Gestão de Risco de Desastres no Brasil e o reflexo nas Políticas para Infância e Adolescência

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Gestão de Risco de Desastres no Brasil e o reflexo nas Políticas para Infância e Adolescência Seminário de Formação Programa Prefeito Amigo da Criança Fundação Abrinq – Save the Children

Curitiba, 12 de novembro de 2014.

Histórico das Políticas em Gestão de Risco no Brasil • Concentração no poder Executivo por meio de Decretos e Medidas Provisórias. • 82% dos atos legais não passaram por discussões no Congresso Nacional. Número de atos legais por década e origem 46

50 40

29

29

30 20

10 0

2 1

2 0

1 0

1890

1910

1920

4 0 1930

7 0 1940

2 0 1950

Executivo

7

6

0

0

1960

1970

12 2 0 1980

Legislativo

* Década de 2010 considera apenas os anos de 2010, 2011, 2012 e 2013.

7

3 1990

2000

2010*

Histórico das Políticas em Gestão de Risco no Brasil • Indício de como nossa legislação foi sempre reativa a ocorrência de desastres. • 1940: pós 2ª Guerra Mundial. • 1960 – 1970: Cheias Sudeste. 21%

9%

1890

21%

18%

12% 6%

1910

6%

3% 1920

1930

1940

1950

6%

1960

1970

1980

Número de atos legais por década, da República à Constituição de 1988 Cartagena e Freitas, 2013.

• Aumento dos registros entre as décadas de 1990 e 2000: 168% (CEPED UFSC, 2012) • Aumento dos atos legais entre as décadas 1990 e 2000: 107% (Cartagena e Freitas, 2013)

Marcos Recentes de Ocorrências e Direções Políticas • 2008 – Desastre Santa Catarina. • 2009 – 1ª Conferência Nacional de Defesa Civil e Assistência Humanitária (etapas preparatórias). • 2010 – 1ª Conferência Nacional de Defesa Civil e Assistência Humanitária (104 diretrizes aprovadas) e Comissões no Congresso Nacional. • 2011 – Desastre Região Serrana do Rio de Janeiro. • 2012 – Lei 12.608 e PNGRD (18,8 bilhões). • 2014 – 2ª Conferência Nacional de Proteção e Defesa Civil.

O Desafio das Políticas Vigentes Atos legais: • 49% tratam de destinação de recursos. • 20% são declarações de ECP ou de luto oficial. • 9% relacionam-se a estrutura administrativa do governo federal. • 23% são orientações diretas a ações e programas correlatos à proteção e defesa civil Políticas: • Políticas nacionais oficializadas em documentos oficiais: meio ambiente, recursos hídricos, educação ambiental, estatuto da cidade, desenvolvimento urbano, habitação, desenvolvimento regional, mudanças climáticas, resíduos sólidos. • Outras políticas e programas do governo federal: mapeamento de risco, pluviômetros, cartas geotécnicas de aptidão, cartão de pagamento, S2ID, Plano Municipal de Redução de Riscos, conferências nacionais.

O Desafio das Políticas Vigentes Políticas (cont.): • Desenvolvimento urbano (2004):

• Habitação (2004):

• Proteção e Defesa Civil (2012):

O Desafio das Políticas Vigentes Políticas (cont.): • 1ª CNDC (2010):

O Desafio das Políticas Vigentes Políticas (cont.): • 2ª CNPDC (2014):

Destaque à Portaria Interministerial de julho de 2012 Protocolo Nacional para Proteção Integral de Crianças e Adolescentes em Situação de Riscos e Desastres • Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República • Ministério da Integração Nacional • Ministério da Justiça • Ministério da Saúde • Ministério da Educação • Ministério da Defesa • Ministério das Cidades • Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Destaque à Portaria Interministerial de julho de 2012 • O Programa Brasil Cresce Seguro (CEPED UFSC e Ministério da Integração Nacional) trabalhou o conteúdo do protocolo para ser aplicado nos momentos de prevenção, preparação, resposta e recuperação. • O material refere-se ao Volume 5 da Coleção Brasil Cresce Seguro, e foi organizado para atuação 3 públicos diferentes:  Diretamente por professores  Pelas escolas, de maneira geral  Por outras instituições e entidades • O conteúdo completo está disponível em: http://www.ceped.hol.es/wpcontent/uploads/2012/01/Volume-5.pdf

Destaque à Portaria Interministerial de julho de 2012

Destaque à Portaria Interministerial de julho de 2012

Destaque à Portaria Interministerial de julho de 2012

Destaque à Portaria Interministerial de julho de 2012

Destaque à Portaria Interministerial de julho de 2012

Destaque à Portaria Interministerial de julho de 2012

Conclusões • As Políticas para Infância e Adolescência no âmbito da Redução de Risco de Desastres ainda precisam ser fortalecidas, por meio da valorização e envolvimento com o tema. • É preciso que as Políticas Públicas sejam pensadas e planejadas localmente de forma articulada, e o administrador municipal tem grande potencial de contribuição nesse contexto. • É preciso ocupar os espaços de diálogo, que já existem; e induzir à criação de outros espaços, para que a tomada de decisão seja compartilhada a partir do conhecimento e dos saberes técnico, empírico e científico. • Não são apenas ações, projetos ou programas de grande visibilidade que contribuem para a Redução de Riscos. Pequenas e cotidianas ações, somadas ao final do processo constroem uma mudança consolidada.

Pesquisadora em Planejamento Territorial e Redução de Riscos de Desastres Relações Públicas - Conrerp RS/SC 2330 [email protected] 48 9998-0186

Para citar este trabalho, utilize: CARTAGENA, S.M.C. Gestão de Risco de Desastres no Brasil e o reflexo nas Políticas para Infância e Adolescência. Seminário de Formação Programa Prefeito Amigo da Criança. Fundação Abrinq – Save the Children. Curitiba, 2014.

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