6
Fragmentos
731
U.E.4
Animal médio/grande
Costelas
7
732
U.E.4
Animal médio/grande
Costelas
1
733
U.E.4
Indeterminado
Indeterminado
6
Fragmentos
734
U.E.4
Peixe
Indeterminado
52
Fragmentos
735
U.E.4
Peixe
Vértebras
9
736
U.E.7
Felis Catus
Mandíbula
E
Jovem
1
C
C
C
C
C
737
U.E.7
Felis Catus
Mandíbula
D
Jovem
1
C
C
C
C
C
738
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Falange 3
Adulto
3
I
C
C
C
C
739
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Falange 3
Adulto
1
I
I
I
740
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Metatársico
Adulto
1
I
741
U.E.4
Animal médio/grande
osso longo
1
742
U.E.4
Animal médio/grande
Metapode
3
743
U.E.4
Animal pequeno
Indeterminado
744
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
745
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Metacárpico
746
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
E
Adulto
1
747
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Mandíbula
D
Adulto
1
748
U.E.4
Sus Scrofa
Dente
Adulto
1
749
U.E.4
Gallus Gallus
Escápula
E
Adulto
1
I
750
U.E.4
Gallus Gallus
Escápula
D
Adulto
2
C
C
I
751
U.E.4
Gallus Gallus
Escápula
E
Adulto
1
C
C
I
752
U.E.4
Gallus Gallus
Escápula
D
Adulto
1
I
I
753
U.E.4
Gallus Gallus
Metatarsico
D
Adulto
1
I
C
C
C
C
754
U.E.4
Gallus Gallus
Rádio
D
Adulto
1
I
C
C
C
C
755
U.E.4
Gallus Gallus
Rádio
D
Adulto
4
C
C
C
C
C
Adulto
1
I C
C
5
C
C
I
C
C
I
Sim Sim
Marcas de corte Parcialmente carbonizado
Fragmento C
C
I Fragmento
1 1
C
Fragmentos
1 Adulto
C
I C
C
I I I Canino Sup.
756
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Dentes
2
757
U.E.4
Peixe
Indeterminado
2
Fragmentos
758
U.E.4
Ave
Indeterminado
4
Fragmentos
759
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Pélvis
760
U.E.4
Gallus Gallus
Fibula
761
U.E.4
Gallus Gallus
Fibula
762
U.E.4
Gallus Gallus
Escápula
D
763
U.E.4
Gallus Gallus
Escápula
E
764
U.E.4
Gallus Gallus
Escápula
D
765
U.E.4
Gallus Gallus
Clavícula
766
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Costelas
767
U.E.4
Animal pequeno
Costelas
768
U.E.4
Gallus Gallus
Ulna
E
769
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Metatarso
E
770
U.E.4
Cervus elaphus
Dente
771
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
772
U.E.4
Cervus elaphus
773
U.E.4
Gallus Gallus
774
U.E.4
Gallus Gallus
Sacro
775
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
D
776
U.E.4
Gallus Gallus
Úmero
D
777
U.E.4
Gallus Gallus
Clavícula
778
U.E.4
Gallus Gallus
Tíbia
779
U.E.4
Gallus Gallus
Metatarsico
780
U.E.7
Animal grande
Osso longo
3
781
U.E.7
Animal médio
osso longo
1
Fragmento
782
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
5
Fragmentos
783
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
2
Fragmento
784
U.E.7
Peixe
Indeterminado
1
Fragmento
785
U.E.7
Peixe
Vértebra
1
786
U.E.7
Animal médio/grande
Costelas
3
787
U.E.7
Animal médio
Costelas
2
788
U.E.7
Animal médio
Crânio
1
Adulto
1 2
I C
I
3
C
C
1
C
I
Adulto
1
C
C
C
I
C
Adulto
1
I
I
I
I
Adulto
20
C
C
C
C
I
5
C
C
C
I
Adulto
2
C
C
C
C
C
Adulto
1
C
C
C
C
I
Adulto
1
Vertebra
Adulto
1
I
Úmero
Adulto
1
I
Lumbosacral
Adulto
1
C
Adulto
1
I
I
I
I
I
Adulto
1
C
C
C
C
C
Adulto
1
C
C
C
C
C
Adulto
1
C
C
C
C
C
Adulto
1
C
I
I
Adulto
1
C
C
C
C
1
E
Adulto
I C
Sim
Pequenas marcas de corte
Sim
Marcas de corte
Sim
Marcas de corte
I
Canino inferior C
C
C
C
C
C
C
C
C
Quase completo
Macho
Fragmentos Sim
Completamente carbonizado
Sim
Completamente carbonizado
Sim Fragmento
Marcas de corte
789
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 3
Adulto
1
C
C
C
C
C
790
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Falange 3
D
Adulto
1
C
C
C
C
C
791
U.E.7
Equus Caballus
Falange 1
Adulto
1
C
C
C
C
C
792
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Falange 1
Adulto
1
C
C
C
C
C
793
U.E.7
Cervus elaphus
Úmero
Adulto
1
I
C
794
U.E.7
Animal grande
Úmero
Adulto
1
I
I
795
U.E.7
Animal médio
Úmero
2
I
I
796
U.E.7
Animal médio
Falange 2
1
797
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Mandíbula
E
Adulto
1
I
C
C
798
U.E.7
Cervus elaphus
Mandíbula
E
Adulto
1
C
I
I
799
U.E.7
Cervus elaphus
Mandíbula
D
Adulto
1
I
I
800
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Mandíbula
D
Adulto
1
I
I
801
U.E.7
Indeterminado
Indeterminado
2
Fragmento
802
U.E.4
Animal médio
Indeterminado
7
Fragmentos
803
U.E.4
Animal grande
Indeterminado
1
Fragmento
804
U.E.4
Peixe
Indeterminado
805
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Atlas
806
U.E 7.
Indeterminado
Casca de ovo
807
U.E.7
Cervus elaphus
Atlas
808
U.E.7
Cervus elaphus
Crânio
809
U.E.7
Cervus elaphus
Tíbia
810
U.E.7
Cervus elaphus
Mandíbula
D
811
U.E.7
Cervus elaphus
Metacárpico
D
I
5 Adulto
Sim
Completamente carbonizado
Sim
Marcas de corte
M1 Inf.; M2 Inf.
Fragmentos
1
I
C
1
Fragmento
Adulto
1
I
Adulto
1
Adulto
1
I
C
Adulto
1
I
I
Adulto
1
I
C
C
C
I
C
C
Sim
Parcialmente carbonizado
C
Fragmento
Sim
Marcas de corte
Sim
Marcas de corte
C
C
Tabela 2: Osteometria Nº Ordem
Ref.
Taxonomia
Anatomia
C/H Máx.
DT px
DAP px
DT dt
DAP dt
3
U.E.7
Equus asinus/Equus caballus
Falange 3
44,7
3
U.E.7
Equus asinus/Equus caballus
Falange 3
46,4
3
U.E.7
Equus asinus/Equus caballus
Falange 3
4
U.E.7
Equus asinus/Equus caballus
Falange 1
14
U.E.7
Cervus elaphus
Tíbia
15
U.E.7
Cervus elaphus
Metacárpico
43,4
30,7
16
U.E.7
Cervus elaphus
Metacárpico
35,8
25,7
17
U.E.7
Cervus elaphus
Metatársico
31,5
36,1
18
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metatársico
24,1
24,9
25
U.E.7
Equus asinus/Equus caballus
Falange 3
26
U.E.7
Equus asinus/Equus caballus
Falange 3
27
U.E.7
Cervus elaphus
Fémur
28
U.E.7
Equus asinus/Equus caballus
Metatársico
41,1
41,3
29
U.E.7
Cervus elaphus
Metatársico
31,8
34,9
30
U.E.7
Cervus elaphus
Úmero
47,7
34,3
31
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Úmero
35,8
26,4
32
U.E.7
Cervus elaphus
Metacárpico
36,9
47
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Falange 1
41,5
13,2
12,0
48
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 2
38,1
20,7
17,6
49
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 3
57
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
58
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
71,2
10,5
58
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
69,0
10,4
61
U.E.7
Gallus gallus
Úmero
64,6
13,3
62
U.E.7
Gallus gallus
Úmero
47,6
9,7
101
U.E.7
Equus asinus
Falange 2
40,0
49,7
43,6
102
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 2
33,3
18,9
11,6
103
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 1
43,0
17,4
16,5
104
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 3
17,6
104
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 3
16,1
Outra 1
Outra 2
Observações
47,6
48,7
LF / LD
44,2
52,2
LF / LD
45,0 74,8
51,4
40,0 41,9
32,0
61,1
17,4 7,8
5,5
5,3
106
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
68,0
11,9
106
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
69,4
10,2
107
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
73,8
12,2
109
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
111
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metatársico
117
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
141
U.E.5
Sus sp.
Rádio
144
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
Falange 3
145
U.E.5
Cervus elaphus
Falange 3
15,7
145
U.E.5
Cervus elaphus
Falange 3
16,3
145
U.E.5
Cervus elaphus
Falange 3
146
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
Falange 2
23,3
11,8
8,6
147
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
Falange 1
35,6
13,0
12,9
147
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
Falange 1
35,5
11,6
11,2
173
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 1
48,3
21,6
174
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 2
41,7
20,2
176
U.E.7
Cervus elaphus
Calcâneo
41,5
GB- Largura maior
178
U.E.7
Cervus elaphus
Naviculo cubóide
42,7
GB- Largura maior
179
U.E.7
Equus caballus
Falange 1
180
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 3
181
U.E.7
Cervus elaphus
Metatársico
183
U.E.7
Cervus elaphus
Metatársico
185
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metatársico
188
U.E.7
Equus caballus
Rádio
53
BFD
195
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Tibia
21,5
GB
199
U.E.7
Cervus elaphus
Úmero
202
U.E.7
Orytolagus cunicullus
Úmero
204
U.E.7
Equus caballus
Rádio
60
BFD
205
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 1
54
24,7
206
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 2
41
20,4
208
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 1
54,5
25
209
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Calcâneo
29.4
GB
214
U.E.7
Cervus elaphus
Metatársico
10,0 24,5
25,4
26,5
15,8
67,5
9,0
10,9
22,4
32,8
LD/DLS
16,3
80,6
49,4
30,7 51,3
55
LD/DLS
31,3 44,4 28,3
19,5
46,9 74
33,8 12
73
35,7
26
217
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 3
218
U.E.7
Cervus elaphus
Tibia
42
32,3
49,1
225
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metacárpico
29,1
16,6
251
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Calcâneo
255
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Falange 2
257
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Falange 3
264
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Astrágalo
282
U.E.7
Gallus Gallus
Úmero
283
U.E.7
Gallus Gallus
Úmero
74
286
U.E.7
Gallus Gallus
Metatársico
75,6
287
U.E.7
Gallus gallus
Tibia
12
11,6
288
U.E.7
Gallus gallus
Tibia
17
9,3
289
U.E.7
Gallus gallus
Tibia
12,4
9,6
290
U.E.7
Gallus gallus
Tibia
11,4
11,4
291
U.E.7
Orytolagus cunicullus
Fémur
69,4
292
U.E.7
Orytolagus cunicullus
Fémur
77
293
U.E.7
Gallus gallus
Tibia
11,7
294
U.E.7
Gallus gallus
Tibia
9,4
295
U.E.7
Gallus Gallus
Ulna
69,7
11
296
U.E.7
Gallus Gallus
Ulna
76,6
11,9
309
U.E.7
Oryctolagus cunicullus
Tibia
311
U.E.7
Orytolagus cunicullus
Fémur
62,8
11,4
312
U.E.7
Orytolagus cunicullus
Fémur
72,2
11,8
313
U.E.7
Orytolagus cunicullus
Fémur
73,4
12,2
313
U.E.7
Orytolagus cunicullus
Fémur
69,6
10,2
315
U.E.7
Gallus Gallus
Metatársico
70
12
11
316
U.E.7
Gallus Gallus
Metatársico
76,6
13,5
13
330
U.E.7
Equus caballus
Falange 1
30.51
19.17
15.75
331
U.E.7
Equus caballus
Falange 2
43.0
49.55
332
U.E.7
Equus caballus
Falange 3
334
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 1
51.03
337
U.E.7
Gallus gallus
Fémur
85,5
338
U.E.7
Cervus elaphus
Naviculo cubóide
50,3
LD/DLS
33,2
LD/DLS
24,2 27
14 22,6 18
68,3
30
GLI
42,3
GB- Largura maior
13,8 12,5 12,4
11,5
10,5 11
12,2
46.31 46.54
18.24
17.03 16,2
355
U.E.7
Gallus gallus
Metatársico
87
19,8
19,1
356
U.E.7
Gallus gallus
Metatársico
90.92
19.20
19.15
357
U.E.7
Gallus gallus
Metatársico
88.75
20.29
19.34
360
U.E.7
Gallus gallus
Tibia
115.97
12.42
362
U.E.7
Gallus gallus
Fémur
86.87
16.93
363
U.E.7
Gallus gallus
Fémur
86,3
16,6
364
U.E.7
Gallus gallus
Úmero
72.52
15.25
366
U.E.7
Gallus gallus
Metatársico
71.23
378
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Úmero
31.53
379
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Úmero
29.86
380
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Rádio
384
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Falange 2
388
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Naviculo cubóide
390
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
73.58
13.8
11.17
391
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
73.56
12.9
10.84
392
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
68.92
12.5
11.87
399
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metacárpico
401
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 3
419
U.E.7
Cervus elaphus
Fémur
421
U.E.7
Equus caballus
Falange 2
42.0
49.81
46.97
421
U.E.7
Equus caballus
Falange 2
42,5
49.5
46.4
421
U.E.7
Equus caballus
Falange 2
42,3
48.9
46.1
423
U.E.7
Cervus elaphus
Astrálago
54.12
424
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Metacárpico
451
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
12,6
452
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
12.4
452
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
12,6
456
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
12,9
461
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Tibia
12.25
462
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Tibia
11.56
466
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
74
11,8
467
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
73,4
11,8
468
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
72,5
11
12,1
10.96
22.77 23.78 27.40
27.07 17,5 56,7
33.10 29.02
489
U.E.4
Sus sp
Falange 1
36.27
16.36
489
U.E.4
Sus sp
Falange 1
38.26
17.60
491
U.E.7
Equus caballus
Falange 1
81.39
498
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Rádio
499
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Metacárpico
26.43
18,1
500
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Metacárpico
26.75
18.26
501
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Falange 3
525
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
74,2
526
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
73
529
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
530
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
535
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
72,9
11,3
536
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
72,7
11,2
540
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
72,4
10,8
540
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
73,9
12,3
541
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
73,2
11,5
541
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
74
12
558
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
72
10,6
561
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Fémur
574
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
73,6
11,8
575
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
73,4
11,6
577
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
71,9
10,7
578
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
73.2
11,6
581
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Falange 3
596
U.E.7
Oryctolagus cuniculus
Úmero
74,4
12,5
620
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
623
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
72
10,8
623
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
71,7
10,5
634
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Fémur
646
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Falange 3
647
U.E.4
Cervus elaphus
Falange 2
40,9
20,1
649
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Falange 2
27,3
14,2
654
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
74,2
46.37 21,4
22,2
32,5
LD/DLS
22,8
33,5
LD/DLS
22,9
33,5
LD/DLS
12,1 11,3 12,5 12,7
12,3
12,9
12,7
12,2
660
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
71,9
666
U.E.4
Gallus Gallus
Ulna
75,5
10,5
669
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Tibía
681
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Metatársico
694
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
72,3
10,8
695
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
71,5
10,6
696
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
73,4
11,4
697
U.E.4
Oryctolagus cuniculus
Úmero
74
12
745
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
Metacárpico
768
U.E.4
Gallus Gallus
Ulna
76
12,4
768
U.E.4
Gallus Gallus
Ulna
76,3
12,4
776
U.E.4
Gallus Gallus
Úmero
73,8
779
U.E.4
Gallus Gallus
Metatársico
79,2
789
U.E.7
Cervus elaphus
Falange 3
48,7
50,1
LD/DLS
790
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Falange 3
22,5
33
LD/DLS
791
U.E.7
Equus Caballus
Falange 1
74,5
51
39,9
792
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
Falange 1
40,0
13,5
12,6
809
U.E.7
Cervus elaphus
Tíbia
12,1 21,3
GB
24,6
27,5
18,9
12,8 13,6
12
41,7
31,9
GB- Largura maior GB- Largura maior
GB- Largura maior
Tabela 3: Odontometria
Nº de ordem
Referência
Taxonomia
Anatomia
DVL
DMD
1 2
U.E.7
Cervus elaphus
M3 inferior
14,9
33,6
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
M3 inferior
7,9
22,0
22
U.E.7
Cervus elaphus
P2 superior
15,8
16,4
22
U.E.7
Cervus elaphus
P3 superior
18,7
20,4
22
U.E.7
Cervus elaphus
P4 superior
18,1
8,0
22
U.E.7
Cervus elaphus
M1 superior
19,5
19,8
22
U.E.7
Cervus elaphus
M2 superior
23,2
25,3
23
U.E.7
Cervus elaphus
M1 inf.
10,6
16,5
23
U.E.7
Cervus elaphus
M2 inf.
10,4
16,4
24
U.E.7
Cervus elaphus
P2 inferior
7,6
13,7
24
U.E.7
Cervus elaphus
P3 inferior
8,6
15,7
24
U.E.7
Cervus elaphus
P4 inferior
9,9
20,0
77
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
M1 ou M2 inferior
8,3
18
84
U.E.7
Cervus elaphus
P2 superior
7,6
8,2
84
U.E.7
Cervus elaphus
P3 superior
9,0
18,4
84
U.E.7
Cervus elaphus
P4 superior
11,1
11,9
85
U.E.7
Cervus elaphus
M1/2 superior
20,2
16,5
86
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
M1 inferior
8,2
18,2
86
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
M2 inferior
8,4
18,2
165
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
D1 inferior
4,4
3,1
165
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
D2 inferior
8,3
5,9
165
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
D3 inferior
16,3
5,8
166
U.E.5
Capra hircus/Ovis aries
M1 ou M2 inferior
8,1
17,9
169
U.E.7
Cervus elaphus
M2 sup.
21
18,7
170
U.E.7
Cervus elaphus
P3 inf.
9
17
170
U.E.7
Cervus elaphus
P4 inf.
12,4
16,3
170
U.E.7
Cervus elaphus
M1 inf.
10,2
16,3
171
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
D2 inf.
5,7
19,1
172
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
M1 inferior
11,7
18,7
172
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
M2 inferior
8,6
18,7
230
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
M1 ou M2 inferior
8,5
18,4
242
U.E.7
Cervus elaphus
M3 inf.
8
25,6
243
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
M1 inf.
12
19
326
U.E.7
Cervus elaphus
M3 sup.
17.1
21.01
372
U.E.7
Sus sp.
M3 inf.
8,9
19,3
372
U.E.7
Sus sp.
P2 inf.
4.61
9.07
372
U.E.7
Sus sp.
P3 inf.
6.24
11.21
372
U.E.7
Sus sp.
M1 inf.
8.67
-
373
U.E.7
Sus sp.
M3 inf.
8.80
19.10
373
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
M3 sup.
4.77
10.09
374
U.E.7
Sus sp.
P3 inf.
11.32
19.07
400
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
D2 inf.
5,9
19,4
502
U.E.4
Cervus elaphus
M1 /M2 sup.
20,3
16,7
503
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
M1 inferior
8
17,9
666
U.E.4
Cervus elaphus
M3 inf.
15,1
33,9
685
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
M1 inf.
12,2
19,1
685
U.E.4
Capra hircus/Ovis aries
M1 inf.
11,5
18,3
687
U.E.4
Cervus elaphus
P3 inf.
8,5
15,3
810
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
M1 inf.
8,3
18,5
810
U.E.7
Capra hircus/Ovis aries
M2 inf.
8,5
18,5
Lihat lebih banyak...
Comentários