Identidades sociais: cultura material e tradição textual

July 9, 2017 | Autor: P. Funari | Categoria: Historia Antiga, Arqueologia, Identidades
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NSTITUTO DE

ILOSOFIA &

IÊNCIAS

UMANAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA – 19

2O. SEMESTRE DE 2007 DISCIPLINA CÓDIGO / TURMA

HH731A

NOME

Identidades sociais: cultura material e tradição textual

PRÉ-REQUISITOS

*HH183/ AA200 CARGA HORÁRIA: (Nº DE HORAS POR SEMANA) TEORIA 02 PRÁTICA 02 LABORATÓRIO 00 ATIVIDADE À DISTÂNCIA: 00

ORIENTAÇÃO 02 ESTUDO 00

HORAS AULA EM SALA 04

CRÉDITOS:

06 HORÁRIO:

2ª. feira – 14:00 ás 18:00 PROFESSOR (A) RESPONSÁVEL

CONTATO:

Pedro Paulo Funari

[email protected]

PED: A (

) B(

) ou C ( )

PAD

EMENTA

Esta disciplina terá seu programa definido em função das pesquisas que se realizam no Departamento de História e das discussões prévias entre alunos e professores PROGRAMA

A disciplina visa a discutir as identidades sociais, a partir do estudo da cultura material e da tradição textual, à luz das discussões epistemológicas recentes. Apresentam-se as principais discussões teóricas sobre as identidades na teoria social, desde os modelos normativos até as críticas das últimas décadas. Discutem-se, também, as relações entre as diversas categorias de fontes históricas, em particular a cultura material e a tradição textual. Paralelamente, apresentam-se estudos de caso, que permitam uma discussão mais detalhada das questões epistemológicas. São apresentados estudos sobre as identidades judaicas na Antigüidade, assim como sobre as identidades gregas, romanas

e no mundo moderno ibero-americano, com atenção às identidades sexuais, religiosas e profissionais. A disciplina contará com a participação de pós-doutorandos supervisionados pelo docente responsável, Prof. Funari, em particular com Paulo Nogueira, Maria Aparecida de Oliveira, Margarida Maria de Carvalho, Júlio César Magalhães de Oliveira, Glaydson José da Silva, Gilson Rambelli, assim como com professores visitantes como Anna Roosevelt e Lourdes Domínguez, além da colaboração ativa de doutorandos. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Discussões sobre identidades na teoria social: a tradição normativa; As críticas aos modelos normativos: identidades e diversidade; Cultura material e tradição textual; Identidades judaicas na Antigüidade; As discussões sobre as identidades gregas; Identidades no mundo romano; Identidades no contexto ibero-americano moderno; Identidades sexuais: relações de gênero; Identidades múltiplas: religiosas e profissionais; As discussões recentes sobre as identidades e a formação do historiador.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento das discussões dá-se pela interação entre os debates na teoria social e os estudos de caso. Inicia-se com a leitura e de textos clássicos da teoria social, tanto das abordagens normativas como das suas críticas nas últimas décadas, seguidas sempre pelos estudos de caso. As aulas dividem-se em aulas expositivas e discussões de textos, com a participação dos alunos, seguidas de uma aula sobre os temas apresentados no texto.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia (com referências): CARVALHO, Margarida Maria de . Paidéia, retórica e uma nova abordagem sobre Contra Juliano. Dimensões, Vitória, v. 16, p. 189-202, 2004. CARVALHO, Margarida Maria de . Relações Conflituosas entre o Imperador Juliano e a Cidade de Antioquia. In: CARVALHO, Margarida de Carvalho; FRANÇA, Suzani; LOPEZ, Maria;. (Org.). As cidades no Tempo. 1 ed. São Paulo: Olho d'Água, 2005, v. , p. 113-123. CAVICCHIOLI, M. R. . Consideraciones Sobre el Carácter Erótico de Algunas Pinturas de

Pompeya. In: Simposio la Imagen del Sexo en la Antiguedad, 2003, Barcelona. La Imagen del Sexo en La Antiguedad, 2002. FUNARI, P. P. A. (Org.) ; M. Hall (Org.) ; S. Jones (Org.) . Historical Archaeology: Back from the edge. Londres: Routledge, 1999. 350 p. FUNARI, P. P. A. ; DOMINGUEZ, L. . El método arqueológico en el estudio de la esclavitud en Cuba y Brasil. Boletín del Gabinete de Arqueología, v. 5, p. 52-65, 2006. ROOSEVELT, A.C. 1991a Determinismo Ecologico na Interpretacao do Desenvolvimento Social Indigena da Amazonia. In Origens, Adaptacoes, e Diversidade Biologica do Homen Nativo da Amazonia, edited by W. Neves. Belem: Museu Goeldi. Pp. 103-141 (symposia participation, 1988b) FUNARI, P. P. A. (Org.) ; ZARANKIN, A. (Org.) ; STOVEL, E. (Org.) . Global Archaeological Theory: Contextual voices and contemporary thoughts, Hard Cover. Nova Iorque: Springer, 2005. MAGALHÃES DE OLIVEIRA, J. C. . Le pouvoir du peuple: une émeute à Hippone au début du Ve siècle connue par le sermon 302 de saint Augustin pour la fête de saint Laurent. Antiquité Tardive: revue internationale d'histoire et d'archéologie (IVe-VIIIe s.), Paris, v. 12, p. 309-324, 2004. NOGUEIRA, Paulo A. S. . Ecstatic Worship in the Self-Glorification Hymn (4Q471b, 4Q427, 4Q491c): Implications for the Understanding of an Ancient Jewish and Early Christian Phenomenon. . In: Florentino Garcia Martinez. (Org.). Wisdom and Apocalypticism in the Dead Sea Scrolls and in the Biblical Tradition. Leuven: Leuven University Press and Peeters, 2004, v. , p. 385-393. NOGUEIRA, Paulo A. S. . Experiência Religiosa e Crítica Social no Cristianismo Primitivo. 01. ed. São Paulo: Paulinas, 2003. v. 01. 244 p. RAMBELLI, Gilson . Arqueologia até debaixo d'água. 1. ed. São Paulo: Maranta, 2002. v. 1. 159 p. SILVA, Glaydson José da . Representações femininas e relaçoes de gênero na Ars Amatoria. In: Pedro Paulo Abreu Funari; Lourdes Conde Feitosa; Glaydson José da Silva. (Org.). Amor, desejo e poder na Antigüidade - Relações de gênero e representações do feminino. Campinas: Editora da Unicamp, 2003, v. , p. 355-374. SILVA, M. A. O. . O mistério da miragem: a mulher na história de Esparta. In: Pedro Paulo

Abreu Funari; Lourdes Conde Feitosa; Glaydson José da Silva. (Org.). Amor, desejo e poder na Antigüidade. 1 ed. Campinas: UNICAMP, 2003, v. 1, p. 241-258. SILVA, M. A. O. . Plutarco historiador: análise das biografias espartanas. 1. ed. São Paulo: Edusp, 2006. v. 1. 168 p.

FORMAS DE AVALIAÇÃO

As avaliações serão a partir de: Participação nas discussões em sala de aula; Fichamento de um livro, no decorrer do semestre, a ser escolhido pelos alunos; Monografia final, que relacione as questões epistemológicas com estudos de caso.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO A ALUNOS

Segundas-feiras, das 8 às 12 horas.

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