FARMACOTERAPIA DAS INFECÇÕES.pptx

May 20, 2017 | Autor: Cristina Nassis | Categoria: Pharmacology, Pharmacotherapy
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CICLAGEM DE ANTIBIÓTICOS
Implica retorno à farmacoterapia inicial depois de se fazer um determinado número de mudanças
A ciclagem se baseia em 2 premissas:
A resistência é causada pelo uso excessivo de um agente ou classe particular ou classe
A interrupção do agente ou classe irá restaurar a susceptibilidade do patógeno
CICLAGEM DE ANTIBIÓTICOS
Evidências mostram sua utilidade no combate a patógenos nosocomiais Gram -, que tendem a desenvolver resistência precoce.
A ciclagem deve ser feita alternando-se drogas ou classes de forma que os mecanismos de desenvolvimento de resistência associados a cada uma delas não se sobreponham.
CICLAGEM DE ANTIBIÓTICOS
Alteração predeterminada, a intervalos regulares de tempo, na farmacoterapia antimicrobiana recomendada para o tratamento empírico de uma infecção específica. Também denominada rotação de antimicrobianos.
Reduz ou previne a resistência antimicrobiana.
Ciclagem proativa: modificação planejada para antecipar e prevenir a resistencia.
Ciclagem reativa: resposta à resistência; muitas vezes é feita uma única vez. A maioria dos programas incorpora ambos os tipos de ciclagem.
COMO SELECIONAR UM ANTIBIÓTICO
A seleção inicial da terapia antimicrobiana é quase sempre empírica e anterior a documentação e identificação do patógeno.
Doenças infecciosas são geralmente agudas, e atrasos na instituição da terapia antimicrobiana podem resultar em morbidade grave ou até mesmo mortalidade.
A seleção empírica da terapia antimicrobiana deve basear-se em informações recolhidas a partir do histórico do paciente, no exame físico e nos resultados da coloração de Gram ou de testes rápidos realizados em amostras do local infectado. Esta informação, combinada com o conhecimento do(s) patógeno (s) mais provável (prováveis) deve resultar em uma seleção racional de antibióticos para cada caso.
COMO CONFIRMAR UMA INFECÇÃO/IDENTIFICAR O(S) PATÓGENO(S)
Febre, dor.
Contagem de leucócitos aumentada: infecções bacterianas costumam cursar com aumento de granulócitos. Checar neutropenia.
Sinais locais: T.E.L., secreção purulenta, tosse com expectoração de pus.
Cultura.

ANTIBIOTICOTERAPIA PRESUNTIVA
Achados clínicos + evidências + características locais (hospital, endemias, epidemias)


Tabelas de drogas de primeira escolha (diretrizes)


FATORES QUE NORTEIAM A ANTIBIOTICOTERAPIA PRESUNTIVA
FATORES LIGADOS AO HOSPEDEIRO: idade, gravidez, alergias, disfunções de órgãos, variabilidade genética/metabólica, interações medicamentosas, doenças concomitantes
PRINCIPAIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM ANTIMICROBIANOS
FATORES QUE NORTEIAM A ANTIBIOTICOTERAPIA PRESUNTIVA
Fatores ligados à droga: cinética, dinâmica, via de administração, penetração nos tecidos infectados, toxicidade, efeitos adversos, avaliação risco/benefício.
ASSOCIAÇÕES DE ANTIMICROBIANOS - DESVANTAGENS
Maior custo, maior risco de toxicidade (nefrotoxicidade
com aminoglicosídeos, anfotericina, e, possivelmente,
vancomicina), superinfecção com bactérias multi resistentes.

Efeitos antagonicos. Clinicamente, o efeito de antagonismo pode ser evidente quando uma droga induz a produção de β- lactamase e a outra é β-lactamase sensível. Cefoxitina e imipenem são exemplos de drogas capazes de induzir beta-lactamases e podem acarretar a rápida inativação de penicilinas quando utilizados em conjunto.
SEGUIMENTO/MONITORIZAÇÃO DA RESPOSTA TERAPÊUTICA A ANTIMICROBIANOS
Suspender a terapia presuntiva, exceto para anaeróbios, assim que os resultados das culturas e dos antibiogramas estejam disponíveis e instituir a terapia específica.
Verificar se há melhora clínica.
Checar contagem de leucócitos e raios X, se necessário. Algumas drogas exigem monitorização das concentrações plasmáticas.
Reavaliar as vias de administração.




ALGORITMO PARA SELEÇÃO/MONITORIZAÇÃO DE FARMACOTERAPIA ANTIMICROBIANA
COMO SELECIONAR UM ANTIBIÓTICO
Consequências de não se usar a abordagem sistemática:
- Risco maior de se usarem drogas mais caras e potencialmente tóxicas.
-Risco maior de resistência generalizada/precoce e de superinfecções difíceis de tratar.
-Administração de antibióticos sem necessidade, como em condições clínicas auto-limitadas que têm maior probabilidade de terem origem viral (por exemplo o resfriado comum).
SISTEMÁTICA PARA SELEÇÃO DE ANTIBIÓTICOS
COMO SELECIONAR UM ANTIBIÓTICO
A maioria dos médicos geralmente segue uma sistemática para selecionar um regime antimicrobiano.
Os problemas surgem quando esta abordagem sistemática é substituída por uma terapia de amplo espectro, para cobrir o maior número possível de organismos.
FARMACOTERAPIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS
FMABC
2016
CONCEITOS CHAVE
Todo esforço deve ser feito para se obterem amostras para cultura e antibiograma antes de se iniciar antibioticoterapia.
Antibioticoterapia empírica deve ser baseada no conhecimento da patógenos prováveis para o local da infecção, de informações do histórico do paciente (por exemplo: internações recentes, viagens e animais de estimação), e susceptibilidade local.
CONCEITOS CHAVE
Pacientes com reações de hipersensibilidade do tipo I (ou seja, anafilaxia) a penicilinas não devem receber cefalosporinas. Alternativas às cefalosporinas incluem aztreonam, quinolonas, sulfonamida/trimetoprim ou vancomicina, com base no tipo de cobertura indicado.
CONCEITOS CHAVE
A depuração da creatinina deve ser estimada para cada paciente e o intervalo de doses do antibiótico ajustado em conformidade.
A função hepática deve ser considerada para drogas biotransformadas pelo sistema hepatobiliar, como clindamicina, eritromicina, e metronidazol.
CONCEITOS CHAVE
Associações de antibióticos podem ser indicadas em multi-infecções (por exemplo, intra-abdominais ou ginecológicas), para produzir sinergismo (como β-lactamicos + aminoglicosídeos em infecções por Pseudomonas aeruginosa), ou para prevenir/retardar o aparecimento de resistência.
CONCEITOS CHAVE
Antibióticos com pequenos espectros de ação devem ser preferidos, para se evitar resistência precoce e superinfecção.
As vias de administração devem ser avaliadas diariamente, e a conversão de IV à terapia oral deve ser indicada quando houver melhora clínica em pacientes com trato gastrointestinal funcionante (exceções são endocardite e infecções no SNC).
CONCEITOS CHAVE
Todos os doentes tratados com antibióticos devem ser monitorados clinicamente, para se verificarem a resolução de sinais e sintomas (por exemplo, diminuição da temperatura e da contagem de células brancas do sangue) e eventos adversos.
CONCEITOS CHAVE
Pacientes que não respondem clinicamente a um tratamento antibiótico em 2 - 3 dias devem ser reavaliados para assegurar:
a. Diagnóstico correto
b. Que as concentrações terapêuticas do fármaco estejam sendo alcançadas
c. Que o paciente não esteja imunodeprimido/suprimido
d. Que o paciente não tenha uma infecção inacessível ao fármaco (isto é, com presença de abcesso ou corpo estranho)
e. Que não se tenha desenvolvido resistência.
ERROS NA FARMACOTERAPIA ANTIMICROBIANA
Relacionados à seleção da droga: droga inadequada, via inadequada, dosagem inadequada. Má absorção, penetração incompleta, metabolização e/ou excreção alteradas por doenças concomitantes e/ou interações medicamentosas. Superinfecção por atuação de antibióticos de amplo espectro sobre a flora normal.
ASSOCIAÇÕES DE ANTIMICROBIANOS - INDICAÇÕES
Aumentar a cobertura em multi-infecções
Obter sinergismo
Prevenir resistência

Mecanismos diferentes de ação, menor espectro possível, efeitos advesos emsistemas diferentes
ERROS NA FARMACOTERAPIA ANTIMICROBIANA
Relacionados ao hospedeiro: imunossuprimidos, neutropenicos, não realização de drenagem cirúrgica de abcessos ou não retirada cirúrgica de tecido necrótico e/ou corpos estranhos quando indicadas.

Relacionado ao microorganismo: resistência
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