Estudo Zooarqueológico do sítio Islâmico da Oficina do Sr. Carrilho (Loulé)

May 28, 2017 | Autor: Patrícia Aleixo | Categoria: Islamic Archaeology, Zooarchaeology, Algarve Islamico
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Universidade do Algarve Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Departamento de Artes e Humanidades Licenciatura em Património Cultural e Arqueologia Ramo de Arqueologia Ano Letivo 2015/2016

Estudo Zooarqueológico do sítio Islâmico da Oficina do Sr. Carrilho (Loulé) Trabalho de Seminário de Investigação

Orientadora: Professora Doutora Maria João Valente Orientanda: Patrícia Alexandra da Silva Aleixo,nº49850

Faro, 2016

“Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso”. Fernando Pessoa

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Agradecimentos Gostava de expressar aqui o meu profundo agradecimento a todos aqueles que me acompanharam nesta jornada. Em primeiro lugar, agradeço à minha orientadora, a professora Doutora Maria João Valente, pela orientação, dedicação, paciência, disponibilidade e sobretudo pela partilha de conhecimento. A todos os docentes da licenciatura em Património Cultural e Arqueologia, pelo conhecimento transmitido ao longo destes três anos, em especial aos docentes do ramo de Arqueologia.

À minha mãe por me apoiar sempre, pelo carinho, pelo amor imensurável, pelos concelhos e por acreditar em mim, mesmo nos momentos em que eu própria não acreditei. Aos meus avós maternos, pela transmissão de outros saberes, pelo apoio, confiança e sobretudo pelo carinho. Aos meus amigos pelo encorajamento e paciência.

À Dra. Cristina Dores pela companhia prestada no laboratório, assim como pela boa disposição no decorrer da análise osteológica. Por último, mas não menos importante, ao Humberto, pelo apoio incondicional.

A todos vós, um muito obrigada!

Patrícia Aleixo

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Resumo O sítio da Oficina do Sr. Carrilho, em Loulé, escavado em 1997, no âmbito de uma intervenção de emergência, revelou duas lixeiras com ocupação Almôada. Estas apresentavam um vasto espólio composto por restos cerâmicos, artefactos em metal, osso e pedra, fragmentos de vidro e fauna. O presente trabalho pretende dar a conhecer os restos faunísticos deste sítio, nomeadamente a variedade taxonómica da coleção, a sua quantificação e a presença de traços de manipulação antrópica, como marcas de corte e carbonização. Esta análise permite conhecer não só questões relacionados com a dieta alimentar desta comunidade, mas também os aspetos económicos inerentes. A presente coleção faunística é composta por várias espécies, sobretudo mamíferos. Os animais identificados por ordem de abundância foram os seguintes: leporídeos, cervídeos, caprinos, galiformes, suínos, equídeos e por último os felídeos. O veado apresenta-se neste sítio como a maior fonte de carne, devido à ausência de bovinos, o que não é comum em contextos semelhantes.

Palavras-chave: Zooarqueologia; Almôada; Medieval Islâmico; Algarve

Abstract The site of Oficina do Sr. Carrilho, located in Loulé, excavated in 1997, under an emergency intervention, has revealed two dumps with Almohad occupation. These had a vast assemblage of pottery remains, metal artifacts, bone and stone, glass fragments and faunal remains. The presente study, aims to present the faunal remains, including the taxonomic variety of the collection, its quantification, and the presence of anthropic handling traits such cutmarks and carbonization marks. This study intends to understand not only the issues related to the diet of this community, but also the inherent economic aspects. The present collection is composed for several species, mostly mammals. The identified animals by order of abundance are the following: rabbit, red deer, sheep and/or goat, rooster, pig and/or wild boar, horse and/or donkey and finally cat. The red deer is the largest source of meat, due to the absence of cattle in this site, which is not common in similar contexts. Keywords: Zooarchaeology; Almohad; Islamic Medieval; Algarve.

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Índice Geral Introdução

Pág.8

Capítulo I Apresentação do Sítio

Pág.9

Capítulo II Metodologia

Pág.11

Capítulo III Análise Zooarqueológica 1. Lista Taxonómica

Pág.15

2. Quantificação

Pág.16

3. Descrição da coleção por espécie

Pág.22

3.1.

Oryctolagus cuniculus (coelho)

Pág.22

3.2.

Cervus elaphus (veado)

Pág.23

3.3.

Ovis aries/Capra hircus (ovelha/cabra doméstica)

Pág.25

3.4.

Suínos (porco/javali)

Pág.26

3.5.

Equídeos (cavalo/burro)

Pág.28

3.6.

Felis Catus (gato doméstico)

Pág.29

3.7.

Gallus gallus (galo/galinha doméstica)

Pág.29

4. Alterações

Pág.30

Capítulo IV Contextos similares e Discussão

Pág.35

Capítulo V Considerações finais

Pág.37

5

Bibliografia

Pág.40

Anexos

Pág.42

Apêndices

Pág.47

Índice de Tabelas Tabela 1: Ficha de análise com entrada 1, usado como exemplo.

Pág.12

Tabela 2: Ficha de osteometria com entrada 58, usado como exemplo.

Pág.13

Tabela 3: Ficha de odontometria com entrada 22, usado como exemplo.

Pág.13

Tabela 4: Quantificação geral dos restos faunísticos da Oficina do Sr. Carrilho. Pág.17 Tabela 5: Número Mínimo de Indivíduos (NMI) jovens e adultos por Táxon, em cada UE.

Pág.21

Tabela 6: Distribuição anatómica dos restos de Oryctolagus cuniculus por UE. Pág.22 Tabela 7: Distribuição anatómica dos restos de Cervus elaphus por UE.

Pág.24

Tabela 8: Distribuição anatómica dos restos de Ovis aries e/ou Capra hircus por UE.

Pág.25

Tabela 9: Distribuição anatómica dos restos de Sus sp. por UE.

Pág.27

Tabela 10: Distribuição anatómica dos restos de Equus sp. por UE.

Pág.28

Tabela 11: Distribuição anatómica dos restos de Equus caballus por UE.

Pág.28

Tabela 12: Distribuição anatómica dos restos de Felis Catus por UE.

Pág.29

Tabela 13: Distribuição anatómica de Gallus gallus por UE.

Pág.30

Tabela 14: Restos osteológicos carbonizados da Oficina do Sr. Carrilho (NRD e ND).

Pág.31

Tabela 15: Restos osteológicos com marcas da Oficina do Sr. Carrilho (NRD e ND).

Pág.34

Tabela 16: Comparação do NRD e respetiva percentagem por táxon 6

(mamíferos) entre os vários sítios arqueológicos.

Pág.35

Índice de Gráficos Gráfico 1: Percentagem do Número de Restos Determinados (% NRD) por UE.

Pág.18

Gráfico 2: Percentagem do Número de Restos não Determinados (% ND) por UE.

Pág.19

Gráfico 3: Percentagem do Número Mínimo de Indivíduos (% NMI) por espécie.

Pág.21

Gráfico 4: Índice de Perda das diversas espécies.

Pág.30

Gráfico 5: Índice de Carbonização por espécie.

Pág.33

Gráfico 6: Comparação entre o Número de Restos Carbonizados e o Número de Restos com marcas por UE.

Pág.34

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Introdução A Arqueozoologia (ou Zooarqueologia) é a disciplina que se dedica ao estudo dos restos faunísticos recuperados pela actividade arqueológica (…) A sua leitura e interpretação permitem ampliar o conhecimento das relações do Homem com o mundo animal e dos sucessivos ambientes que partilharam, dentro dos quais se processou a sua evolução e o seu desenvolvimento. (…) O arqueozoólogo tenta encontrar no material osteológico respostas a questões de carácter sócio-económico e cultural (relativas à sua relação com o Homem), de carácter ambiental (relativas aos próprios animais), e de carácter tafonómico (relativas aos processos que os afectaram durante a sua integração e conservação no contexto arqueológico) (Moreno-Garcia, Davis e Pimenta, 2003:192). O presente estudo pretende dar a conhecer os restos faunísticos do sítio islâmico da Oficina do Sr. Carrilho, no qual foram identificadas duas lixeiras com ocupação Almôada, escavadas em 1997, no contexto de uma intervenção de emergência. O principal objetivo deste trabalho é compreender questões relacionadas com a dieta alimentar, assim como os aspetos económicos inerentes. Em termos de organização este trabalho irá desenvolver-se do seguinte modo: Em primeiro lugar será feita uma breve apresentação do arqueossítio em questão, nomeadamente, a sua localização, descoberta, trabalhos efetuados no local, cronologia, descrição das unidades estratigráficas, assim como do espólio exumado. De seguida, é apresentada a metodologia utilizada para a análise dos restos faunísticos, designadamente a sua classificação, quantificação, medidas osteométricas e odontométricas e documentos de apoio à análise. O capítulo seguinte é dedicado à análise zooarqueológica, dividindo-se nos seguintes subcapítulos: Lista taxonómica, onde são apresentadas as espécies presentes na coleção; Quantificação; Descrição da coleção por espécie, onde é feita uma breve apresentação de cada espécie na coleção; Alterações, subcapítulo este dedicado à presença de traços de manipulação antrópica, como marcas de corte e carbonização. No seguinte capítulo são apresentados contextos similares, onde se estabelece uma comparação entre os dados obtidos na presente análise e os dados faunísticos de

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contextos semelhantes e para além disto é ainda apresentada a discussão, ou seja, as problemáticas resultantes da análise. Por último são apresentadas as considerações finais, ou seja, os resultados obtidos através da análise destes restos faunísticos. Para uma leitura mais fácil destes dados, são apresentados ao longo do trabalho, tabelas e gráficos.

Capítulo I Apresentação do sítio

O sítio arqueológico da oficina do Sr. Carrilho trata-se de um sítio com ocupação atribuída ao período Almôada, localizado no centro histórico de Loulé, na Rua ViceAlmirante Cândido dos Reis Nº4 (Figura 1 em anexo). Este sítio foi descoberto em Abril de 1997, no decorrer de obras desenvolvidas pela Câmara Municipal, que visaram o melhoramento deste espaço, utilizado como arrecadação camararia até então. O topónimo adotado deve-se ao facto do local em questão ter sido durante vários anos uma oficina, onde o Sr. Carrilho, latoeiro de profissão, exercia a sua atividade. Esta antiga denominação manteve-se mesmo após a aquisição deste espaço pela autarquia (Luzia, 1997). Informada a descoberta de alguns ossos, durante o decorrer das obras, à Divisão da Cultura e Património Histórico da Câmara Municipal de Loulé, uma equipa técnica foi de imediato ao local, verificando que a remoção do pavimento tinha afetado parcialmente um nível arqueológico, permitindo antever uma estrutura circular escavada no subsolo (Luzia, 1997). O espólio revolvido incluía para além de ossos, algumas conchas, assim como materiais cerâmicos e metálicos, que apontaram para a existência de uma lixeira de época islâmica (Luzia, 2003). A remoção completa do pavimento pôs a descoberto uma segunda fossa, levando à suspensão dos trabalhos de obra, iniciando-se uma escavação de emergência após autorização do IPPAR, atual DGPC. Os trabalhos arqueológicos decorreram no mês de Julho, executados por uma equipa técnica encabeçada pela arqueóloga Isabel Luzia (Luzia, 1997). No decorrer dos trabalhos foram numeradas as diferentes unidades estratigráficas, de acordo com a sequência com que foram identificadas. Entendeu-se como Unidade 9

Estratigráfica o resultado de uma única ação, de curta duração como o incêndio de uma lixeira, ou de duração mais longa, como a abertura da própria fossa (Luzia, 1997). À base do pavimento da oficina, que foi removida pelos trabalhadores, foi lhe atribuída a [UE 0]. Esta Unidade Estratigráfica assentava sobre a [UE 1] e parcialmente sobre a [UE 2], não apresentando materiais arqueológicos (Luzia, 1997). O espólio exumado provêm das seguintes Unidades Estratigráficas que passamos a descrever (segundo Luzia, 1997): [UE 1] - Trata-se da primeira fossa, possuindo uma planta mais ou menos oval (Figuras 2 e 3 em anexo). Esta continha as Unidades Estratigráficas 2, 5 e 6. [UE 2] - Afetada em parte pelos revolvimentos da obra, apresentava carvões e manchas de cinza, fragmentos cerâmicos, restos faunísticos, fragmentos de vidro, ferro e osso, assim como alguns materiais de construção, como estuque e telhas. [UE 5] - Apresentava menos carvões, cinzas, e restos faunísticos que a [UE 2] que se lhe sobrepunha. Esta continha ainda cerâmicas e metais abundantes, mas também uma enorme quantidade de materiais de construção. Desta UE provêm parte dos restos analisados no presente estudo. [UE 6] - Coberta pela [UE 5], apresentava apenas grandes pedras de calcário talhadas, assim como alguns carvões, não contendo artefactos. Esta unidade assentava diretamente na base da [UE 1]. [UE 3] - À semelhança da [UE 1], encontrava-se coberta pela [UE 0], apresentando no entanto planta circular (Figuras 2 e 4 em anexo). Esta continha as Unidades Estratigráficas 4 e 7 de onde são provenientes grande parte dos materiais analisados do presente estudo: [UE 4] - Continha pequenos vestígios de carvão e manchas de cinza e apresentava fragmentos cerâmicos, metais, fragmentos de telha e restos faunísticos. [UE 7] - Preenchia praticamente a totalidade da [UE 3]. Constituída maioritariamente por cinzas e carvões. Da [UE 7] foram exumados materiais faunísticos, fragmentos de materiais de construção, cerâmicas, vidros e metais.

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Após o levantamento de todas as Unidades Estratigráficas, as terras do enchimento das duas fossas foram totalmente crivadas. Terminada a escavação, as fossas foram entulhadas e as obras na Oficina do Sr. Carrilho prosseguiram (Luzia, 1997). A partir dos materiais recolhidos (principalmente os cerâmicos) concluiu-se que as duas lixeiras eram ambas de datas tardias da época Almôada, diferindo somente na forma. A autora dos trabalhos arqueológicos, Isabel Luzia, sugere que estas foram incendiadas, prática esta habitual, visível através de alguns artefactos exumados que apresentam vestígios de carbonização, assim como nas próprias pedras calcárias. A deposição das Unidades Estratigráficas sugere ainda que as fossas tenham sido entulhadas num curto espaço de tempo, não sendo revolvidas após o seu incêndio, devido à presença de objetos inteiros e outros partidos in situ, protegidos pelos espaços vazios formados pela deposição de materiais de construção (Luzia, 1997). A abundância de materiais de construção associada à presença de objetos inteiros e ao excelente estado de conservação dos materiais faunísticos poderá também indicar uma rápida destruição e abandono (Luzia, 1997).

Capítulo II Metodologia Neste capítulo é apresentada a metodologia adotada para o estudo da coleção faunística proveniente Oficina do Sr. Carrilho, que se divide nos seguintes pontos:

Triagem: O material em estudo encontra-se dividido em sacos, sendo que cada um deles possui a sua proveniência, isto é, nome do sítio arqueológico e Unidade Estratigráfica. Em primeiro lugar foi feita uma primeira triagem geral, que consistiu na divisão entre os restos que se podiam identificar e os restos indeterminados. Após isto procedeu-se à análise dos restos faunísticos e registo numa tabela Excel. A ficha de análise possui quatro secções principais: geral, zooarqueologia, porção e alterações, sendo que estas se encontram subdivididas como se pode observar na tabela seguinte:

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Geral Nº de Ordem

Zooarqueologia

Referência

1

U.E.7

Taxonomia Cervus elaphus

Anatomia Mandíbula

Porção

Lado

Idade

Nº Restos

E

Adulto

1

1

2

3

4

I

I

Alterações 5

Carb.

Marcas

Observações M3 inferior

Tabela 1: Ficha de análise com entrada 1, usado como exemplo.

Taxonomia: Refere-se

à

espécie

a

que

corresponde

cada

resto.

Visto que nem sempre foi possível determinar a taxonomia devido ao estado de conservação, alguns restos foram registados como: animal pequeno; animal médio; animal médio/grande; indeterminado, ave e peixe. Os restos de peixe serão classificados posteriormente.

Anatomia: Neste ponto é indicada a parte anatómica a que pertence o resto (ex. mandíbula, úmero, fémur, etc). Os restos que não foi possível determinar de todo foram classificados como “Indeterminado” e como “osso longo” os restos que apesar de não se conseguirem determinar, foi possível perceber que se tratam de ossos longos (fémur, rádio, tíbia, úmero). Relativamente aos dentes, foi indicado de que dente se tratava nas observações (Incisivo, canino, pré-molar ou molar, superior ou inferior). Quando isto não foi possível, designou-se apenas como dente.

Lado: Neste ponto registou-se a que lado pertence cada resto, direito (D) ou esquerdo (E). Os espaços em branco indicam que a determinação do lado não foi possível ou que a lateralidade não se aplica, como é o caso das costelas, vértebras e partes cranianas.

Idade: Relativamente à idade, os restos foram classificados como de Adulto ou Jovem, tendo em conta o nível de consolidação do osso e tipo de dentição. Os espaços em branco indicam os restos em que não foi possível determinar a idade. 12

Porções: A secção “Porções” encontra-se dividida em 5 colunas, de 1 a 5, que indicam as partes anatómicas que os restos apresentam. Quando uma porção estava completa, indicou-se na tabela um “C” e quando se encontrava incompleta um “I”. No caso dos restos muito fragmentados indicou-se na secção das porções “fragmento”.

Alterações: Neste ponto registaram-se os restos osteológicos que apresentam algum tipo de alteração antrópica, isto é, carbonização e marcas de corte. Para além disto foram registados também os ossos que possuem marcas de dentadas provocadas por animais carnívoros. No caso dos restos que apresentam alterações foi colocado um “Sim” na ficha de triagem. Os restos que não possuem qualquer vestígio de marcas foram deixados em branco.

Osteometria e Odontometria: A osteometria e Odontometria foram baseadas no manual A Guide to the Measurement of Animal Bones From Archaeological Sites (Driesh, 1976). No caso da osteometria, as medidas obtidas variam conforme o osso, isto é se o resto se encontra inteiro ou completo e tipo de osso (ex. osso longo), como podemos verificar na tabela seguinte: Nº Ordem

Referência

Taxonomia

Anatomia

C/H Máx.

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

71,2

58

DT px

DAP px

DT dt

DAP dt

Outra 1

Outra 2

Observações

10,5

Tabela 2: Ficha de Osteometria com entrada 58, como exemplo.

Os dados osteométricos encontram-se na tabela 2 em Apêndice. Para a análise osteométrica foi obtido o Diâmetro Mesial-Distal (DMD) e o Diâmetro Vestibular-Lingual (DVL), como se pode observar na seguinte tabela:

Nº de ordem

Referência

Taxonomia

Anatomia

DVL

DMD

22

U.E.7

Cervus elaphus

P2 superior

15,8

16,4

Tabela 3: Ficha de Odontometria com entrada 22, como exemplo.

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Os dados odontométricos encontram-se na tabela 3 em Apêndice. As medidas foram obtidas através de uma craveira (ou paquímetro) com detalhe ao décimo de milímetro. Quantificação: Para a quantificação dos dados, calculou-se o Número de Restos Determinados (NRD), o Número de Restos Não Determinados (ND), o Número Total de Restos (NTR) por Unidade Estratigráfica (UE) e por táxon, assim como a percentagem de restos determinados (% Total) (Valente,1997). O NRD e o ND foram obtidos através da função de filtragem das células “Filtro” do programa Excel. O NTR foi calculado através da soma do número de restos de cada entrada da ficha de análise. Para além disto, foi ainda calculado o Número Mínimo de Indivíduos (NMI) por UE e por espécie, diferenciando os indivíduos jovens e os indivíduos adultos. Mais uma vez foi utilizado o filtro.

Apoios à análise: Para a análise foi necessário o apoio de bibliografia específica. O apoio bibliográfico principal foi o Atlas of Animal Bones (Schmid,1992), que se trata de um atlas com ilustrações pormenorizadas, de grande utilidade para a determinação dos restos da Oficina do Sr. Carrilho. Como complemento foi utilizado o Human and Nonhuman Bone Identification: A Color Atlas (France, 2009) um atlas composto por fotografias de ossos de diversas espécies de mamíferos. Para os dados osteométricos e odontométricos recorreu-se ao manual A Guide to the Measurement of Animal Bones From Archaeological Sites (Driesh, 1976) como já foi referido. Para além dos manuais, recorreu-se ainda à coleção de comparação do Laboratório de Arqueologia e Restauro da Universidade do Algarve, que conta com exemplares de Ovis aries, Capra hircus, Oryctolagus cuniculus, Equus caballus, Felis catus, entre outros.

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Capítulo III Análise Zooarqueológica 1. Lista Taxonómica Mamíferos Ordem Lagomorpha Família Leporidae Oryctolagus cuniculus, Linnaeus, 1758 (coelho)

Ordem Carnívora Família Felidae Felis catus, Linnaeus, 1758 (gato doméstico)

Ordem Perissodactyla Família Equidae Equus caballus, Linnaeus, 1758 (cavalo) Equus asinus, Linnaeus, 1758 (burro) Equus sp. (cavalo e/ou burro)

Ordem Artiodactyla Família Suidae Sus scrofa, Linnaeus, 1758 (javali) Sus sp. (porco e/ou javali)

Família Cervidae Cervus elaphus, Linnaeus, 1758 (veado)

Família Bovidae Ovis aries/Capra hircus, Linnaeus, 1758 (cabra doméstica e/ou ovelha)

Aves

Ordem Galliformes Família Phasianidae Gallus gallus, Linnaeus, 1758 (galo/galinha doméstica)

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2. Quantificação O estudo dos materiais provenientes da Oficina do Sr. Carrilho revelou um vasto conjunto faunístico, em relativo bom estado, com vários elementos anatómicos inteiros ou quase inteiros. A coleção observada é composta por um total de 1810 restos (NTR), sendo que desta totalidade foi possível determinar 834 restos (NRD), ou seja, 46% do material. Assim, não foi possível identificar 976 restos (ND), o que corresponde a 54% do material analisado. Os restos observados no presente estudo são provenientes das seguintes unidades estratigráficas: [UE 4], [UE 5] e [UE 7] (veja-se capítulo 1 para detalhe destas unidades). Verificou-se que a [UE4], é composta por 638 restos, sendo que, do espólio osteológico aqui exumado, foi possível determinar 294 restos. Relativamente à [UE 5], esta unidade é composta por apenas 115 restos, dos quais 31 foram determinados e 84 não determinados. Quanto à [UE 7], de um total de 1057 restos observados, 509 foram classificados. Deste modo podemos verificar que a unidade estratigráfica que apresenta um maior número de restos é a [UE 7], com cerca de 59% da totalidade da coleção analisada, precedida pela [UE 4], com aproximadamente 38%, e por último a [UE 5], com cerca de 6%. A [UE 7] é também aquela que permitiu uma maior quantidade relativa de restos determinados (c. 48%). A coleção zooarqueológica da Oficina do Sr. Carrilho é muito interessante face à distribuição relativa das espécies com maior relevo, em especial se tivermos em conta que estamos perante um contexto urbano (Tabela 4). Em primeiro lugar, é notória a predominância de coelho (Oryctolagus cuniculus) na coleção, com 58,8% do NRD. Em segundo lugar, é de salientar a presença de cervídeos (Cervus elaphus) com 13,4%. Em terceiro lugar, com 10,9% encontram-se os caprinos (Ovis aries e/ou Capra hircus). De seguida é também abundante a presença de galo/galinha doméstica (Gallus gallus) na coleção, com 10,3%. Em relação aos suínos (Sus sp. e Sus scrofa), a percentagem total é de 2,9%. Quanto aos equídeos (Equus sp. Equus caballus e Equus asinus), a percentagem é na totalidade de 3,1%. Assim, podemos verificar que o NRD é composto por 748 restos de mamífero e 86 restos de ave.

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[UE 4]

[UE 5]

[UE 7]

TOTAL

%NRD

213

7

270

490

58,75%

2

3

5

0,60%

Equus caballus

14

14

1,68%

Equus asinus

1

1

0,12%

Equus sp.

11

11

1,32%

4

0,48%

Oryctolagus cuniculus Felis catus

Sus scrofa

4

Sus sp.

6

2

12

20

2,40%

Cervus elaphus

12

8

92

112

13,43%

Ovis aries/Capra hircus

25

10

56

91

10,91%

Gallus gallus

34

2

50

86

10,31%

NRD

294

31

509

834



Animal grande

14

6

54

74



Animal médio

92

28

146

266



Animal médio/grande

60

1

40

101



Animal pequeno

17

27

41

85



Indeterminado

19

9

196

224



Ave

10

1

11



Peixe

132

13

70

215



ND

344

84

548

976



NTR

638

115

1057

1810



Tabela 4: Quantificação geral dos restos faunísticos da Oficina do Sr. Carrilho. São apresentados o Número Total de Restos (NTR), o Número de Restos Determinados (NRD) e o Número de Restos Não Determinados (ND) para cada UE. É também indicado o número de restos determinados de cada táxon por UE e o respetivo total em numerário (e em % para o NRD).

O Gráfico 1 mostra a distribuição do NRD por animal presente na coleção de cada UE, que passaremos a descrever: [UE 4]: É notória a predominância de Leporídeos nesta Unidade Estratigráfica, com 72,4%. Os galináceos encontram-se em segundo lugar com 11,6%, seguidos pelos caprinos com 8,5. Os animais menos abundantes são os cervídeos e os suínos, com 4,1% e 3,4% respetivamente. Nesta UE não há presença de equídeos nem de felídeos. [UE 5]: Predominam os caprinos, com 32,2%, seguidos pelos cervídeos com 25,8%. Os leporídeos encontram-se em terceiro lugar com 22,5%. Os felídeos, suínos

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e galináceos apresentam a mesma abundância com 6,5%. Não há presença de equídeos nesta UE. [UE 7]: Há uma grande abundância de leporídeos, com 53%. Os cervídeos encontram-se em segundo lugar com 18,1%. Em terceiro lugar abundam os cervídeos com 11%, seguidos pelos galináceos com 9,8% e pelos equídeos com 5,1. Os suínos e os felídeos são os animais menos abundantes com 2,4% e 0,6% respetivamente.

% NRD por UE

[UE 7]

[UE 5]

[UE 4]

0% 10% Leporídeos

20% Felídeos

30% 40% Equídeos

50% Cervídeos

60% 70% Caprinos

80% Suinos

90% 100% Galináceos

Gráfico 1: Percentagem do Número de Restos Determinados (% NRD) por UE.

No Gráfico 2 podemos observar a distribuição dos restos não determinados por animal em cada UE, que passaremos a descrever: [UE 4]: Há uma predominância de restos de peixe, com 38,4%. Em segundo lugar encontram-se os restos de animal médio com 26,7%.Os restos de animal médio/grande encontram-se em terceiro lugar, com 17,4%, seguidos pelos restos de animal indeterminado com 5,5% e restos de animal pequeno com 4,9%. Os restos não determinados menos abundantes são de animal grande, com 4,1% e ave com 2,9%.

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[UE 5]: Predominam os restos de animal médio com 33,3%, seguidos dos restos de animal pequeno com 32,1% e dos restos de peixe com 15,5%. De seguida encontram-se os restos de animal indeterminado com 10,7%, os restos de animal grande com 7,1% e de animal médio grande com 1,2%. Nesta UE não há presença de restos classificados como de ave indeterminada. [UE 7]: Há uma predominância de restos de animal indeterminado com 35,8%. Em segundo lugar encontram-se os restos de animal médio com 26,6%, seguidos dos restos de peixe com 12,8%, de animal grande com 9,9% e de animal pequeno com 7,5%. Os restos com menor abundância são de animal médio/grande e de ave com 7,3% e 0,2% respetivamente.

% ND por UE

[UE 7]

[UE 5]

[UE 4]

0%

10%

Animal grande

20%

Animal médio

30%

40%

50%

Animal médio/grande

60%

70%

Animal pequeno

80%

Indeterminado

90% Ave

100% Peixe

Gráfico 2: Percentagem do Número de Restos Não Determinados (% ND) por UE.

Uma maior percentagem de restos de uma determinada espécie, não significa obrigatoriamente que o NMI seja superior a uma espécie com menor número de restos. Assim, na tabela 5 podemos observar o NMI jovens e adultos por espécie, de cada UE, o número total e a percentagem total. 19

A [UE 4] é composta por um NMI de 27, distribuídos pelas seguintes espécies: Oryctolagus cuniculus: 11 indivíduos, dos quais 10 são adultos e 1 jovem; Sus scrofa: 2 indivíduos adultos; Cervus elaphus: 2 indivíduos adultos; Ovis aries/Capra hircus: 3 indivíduos, sendo que dois são adultos e um jovem; Gallus gallus: 7 indivíduos adultos. Quanto à [UE 5], esta é composta por um NMI de 8 indivíduos, distribuídos pelos seguintes taxa: Oryctolagus cuniculus: 1 indivíduo adulto; Felis Catus: 1 indivíduo jovem; Sus sp.: 2 indivíduo, sendo que 1 é adulto e outro jovem; Cervus elaphus: 1 indivíduo adulto; Ovis aries/Capra hircus: 2 indivíduos, sendo que um é adulto e outro jovem; Gallus gallus: 1 indivíduo adulto. A [UE 7], é composta por um NMI de 40 indivíduos, distribuídos pelas seguintes espécies: Oryctolagus cuniculus: 17 indivíduos, dos quais 16 são adultos e 1 jovem; Felis Catus: 1 indivíduo jovem; Equus caballus: 2 indivíduos, 1 jovem e 1 adulto; Equus asinus: 1 indivíduo adulto; Sus sp.: 3 indivíduos, dois adultos e 1 jovem; Cervus elaphus: 6 indivíduos, 5 adultos e 1 jovem; Ovis aries/Capra hircus: 5 indivíduos, sendo que 3 são adultos e 2 jovens; Gallus gallus: 4 indivíduos adultos.

20

[UE 4]

[UE 5]

Taxonomia

NMI Jovens

NMI Adultos

Oryctolagus cuniculus

1

10

Felis catus

[UE 7]

NMI NMI NMI NMI TOTAL Jovens Adultos Jovens Adultos 1 1

1

1

Equus asinus Sus scrofa

2

Cervus elaphus

2

Ovis aries/Capra hircus

1

Gallus gallus TOTAL

2

1

7 2

23

29

43,28%

2

2,99%

1

2

2,99%

1

1

1,49%

2

2,99%

16

1

Equus caballus

1

1

5

9

13,43%

1

2

3

10

14,93%

4

12

17,91%

30

67



1 2

%Total

4

6

Tabela 5: São apresentados o Número Mínimo de Indivíduos (NMI) jovens e adultos por táxon, em cada UE, e o respetivo total em numerário (e em % para o NRD).

No Gráfico 3 podemos observar a percentagem do NMI por táxon em todo o conjunto. Os leporídeos são os animais com maior NMI na coleção, com aproximadamente 43,3%, seguidos dos galináceos com 17,9% e dos caprinos com 14,9%. De seguida, encontram-se os cervídeos, com 13,4% e os equídeos, com 4,5%. Os suínos e os felídeos são as espécies com um menor NMI, ambos com cerca de 3%.

% NMI 50,0% 45,0% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0%

0,0% Leporídeos

Felídeos

Equídeos

Suínos

Cervídeos

Caprinos

Galináceos

Gráfico 3: Percentagem do Número Mínimo de Indivíduos (NMI) por espécie.

21

4.3. Descrição da coleção por espécie A coleção faunística proveniente da Oficina do Sr. Carrilho é composta por 10 espécies diferentes, desta forma será apresentada de seguida uma breve descrição para cada táxon.

4.3.1. Oryctolagus cuniculus (coelho) É uma espécie bastante comum em contextos islâmicos, e é geralmente muito abundante nos sítios arqueológicos conhecidos (Pereira, 2011). Na Oficina do Sr. Carrilho é a espécie com maior número de restos e com maior NMI, como já foi referido anteriormente. Os restos deste táxon encontram-se maioritariamente num bom estado de conservação, sendo que alguns destes ossos apresentam marcas de corte e carbonização, como veremos mais adiante. Na tabela seguinte podemos observar a distribuição anatómica dos restos de coelho nas diferentes unidades estratigráficas e o respetivo total: Parte anatómica

[UE 4]

[UE 5]

[UE 7]

Total

Crânio/Maxilar

5

1

14

20

Mandíbula

21

2

29

52

Dentes soltos

35

2

76

113

Atlas

4

1

5

Outras vértebras

20

3

23

Escápula

14

17

32

Úmero

17

21

38

Costelas

27

11

38

Rádio

15

2

17

Ulna

10

6

17

Sacro

1

1

2

Pélvis

9

42

51

Fémur

23

34

57

Tíbia

10

10

20

Metatarso

1

Falange 1

1

Total

213

1

1

1

7

3

4

270

490

Tabela 6: Distribuição anatómica dos restos de Oryctolagus cuniculus por UE e o respetivo total.

22

Podemos verificar que os restos de coelho da coleção se encontram distribuídos de modo semelhante entre esqueleto axial e apendicular. Para além disto, o maior número de restos desta espécie são provenientes da [UE 7], note-se também que esta é a unidade estratigráfica com maior NTR. Por outro lado, a [UE 5] é a unidade com menor número de restos de coelho, que está relacionado com o facto desta unidade ser a que possui menor NTR. Dos restos mencionados 80% encontram-se fragmentados e 20 % inteiros. Relativamente ao lado, 30% são do lado direito, 25% do lado esquerdo e 45% cujo lado não foi possível determinar. Quanto ao índice de Perda (IP = NMI:NRD) este é de 0,06. Devemos ter em conta que quanto mais elevado for o valor, maior a perda dos restos dessa espécie em relação ao número mínimo de indivíduos estimado (Os valores do Índice de Perda para cada Táxon encontram-se no Gráfico 4). Neste caso este valor baixo indica que o coelho foi processado por inteiro, já que toda a carcaça está potencialmente presente. Para além disto, os coelhos aparentam ter sido domesticados na Alta Idade Média em França (Clutton-Brock, 1999), o que pode indicar, tendo em conta a presença importante desta espécie em contextos medieval islâmicos no Algarve e os tratados alimentares e receituários desta época (Martins, 2013), que se tratam, neste caso, de animais domesticados. Em suma, a elevada percentagem de coelho presente na Oficina do Sr. Carrilho, mas também na maior parte dos contextos islâmicos pode indicar ainda uma preferência pelo consumo desta espécie, aliado ao facto deste animal se reproduzir rapidamente, apesar de ter um baixo valor calórico.

4.3.2. Cervus elaphus (veado) É uma espécie comum em contextos islâmicos, Contudo, encontra-se pouco representada numericamente na maior parte dos sítios arqueológicos conhecidos (Pereira, 2011). No caso da Oficina do Sr. Carrilho, é uma espécie muito abundante; aliás é a segunda espécie com maior número de restos, como já foi referido anteriormente. Assim, este sítio apresenta relativamente a este táxon valores pouco comuns, mais ainda quando falamos de um contexto urbano como este.

23

A nível global estes restos apresentam-se num bom estado de conservação e possuem, em parte, traços associados a agentes humanos, isto é, marcas de corte e carbonização. A tabela 7 mostra a distribuição anatómica dos restos de veado nas diferentes unidades estratigráficas e o total: Parte anatómica Crânio/Maxilar Mandíbula Dentes superiores Dentes Inferiores Áxis Atlas Outras vértebras Escápula Úmero Rádio Pélvis Metápodo Metacárpico Cárpico Magnum Fémur Tíbia Metatársico Calcâneo Astrágalo Naviculo cuboide Falange 1 Falange 2 Falange 3 Total

[UE 4]

[UE 5]

1 3

2 1

1 4 1 5 1

1 4 1

1 12

[UE 7] 12 13

5 8

4 2 2 1 7 1 3 3 8 1 1 2 10 4 7 92

Total 12 13 1 4 4 1 5 2 6 2 2 1 7 1 4 3 12 2 1 2 10 5 12 112

Tabela 7: Distribuição anatómica dos restos de Cervus elaphus por UE e o respetivo total.

Podemos verificar que os restos de veado da coleção se encontram distribuídos de modo semelhante entre esqueleto axial e apendicular, sendo que a grande maioria destes restos é proveniente da [UE 7] (c. 82%). Para além disto, cerca de 35% dos restos são do lado direito, 32% do lado esquerdo e 33% de lado indeterminado. Quanto às porções, 71% dos restos encontramse incompletos e 29% inteiros. Relativamente ao índice de perda, este é de 0,08, ou seja, apresenta um valor baixo, o que indica que o veado terá sido processado por inteiro.

24

Em suma, esta espécie apresenta-se na Oficina do Sr. Carrilho como a maior fonte de carne, devido à ausência de bovinos. Isto poderá indicar uma preferência singular por esta espécie. Para além disto, os veados seriam caçados não só pela sua

carne, mas também pela sua pele (couro) e hastes, possibilitando a elaboração de roupas e artesanato (Martins, 2013).

4.3.3. Ovis aries/Capra hircus (Ovelha/ Cabra) Este táxon é geralmente o mais abundante nos sítios arqueológicos desta cronologia (Pereira, 2011). Na Oficina do Sr. Carrilho esta é a terceira espécie com maior número de restos. Estes restos apresentam um razoável estado de conservação, havendo a presença de alguns ossos com marcas de corte e de ação do fogo. A tabela seguinte mostra a distribuição anatómica dos restos de ovelha/cabra nas diferentes unidades estratigráficas e o respetivo total:

Parte anatómica Corno Mandíbula Dentes Inferiores Dentes superiores Dentes ND Áxis Atlas Úmero Rádio Ulna Metápodo Metacárpico Lunato Sacro Pélvis Fémur Tíbia Metatársico Calcâneo Astrágalo Naviculo Cuboide Falange 1 Falange 2 Falange 3 Total

[UE 4]

[UE 5]

1 3

2 1

[UE 7] 1 9 2 2

1 2 1 2 2 3

1 1 3 2 1 3 5

1

2 3

1 6 25

2 1 1 10

1 2 3 1 7 2 1 1 3 2 3 56

Total 1 12 6 2 1 1 3 3 3 3 5 8 1 1 2 3 3 10 2 1 1 5 4 10 91

Tabela 8: Distribuição anatómica dos restos de Ovis aries/Capra hircus por UE e o . respetivo total.

25

Podemos observar que há uma maior abundância de restos do esqueleto apendicular e que a grande maioria destes restos é proveniente da [UE 7]. Para além disto, 27% dos restos são do lado esquerdo, 21% do lado direito e 52% de lado indeterminado e 26% destes ossos encontram-se inteiros e 74% fragmentados. Posto isto, é importante referir ainda que o índice de perda deste animal é de 0,11, o que, mais uma vez, poderá indicar que terá sido processado por inteiro. Assim, o consumo desta espécie pode estar associado ao seu razoável valor calórico, à sua domesticação e consequente aproveitamento de leite e da lã ou pele.

4.3.4 Suínos (Porco/ Javali) Este táxon surge pontualmente em sítios arqueológicos islâmicos. A presença desta espécie neste tipo de contextos é curiosa devido ao facto de o seu consumo ser proibido, tendo em conta as normas descritas no Corão: “Declaram-se-vos ilícitos: a carne de animal que tenha morrido, a carne putrefacta, o sangue, a carne de porco e o que se imolou em nome de outro que não seja Deus (al Quran 5:3). Contudo, em caso de necessidade, esta carne podia ser consumida “Ele [Alá] só tornou ilegal para vós aquilo que morre por si próprio, e sangue e carne de suíno e tudo o que for sacrificado sob invocação de outro nome que não seja de Alá. Porém, quem, sem intenção nem abuso, for impelido a isso, não será recriminado, porque Alá é Generoso, Misericordioso” (al Quran 2:173). Para além disto, o javali seria considerado como uma animal um pouco mais puro que o porco doméstico. Na Oficina do Sr. Carrilho não foi possível na maior parte dos restos fazer a distinção entre Sus domesticus (porco) e Sus scrofa (javali) devido à sua enorme similaridade esquelética, porém, a coleção observada é composta por um número considerável de restos deste género. A nível global estes restos encontram-se num razoável estado de conservação e apenas um resto apresenta traços associados a agentes humanos, como veremos mais pormenorizadamente mais à frente. A Tabela 9 mostra a distribuição anatómica dos restos de porco/javali nas diferentes unidades estratigráficas e o total. Podemos verificar que os restos de porco e/ou javali encontram-se distribuídos de modo semelhante entre esqueleto axial e apendicular. A [UE 4] e a [UE 7] possuem um total de restos deste animal semelhante, enquanto que a [UE 5] possui um número diminuto de restos. 37% destes ossos são do lado direito, 21% do lado esquerdo e 42% 26

cujo lado não foi possível determinar. Para além disto 75% tratam-se de restos fragmentados, 25% de restos inteiros. Quanto ao índice de perda, o valor obtido é de 0,50, mais elevado, portanto, do que para os anteriores animais. Tal poderá apontar para o facto deste animal ser processado apenas em partes anatómicas.

Parte anatómica

[UE 7]

Total

Crânio

1

1

Mandíbula

3

3

Dentes Inferiores

2

2

Dentes superiores

[UE 4]

[UE 5]

5

5

Dentes ND Escápula

1

1

1

Úmero Rádio Ulna

1

2

2

2

3 1

1

Pélvis

1

1

1

Calcâneo

1

1

Falange 1

2

2

Falange 3 Total

10

2

1

1

12

24

Tabela 9: Distribuição anatómica dos restos de Sus sp. por UE e o respetivo total.

Portanto, a presença desta espécie na coleção poderá indicar escassez alimentar, sendo necessário recorrer a um animal considerado impuro, ou, mais provavelmente pelo facto de nos sítios de carácter urbano ser frequente encontrar habitações de muçulmanos contíguas a casas de cristãos e/ou judeus (Pereira,2011). Outra hipótese é a existência neste contexto de alguns materiais já cristãos. Assim a presença deste animal na coleção não indica obrigatoriamente o seu consumo por parte da comunidade islâmica.

27

4.3.6. Equídeos A presença de equídeos é frequente em sítios desta cronologia, sobretudo em povoamentos de carácter urbano (Pereira,2011). Os restos deste táxon encontram-se num bom estado de conservação e parte destes ossos apresentam marcas de corte e de carbonização, como veremos mais adiante. Através das Tabelas 10 e 11 podemos observar que há uma maior abundância de restos do esqueleto apendicular e que todos os restos são provenientes da [UE 7]. Destes restos 15% são do lado direito, também 15% do lado esquerdo e 70% cujo lado não foi possível determinar. Ainda convém referir que 65% se encontram inteiros e 35% fragmentados. Parte anatómica

[UE 7]

Tíbia

1

Cuboide

1

Grande cuneiforme

1

Metápodo

1

Metatársico

1

Falange 1

1

Falange 3

5

Total

11

Tabela 10: Distribuição anatómica dos restos de Equus sp. por UE e o respetivo total. Notese que só há a presença deste táxon na [UE7].

Parte anatómica

[UE 7]

Áxis

1

Úmero

1

Rádio

2

Metatársico

1

Falange 1

4

Falange 2

4

Falange 3

1

Total

14

Tabela 11: Distribuição anatómica dos restos de Equus caballus por UE e o respetivo total. Note-se que só há a presença deste táxon na [UE7].

28

Em relação ao índice de perda este é de 0,20, o que poderá indicar que os equídeos eram processados apenas em parte. Em suma, o cavalo/burro pode ter sido utlizado para atividades como transporte e tração. Contudo, a presença de traços associados a agentes humanos parecem ser resultado do seu consumo, o que poderá indicar períodos de fome. Podemos ainda estar perante a preparação de algumas partes esqueléticas para aproveitamento da pele ou dos tendões.

4.3.9 Felis catus (gato) É uma espécie relativamente comum em sítios deste período (Pereira,2011). O gato é um animal pouco abundante na Oficina do Sr. Carrilho, com um total de 5 restos: 2 mandíbulas, 1 maxilar e duas ulnas (Tabela 12). 60% destes restos são do lado direito e 40% do lado esquerdo. Para além disto, 80% dos ossos encontram-se completos e apenas 20% incompletos. Nenhum destes restos apresenta marcas de corte ou de carbonização. O índice de perda para este animal é de 0,40. Em suma, presume-se que esta espécie era utlizada como animal de companhia, ideia esta reforçada pelo facto dos restos presentes nesta coleção não apresentarem alterações. Gato

[UE 5] [UE 7]

Total

Maxilar

1

1

Mandíbula

2

2

Ulna

2

Total

2

2 3

5

Tabela 12: Distribuição anatómica dos restos de Felis catus por UE e o respetivo total.

4.3.10 Gallus Gallus (Galinha) É também uma espécie comum em sítios islâmicos (Pereira,2011). Na coleção observada este animal é abundante, sendo que é a única ave identificada, encontrandose num bom estado de conservação. Para além disto, alguns restos osteológicos desta espécie apresentam marcas de corte. 29

Na tabela seguinte podemos observar a distribuição anatómica dos restos de Gallus gallus nas diferentes unidades estratigráficas e o respetivo total: Parte anatómica Crânio Clavícula Escápula Esterno Úmero Rádio Ulna Sacro Lumbosacral Pélvis Metacárpico Fémur Fíbula Tíbia Metatársico Total

[UE 4] [UE 5] [UE 7] Total

1 3 10

1

1 5 5 1 1

3 5 7 2 4 1 2

1 2 3 1 2 34

6

2

10 9 50

1 3 14 5 8 5 7 5 2 2 1 8 3 11 11 86

Tabela 13: Distribuição anatómica dos restos de Gallus gallus por UE e o respetivo total.

Grande parte dos restos de galiforme são do esqueleto apendicular, provenientes da [UE. 7] (c. 58%). Para além disto, 42% destes restos encontram-se inteiros, 58% fragmentados. Quanto ao lado, 37% pertence ao lado esquerdo, 56% ao lado direito e 7% cujo lado não foi possível determinar. O índice de perda é neste cado de 0,14, podendo indicar que este animal fosse processado por inteiro. Em suma, esta espécie seria um complemento alimentar, quer pelo uso da sua carne quer pelo uso dos ovos.

0,50 0,40

0,20 0,11

0,14 0,08

0,06

Gráfico 4: Índice de Perda (NMI:NRD) das diversas espécies.

30

4. Alterações A coleção observada é composta por alguns restos que possuem alterações, isto é, carbonização e marcas. Nesta coleção verificou-se a presença de 53 restos carbonizados sendo que aproximadamente 34% destes ossos são de animal indeterminado; 32,1% de Oryctolagus cuniculus; 15.1% de animal médio; cerca de 5,7% de Ovis aries/Capra hircus; 3,8% de Cervus elaphus, mas também de animal grande e animal médio/grande que apresentam a mesma percentagem e por último 1,9% destes restos de Equus sp. Nenhum dos restos de Felis catus, Sus scrofa, Sus sp., Gallus gallus, animal pequeno, ave ou peixe apresentam carbonização (Tabela 14). A [UE 7] é a unidade com maior número de restos carbonizados, com 17 restos seguida da [UE 4], com 13. A [UE 5] não possui qualquer resto carbonizado. Táxon

[UE 4]

Oryctolagus cuniculus

8

[UE 5]

[UE 7]

TOTAL

% TOTAL

9

17

0

32,08% 0,00% 0,00% 0,00% 1,89% 0,00% 0,00% 3,77% 5,66% 0,00%

14

23



2 8 2

3,77% 15,09% 3,77% 0,00% 33,96% 0,00% 0,00%

Felis catus

0

Equus caballus

0

Equus asinus

0

Equus sp.

1

0 0

Sus scrofa Sus sp. Cervus elaphus Ovis aries/Capra hircus

1

2

2

2

3

Gallus gallus NRD

1

9

0

Animal grande Animal médio

6

2 2

Animal médio/grande

1

1

0

Animal pequeno Ave

18 0

Peixe ND

13

0

17

0 30

TOTAL

22

0

31

53

Indeterminado

6

12

— —

Tabela 14: Restos osteológicos carbonizados da Oficina do Sr. Carrilho. São indicados o Número de Restos Determinados (NRD Carb.) e o Número de Restos Não Determinados (ND Carb.) que apresentam carbonização por UE, assim como o respetivo total de restos carbonizados em numerário (e em %). São ainda apresentados o número de restos carbonizados por espécie em cada UE.

31

A grande maioria dos restos carbonizados pertencem ao esqueleto apendicular das espécies identificadas, o que é um padrão comum face à maior representatividade destes ossos na coleção. Para além disto, é importante referir que 68% dos restos carbonizados apresentam carbonização parcial e apenas 32% carbonização total. Sugere-se assim que alguns ossos carbonizados estejam relacionados com o possível incêndio das fossas, contudo devemos ter em conta que grande parte destes restos possam ter sido resultado de ações antrópicas, como o contacto direto do osso com o fogo, para a preparação de refeições. Os restos carbonizados apresentam maioritariamente cor negra, contudo, a coleção é composta por 3 restos que apresentam cor castanha: 1 navículo cubóide de Cervus elaphus e 2 mandíbulas de Oryctolagus cuniculus; Para além destes, há ainda a presença de 2 mandíbulas de Oryctolagus cuniculus de cor cinzenta e uma falange 2 de Ovis aries/Capra hircus de cor branca. Os restos de cor castanha encontram-se na segunda fase de carbonização, apresentando-se intactos, sem fissuras. Por outro lado, os restos de cor negra apresentam normalmente algumas fissuras, encontrando-se na terceira fase de carbonização. Os restos cinzentos estão já na quarta fase de carbonização, ou seja, para além de apresentarem esta coloração, encontram-se geralmente encolhidos e com inúmeras fissuras na superfície. Já o resto de cor branca encontra-se na quinta e última fase, apresentando-se já calcinado, e assim sendo muito frágil (Cáceres et al., 2002). Os restos associados a assados normalmente estão apenas carbonizados parcialmente, encontrando-se nas fases 2 e 3. Os mais intensamente queimados (fases seguintes e carbonização total) implicam altas temperaturas, muito acima do processamento culinário. Relativamente aos Restos Determinados, o Índice de Carbonização (NRD Carbonizados a dividir pelo NRD geral), no caso dos leporídeos é de 0,03; Cervídeos de 0,02; caprinos de 0,03; e equídeos de 0,09 (Gráfico 5). Os valores podem ser considerados baixos.

32

Índice de Carbonização (IP) 0,1 0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0

Leporídeos

Cervídeos

Caprinos

Equídeos

Gráfico 5: Índice de Carbonização por espécie.

Em relação aos restos que apresentam marcas, a coleção é composta por 222 restos sendo que cerca de 36,9% destes ossos são de animal médio; 11,3% de Cervus elaphus e de animal grande, apresentando a mesma percentagem; 9% de animal médio/grande; 8,1% de Ovis aries/Capra hircus e de animal indeterminado; 5,4% de Gallus gallus; 4,1% de Equus caballus; 3,6% de Oryctolagus cuniculus; 0,9% de Equus sp. e de animal pequeno e por fim aproximadamente 0,5% de Sus sp. Nenhum dos restos de Felis catus, Equus asinus; Sus scrofa, ave ou peixe apresentam marcas A [UE 7] é a unidade com maior número de restos com marcas, com 179 restos, seguida da [UE 4], com 34 restos e por último a [UE 5] com 9 restos (Tabela 15). Táxon

[UE 4]

[UE 5]

Oryctolagus cuniculus

[UE 7]

TOTAL

% TOTAL

8

8

3,60% 0,00% 4,05% 0,00% 0,90% 0,00% 0,45% 11,26%

0

Felis catus Equus caballus

9

9 0

Equus asinus Equus sp.

2

2 0

Sus scrofa Sus sp.

1

1

Cervus elaphus

25

25

Ovis aries/ Capra hircus

1

17

18

Gallus gallus

3

9

12

8,11% 5,41%

NRD

4

70

75



Animal grande

3

22

25

Animal médio

23

53

82

Animal médio/grande

4

16

20

2

2

16

18

11,26% 36,94% 9,01% 0,90% 8,11%

1 6

Animal pequeno Indeterminado

2

33

Ave

0

Peixe

0

0,00% 0,00%

ND

30

8

109

147



TOTAL

34

9

179

222



Tabela 15: Restos osteológicos com marcas da Oficina do Sr. Carrilho. São indicados o Número de Restos Determinados (NRD c/marcas) e o Número de Restos Não Determinados (ND c/marcas) que apresentam marcas por UE, assim como o respetivo total de restos com marcas em numerário (e em %). São ainda apresentados o número de restos carbonizados por espécie em cada UE.

As marcas presentes nos restos anteriormente referidos dividem-se em marcas de corte e dentadas de carnívoros. A coleção possui 185 restos com marcas de corte, 25 com dentadas de carnívoro e 12 restos apresentam ambos os tipos de marcas. A grande maioria dos restos que possuem marcas pertencem ao esqueleto axial, devido à enorme presença de costelas com marcas de corte na coleção. Para além disto, é ainda importante referir que as marcas de corte são maioritariamente fissuras finas e longas, mas também há presença de restos com fissuras profundas e curtas. As marcas de corte estão geralmente associadas a ações antrópicas como a desarticulação e o descarnamento dos animais. O Gráfico seguinte mostra a Comparação entre o Número de Restos carbonizados e o Número de Restos com marcas por UE.

Carbonização Vs. Marcas 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 [UE4]

[UE5] Carbonização

[UE7] Marcas

Gráfico 6: Comparação entre o Número de Restos carbonizados e o Número de Restos com marcas por UE.

Em suma, as espécies que apresentam carbonização (coelho, ovelha e/ou cabra, veado e cavalo e/ou burro) podem ter sido assadas, em contacto direto com o 34

fogo. Contudo, devemos ter em conta que muito provavelmente alguns dos ossos carbonizados estejam relacionados com o possível incêndio das fossas, como referido anteriormente. Já os taxa com um número de marcas de corte abundante (veado, ovelha/cabra e galo/galinha) pode indicar que estes eram utilizados em estufados, já que era necessário fragmentar os ossos para caberem nos recipientes utilizados. Estes não estariam assim em contacto direto com o fogo. Para além disso, as variações existentes entre as Unidades Estratigráficas estão sobretudo relacionadas com o NTR de cada UE, mas podem indicar mudanças nos hábitos alimentares.

Capítulo IV Contextos similares e Discussão Para além da Oficina do Sr. Carrilho existem outros sítios arqueológicos islâmicos no território Português, que já foram alvo de estudos faunísticos. Procurou-se deste modo estabelecer uma breve comparação com alguns desses contextos, com o objetivo de encontrar diferenças e semelhanças entre estes. Para esta comparação foram selecionados os seguintes sítios, todos situados no Algarve: Castelo de Salir, Lixeira de Silves e Casa das Bicas. Note-se que apenas é estabelecida uma comparação para os mamíferos, devido à escassez para os outros animais (Tabela x): Oficina do Sr. Carrilho

Castelo de Salir

Lixeira de Silves

Casa das Bicas

Taxonomia

NR

% NR

NR

% NR

NR

% NR

NR

% NR

Leporídeos

490

65,1%

453

19,9%

232

7,8%

63

24,3%

Felídeos

5

0,7%

76

3,3%

49

1,7%

2

0,8%

Canídeos





43

1,9%

26

0,9%

8

3,1%

Equídeos

25

3,5%

45

2,0%

57

1,9%

7

2,7%

Suínos

25

3,2%

50

2,2%

2

0,7%

2

0,8%

Cervídeos

112

15,0%

339

15,0%

37

1,3%

3

1,2%

Bovídeos





113

5,0%

515

17,4%

76

29,3%

Caprinos

91

12,2%

969

42,5%

2038

68,9%

98

37,8%

Outros





187

8,2%

2

0,7%





NRD Mamíferos

748



2275



2726

259



Tabela 16: Comparação do NRD e respetiva percentagem por táxon (mamíferos) entre os vários sítios arqueológicos.

35

Relativamente ao Castelo de Salir, no concelho de Loulé, o material deste sítio foi recolhido em 1986, aquando da requalificação do castelo. Com três níveis de ocupação, desde o início seculo XII até ao momento da Reconquista, este sítio engloba vários contextos (silos, utilizados como lixeira e habitações) (Martins, 2013). Salir apresenta um conjunto de espécies diversificado. Os caprinos são a espécie mais abundante com 42,5% seguidos dos leporídeos com 19,9%. Em terceiro lugar encontram-se os cervídeos, com 15,0%. As seguintes espécies por ordem de abundância são as seguintes: Outros (Famílias Mustelidae, Viverridae e Muridae) com 8,2%, bovídeos com 5,0%, felídeos com 3,3%, suínos com 2,2%, equídeos com 2,0% e canídeos com 1,9%.30 Em relação à Lixeira de Silves, esta trata-se de uma lixeira com 3m de profundidade, com ocupação Almôada. A lixeira localiza-se na zona sudeste da cidade de Silves, espaço que corresponderia ao arrabalde oriental da cidade islâmica (DAVIS et al. 2008). Foram atribuídas mais de 50 camadas de depósitos naturais, contudo os pensam que o conteúdo da lixeira foi misturado, sendo o material estudado como um todo (Davis et al. 2008). A espécie mais comum neste sítio são os caprinos, com 68,9%, seguida dos bovídeos com 17,4%. Os restantes animais por ordem de abundância são os seguintes: leporídeos com 7,8%, equídeos com 1,9%, felídeos com 1,7%, cervídeos com 0,9%, suínos e outros (baleia e rato) com 0,7%. Quanto ao sítio arqueológico da Casa das Bicas, este localiza-se no centro histórico de Loulé, tendo sido adquirido pela Câmara Municipal em meados de 2006, como parte de um projeto de reconversão urbanística. Como este sítio apresentava potencial arqueológico, quer por se encontrar junto a outros sítios já escavados, quer por se encontrar construído no interior da zona antiga da cidade, levou a que se iniciassem escavações de imediato, sendo que a última intervenção ocorreu em 2013 (Branco e Valente, 2013). Estas intervenções puseram a descoberto um edifício balnear, sendo que os restos faunísticos são provenientes de uma zona encostada à parede externa a sul do edifício dos banhos, que teria uma utilização final como lixeira (Branco e Valente, 2013). Os caprinos são a espécie mais abundante na Casa das Bicas, com 37,8 %, seguidos dos bovídeos com 29,3%. Os leporídeos encontram-se em terceiro lugar, com

36

24,3%. Os restantes animais por ordem de abundância são: os canídeos, com 3,1%, os equídeos com 2,7%, os cervídeos com 1,2% e por último os suínos e felídeos com 0,8%. Em suma, os caprinos são os animais mais abundantes nos três contextos de comparação, o que não se verifica na Oficina do Sr. Carrilho, em que a espécie mais abundante é o coelho. Os suínos são ligeiramente mais abundantes que nos restantes sítios à semelhança dos equídeos. Quanto aos felídeos estes apresentam valores idênticos em todos os contextos, exceto no Castelo de Salir que apresenta um valor ligeiramente mais elevado. Já os canídeos apresentam um número de restos semelhantes em todos os sítios de comparação, porém não existem na Oficina do Sr. Carrilho. O aspeto mais curioso na Oficina do Sr. Carrilho é a abundância de cervídeos e ausência de bovinos, sendo que os contextos utilizados como comparação apresentam um número de restos de cervídeos reduzido, com exceção do Castelo de Salir, em que a presença de bovídeos é de apenas 5%. No caso do castelo de Salir, estes valores são normais, visto se tratar de um contexto militar e de habitação regular, já que a caça seria habitual (Martins, 2013). Porém, não são conhecidos contextos semelhantes à Oficina do Sr. Carrilho, em que o veado seja tão abundante. Outro aspeto interessante é o facto dos restos faunísticos da Oficina do Sr. Carrilho serem tão distintos da Casa das Bicas, sendo que estes sítios se encontram muito próximos um do outro (Figura 5 em anexo).

Capítulo V Considerações finais O presente estudo permitiu dar a conhecer um contexto muito interessante, já que este se diferencia dos contextos similares conhecidos. Presume-se que a caça teria uma enorme importância neste sítio, já que a análise revelou uma grande abundância de restos de cervídeo. Para além disto, a ausência de bovídeos na coleção indica que o veado seria a maior fonte de carne. Além da carne, o couro e as hastes do veado podiam também ser aproveitadas, para a confeção de roupa e de artesanato.

37

À semelhança dos cervídeos, os leporídeos são também muito abundantes, sendo a espécie com um maior número de restos. Pensa-se que o coelho se trate, neste contexto, de um animal doméstico, tendo em conta o facto de o coelho ter sido domesticado na Alta Idade Média, em França e a sua importante presença em contextos medieval islâmicos no Algarve. O coelho é também muito abordado nos tratados alimentares e receituários da época. Para além destes animais, os caprinos apresentam um valor significativo de restos, sendo esta também uma espécie importante não só no contexto em estudo, como em todos os contextos islâmicos conhecidos. Já a razoável presença de equídeos e de suínos na coleção, poderão indicar que estes seriam também uma fonte de alimento. A única ave identificada foi o galo/galinha, sendo que os restos deste animal são abundantes. Pensa-se que este tenha servido como complemento alimentar, utilizandose também os ovos. Quanto aos felídeos (Felis catus), o seu número de restos é bastante reduzido e este animal seria de companhia. Em suma, na presente coleção verificam-se os seguintes aspetos: 

A abundância de veado, uma espécie cinegética, pouco usual e normalmente caçada pelas elites;



A abundância de coelho, que apesar de possuir um valor calórico reduzido se reproduz rapidamente, sendo assim uma importante fonte de carne;



A ausência de bovídeos, que apesar de terem um valor calórico elevado, são animais dispendiosos;



A presença de marcas de corte nos suínos, que pode indicar que este animal foi consumido. Apesar deste animal ser considerado impuro segundo o Corão, este refere que os suínos podem ser consumido em caso de necessidade. Para além disto, tratando-se de animais omnívoros são pouco dispendiosos. Contudo, a sua presença não indica obrigatoriamente que os suínos tenham sido consumidos pela comunidade islâmica, pelo facto de nos sítios de carácter urbano ser frequente encontrar habitações de muçulmanos contíguas a casas de cristãos e/ou judeus ou ainda porque podem existir neste contexto materiais já cristãos;

38



A presença de marcas de corte nos equídeos, visto que estes eram utilizados geralmente para transporte e tração. Assim, a comunidade poderá ter tido a necessidade de consumir esta espécie, como um complemento alimentar.

Relativamente às perspetivas futuras, pretende-se identificar a ictiofauna, de modo a conhecer as espécies que a comunidade consumia e a sua importância na alimentação, tendo em conta a relativa distância entre a Oficina do Sr. Carrilho e a costa marítima. A coleção estudada será também alvo de estudos mais aprofundados. Para além disto, são necessários mais estudos zooarqueológicos em contextos semelhantes à Oficina do Sr. Carrilho, de modo a encontrarem-se paralelismos.

39

Bibliografia BRANCO, R. e VALENTE M. J. (2013) – Análise Zooarqueológica dos vertebrados e invertebrados do material proveniente do sítio islâmico da Casa das Bicas (Loulé, Portugal). Atlas do VII Encuentro Arqueologia Del Suroeste, Aroche-Serpa.

CÁCERES, I., BRAVO, P., ESTEBAN, M., EXPÓSITO, I., SALADIÉ,P. (2002) – Fresh and heated bone breakage: An experimental approach. In Current Topics on Taphonomy and Fossilization. Valencia.

CLUTTON-BROCK, J. A. (1999) – Natural History of Domesticated Mammals. Cambridge: Univ. Press.

DAVIS, S. J. M., GONÇALVES, M. J. & GABRIEL, S. (2008) –“Animal remains from a Moslem period (12th/13th century AD) lixeira (garbage dump) in Silves, Algarve, Portugal”, Revista Portuguesa de Arqueologia, vol.11, nº1, Lisboa, pp. 183-258.

DRIESCH, A. (1976) – A Guide to the Measurement of Animal Bones from Archaeological Sites. Cambridge: Harvard University.

FRANCE, D. L. (2009) – Human and Nonhuman Bone Identification: A Color Atlas. Boca Raton: Taylor & Francis Group.

LUZIA, I. (1997) – Relatório da escavação arqueológica de emergência: 'Oficina do Sr. Carrilho'. Loulé.

LUZIA, I. (2003) – Actas do Quarto Encontro de Arqueologia Urbana. Amadora.

LUZIA, I. (2014) – Relatório de progresso de escavação arqueológica preventiva: “Casa das Bicas”, Loulé. Loulé, pp. 2.

40

Martins, S. (2013) – Estudo Arqueofaunístico do Castelo de Salir (Loulé): Contribuição para o conhecimento da dieta islâmica. Dissertação de Mestrado. Faro: Universidade do Algarve.

MORENO-GARCÍA, M., DAVIS, S., PIMENTA, Carlos M. (2003) – Arquezoologia: estudo da fauna no passado. Trabalhos de arqueologia 29, Lisboa, pp. 192.

PEREIRA, V. (2011) – Estudo Zooarqueológico de Comunidades Islâmicas no Algarve, Dissertação de Mestrado. Faro: Universidade do Algarve.

SCHMID, E. (1992) – Atlas of Animal Bones. For Prehistorians, Archaeologists and Quaternary Geologists. Basel: Elsevier Publishing Company.

VALENTE, M. J. (1997) – “A quantificação faunística: principais unidades, alguns parâmetros, regras e problemas”. Estudos do Quaternário, 1, pp. 83-96.

Referências On-line Smithsonian: National Museum of Natural History (2011) - Mammals Species of the World.

Disponível

na

WWW.

URL:

http://www.vertebrates.si.edu/msw/mswcfapp/msw/index.cfm. [Consultado a 16 de Agosto de 2016].

41

ANEXOS

42

Figura 1: Localização da “Oficina do Sr. Carrilho” (Luzia,1997:10).

43

Desenho: Isabel Luzia Vectorização: Patrícia Aleixo

Figura 2: Planta geral das duas fossas (Luzia,1997:11).

44

Desenho: Isabel Luzia Vectorização: Patrícia Aleixo

Figura 3: Corte A-B mostrando a sequência estratigráfica da [UE1] (Luzia,1997:15).

Desenho: Isabel Luzia Vectorização: Patrícia Aleixo

Figura 4: Corte C-D mostrando a sequência estratigráfica da [UE3] (Luzia,1997:16).

45

Figura 5: Localização da “Oficina do Sr. Carrilho” e da “Casa das Bicas” (Luzia,2014:2).

46

Apêndices

47

Figura 1: Mandíbulas Esquerda e Direita de Felis Catus (Fotografia de autora).

Figura 2: Epífise proximal de tíbia totalmente carbonizada de Oryctolagus cuniculus (Fotografia de autora).

‘ de fémur totalmente Figura 3: Epífise distal carbonizada de Oryctolagus cuniculus (Fotografia de autora).

48

Figura 4: Falange 3 de Equus sp. (Fotografia de autora).

Figura 5: Mandíbula de Ovis aries/Capra hircus com marcas de corte (Fotografia de autora).

Figura 6: Canino superior de Sus scrofa (Fotografia de autora).

49

Figura 7: Epífise distal de fémur de Cervus elaphus com marcas de carbonização (Fotografia de autora).

Figura 8: Metatársico de Gallus (macho) (Fotografia de autora).

Figura 9: Lumbosacral e pélvis de Gallus gallus em posição anatómica (Fotografia de autora).

50

Tabela 1: Triagem geral

Geral

Zooarqueologia

Porção

Nº de ordem

Ref.

Taxonomia

Anatomia

L

Idade

Nº R

1

U.E.7

Cervus elaphus

Mandíbula

E

Adulto

1

2

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Mandíbula

E

Adulto

1

I

I

3

U.E.7

Equus asinus/Equus caballus

Falange 3

Adulto

3

C

C

C

C

C

4

U.E.7

Equus asinus/Equus caballus

Falange 1

Adulto

1

C

C

C

C

C

5

U.E.7

Animal grande

Atlas

Adulto

1

I

I

I

I

I

6

U.E.7

Animal grande

Vértebra

Adulto

1

I

I

I

I

I

7

U.E.7

Animal médio

Escápula

1

I

I

I

I

8

U.E.7

Cervus elaphus

Mandíbula

E

Adulto

1

2

Alterações

3

4

I

I

1

5

Carb. Marcas

Observaçoes M3 inferior

Sim

M3 inferior. Marcas de Corte

I C

9

U.E.7

Animal médio/grande

Costelas

4

Fragmento

10

U.E.7

Animal médio

Costelas

4

Fragmento

11

U.E.7

Animal grande

Costelas

4

Fragmento

12

U.E.7

Animal grande

Vértebra

1

I

Sim

Roído

13

U.E.7

Cervus elaphus

Úmero

E

Adulto

1

C

Sim

Roedelas de cão

14

U.E.7

Cervus elaphus

Tíbia

E

Adulto

1

15

U.E.7

Cervus elaphus

Metacárpico

E

Adulto

1

C

C

I

16

U.E.7

Cervus elaphus

Metacárpico

D

Adulto

1

C

C

I

17

U.E.7

Cervus elaphus

Metatársico

E

Adulto

1

C

C

I

18

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metatársico

E

Adulto

1

C

C

C

I

19

U.E.7

Equus asinus/Equus caballus

Tíbia

E

Adulto

1

I

I

C

Partido longitudinalmente; distal

20

U.E.7

Cervus elaphus

Metacárpico

Jovem

1

I

C

Distal

21

U.E.7

Animal médio/grande

Osso longo

22

U.E.7

Cervus elaphus

Maxilar

D

Adulto

1

C

23

U.E.7

Cervus elaphus

Mandíbula

D

Jovem

1

I

M1;M2 inferior

24

U.E.7

Cervus elaphus

Mandíbula

D

Adulto

1

I

I

P2;P3;P4 inferior

25

U.E.7

Equus asinus/Equus caballus

Falange 3

Adulto

1

I

I

26

U.E.7

Equus asinus/Equus caballus

Falange 3

Adulto

1

I

I

27

U.E.7

Cervus elaphus

Fémur

D

Adulto

1

28

U.E.7

Equus asinus/Equus caballus

Metatársico

E

Adulto

1

I

I

Tíbia distal

Proximal Proximal Proximal

Fragmento

1

I

I C

I

P2;P3;P4;M1;M2 superior

C

Sim

Parcialmente carbonizano

Sim

Parcialmente carbonizano Proximal

29

U.E.7

Cervus elaphus

Metatársico

E

Adulto

1

30

U.E.7

Cervus elaphus

Úmero

D

Adulto

1

I

C

31

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Úmero

E

Adulto

1

I

C

32

U.E.7

Cervus elaphus

Metacárpico

E

Adulto

1

I

C

33

U.E.7

Animal grande

Costela

1

34

U.E.7

Animal médio

Costelas

2

35

U.E.7

Animal grande

Vértebra

1

Fragmento

36

U.E.7

Animal médio

Vértebra

1

Fragmento

37

U.E.7

Gallus gallus

Esterno

1

Fragmento

38

U.E.7

Cervus elaphus

Mandíbula

39

U.E.7

Animal grande

Crânio

2

Fragmentos

40

U.E.7

Animal grande

Ossos longos

2

Fragmentos

41

U.E.7

Animal médio/grande

Osso longo

1

Fragmentos

42

U.E.7

Cervus elaphus

Fémur

D

43

U.E.7

Cervus elaphus

Metacárpico

E

44

U.E.7

Animal grande

Escápula

45

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

46

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

47

U.E.7

48

U.E.7

49 50

D

C

I

1

Adulto

I

1 1

C I

C

C

C

1 D

Proximal Distal. Marcas de corte Distal

Sim

Marcas de corte

Sim

Marcas de corte

Fragmentos

I

Fragmento C

Sim

Marcas de corte e dentadas

Sim

Roedelas

Sim

Marcas de corte

Adulto

1

Metápodo

Jovem

1

Capra hircus/Ovis aries

Falange 1

Adulto

1

C

C

C

C

C

Cervus elaphus

Falange 2

Adulto

1

C

C

C

C

C

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 3

Adulto

1

C

C

C

C

C

U.E.7

Equus asinus/Equus caballus

Cuboide

Adulto

1

C

C

C

C

C

51

U.E.7

Cervus elaphus

Rádio

Jovem

1

I

I

I

C

I

52

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

E

Adulto

1

C

C

C

C

53

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

1

C

C

C

C

54

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Escápula

D

Adulto

2

C

C

C

C

C

55

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Escápula

E

Adulto

1

C

C

C

C

I

56

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Escápula

D

Adulto

1

C

C

C

C

I

57

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

D

Adulto

1

C

C

C

C

I

58

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

2

C

C

C

C

C

59

U.E.7

Gallus gallus

Fémur

D

Adulto

1

C

C

C

C

I

Proximal

60

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Tíbia

D

Adulto

2

C

C

C

C

I

Proximal

61

U.E.7

Gallus gallus

Úmero

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

D

C

Sim

C C

Distal

Sim

Roído; Proximal

62

U.E.7

Gallus gallus

Úmero

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

63

U.E.7

Gallus gallus

Escápula

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

64

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Crânio

Adulto

1

65

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Crânio

Adulto

1

66

U.E.7

Gallus gallus

Sacro

Adulto

1

I

I

I

I

I

67

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

68

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

E

Adulto

1

I

C

C

C

C

69

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

D

Adulto

3

C

C

C

C

C

70

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

D

Adulto

1

I

I

I

I

C

71

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

D

Adulto

1

C

C

C

C

I

72

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Tíbia

D

Adulto

1

I

I

I

73

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Tíbia

E

Adulto

1

I

I

I

74

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metápodo

Adulto

1

I

I

75

U.E.7

Animal médio

Osso longo

Adulto

76

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Dentes

77

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Dente

78

U.E.7

Peixe

Vértebra

1

79

U.E.7

Animal pequeno

Costelas

8

80

U.E.7

Animal médio

Costelas

19

81

U.E.7

Animal grande

Costelas

5

82

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

83

U.E.7

Cervus elaphus

Crânio

84

U.E.7

Cervus elaphus

Maxilar

85

U.E.7

Cervus elaphus

Maxilar

86

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Mandíbula

87

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

88

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

89

U.E.7

90 91

Fragmento

Sim

Fragmento

Calote craniana. Marcas de corte Calote craniana

Sim

Proximal. Marcas de corte Proximal Proximal

1

I

I

Distal

11 Adulto

E

1

M1 ou M2 inferior Fragmento

20

Fragmentos

Adulto

4

Fragmentos

Adulto

1

Fragmentos

C

P2;P3;P4; superiores

Adulto

1

I

M1 ou M2 superior

D

Adulto

1

C

I

I

M1; M2 inferior

Mandíbula

E

Adulto

1

I

C

C

C

C

Mandíbula

D

Adulto

1

I

C

C

C

C

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

5

I

C

C

C

C

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Escápula

E

Adulto

1

C

C

C

C

I

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Escápula

D

Adulto

1

C

C

C

C

I

92

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Maxilar

Adulto

1

C

C

C

I

I

93

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

E

Adulto

2

C

C

C

C

C

94

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

E

Adulto

2

C

C

I

C

C

Dois molares

95

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

E

Adulto

1

I

C

C

C

C

96

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

E

Adulto

1

C

C

I

C

C

97

U.E.7

Gallus gallus

Sacro

Adulto

1

C

C

C

C

C

98

U.E.7

Gallus gallus

Sacro

Adulto

1

I

C

C

C

99

U.E.7

Gallus gallus

Sacro

Adulto

1

C

C

C

C

100

U.E.7

Peixe

Vértebra

101

U.E.7

Equus asinus

Falange 2

Adulto

1

C

C

C

C

C

102

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 2

Adulto

1

C

C

C

C

C

103

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 1

Adulto

1

C

C

C

C

C

104

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 3

Adulto

2

I

I

I

I

C

105

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 1

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

106

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

2

I

C

C

C

C

107

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

108

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Tíbia

E

Jovem

2

C

C

C

C

C

109

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

110

U.E.7

Gallus gallus

Metatársico

D

Adulto

1

C

C

C

C

I

111

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metatársico

Jovem

1

C

C

C

C

C

112

U.E.7

Gallus gallus

Tíbia

D

Adulto

1

C

C

C

C

I

113

U.E.7

Equus asinus/Equus caballus

Grande cuneiforme

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

114

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Tíbia

D

Adulto

1

C

C

C

I

I

115

U.E.7

Animal pequeno

Crânio

116

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Tíbia

D

Jovem

1

I

C

C

C

C

117

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

118

U.E.7

Equus asinus/Equus caballus

Metápodo

Adulto

1

I

I

I

I

I

119

U.E.7

Cervus elaphus

Axis

Adulto

1

I

I

I

I

I

120

U.E.7

Animal médio

Vértebra

1

I

C

121

U.E.7

Animal médio

Costela

1

122

U.E.7

Animal grande

Costelas

3

123

U.E.7

Animal médio

Costelas

6

124

U.E.7

Animal pequeno

Costelas

5

125

U.E.7

Animal médio

Costelas

126

U.E.7

Animal pequeno

Costelas

127

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

4

Sim

Parcialmente carbonizano

4

E

Articulam Sim

Marcas de corte Têm tamanhos diferentes

Sim

Roído e marcas de corte

Sim

Marcas de corte

3

Sim

Marcas de corte

2

Sim

Marcas de corte

1

Fragmento

Fragmentos

Sim

Parcialmente carbonizano

128

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

2

Fragmentos

129

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

2

Fragmentos

130

U.E.5

Animal grande

Costelas

4

131

U.E.5

Animal médio

Costelas

12

132

U.E.5

Animal pequeno

Costelas

25

133

U.E.5

Animal médio

Costelas

6

134

U.E.5

Peixe

Vértebras

9

135

U.E.5

Peixe

Indeterminado

4

Fragmentos

136

U.E.5

Indeterminado

Indeterminado

7

Fragmentos

137

U.E.5

Indeterminado

Indeterminado

2

Fragmentos

138

U.E.5

Animal pequeno

Vértebras

2

C

139

U.E.5

Animal médio

Vértebras

10

I

140

U.E.5

Animal grande

Vértebras

2

I

141

U.E.5

Sus sp.

Rádio

Jovem

1

C

142

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

Metápodo

Jovem

1

C

143

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

Metápodo

Adulto

1

144

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

Falange 3

Adulto

1

145

U.E.5

Cervus elaphus

Falange 3

Adulto

146

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

Falange 2

147

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

Falange 1

148

U.E.5

Cervus elaphus

Fémur

149

U.E.5

Oryctolagus cuniculus

Escápula

150

U.E.5

Oryctolagus cuniculus

Crânio

151

U.E.5

Cervus elaphus

Calcâneo

152

U.E.5

Gallus gallus

Escápula

153

U.E.5

Felis catus

154

U.E.5

Felis catus

155

U.E.5

156 157

D

E

E

C

I

I

C

C

C

C

C

C

5

C

C

C

C

C

Adulto

1

C

C

C

C

C

Adulto

2

C

C

C

C

C

Adulto

1

I

C

I

Adulto

1

C

C

Adulto

1

Marcas de cortes

Sim

Roído e marcas de corte

Sim

Roído e marcas de corte

Sim

Marcas de corte

I Fragmento

Adulto

1

C

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

Ulna

E

Jovem

1

C

C

C

C

C

Ulna

D

Jovem

1

C

C

C

C

C

Oryctolagus cuniculus

Ulna

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

U.E.5

Animal médio/grande

Vértebra

Adulto

1

I

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

Lunato

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

158

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

Mandíbula

D

Adulto

1

I

C

C

C

I

159

U.E.5

Sus sp.

Pélvis

Adulto

1

I

I

I

I

I

160

U.E.5

Cervus elaphus

Úmero

Adulto

1

I

I

I

I

I

E

Sim

161

U.E.5

Gallus gallus

Metacárpico

Adulto

1

C

C

C

C

C

162

U.E.5

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

E

Adulto

1

I

C

C

C

C

163

U.E.5

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

1

I

C

C

C

C

164

U.E.5

Oryctolagus cuniculus

Dentes

165

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

Mandíbula

E

Jovem

1

I

C

C

I

I

166

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

Dente

Adulto

1

167

U.E.7

Animal médio/grande

Osso longo

1

Fragmento

Sim

Marcas de corte

168

U.E.7

Animal grande

Costelas

3

Fragmentos

Sim

Marcas de corte

169

U.E.7

Cervus elaphus

Maxilar

170

U.E.7

Cervus elaphus

Mandibula

171

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

172

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

173

U.E.7

174

2

M1 e 2 inf D1;D2;D3 inferiores M1; M2 inferior

Adulto

1

D

Adulto

1

Mandibula

E

Jovem

1

C

C

2º dente de leite (D2)

Mandibula

D

Jovem

1

C

I

M1 e M2; M3 a nascer

Cervus elaphus

Falange 1

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

Articulam

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 2

Adulto

1

C

C

C

C

C

Articulam

175

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Pélvis

E

Adulto

1

C

I

176

U.E.7

Cervus elaphus

Calcâneo

E

Adulto

1

C

C

C

C

177

U.E.7

Cervus elaphus

Vértebra

Adulto

1

C

C

C

C

C

178

U.E.7

Cervus elaphus

Naviculo cubóide

Adulto

1

C

C

C

C

C

Sim

Marcas de corte devido ao possivel desmembramento

179

U.E.7

Equus caballus

Falange 1

Adulto

1

C

C

C

C

C

Sim

Marcas de corte

180

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 3

Adulto

1

C

C

181

U.E.7

Cervus elaphus

Metatársico

Adulto

1

C

C

182

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Fémur

E

Jovem

1

I

C

Sim

Epifíse próximal e parte da diáfise; Roído

183

U.E.7

Cervus elaphus

Metatársico

E

Adulto

1

Sim

Marcas de corte

184

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metatársico

Jovem

1

185

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metatársico

Jovem

1

186

U.E.7

Cervus elaphus

Vértebra

1

Fragmento

187

U.E.7

Animal médio/grande

Crânio

1

Fragmento

188

U.E.7

Equus caballus

Rádio

D

Jovem

1

189

U.E.7

Cervus elaphus

Cárpico Magnum

E

Adulto

1

190

U.E.7

Animal médio/grande

Crânio

1

Fragmento

191

U.E.7

Animal grande

Crânio

1

Fragmento

192

U.E.7

Animal Médio

Costela

1

Sim

Marcas de corte

193

U.E.7

Animal médio/grande

Costela

1

Sim

Marcas de corte

D

D

I

M2 e M3 I

M1 e M2 ; P 4

Sim

Vértebra dorsal.

Partido ao meio

C C

Sim C

C

C

Sim

C

Possivel conjunto. Marcas de corte

Sim

C C

Marcas de Corte

Roído

Epifíse distal e diáfise distal

C

Sim

194

U.E.7

Animal médio/grande

Costela

1

195

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Tibia

1

Sim

Dentadas de carnivoros

Sim

Marcas de corte

196

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metacárpico

1

C

C

Sim

Marcas de corte/dentadas de carnivoros

197

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Fémur

Jovem

1

198

U.E.7

Cervus elaphus

Metatársico

Adulto

1

C

C

Sim

Marcas de corte

C

C

Sim

Dentadas e corte

199

U.E.7

Cervus elaphus

Úmero

200

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

C

C

201

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Ulna

E

Adulto

1

C

C

C

C

I

202

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

D

Adulto

1

C

203

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

C

C

C

C

204

U.E.7

Equus caballus

Rádio

D

Jovem

1

205

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 1

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

206

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 2

Adulto

1

C

C

C

C

C

207

U.E.7

Cervus elaphus

Pélvis

D

Adulto

208

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 1

D

Adulto

1

I

C

C

C

I

1

C

C

C

C

C

209

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Calcâneo

E

210

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metatársico

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

Adulto

1

C

C

211

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metatársico

Jovem

1

212

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metatársico

213

U.E.7

Cervus elaphus

Metatársico

E

Jovem

1

Jovem

1

214

U.E.7

Cervus elaphus

Metatársico

215

U.E.7

Cervus elaphus

Metacárpico

E

Adulto

1

E

Adulto

216

U.E.7

Animal médio

Pélvis

217

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 3

218

U.E.7

Cervus elaphus

Tibia

219

U.E.7

Cervus elaphus

220

U.E.7

Cervus elaphus

221

U.E.7

Animal médio

Crânio

222

U.E.7

Gallus gallus

Esterno

223

U.E.7

Animal grande

Escápula

224

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Mandibula

225

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metacárpico

226

U.E.7

Peixe

Vértebra

D

D

Adulto

I

I

1 Fragmento

120

C

C C C

C

1

C

C

I

Adulto

1

I

I

I

D

Adulto

1

C

C

C

D

Adulto

1

Falange 1

Jovem

1

Falange 1

Jovem

1

C

C

C

C

I

C

C

C

C

C

C

C

C

C

Sim

Epifíse e parte distal. Roído Articulam

Sim

Marcas de corte

Sim

Marcas de corte

Sim

Diafise; Roído

Sim

Epifíse /marcas de corte

Sim

Marcas de corte

Distal

C

Epifise proximal.

1

Fragmento

1

Frag.Intern.Craniano

Fragmento

Adulto

1

E

Adulto

1

C

C

E

Adulto

1

C

C

2

Possivel conjunto

C

I

Sim

Marcas de corte

227

U.E.7

Animal médio

Vértebra

2

Fragmento

228

U.E.7

Animal grande

Atlas

1

Fragmento

Sim

Parte superior da vértebra; Roído

229

U.E.7

Animal médio/grande

Crânio

1

Fragmento

Sim

Fragmento do osso temporal; Roído

230

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Dentes

Adulto

1

231

U.E.7

Sus sp.

Falange 3

Jovem

1

232

U.E.7

Animal grande

Costela

1

233

U.E.7

Animal médio

Costela

1

234

U.E.7

Animal grande

Axis

1

Fragmento

235

U.E.7

Animal médio

Crânio

1

Fragmento

236

U.E.7

Animal médio

Vértebra

1

Fragmento

237

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

5

Fragmento

238

U.E.7

Animal médio

Costela

19

239

U.E.7

Animal grande

Costela

3

240

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metacárpico

241

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

242

U.E.7

Cervus elaphus

Dentes

Jovem

1

M3 inf.

243

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Dentes

Adulto

1

M1 sup

244

U.E.7

Cervus elaphus

Maxilar

Jovem

1

245

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Dentes

8

246

U.E.7

Peixe

Indeterminado

1

247

U.E.7

Peixe

Vértebra

248

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Maxilar

Adulto

1

C

C

249

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Maxilar

Adulto

1

C

C

250

U.E.7

Felis Catus

Maxilar

D

Jovem

1

C

C

251

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Calcâneo

D

Jovem

1

252

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metápodo

Jovem

1

253

U.E.7

Cervus elaphus

Axis

Adulto

1

254

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Axis

Jovem

255

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Falange 2

Adulto

256

U.E.7

Animal médio/grande

Vértebra

257

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Falange 3

Jovem

1

C

C

C

C

C

258

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Falange 1

Jovem

1

I

C

C

C

C

259

U.E.7

Cervus elaphus

Mandibula

Adulto

1

C

I

Adulto

1

M1 ou M2 inferior C

C

C

C

Muito deteriorada

Sim

Marcas de corte

Sim

Marcas de corte Parte do ouvido Interno

Sim

Marcas de corte

I

3

D

Vértebras dorsais

Fragmentos

I

M3

Fragmento

Crista craniana?

2

Fragmento de Maxilar e crânio com P4

C

C

C

C

C

C

C

I

1

I

I

I

I

I

1

C

C

C

C

C

C

9

D

Sim

Marcas de corte longitudinal

Sim

Marcas de corte

Sim

Marcas de corte

260

U.E.7

Animal médio

Costela

2

261

U.E.7

Animal médio/grande

Costela

2

262

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Mandibula

263

U.E.7

Animal médio/grande

Vértebra

264

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Astrágalo

265

U.E.7

Animal médio/grande

Indeterminado

266

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Sacro

267

U.E.7

Cervus elaphus

Pélvis

268

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Pélvis

269

U.E.7

Animal médio

Sacro

270

U.E.7

Sus sp.

Úmero

E

Jovem

1

C

271

U.E.7

Sus sp.

Úmero

E

Adulto

1

C

272

U.E.7

Sus sp.

Rádio

E

Adulto

1

C

273

U.E.7

Sus sp.

Rádio

E

Adulto

1

C

274

U.E.7

Gallus Gallus

Esterno

Adulto

1

C

C

C

C

C

275

U.E.7

Gallus Gallus

Pélvis

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

276

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

277

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Mandibula

D

Adulto

5

C

C

C

C

C

278

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Mandibula

D

Adulto

2

C

C

C

I

279

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Mandibula

E

Adulto

2

C

C

C

C

C

280

U.E.7

Peixe

Vértebra

1

281

U.E.7

Peixe

Espinhas

4

282

U.E.7

Gallus Gallus

Úmero

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

283

U.E.7

Gallus Gallus

Úmero

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

284

U.E.7

Gallus Gallus

Esterno

Adulto

1

285

U.E.7

Gallus Gallus

Metatársico

E

Adulto

1

C

C

C

C

286

U.E.7

Gallus Gallus

Metatársico

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

287

U.E.7

Gallus Gallus

Tibia

D

Adulto

1

C

C

C

288

U.E.7

Gallus Gallus

Tibia

E

Adulto

1

C

C

C

289

U.E.7

Gallus Gallus

Tibia

D

Adulto

1

C

C

I

290

U.E.7

Gallus Gallus

Tibia

E

Adulto

1

C

C

I

291

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

292

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

E

Adulto

E

Adulto

1 2 1

C

C

C

C

C

I

I

5 Adulto

1

D

Jovem

1

E

Jovem

1

C

I

C

I

C

C

C

C

C

Sim

Marcas de corte

Sim

Marcas de corte

Sim

Marcas de corte

Fragmento

I

I

1

I

Fragmento proximal Fragmento proximal

Sim

Marcas de corte

I

Sim

Marcas de corte

I

Sim

Marcas de corte

Sim

Marcas de corte

I

293

U.E.7

Gallus Gallus

Tibia

E

Adulto

1

294

U.E.7

Gallus Gallus

Tibia

D

Adulto

1

295

U.E.7

Gallus Gallus

Ulna

D

Adulto

1

296

U.E.7

Gallus Gallus

Ulna

E

Adulto

297

U.E.7

Gallus Gallus

Úmero

E

Adulto

298

U.E.7

Gallus Gallus

Fémur

D

299

U.E.7

Gallus Gallus

Fémur

E

300

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

301

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

302

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

303

U.E.7

304

U.E.7

305

C

C

C

C

Sim

Marcas de corte

I

C

C

C

Sim

Marcas de corte

C

C

C

C

C

1

C

C

C

C

C

1

I

C

C

C

I

Adulto

1

I

C

I

Sim

Marcas de corte

Adulto

1

I

C

C

I

Sim

Marcas de corte

E

Adulto

2

C

C

C

C

C

Pélvis

E

Adulto

1

I

I

C

C

C

Pélvis

E

Adulto

1

C

I

C

C

I

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

D

Adulto

3

I

I

C

C

C

Indeterminado

Vértebra

1

I

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Escapula

D

Adulto

2

C

C

C

C

C

306

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Escápula

D

Adulto

1

C

C

C

C

I

307

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Escapula

D

Adulto

1

C

C

C

I

308

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Escápula

E

Adulto

1

C

C

C

C

309

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Tibia

E

Adulto

1

C

C

C

I

310

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Vértebra

Adulto

1

C

C

C.

C

C

311

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

312

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

313

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

3

I

C

C

C

C

314

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Maxilar

Adulto

4

I

C

C

C

C

315

U.E.7

Gallus Gallus

Metatársico

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

316

U.E.7

Gallus Gallus

Metatársico

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

317

U.E.7

Gallus Gallus

Crânio

1

318

U.E.7

Animal grande

Costela

1

319

U.E.7

Animal médio

Costela

5

320

U.E.7

Animal médio

Vértebra

321

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

4

Fragmentos

Sim

Roído

322

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

1

Fragmento

Sim

Dentadas

323

U.E.7

Animal médio

Costela

9

Sim

Marcas de corte

324

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

1

Sim

Marcas de corte

325

U.E.7

Cervus elaphus

Mandibula

Adulto

E

Adulto

I

Vértebras imcompletas

Dorsal

Maxilar com a fixação dentária

Fragmento

1

1

C

Fragmento I

Sim

Marcas de corte

Sim

Marcas de corte

2º ao quarto pré-molar mais 1º molar

326

U.E.7

Cervus elaphus

Maxilar

D

Adulto

1

I

327

U.E.7

Cervus elaphus

Maxilar

D

Adulto

1

I

328

U.E.7

Sus sp.

Crânio

Adulto

1

329

U.E.7

Animal médio

Crânio

330

U.E.7

Equus caballus

Falange 1

Adulto

1

C

C

C

C

C

331

U.E.7

Equus caballus

Falange 2

Adulto

1

C

C

C

C

C

Sim

Marcas de corte

332

U.E.7

Equus caballus

Falange 3

Adulto

1

C

C

C

C

C

Sim

Marcas de corte

333

U.E.7

Equus caballus

Áxis

Adulto

1

C

C

C

C

C

334

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 1

Adulto

1

C

C

C

C

C

Sim

Marcas de corte

335

U.E.7

Cervus elaphus

Metatársico

Adulto

1

336

U.E.7

Peixe

Vértebra

Adulto

1

337

U.E.7

Gallus gallus

Fémur

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

338

U.E.7

Cervus elaphus

Naviculo cubóide

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

339

U.E.7

Cervus elaphus

Rádio

D?

Adulto

1

C

I

340

U.E.7

Animal grande

Úmero

E

Adulto

1

341

U.E.7

Equus caballus

Úmero

E

Adulto

1

342

U.E.7

Animal grande

Atlas

Adulto

1

343

U.E.7

Animal médio

Costela

Adulto

1

344

U.E.7

Animal médio

Costela

Adulto

1

345

U.E.7

Animal médio/grande

Costela

Adulto

1

346

U.E.7

Animal grande

Costela

Adulto

1

347

U.E.7

Animal médio

Rádio

Adulto

1

348

U.E.7

Animal grande

Ossos longos

Adulto

2

349

U.E.7

Animal grande

Osso longo

Adulto

350

U.E.7

Animal grande

Ossos longos

Adulto

351

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Crânio

Adulto

1

352

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Crânio

Adulto

1

Fragmento

Fragmento

353

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Crânio

Adulto

1

Fragmento

Fragmento

354

U.E.7

Gallus gallus

Lumbosacral

Adulto

1

355

U.E.7

Gallus gallus

Metatársico

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

356

U.E.7

Gallus gallus

Metatársico

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

357

U.E.7

Gallus gallus

Metatársico

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

358

U.E.7

Peixe

Vértebra

Adulto

1

Fragmento

1

E

D

3º molar

Fragmento São do mesmo animal

C

Sim

Parcialmente carbonizano Sim

Marcas de corte

Sim

Marcas de corte

C

Sim

Marcas de corte

C

Sim

Marcas de corte

Sim

Marcas de corte

C

I

Sim

Sim

Marcas de corte

Sim

Parcialmente carbonizano ; Roído

Sim C

Marcas de corte Provevalmente Canis familiaris

I

Fragmentos

Sim

Fragmentos;Roído

1

Fragmento

Sim

Pode ser costela flutuante ; Roído

3

Fragmentos

Sim

Marcas de corte

C

C

C

C

C

Fragmento

Quase completo

Sim

Marcas de corte

Provavelmente atum

359

U.E.7

Peixe

Vértebra

Adulto

1

360

U.E.7

Gallus gallus

Tibia

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

361

U.E.7

Gallus gallus

Tibia

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

362

U.E.7

Gallus gallus

Fémur

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

363

U.E.7

Gallus gallus

Fémur

D

Adulto

1

C

C

C

I

364

U.E.7

Gallus gallus

Úmero

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

365

U.E.7

Gallus gallus

Tibia

E

Adulto

1

I

C

C

C

C

366

U.E.7

Gallus gallus

Metatársico

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

367

U.E.7

Cervus elaphus

Áxis

Adulto

1

C

C

C

C

C

368

U.E.7

Animal médio/grande

Vértebra

Adulto

1

369

U.E.7

Animal médio/grande

Vértebra

Adulto

1

370

U.E.7

Sus sp.

Mandibula

D

Jovem

1

C

I

I

I

I

371

U.E.7

Sus sp.

Mandibula

D

Adulto

1

C

C

C

I

372

U.E.7

Sus sp.

Dente

Jovem

1

M3 inf.

373

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Dente

Adulto

1

M3 sup.

374

U.E.7

Sus sp.

Dente

Adulto

1

P3 inf.

375

U.E.7

Sus sp.

Dente

Jovem

1

D2. Dente de Leite.

376

U.E.7

Cervus elaphus

Mandibula

E

Adulto

1

377

U.E.7

Sus sp.

Mandibula

D

Adulto

1

378

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Úmero

D

Adulto

1

379

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Úmero

D

Adulto

1

380

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Rádio

E

Adulto

1

I

I

I

381

U.E.7

Cervus elaphus

Áxis

Adulto

1

C

C

C

C

C

382

U.E.7

Cervus elaphus

Vértebra

Adulto

1

C

C

C

C

C

Vértebra cervical.

383

U.E.7

Cervus elaphus

Vértebra

Adulto

1

C

C

C

C

C

Vértebra cervical.

384

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Falange 2

Adulto

1

C

C

C

C

C

385

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Atlas

Adulto

1

C

C

C

C

C

Sim

Marcas de corte

386

U.E.7

Cervus elaphus

Vértebra

Adulto

1

C

C

C

C

C

Sim

Vértebra Occipital ; Roído

387

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Corno

Adulto

1

388

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Naviculo cubóide

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

Sim

Marcas de corte

389

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 1

D

Jovem

1

I

C

C

C

C

Sim

390

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

391

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

E

Provevalmente atum

I

C

Sim

Marcas de corte

Sim

Marcas de corte

Sim

Marcas de corte

C I

C

I

C

C

C

Sim

Totalmente carbonizado

Sim

Parcialmente carbonizano

fragmento

Marcas de corte Podem ser do mesmo animal

Sim

Marcas de corte

392

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

393

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Escápula

E

Adulto

1

I

C

C

C

C

394

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Crânio

Adulto

1

I

395

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

Adulto

1

C

C

C

C

C

396

U.E.7

Gallus gallus

Esterno

Adulto

1

I

I

I

397

U.E.7

Gallus gallus

Pélvis

D

Adulto

1

I

I

I

398

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Ulna

D

Adulto

1

C

C

C

I

I

399

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metacárpico

D

Adulto

1

C

C

I

I

I

400

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Mandibula

E

Jovem

1

I

I

I

I

I

D2

401

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 3

D

Adulto

1

I

C

C

C

I

Quase completo

402

U.E.7

Animal grande

Costelas

Adulto

2

403

U.E.7

Animal médio

Costelas

Adulto

2

404

U.E.7

Animal médio

Costelas

Adulto

4

Sim

Marcas de corte

405

U.E.7

Animal grande

Osso longo

Adulto

1

Sim

Marcas de corte

406

U.E.7

Animal grande

Osso longo

Adulto

1

Sim

Marcas de corte

407

U.E.7

Animal grande

Osso longo

Adulto

1

408

U.E.7

Animal médio

Osso longo

Adulto

1

409

U.E.7

Animal médio

Osso longo

Adulto

1

Sim

Marcas de corte

410

U.E.7

Animal médio

Osso longo

Adulto

1

411

U.E.7

Animal médio

Crânio

Adulto

1

412

U.E.7

Animal médio/grande

Crânio

Adulto

1

413

U.E.7

Animal médio/grande

Pélvis

Adulto

1

I

414

U.E.7

Animal médio/grande

Pélvis

Adulto

1

I

Sim

Marcas de corte

415

U.E.7

Animal médio

Vértebras

Adulto

10

Sim

Marcas de corte

416

U.E.7

Animal médio

Vértebra

Adulto

1

Sim

Marcas de dentadas

417

U.E.7

Animal médio

Vértebra

Adulto

4

418

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

419

U.E.7

Cervus elaphus

Fémur

E

Adulto

1

420

U.E.7

Equus caballus

Falange 1

E

Adulto

1

C

C

421

U.E.7

Equus caballus

Falange 2

Adulto

3

C

C

422

U.E.7

Equus caballus

Metatársico

Adulto

1

423

U.E.7

Cervus elaphus

Astrágalo

D

Adulto

1

C

C

424

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metacárpico

D

Adulto

1

E

Sim

Parcialmente carbonizano

Fragmento Fragmento

3

Fragmentos I

C

C

C

C

Sim

Marcas de corte

C

C

C

Sim

Marcas de corte

I

C

C

C

C

C

C

Sim

Marcas de corte

425

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Rádio

E

Adulto

1

426

U.E.7

Cervus elaphus

Mandibula

E

Adulto

1

I

C

I

Sim

Marcas de corte

427

U.E.7

Animal grande

Costelas

Adulto

2

Sim

Marcas de corte

428

U.E.7

Animal médio

Costelas

429

U.E.7

Animal médio

Costelas

Adulto

8

Sim

Marcas de corte

Adulto

2

Sim

Marcas de corte

430

U.E.7

Animal médio

431

U.E.7

Animal médio

Costelas

Adulto

2

Costelas

Adulto

1

Sim

Marcas de corte

432

U.E.7

Indeterminado

Ossos longos

7

433

U.E.7

Animal médio

Esterno

1

I

434

U.E.7

Animal médio

Escápula

1

I

435

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

1

Fragmento

436

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

3

Fragmentos

Sim

Marcas de corte

437

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

3

Fragmentos

438

U.E.4

Cervus elaphus

Escápula

1

I

439

U.E.4

Gallus gallus

Fémur

E

Adulto

1

I

I

I

440

U.E.4

Gallus gallus

Ulna

D

Adulto

1

I

C

C

C

I

441

U.E.4

Gallus gallus

Ulna

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

442

U.E.4

Gallus gallus

Fémur

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

443

U.E.4

Gallus gallus

Clavicula

Adulto

1

I

C

I

444

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Mandibula

D

Adulto

3

I

C

I

445

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Mandibula

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

446

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Mandibula

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

447

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Escápula

E

Adulto

4

C

C

C

C

C

448

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Mandibula

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

449

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Crânio

Adulto

1

C

C

C

C

C

450

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Escápula

D

Adulto

2

C

I

451

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

C

C

452

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

2

C

C

453

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

1

454

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

1

I

C

455

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

I

C

456

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

C

457

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Vértebras

Adulto

6

C

I

C

I

C

C

C

C

I

C

C

I

C

C

I

Sim

Parcialmente carbonizano

Sim

Parcialmente carbonizado

458

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

459

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

460

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Costelas

Adulto

7

C

C

C

I

461

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Tibia e Fibula

E

Adulto

1

C

C

I

462

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Tibia

E

Adulto

2

C

C

C

463

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Ulna

E

Adulto

2

C

C

I

464

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Ulna

D

Adulto

1

C

C

C

I

465

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Rádio

E

Adulto

1

C

C

C

C

I

466

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

D

Adulto

1

I

C

C

467

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

D

Adulto

1

I

C

C

C

C

468

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

D

Adulto

1

I

C

C

469

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

E

Adulto

1

I

C

470

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

E

Adulto

1

I

C

471

U.E.4

Animal grande

Indeterminado

Adulto

4

Fragmentos

472

U.E.4

Animal médio/grande

Ossos longos

Adulto

7

Fragmentos

473

U.E.4

Animal médio

Indeterminado

Adulto

5

Fragmentos

474

U.E.4

Indeterminado

Indeterminado

3

Fragmentos

475

U.E.4

Animal pequeno

Indeterminado

4

Fragmentos

476

U.E.4

Animal médio

Vértebras

Adulto

10

477

U.E.4

Animal médio

Vértebras

Adulto

1

478

U.E.4

Animal grande

Vértebras

Adulto

4

479

U.E.4

Animal grande

Vértebras

Adulto

1

480

U.E.4

Animal médio/grande

Crânio

Adulto

4

Fragmentos

481

U.E.4

Animal médio/grande

Crânio

Adulto

6

Fragmentos

482

U.E.4

Animal grande

Costelas

Adulto

1

483

U.E.4

Animal grande

Costelas

Adulto

484

U.E.4

Animal médio

Costelas

485

U.E.4

Animal médio

Costelas

1

486

U.E.4

Animal médio

Costelas

14

487

U.E.4

Animal pequeno

Costelas

1

488

U.E.4

Animal grande

Escápula

Adulto

1

C

I

489

U.E.4

Sus sp.

Falange 1

Adulto

2

C

C

490

U.E.4

Animal médio

Falange 1

Adulto

1

I

I

I

Sim

Totalmente carbonizado

Sim

Marcas de corte

Sim

Marcas de corte

1

Sim

Marcas de corte

2

Sim

Marcas de corte

Sim

Parcialmente carbonizado

Sim C

C

Marcas de corte

C Sim

Parcialmente carbonizado

491

U.E.4

Sus sp.

Calcâneo

D

Jovem

1

C

492

U.E.4

Sus sp.

Escápula

D

Adulto

1

C

C

C

I

I

I

1

I

C

I

1

I

C

Menos de 2 anos

493

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Ulna

D

1

494

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Ulna

E

Jovem

495

U.E.4

Sus sp.

Ulna

D

Jovem

496

U.E.4

Animal médio/grande

Ulna

1

I

497

U.E.4

Animal médio

Ulna

1

I

498

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Rádio

D

1

C

499

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Metacárpico

E

1

C

C

I

500

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Metacárpico

E

1

C

C

I

501

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Falange 3

Adulto

1

C

C

C

502

U.E.4

Cervus elaphus

Dente

Adulto

1

1/2M sup.

503

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Dente

Adulto

1

M1 ou M2 inferior

504

U.E.4

Sus sp.

Dente

Jovem

1

Molar1 sup.; 6 meses-1 ano

505

U.E.4

Sus scrofa

Dente

Adulto

1

Canino Sup.

506

U.E.4

Sus scrofa

Dente

Adulto

1

507

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

508

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

I

C

C

C

C

509

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

1

I

C

C

C

510

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

511

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

D

Adulto

1

I

C

C

512

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

E

Adulto

1

C

I

C

C

C

513

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

E

Adulto

1

C

I

514

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

1

I

I

515

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

D

Adulto

1

C

I

C

C

I

516

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Escápula

D

Adulto

1

I

C

I

C

C

517

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Escápula

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

518

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

C

I

519

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

520

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

1

C

C

521

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

1

I

I

I

522

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

E

Adulto

1

I

C

I

523

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

E

Adulto

2

I

C

I

Sim

Parcialmente carbonizado

Sim

Marcas de corte

C

Canino sup.; Fragmento

I

I

I

C

Sim

Completamente carbonizado

Sim

Completamente carbonizado

524

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

D

Adulto

1

C

I

525

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

526

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

E

Adulto

1

C

C

C

C

527

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

1

C

C

C

C

528

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

1

C

C

C

C

529

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

1

C

C

C

I

530

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

C

C

C

I

531

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

D

Adulto

1

C

C

C

I

532

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

I

C

533

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

D

Adulto

1

I

C

534

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Escápula

D

Adulto

1

535

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

D

Adulto

1

536

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

E

Adulto

1

537

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

D

Adulto

1

538

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Escápula

E

Adulto

1

539

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Escápula

D

Adulto

1

540

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

E

Adulto

2

541

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

D

Adulto

2

542

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

E

Adulto

1

543

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

E

Adulto

2

544

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

D

Adulto

1

545

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

E

Adulto

1

546

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

D

Adulto

1

547

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

D

Adulto

2

C

I

I

548

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

549

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

1

I

C

C

C

C

550

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

I

C

C

551

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

C

C

I

552

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

E

Adulto

1

I

C

I

553

U.E.7

Cervus elaphus

Metápodo

I

C

554

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 1

E

Adulto

1

C

C

C

C

C

555

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

556

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

1

I

C

C

C

C

C

C

I

C

C

C

C

C

C

C

I

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

I

I

C

C

I

C

C

C

Sim

Parcialmente carbonizano na diáfise

Sim

Parcialmente carbonizano

Sim

Completamente carbonizado

Sim

Completamente carbonizado

I

I

I

1

I

557

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

558

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Dentes

D

Adulto

1

I

I

559

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

I

C

C

I

560

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

D

Adulto

1

I

561

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

I

I

562

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

Adulto

1

563

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

564

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

E

Adulto

1

565

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

D

Adulto

1

566

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

E

Adulto

1

567

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

D

Adulto

1

568

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

D

Adulto

1

569

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

I

570

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Sacro

Adulto

1

C

571

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Falange 3

Adulto

1

C

572

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

Adulto

1

573

U.E.7

Peixe

Vértebra

1

574

U.E.7

Animal pequeno

Indeterminado

1

Fragmento

575

U.E.7

Ave

Indeterminado

1

Fragmentos

576

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

1

Fragmento

577

U.E.7

Animal médio

Costelas

6

578

U.E.7

Animal médio/grande

Costelas

1

Sim

Marcas de corte

579

U.E.7

Animal médio

Costelas

3

Sim

Marcas de corte

580

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Crânio

581

U.E.7

Peixe

Vértebras

582

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

583

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Falange 1

584

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Rádio

585

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

586

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

587

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

588

U.E.7

Animal médio

Costelas

589

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Atlas

57

Adulto

I

C

Completamente carbonizado

Sim

Completamente carbonizado

Sim

Parcialmente carbonizano

C

I C

Sim

I

C

I

C

C

C

C

C

I

I

I

C

I

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

Fragmento

Marcas de dentes

1

Fragmento

10 2

Fragmentos

Adulto

3

C

C

C

C

C

D

Adulto

2

C

C

C

C

C

D

Adulto

1

I

C

Adulto

1

C

C

2

Fragmentos I

Sim

Fragmento

2 Adulto

1

C

C

C

Parcialmente carbonizano

590

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

1

591

U.E.7

Peixe

Vértebra

2

Fragmento

592

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Fémur

E

Adulto

1

593

U.E.7

Gallus Gallus

Escápula

D

Adulto

1

C

C

C

594

U.E.7

Gallus Gallus

Escápula

D

Adulto

1

C

C

I

595

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Vértebra

Adulto

1

I

C

C

596

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Ulna

D

Adulto

1

C

C

I

597

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

E

Adulto

1

C

C

I

598

U.E.7

Gallus Gallus

Úmero

D

Adulto

1

C

C

599

U.E.7

Peixe

Indeterminado

600

U.E.7

Animal pequeno

Indeterminado

601

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Ulna

602

U.E.7

Animal pequeno

Indeterminado

603

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Vértebra

Adulto

1

604

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Costelas

Adulto

5

605

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Costelas

Adulto

5

C

C

606

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Costelas

Adulto

1

C

C

607

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

E

Adulto

1

C

C

608

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Tíbia

D

Adulto

609

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Dentes

610

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Escápula

D

Adulto

1

C

C

611

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Escápula

E

Adulto

2

C

C

612

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Escápula

E

Adulto

1

613

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Escápula

D

Adulto

1

614

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

1

615

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

E

Adulto

616

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

617

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

E

Adulto

1

618

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

D

Adulto

1

619

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

E

Adulto

620

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

621

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

622

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

I

37

Adulto

4

I

C

C

C

I

C

C

I

C

C

C

I

C

I

C

I

Vértebra dorsal

I Fragmentos

13 D

C

Fragmentos C

C

11

C Fragmentos

C

C

C

1

I

C

C

C

C

C

C

C

I

C

C

I

C

C

C

C

I

3

I

C

I

1

I

C

I

I

I

C

I

I

I

C

I

I

1

C

C

C

C

I

Adulto

1

C

C

I

Adulto

1

I

C

I

Adulto

1

I

C

Vértebra dorsal

16

I

I

Sim

Completamente carbonizado

623

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

E

Adulto

2

I

C

624

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

E

Adulto

1

I

C

625

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Tíbia

D

Jovem

1

I

C

C

C

I

626

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Atlas

Adulto

1

I

C

C

C

I

627

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Dente

628

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Tíbia

E

Adulto

1

C

C

C

I

629

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Tíbia

D

Adulto

1

I

C

I

I

630

U.E.4

Peixe

Vértebras

631

U.E.4

Peixe

Indeterminado

632

U.E.4

Sus Scrofa

Dente

633

U.E.4

Cervus elaphus

Escápula

634

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

635

U.E.4

Animal médio/grande

Costelas

2

636

U.E.4

Animal médio/grande

Costela

1

637

U.E.4

Animal médio/grande

Indeterminado

5

Fragmentos

638

U.E.4

Peixe

Indeterminado

5

Fragmentos

639

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Dente

1

640

U.E.4

Animal médio/grande

Costelas

7

641

U.E.4

Animal médio/grande

Costela

1

642

U.E.4

Animal médio

Crânio

1

643

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Metatársico

1

I

C

I

644

U.E.4

Animal grande

Metápode

1

I

C

I

645

U.E.4

Animal médio

Escápula

1

I

C

I

646

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Falange 3

Adulto

1

C

C

C

C

C

647

U.E.4

Cervus elaphus

Falange 2

Adulto

1

C

C

C

C

C

648

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Tíbia

Adulto

1

I

C

C

C

C

649

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Falange 2

Adulto

1

C

C

C

C

C

650

U.E.4

Animal pequeno

Indeterminado

651

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Atlas

C

C

652

U.E.4

Peixe

Indeterminado

653

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Tíbia

654

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

655

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Dente

Sim

Completamente carbonizado

1

5 12 Adulto

1

D

Adulto

1

I

I

E

Adulto

1

C

C

Adulto

E

Canino Sup.

1

Adulto

1

Adulto

1 1

I

Marcas de corte

Sim

Completamente Carbonizado

Sim

Parcialmente carbonizado

Fragmento

Sim

Marcas de corte

Fragmento C

C

2

D

C

Sim

1 Adulto

C

C Fragmentos

I

C

C

C

I

I

C

Sim

Parcialmente carbonizado Incisivo

656

U.E.4

Cervus elaphus

Dente

Adulto

1

657

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

1

M3 Inf.

658

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

1

659

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Tíbia

D

Adulto

1

I

C

660

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

E

Adulto

1

C

I

661

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

662

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

663

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

664

U.E.4

Animal médio

Costela

665

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Tíbia

D

Adulto

1

666

U.E.4

Gallus Gallus

Ulna

E

Adulto

1

667

U.E.4

Animal médio

Costela

668

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

Adulto

669

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Tibía

E

Adulto

670

U.E.4

Peixe

Vértebras

671

U.E.4

Peixe

Vértebras

672

U.E.4

Cervus elaphus

Metatársico

Adulto

673

U.E.4

Cervus elaphus

Metatársico

674

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Mandíbula

675

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Dente

676

U.E.4

Animal médio

Mandíbula

677

U.E.4

Cervus elaphus

Dente

Adulto

1

678

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Atlas

Adulto

1

C

C

C

C

C

679

U.E.4

Animal médio

Indeterminado

2

I

I

I

I

I

680

U.E.4

Animal médio

Indeterminado

1

I

I

681

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Metatársico

1

C

C

I

682

U.E.4

Animal medio

Vértebra

1

I

I

I

683

U.E.4

Peixe

Vértebras

10

684

U.E.4

Peixe

Vértebras

3

685

U.E.4

Animal médio/grande

Ossos longos

12

Fragmentos

686

U.E.4

Animal médio

Ossos longos

2

Fragmentos

687

U.E.4

Animal médio

Osso longo

1

Fragmento

688

U.E.4

Animal médio

Costelas

18

I

C

C

C

I

I

C

C

C

C

C

C

C

2

I

C

C

1

I

C

I

I

C

I

C

I

C

C

I

1

C

C

1

I

I

1

I

C

I

2

I

C

I

Adulto

2

I

C

I

Adulto

1

C

I

Adulto

2

1

10 17

D

M1 Inf.

2

Adulto

I P3 Inf.

Vertebra caudal

Sim Sim

Roído Parcialmente carbonizado

690

U.E.4

Animal médio/grande

Costelas

2

Sim

Marcas de corte

691

U.E.4

Animal médio

Costelas

17

Sim

Marcas de corte

692

U.E.4

Animal médio

Costela

2

693

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Dentes

694

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

695

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

696

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

E

697

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

D

698

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

699

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

700

U.E.4

701

U.E.4

702

Sim

Parcialmente Carbonizado

Sim

Completamente carbonizado

Sim

Completamente carbonizado

15 Adulto

2

I

C

Adulto

1

Adulto

1

I

C

C

I

C

C

C

Adulto

2

C

C

C

C

C

Vértebras

Adulto

13

C

C

C

C

C

Maxilar

Adulto

4

C

C

C

C

C

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

Adulto

2

I

I

Oryctolagus cuniculus

Sacro

Adulto

1

C

C

C

C

C

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Atlas

Adulto

2

C

C

C

C

C

703

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

E

Adulto

2

I

I

704

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

1

I

C

705

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

1

I

I

706

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

1

I

C

707

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

2

I

I

708

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

1

I

I

709

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Escápula

E

Adulto

1

I

I

C

710

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Escápula

E

Adulto

1

I

I

711

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Escápula

D

Adulto

1

712

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Rádio

E

Adulto

2

C

C

713

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Rádio

E

Adulto

6

C

I

714

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Rádio

E

Adulto

1

715

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Rádio

E

Adulto

1

716

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Rádio

E

Adulto

1

C

C

717

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Rádio

D

Adulto

2

C

I

718

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Rádio

D

Adulto

1

I

I

719

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

I

C

720

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

E

Adulto

1

721

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

Adulto

1

722

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

Adulto

1

I

I

C

C

C

I

C

I

I I I

C

l

I I

I

723

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

724

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Falange 1

1

725

U.E.4

Animal pequeno

Crânio

726

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Ulna

D

Adulto

5

C

C

727

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Ulna

D

Adulto

2

C

I

728

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Tíbia

D

Adulto

1

C

C

729

U.E.4

Indeterminado

Indeterminado

10

Fragmentos

730

U.E.4

Ave

Indeterminado

6

Fragmentos

731

U.E.4

Animal médio/grande

Costelas

7

732

U.E.4

Animal médio/grande

Costelas

1

733

U.E.4

Indeterminado

Indeterminado

6

Fragmentos

734

U.E.4

Peixe

Indeterminado

52

Fragmentos

735

U.E.4

Peixe

Vértebras

9

736

U.E.7

Felis Catus

Mandíbula

E

Jovem

1

C

C

C

C

C

737

U.E.7

Felis Catus

Mandíbula

D

Jovem

1

C

C

C

C

C

738

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Falange 3

Adulto

3

I

C

C

C

C

739

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Falange 3

Adulto

1

I

I

I

740

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Metatársico

Adulto

1

I

741

U.E.4

Animal médio/grande

osso longo

1

742

U.E.4

Animal médio/grande

Metapode

3

743

U.E.4

Animal pequeno

Indeterminado

744

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

745

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Metacárpico

746

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

E

Adulto

1

747

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Mandíbula

D

Adulto

1

748

U.E.4

Sus Scrofa

Dente

Adulto

1

749

U.E.4

Gallus Gallus

Escápula

E

Adulto

1

I

750

U.E.4

Gallus Gallus

Escápula

D

Adulto

2

C

C

I

751

U.E.4

Gallus Gallus

Escápula

E

Adulto

1

C

C

I

752

U.E.4

Gallus Gallus

Escápula

D

Adulto

1

I

I

753

U.E.4

Gallus Gallus

Metatarsico

D

Adulto

1

I

C

C

C

C

754

U.E.4

Gallus Gallus

Rádio

D

Adulto

1

I

C

C

C

C

755

U.E.4

Gallus Gallus

Rádio

D

Adulto

4

C

C

C

C

C

Adulto

1

I C

C

5

C

C

I

C

C

I

Sim Sim

Marcas de corte Parcialmente carbonizado

Fragmento C

C

I Fragmento

1 1

C

Fragmentos

1 Adulto

C

I C

C

I I I Canino Sup.

756

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Dentes

2

757

U.E.4

Peixe

Indeterminado

2

Fragmentos

758

U.E.4

Ave

Indeterminado

4

Fragmentos

759

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Pélvis

760

U.E.4

Gallus Gallus

Fibula

761

U.E.4

Gallus Gallus

Fibula

762

U.E.4

Gallus Gallus

Escápula

D

763

U.E.4

Gallus Gallus

Escápula

E

764

U.E.4

Gallus Gallus

Escápula

D

765

U.E.4

Gallus Gallus

Clavícula

766

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Costelas

767

U.E.4

Animal pequeno

Costelas

768

U.E.4

Gallus Gallus

Ulna

E

769

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Metatarso

E

770

U.E.4

Cervus elaphus

Dente

771

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

772

U.E.4

Cervus elaphus

773

U.E.4

Gallus Gallus

774

U.E.4

Gallus Gallus

Sacro

775

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

D

776

U.E.4

Gallus Gallus

Úmero

D

777

U.E.4

Gallus Gallus

Clavícula

778

U.E.4

Gallus Gallus

Tíbia

779

U.E.4

Gallus Gallus

Metatarsico

780

U.E.7

Animal grande

Osso longo

3

781

U.E.7

Animal médio

osso longo

1

Fragmento

782

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

5

Fragmentos

783

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

2

Fragmento

784

U.E.7

Peixe

Indeterminado

1

Fragmento

785

U.E.7

Peixe

Vértebra

1

786

U.E.7

Animal médio/grande

Costelas

3

787

U.E.7

Animal médio

Costelas

2

788

U.E.7

Animal médio

Crânio

1

Adulto

1 2

I C

I

3

C

C

1

C

I

Adulto

1

C

C

C

I

C

Adulto

1

I

I

I

I

Adulto

20

C

C

C

C

I

5

C

C

C

I

Adulto

2

C

C

C

C

C

Adulto

1

C

C

C

C

I

Adulto

1

Vertebra

Adulto

1

I

Úmero

Adulto

1

I

Lumbosacral

Adulto

1

C

Adulto

1

I

I

I

I

I

Adulto

1

C

C

C

C

C

Adulto

1

C

C

C

C

C

Adulto

1

C

C

C

C

C

Adulto

1

C

I

I

Adulto

1

C

C

C

C

1

E

Adulto

I C

Sim

Pequenas marcas de corte

Sim

Marcas de corte

Sim

Marcas de corte

I

Canino inferior C

C

C

C

C

C

C

C

C

Quase completo

Macho

Fragmentos Sim

Completamente carbonizado

Sim

Completamente carbonizado

Sim Fragmento

Marcas de corte

789

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 3

Adulto

1

C

C

C

C

C

790

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Falange 3

D

Adulto

1

C

C

C

C

C

791

U.E.7

Equus Caballus

Falange 1

Adulto

1

C

C

C

C

C

792

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Falange 1

Adulto

1

C

C

C

C

C

793

U.E.7

Cervus elaphus

Úmero

Adulto

1

I

C

794

U.E.7

Animal grande

Úmero

Adulto

1

I

I

795

U.E.7

Animal médio

Úmero

2

I

I

796

U.E.7

Animal médio

Falange 2

1

797

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Mandíbula

E

Adulto

1

I

C

C

798

U.E.7

Cervus elaphus

Mandíbula

E

Adulto

1

C

I

I

799

U.E.7

Cervus elaphus

Mandíbula

D

Adulto

1

I

I

800

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Mandíbula

D

Adulto

1

I

I

801

U.E.7

Indeterminado

Indeterminado

2

Fragmento

802

U.E.4

Animal médio

Indeterminado

7

Fragmentos

803

U.E.4

Animal grande

Indeterminado

1

Fragmento

804

U.E.4

Peixe

Indeterminado

805

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Atlas

806

U.E 7.

Indeterminado

Casca de ovo

807

U.E.7

Cervus elaphus

Atlas

808

U.E.7

Cervus elaphus

Crânio

809

U.E.7

Cervus elaphus

Tíbia

810

U.E.7

Cervus elaphus

Mandíbula

D

811

U.E.7

Cervus elaphus

Metacárpico

D

I

5 Adulto

Sim

Completamente carbonizado

Sim

Marcas de corte

M1 Inf.; M2 Inf.

Fragmentos

1

I

C

1

Fragmento

Adulto

1

I

Adulto

1

Adulto

1

I

C

Adulto

1

I

I

Adulto

1

I

C

C

C

I

C

C

Sim

Parcialmente carbonizado

C

Fragmento

Sim

Marcas de corte

Sim

Marcas de corte

C

C

Tabela 2: Osteometria Nº Ordem

Ref.

Taxonomia

Anatomia

C/H Máx.

DT px

DAP px

DT dt

DAP dt

3

U.E.7

Equus asinus/Equus caballus

Falange 3

44,7

3

U.E.7

Equus asinus/Equus caballus

Falange 3

46,4

3

U.E.7

Equus asinus/Equus caballus

Falange 3

4

U.E.7

Equus asinus/Equus caballus

Falange 1

14

U.E.7

Cervus elaphus

Tíbia

15

U.E.7

Cervus elaphus

Metacárpico

43,4

30,7

16

U.E.7

Cervus elaphus

Metacárpico

35,8

25,7

17

U.E.7

Cervus elaphus

Metatársico

31,5

36,1

18

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metatársico

24,1

24,9

25

U.E.7

Equus asinus/Equus caballus

Falange 3

26

U.E.7

Equus asinus/Equus caballus

Falange 3

27

U.E.7

Cervus elaphus

Fémur

28

U.E.7

Equus asinus/Equus caballus

Metatársico

41,1

41,3

29

U.E.7

Cervus elaphus

Metatársico

31,8

34,9

30

U.E.7

Cervus elaphus

Úmero

47,7

34,3

31

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Úmero

35,8

26,4

32

U.E.7

Cervus elaphus

Metacárpico

36,9

47

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Falange 1

41,5

13,2

12,0

48

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 2

38,1

20,7

17,6

49

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 3

57

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

58

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

71,2

10,5

58

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

69,0

10,4

61

U.E.7

Gallus gallus

Úmero

64,6

13,3

62

U.E.7

Gallus gallus

Úmero

47,6

9,7

101

U.E.7

Equus asinus

Falange 2

40,0

49,7

43,6

102

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 2

33,3

18,9

11,6

103

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 1

43,0

17,4

16,5

104

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 3

17,6

104

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 3

16,1

Outra 1

Outra 2

Observações

47,6

48,7

LF / LD

44,2

52,2

LF / LD

45,0 74,8

51,4

40,0 41,9

32,0

61,1

17,4 7,8

5,5

5,3

106

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

68,0

11,9

106

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

69,4

10,2

107

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

73,8

12,2

109

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

111

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metatársico

117

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

141

U.E.5

Sus sp.

Rádio

144

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

Falange 3

145

U.E.5

Cervus elaphus

Falange 3

15,7

145

U.E.5

Cervus elaphus

Falange 3

16,3

145

U.E.5

Cervus elaphus

Falange 3

146

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

Falange 2

23,3

11,8

8,6

147

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

Falange 1

35,6

13,0

12,9

147

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

Falange 1

35,5

11,6

11,2

173

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 1

48,3

21,6

174

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 2

41,7

20,2

176

U.E.7

Cervus elaphus

Calcâneo

41,5

GB- Largura maior

178

U.E.7

Cervus elaphus

Naviculo cubóide

42,7

GB- Largura maior

179

U.E.7

Equus caballus

Falange 1

180

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 3

181

U.E.7

Cervus elaphus

Metatársico

183

U.E.7

Cervus elaphus

Metatársico

185

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metatársico

188

U.E.7

Equus caballus

Rádio

53

BFD

195

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Tibia

21,5

GB

199

U.E.7

Cervus elaphus

Úmero

202

U.E.7

Orytolagus cunicullus

Úmero

204

U.E.7

Equus caballus

Rádio

60

BFD

205

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 1

54

24,7

206

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 2

41

20,4

208

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 1

54,5

25

209

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Calcâneo

29.4

GB

214

U.E.7

Cervus elaphus

Metatársico

10,0 24,5

25,4

26,5

15,8

67,5

9,0

10,9

22,4

32,8

LD/DLS

16,3

80,6

49,4

30,7 51,3

55

LD/DLS

31,3 44,4 28,3

19,5

46,9 74

33,8 12

73

35,7

26

217

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 3

218

U.E.7

Cervus elaphus

Tibia

42

32,3

49,1

225

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metacárpico

29,1

16,6

251

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Calcâneo

255

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Falange 2

257

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Falange 3

264

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Astrágalo

282

U.E.7

Gallus Gallus

Úmero

283

U.E.7

Gallus Gallus

Úmero

74

286

U.E.7

Gallus Gallus

Metatársico

75,6

287

U.E.7

Gallus gallus

Tibia

12

11,6

288

U.E.7

Gallus gallus

Tibia

17

9,3

289

U.E.7

Gallus gallus

Tibia

12,4

9,6

290

U.E.7

Gallus gallus

Tibia

11,4

11,4

291

U.E.7

Orytolagus cunicullus

Fémur

69,4

292

U.E.7

Orytolagus cunicullus

Fémur

77

293

U.E.7

Gallus gallus

Tibia

11,7

294

U.E.7

Gallus gallus

Tibia

9,4

295

U.E.7

Gallus Gallus

Ulna

69,7

11

296

U.E.7

Gallus Gallus

Ulna

76,6

11,9

309

U.E.7

Oryctolagus cunicullus

Tibia

311

U.E.7

Orytolagus cunicullus

Fémur

62,8

11,4

312

U.E.7

Orytolagus cunicullus

Fémur

72,2

11,8

313

U.E.7

Orytolagus cunicullus

Fémur

73,4

12,2

313

U.E.7

Orytolagus cunicullus

Fémur

69,6

10,2

315

U.E.7

Gallus Gallus

Metatársico

70

12

11

316

U.E.7

Gallus Gallus

Metatársico

76,6

13,5

13

330

U.E.7

Equus caballus

Falange 1

30.51

19.17

15.75

331

U.E.7

Equus caballus

Falange 2

43.0

49.55

332

U.E.7

Equus caballus

Falange 3

334

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 1

51.03

337

U.E.7

Gallus gallus

Fémur

85,5

338

U.E.7

Cervus elaphus

Naviculo cubóide

50,3

LD/DLS

33,2

LD/DLS

24,2 27

14 22,6 18

68,3

30

GLI

42,3

GB- Largura maior

13,8 12,5 12,4

11,5

10,5 11

12,2

46.31 46.54

18.24

17.03 16,2

355

U.E.7

Gallus gallus

Metatársico

87

19,8

19,1

356

U.E.7

Gallus gallus

Metatársico

90.92

19.20

19.15

357

U.E.7

Gallus gallus

Metatársico

88.75

20.29

19.34

360

U.E.7

Gallus gallus

Tibia

115.97

12.42

362

U.E.7

Gallus gallus

Fémur

86.87

16.93

363

U.E.7

Gallus gallus

Fémur

86,3

16,6

364

U.E.7

Gallus gallus

Úmero

72.52

15.25

366

U.E.7

Gallus gallus

Metatársico

71.23

378

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Úmero

31.53

379

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Úmero

29.86

380

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Rádio

384

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Falange 2

388

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Naviculo cubóide

390

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

73.58

13.8

11.17

391

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

73.56

12.9

10.84

392

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

68.92

12.5

11.87

399

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metacárpico

401

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 3

419

U.E.7

Cervus elaphus

Fémur

421

U.E.7

Equus caballus

Falange 2

42.0

49.81

46.97

421

U.E.7

Equus caballus

Falange 2

42,5

49.5

46.4

421

U.E.7

Equus caballus

Falange 2

42,3

48.9

46.1

423

U.E.7

Cervus elaphus

Astrálago

54.12

424

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Metacárpico

451

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

12,6

452

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

12.4

452

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

12,6

456

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

12,9

461

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Tibia

12.25

462

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Tibia

11.56

466

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

74

11,8

467

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

73,4

11,8

468

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

72,5

11

12,1

10.96

22.77 23.78 27.40

27.07 17,5 56,7

33.10 29.02

489

U.E.4

Sus sp

Falange 1

36.27

16.36

489

U.E.4

Sus sp

Falange 1

38.26

17.60

491

U.E.7

Equus caballus

Falange 1

81.39

498

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Rádio

499

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Metacárpico

26.43

18,1

500

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Metacárpico

26.75

18.26

501

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Falange 3

525

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

74,2

526

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

73

529

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

530

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

535

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

72,9

11,3

536

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

72,7

11,2

540

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

72,4

10,8

540

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

73,9

12,3

541

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

73,2

11,5

541

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

74

12

558

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

72

10,6

561

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Fémur

574

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

73,6

11,8

575

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

73,4

11,6

577

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

71,9

10,7

578

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

73.2

11,6

581

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Falange 3

596

U.E.7

Oryctolagus cuniculus

Úmero

74,4

12,5

620

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

623

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

72

10,8

623

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

71,7

10,5

634

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Fémur

646

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Falange 3

647

U.E.4

Cervus elaphus

Falange 2

40,9

20,1

649

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Falange 2

27,3

14,2

654

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

74,2

46.37 21,4

22,2

32,5

LD/DLS

22,8

33,5

LD/DLS

22,9

33,5

LD/DLS

12,1 11,3 12,5 12,7

12,3

12,9

12,7

12,2

660

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

71,9

666

U.E.4

Gallus Gallus

Ulna

75,5

10,5

669

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Tibía

681

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Metatársico

694

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

72,3

10,8

695

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

71,5

10,6

696

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

73,4

11,4

697

U.E.4

Oryctolagus cuniculus

Úmero

74

12

745

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

Metacárpico

768

U.E.4

Gallus Gallus

Ulna

76

12,4

768

U.E.4

Gallus Gallus

Ulna

76,3

12,4

776

U.E.4

Gallus Gallus

Úmero

73,8

779

U.E.4

Gallus Gallus

Metatársico

79,2

789

U.E.7

Cervus elaphus

Falange 3

48,7

50,1

LD/DLS

790

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Falange 3

22,5

33

LD/DLS

791

U.E.7

Equus Caballus

Falange 1

74,5

51

39,9

792

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

Falange 1

40,0

13,5

12,6

809

U.E.7

Cervus elaphus

Tíbia

12,1 21,3

GB

24,6

27,5

18,9

12,8 13,6

12

41,7

31,9

GB- Largura maior GB- Largura maior

GB- Largura maior

Tabela 3: Odontometria

Nº de ordem

Referência

Taxonomia

Anatomia

DVL

DMD

1 2

U.E.7

Cervus elaphus

M3 inferior

14,9

33,6

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

M3 inferior

7,9

22,0

22

U.E.7

Cervus elaphus

P2 superior

15,8

16,4

22

U.E.7

Cervus elaphus

P3 superior

18,7

20,4

22

U.E.7

Cervus elaphus

P4 superior

18,1

8,0

22

U.E.7

Cervus elaphus

M1 superior

19,5

19,8

22

U.E.7

Cervus elaphus

M2 superior

23,2

25,3

23

U.E.7

Cervus elaphus

M1 inf.

10,6

16,5

23

U.E.7

Cervus elaphus

M2 inf.

10,4

16,4

24

U.E.7

Cervus elaphus

P2 inferior

7,6

13,7

24

U.E.7

Cervus elaphus

P3 inferior

8,6

15,7

24

U.E.7

Cervus elaphus

P4 inferior

9,9

20,0

77

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

M1 ou M2 inferior

8,3

18

84

U.E.7

Cervus elaphus

P2 superior

7,6

8,2

84

U.E.7

Cervus elaphus

P3 superior

9,0

18,4

84

U.E.7

Cervus elaphus

P4 superior

11,1

11,9

85

U.E.7

Cervus elaphus

M1/2 superior

20,2

16,5

86

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

M1 inferior

8,2

18,2

86

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

M2 inferior

8,4

18,2

165

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

D1 inferior

4,4

3,1

165

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

D2 inferior

8,3

5,9

165

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

D3 inferior

16,3

5,8

166

U.E.5

Capra hircus/Ovis aries

M1 ou M2 inferior

8,1

17,9

169

U.E.7

Cervus elaphus

M2 sup.

21

18,7

170

U.E.7

Cervus elaphus

P3 inf.

9

17

170

U.E.7

Cervus elaphus

P4 inf.

12,4

16,3

170

U.E.7

Cervus elaphus

M1 inf.

10,2

16,3

171

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

D2 inf.

5,7

19,1

172

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

M1 inferior

11,7

18,7

172

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

M2 inferior

8,6

18,7

230

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

M1 ou M2 inferior

8,5

18,4

242

U.E.7

Cervus elaphus

M3 inf.

8

25,6

243

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

M1 inf.

12

19

326

U.E.7

Cervus elaphus

M3 sup.

17.1

21.01

372

U.E.7

Sus sp.

M3 inf.

8,9

19,3

372

U.E.7

Sus sp.

P2 inf.

4.61

9.07

372

U.E.7

Sus sp.

P3 inf.

6.24

11.21

372

U.E.7

Sus sp.

M1 inf.

8.67

-

373

U.E.7

Sus sp.

M3 inf.

8.80

19.10

373

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

M3 sup.

4.77

10.09

374

U.E.7

Sus sp.

P3 inf.

11.32

19.07

400

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

D2 inf.

5,9

19,4

502

U.E.4

Cervus elaphus

M1 /M2 sup.

20,3

16,7

503

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

M1 inferior

8

17,9

666

U.E.4

Cervus elaphus

M3 inf.

15,1

33,9

685

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

M1 inf.

12,2

19,1

685

U.E.4

Capra hircus/Ovis aries

M1 inf.

11,5

18,3

687

U.E.4

Cervus elaphus

P3 inf.

8,5

15,3

810

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

M1 inf.

8,3

18,5

810

U.E.7

Capra hircus/Ovis aries

M2 inf.

8,5

18,5

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