Infra-estrutura e uso do solo no Município de São Paulo: o centro expandido e a região de São Miguel Paulista

July 23, 2017 | Autor: V. Meloni Massara | Categoria: Urban History, Urban Studies, Infrastructure
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Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP – BT/PCC/339 Ano:2003 Departamento de Engenharia de Construção Civil INFRA-ESTRUTURA E USO DO SOLO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO: O CENTRO EXPANDIDO E A REGIÃO DE SÃO MIGUEL PAULISTA1 (Infrastructure and land use in the city of São Paulo: “centro expandido” and São Miguel Paulista) Vanessa Meloni Massara Orientador: Witold Zmitrowicz

RESUMO Este texto pretende fornecer uma visão geral sobre a implantação das redes de infraestrutura – saneamento, energia e telecomunicações – no Município de São Paulo, através da evolução de sua distribuição territorial2 ao longo do século XX e de informações sobre a expansão da capacidade dos sistemas oriunda dessa ampliação. Após esse breve histórico, fazemos um paralelo entre as transformações no uso do solo e a existência de infra-estrutura em duas áreas distintas: o centro expandido e a região de São Miguel Paulista. Palavras-Chave: Energia (SP), Saneamento (SP), Telecomunicações (SP), Uso do Solo. ABSTRACT This research intends to give a general view about the infrastructure net installation – sanitation, energy and telecommunications – in the City of São Paulo, through the evolution of its distribution and the increase of its capacity across the 20th century. After this review, we make a correlation between the land use transformations and the existence or not of infrastructure in two different areas: “centro expandido” and São Miguel Paulista. Key-Words: Energy - São Paulo (SP), land use , sanity - São Paulo (SP), telecommunications - São Paulo (SP)

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Este texto é baseado na dissertação de mestrado intitulada “O perfil da infra-estrutura no Município de São Paulo e sua relação com as transformações de uso do solo: o centro expandido e a região de São Miguel Paulista”. 2

Maiores informações sobre a distribuição territorial das redes podem ser encontradas no cd-rom: “Infraestrutura no Município de São Paulo” que faz parte do anexo da dissertação mencionada na Nota 1.

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1.Introdução O pleno desenvolvimento das cidades está diretamente relacionado com as redes de infra-estrutura. Através de sua existência, melhoram-se as condições ambientais e de produção e conseqüentemente, a qualidade de vida3 da população. Segundo ZMITROWICZ; ANGELIS NETO (1997, p.22): “a qualidade de espaço urbano se prende a um conjunto complexo de fatores ligados não apenas à tipologia da construção como ao meio ambiente interno e externo, apoiados em equipamentos sociais e urbanos próximos e nas redes de infra-estrutura e serviços correspondentes”. No caso do saneamento, é evidente que a implantação de redes de abastecimento de água e coleta de esgotos é imprescindível. A demanda por água pode ser estipulada pela necessidade de saúde, insumo de produção ou bem de consumo (NUCCI, 1983, p.24), assim como a coleta de esgotos funcionando como um agente de qualidade ambiental. O uso de energia elétrica e gás canalizado, além de favorecer aspectos de comodidade e segurança, é a base de apoio a produção, alimentando indústrias e o comércio, conforme enfatiza MASCARÓ (1987, p.29): “as redes de gás e eletricidade permitem que as cidades mudem de função e passem de centros administrativos ou de intercâmbio a centros de produção”. A expansão da rede de telefonia fixa e móvel e dos telefones públicos capazes de receber chamadas, diminuiu a distância entre as pessoas, possibilitando até aos menos favorecidos, a sensação de estar incluídos no processo de desenvolvimento tecnológico.O sistema de cabos ópticos, base do funcionamento das tv’s a cabo e da internet vem assumindo importante papel na inserção do país em negócios como o Mundo e aos que podem usufruir de seus serviços, mais informação e cultura. Esse sistema também propicia a substituição dos cabos convencionais para ligações de energia elétrica e telefonia, diminuindo o diâmetro e número de cabos utilizados para a expansão dessas redes. TOLEDO SILVA (1991, p.21) também enfatiza a relação entre infra-estrutura e desenvolvimento: “A infra-estrutura e os serviços urbanos constituem condição e manifestação de desenvolvimento econômico, predominantemente localizado nas cidades a partir dos ciclos de industrialização que demarcaram a primazia dos setores secundário e terciário na formação da riqueza ... cumprem essencialmente duas funções no desenvolvimento urbano. A primeira vincula-se a criação de condições necessárias a produção ... e a segunda, as condições de consumo.” Considerando a importância das infraestruturas no desenvolvimento sócio-econômico e no planejamento de uma região, propomos a verificação da relação entre a implantação das redes e as possibilidades de uso do solo, visando formular como se deu a evolução da infra-estrutura no Município de São Paulo e em especial em duas regiões distintas do centro4 e da periferia da cidade, através

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MENEZES (1984, p.17), define qualidade de vida como: “uma noção associada a meio, a ambiente, no sentido de ser resultado dos fatores e condições que pressionam e interagem com a comunidade. Conforme a ótica de sua observação, a qualidade de vida também se chama nível de vida, em termos econômicos; condições de vida em termos sociais e condições ambientais, em termos ecológicos. A qualidade de vida resulta das condições de alimentação, abastecimento d’água, de moradia, de transportes, de destinação dos esgotos e do lixo, de emprego, de renda, de escola, de seguridade, de qualidade do ar, do lazer, da higiene, etc.. é na realidade, uma noção, um conceito, que se ajusta ao equilíbrio dinâmico dos ecossistemas”. 4

Quando mencionarmos a área intitulada “centro expandido”, estaremos nos referindo a definição da EMPLASA que considera essa área formada pelos distritos: Vila Leopoldina, Lapa, Barra Funda, Bom Retiro, Pari, Brás, Belém, Ipiranga, Vila Mariana, Pinheiros, Alto de Pinheiros, Perdizes, Santa Cecília, República, Sé, Consolação, Bela Vista, Liberdade, Cambuci, Jardim Paulista, partes de Moema, Itaim Bibi e Mooca.

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da correlação entre as mudanças na ocupação dessas áreas e os períodos de expansão dos serviços.

1991

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1894

No início do século XX, as manchas 12.000.000 de cobertura das redes de abastecimento de água e coleta de 10.000.000 esgotos eram bastante semelhantes. 8.000.000 Já na década de 50, notamos considerável diferença entre ambas, 6.000.000 sendo a coleta de esgotos aquela de 4.000.000 menor expansão. Esta situação é mantida até os anos 2.000.000 90. Atualmente a SABESP, considera 0 que 100% do território paulistano é servido por abastecimento de água; já pop. total do município a rede de esgotos é estimada em 91% pop. atendida pela rede de água da mesma área (PRODAM , 2001). pop. atendida pela rede de esgotos O gráfico ao lado relaciona os dois serviços e a sua correspondência com Gráfico 2.1. População atendida pelas a população total do Município. redes de saneamento versus população

2000

2.A infra-estrutura no Município de São Paulo Saneamento básico

Abastecimento de água: a captação dos mananciais e evolução da rede Segundo MORSE (1970, p.172), o primeiro obstáculo para a expansão da rede foi a falta de recursos financeiros para melhorar a exploração dos primeiros mananciais: o Cantareira e o córrego Ipiranga, atendendo basicamente a região ligada aos reservatórios da Consolação e da Liberdade (área central até a Avenida Paulista) e pontos isolados dos bairros do Brás, Mooca e Ipiranga. No início do século XX, sob a administração da Repartição de Águas e Esgotos (RAE), começaram as obras de adução de vários mananciais em funcionamento até hoje. No período de 1914-1923, os recursos do Cotia foram conectados ao reservatório do Araçá, reforçando o abastecimento da região central e expandindo a rede até a Lapa, Perdizes e Jardim Paulista. Devido a estiagem de 1925, o manancial do Rio Claro passou a ser explorado (1926-1939), mas por problemas no cronograma das obras, a Comissão de Saneamento da Capital resolveu utilizar os recursos da Guarapiranga.5 Na década de 50, a construção de novas adutoras ampliou a capacidade dos sistemas Cotia e Guarapiranga, possibilitando o atendimento de regiões ao sul (até Santo Amaro -sudoeste e Jabaquara- sudeste), oeste (Vila Leopoldina) e leste (Tatuapé, Água Rasa, Vila Prudente).

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A primeira função do sistema Guarapiranga foi a de auxiliar no fornecimento de energia elétrica. A partir de 1958, esse sistema passou a ter como único objetivo o abastecimento de água da Grande São Paulo.

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Ainda nesse período (1954), o sistema Cabuçú (desativado em 1979) passa a alimentar áreas da região Norte. Nos anos 70, ocorre a maior expansão, tendo como base o início do aproveitamento do Alto Tietê, a duplicação do sistema rio Claro e a inauguração do sistema Cantareira (1974) e assim o incremento da alimentação nas zonas norte, sul e principalmente leste, praticamente desprovidas da rede até então.

75,00 60,00 45,00 30,00 15,00

2000

1996

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Em 1992, a captação do sistema Cantareira é consolidada, transformando-o no maior produtor e distribuidor de água potável do sistema integrado da grande São Paulo. Atualmente, de forma resumida, a captação e distribuição é a seguinte: - Alto Tietê: zona leste; - Cantareira: centro expandido; zona norte; zona leste no limite com o centro; - Rio Claro/Tietê: extremo leste, direção sul; - Guarapiranga/Cantareira: sudeste, limite com o centro; - Guarapiranga: centro expandido e zona sul.

Gráfico 2.2. Evolução total da captação dos mananciais da GSP (m3/s).

Coleta de Esgotos: a expansão da rede e evolução do tratamento No final do século XIX é criado o “primeiro distrito de esgotos” na região da Luz e com ele é implantada a Usina da Ponte Pequena. O uso de poços negros para dejetos chegou a níveis insuportáveis (ANDRADE, 1966, p.269). No início do século seguinte, começa a renovação urbana com a revisão da pequena rede já instalada na Vila Buarque, Luz e Bom Retiro. A dificuldade em definir por onde passavam os coletores e sua ligação com o sistema de drenagem pluvial eram os principais contratempos na manutenção do serviço já existente. A introdução da Lei em 1911 exigindo que a expansão utilizasse o sistema separador absoluto criou novas regras de ordenação na implantação do serviço. A revisão da rede antiga continuou até o final dos anos 30, nos distritos centrais e em outros que possuíam pontos dispersos providos pela rede como Santana, Butantã e Penha6. A evolução permanece estagnada nessa área até meados da década de 70, quando o serviço se expande em alguns distritos da zona norte, oeste e sul e em pontos esparsos da zona leste (como no centro de São Miguel). O maior incremento ocorre nas décadas seguintes (até 2000) quando a rede avança em direção aos extremos do Município. O tratamento do volume coletado A partir da década de 50, além da preocupação em estender a rede, a deposição dos dejetos sem tratamento nos rios Pinheiros, Tietê e Tamanduateí cercou a Capital de águas poluídas e induziu o incremento de projetos para estações de tratamento de esgotos (até então só havia em funcionamento a estação do Ipiranga).

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Esses pontos são ínfimos e não aparecem na distribuição territorial apresentada no anexo.

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Assim, nas décadas seguintes foram inauguradas as estações Vila Leopoldina e Pinheiros (desativadas) e com a concretização da primeira fase do projeto Tietê (1992-98), foram concluídos três importantes sistemas: ABC, Parque Novo Mundo e São Miguel, além da reformulação da estação Barueri. 18,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00

2000

1993

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2,00 0,00 1958

Atualmente, o índice de tratamento no Município é de 64% do volume total coletado, sendo de maneira simplificada a distribuição por setores: - Sistema São Miguel: zona leste (extremo leste); - Sistema Novo Mundo: zonas leste e norte; - Sistema Barueri: centro expandido; zonas leste e oeste no limite com o centro; -Sistema ABC: zona leste divisa com São Caetano. Obs.: a zona sul é área em expansão.

Gráfico 2.3. Evolução total do tratamento de Esgotos na GSP (m3/s)

Gás A primeira utilização do gás foi a iluminação; os últimos lampiões foram desativados em 1936. Já para o uso privado, ganha importância no final da década de 20 na utilização residencial, como forma de cobrir a lacuna de lucros deixada pela grande diminuição do uso na iluminação de ruas. Bairros como o Jardim América e Europa são inaugurados usufruindo da rede que tem pequeno avanço até final da década de 50, servindo basicamente o centro (no perímetro Belém, Barra Funda, Perdizes, Pinheiros, Jd. Paulista, Cambuci, Mooca, Pari e pontos de Santana). Nas décadas seguintes a expansão permanece estagnada, tendo como destaque o uso industrial e a troca das tubulações de gás de nafta por gás natural (década de 80). A ênfase para sua ampliação, vem com a privatização da Comgás, prevendo até 2003/04 a sua extensão até Santana, Vila Leopoldina, e Santo Amaro. Iluminação Pública A iluminação da cidade por meio de energia elétrica começou pela rua Florêncio de Abreu e a seguir em 1907, chegou ao chamado “Triângulo” (área comercial limitada pela ruas São Bento, Direita e XV de Novembro). Na segunda década daquele século, já sob o controle da Light além do centro, foram iluminadas as Avenidas Paulista, Consolação, Higienópolis, Brig. Luís Antônio e atual Celso Garcia, além de ruas dos bairros da Penha, Água Branca e Lapa. Nos anos 30, o serviço supria toda região central prolongando-se até Santana (ao Norte), Vila Mariana e Ipiranga (ao Sul), Penha (a leste) e Lapa (a oeste). Avançando para o final da década de 50, notamos pequena expansão ao norte (Tucuruvi, Limão, pontos do Tremembé e Freguesia do Ó), a leste (Tatuapé), ao sul (Itaim Bibi, Saúde) e a oeste (Pinheiros, pontos do Butantã). Já na década de 70, a rede se estende a pontos do extremo leste (Itaquera e São Miguel), encaminha-se ao extremo sul (até Campo Grande e Jardim São Luís), a oeste (Rio Pequeno e Jaguará) e a norte (São Domingos, Pirituba, Brasilândia). Num período de 20 anos (1997), segundo a superintendência do ILUME, o serviço abrange 90% do Município com déficits pontuais na região central (devido a troca de lâmpadas de mercúrio por sódio-mais econômicas) e a expansão recente e desordenada dos extremos norte, sul e leste.

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Energia Elétrica Este serviço começou com a distribuição subterrânea na área central da cidade no início do século passado; ganhou ênfase nos anos 20. Embora autores como BRANCO (1951, p.13) critiquem a ineficiência do serviço na década de 40, a maioria dos estudiosos desse campo afirma que esta foi a rede que melhor acompanhou a evolução da mancha urbana do Município. O foco atual está associado a falta de recursos energéticos das usinas já implantadas e a verificação das possibilidades do uso de outras fontes (como o gás).

50,0 40,0 30,0 20,0 10,0

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0,0 1975

Um dado interessante fornecido pela EMPLASA (1977; 1986; 1998) é apresentado no gráfico ao lado, que expressa a variação no consumo de energia por tipo de uso em um período de 23 anos. Podemos notar a expressiva queda do consumo industrial que é substituído em parte pelo consumo comercial e de prestação de serviços e em parte pelo uso residencial, evidenciando as modificações econômicas ocorridas no país nesse período, como a diminuição de incentivos as industrias paulistanas e o processo de globalização.

consumo residencial

consumo industrial

consumo comercial / serviços

outros

Gráfico 2.4. Variação no consumo de energia elétrica por tipo de consumidor no MSP

Telefonia A implantação da rede começou pela região central e com ênfase em áreas destinadas a classe alta, como a Avenida Paulista e Jardins. Na década de 20, surgem os telefones semipúblicos instalados em pontos comerciais. As décadas de 30 e 40 são marcadas pela deficiência do serviço e excessiva tarifa (LEÃO, 1941, p.133). No final dos anos 50, o serviço se concentrava na área central e em perímetro semelhante ao do centro expandido. 600,00 500,00 400,00 300,00 200,00 100,00 1998

1996

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A instalação de telefones públicos a partir de 1972 ajudou a expansão do serviço para a classe pobre. A partir de 1982, orelhões que recebem chamadas foram instalados em favelas e nas décadas de 80 e 90 (principalmente no período após privatização as linhas fixas e públicas se estenderam por toda a cidade, embora seja notório que a preferência de instalação é dada as regiões centrais.

Gráfico 2.5. Evolução da densidade de aparelhos instalados no MSP por grupo de 1000 habitantes

Cabo óptico

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A primeira utilização na cidade data da década de 80, visando a diminuição e agrupamento dos cabos de telefonia devido a grande expansão de linhas na área central. No início dos anos 90, ganha impulso a utilização da rede para tv a cabo e otimização de uso da internet e no final dessa década, voltando ao objetivo inicial de diminuir o agrupamento de cabos, desta vez, para a energia elétrica. O serviço para esse fim, está concentrado no centro expandido e bairros ao redor; já para assinaturas de tv a cabo, se estende até a extrema periferia, dependendo da empresa e das solicitações por distrito. 3.Uso do solo versus infra-estrutura Região 1: Centro Expandido - A concentração dos principais nós das redes de água, esgoto, energia elétrica, telefonia, gás encanado está na área central. Período de estudo: utilizando dados sobre uso do solo elaborados por BARBOSA (2001) consideramos o período de 1890 a 1999. Região 2: São Miguel Paulista - Condição contrária a região 1; instalação das redes de necessidade básica a partir da década de 70; - Inexistência de questões complexas como áreas de proteção aos mananciais ou rurais (de urbanização recente). Período de estudo: considerando a evolução da área, tanto em ocupação quanto na implantação das redes, selecionamos o período de 1968 a 1999.

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3.1.Seleção das regiões7 de detalhamento 3.2. O centro expandido 8 A ocupação e transformações no uso do solo No início do período, a cidade ainda passava pelo processo de loteamento das chácaras, com grandes vazios separando as áreas centrais de núcleos localizados a grandes distâncias como Santo Amaro, Pinheiros, Nossa Senhora do Ó, Ipiranga, Nossa Senhora da Penha, São Miguel Paulista, entre outros, fugindo das várzeas e seguindo a topografia, enfrentando problemas na transposição dos rios e com o suprimento de água. A Estação da Luz e a Estação do Norte no Brás, próximo a Hospedaria dos Imigrantes, formou um pequeno centro de atividades e reduto do operariado. Da mesma forma a Lapa, Barra Funda e Água Branca a noroeste, prolongou a faixa de característica industrial e proletária, ligando Pari, Brás, Belenzinho e Mooca. O sul e sudoeste, não possuíam a linha férrea e passaram a ser ocupados por residências. A subdivisão das chácaras de Santa Efigênia e Campos Elíseos concentrou os interesses da

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Ver nota 4 p.2, que define os distritos do centro expandido. Os distritos da região de São Miguel escolhidos para este trabalho são: São Miguel Paulista, Jardim Helena, Vila Curuçá, Vila Jacuí, partes de Ermelino Matarazzo e Itaquera. 8

Para informações detalhadas sobre o assunto, consultar a dissertação de Eunice BARBOSA: “Evolução do uso residencial na área central do Município de São Paulo”. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2001

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elite em ascensão, assim como parte da Praça da República. O avanço dessa elite através de Higienópolis até a Avenida Paulista prosseguiu a sudoeste e formou os “Jardins”. A expansão seguinte é caracterizada pela formação de áreas de uso misto, concentrada no aumento de edifícios e comércio se estendendo a Perdizes, Bela Vista e Liberdade. Com o processo de desindustrialização local, parte da área industrial do Pari e Brás e depois toda a extensão da linha férrea, da Vila Leopoldina até o Belém, se transforma em região de uso misto. A região do centro antigo é aquela que mantem ao longo do século XX a característica de área comercial, embora modificando o tipo de comércio, cada vez mais voltada para a classe de menor poder aquisitivo, da mesma forma os subcentros do Brás, Lapa e de Pinheiros, conservam a função comercial, voltados ao nível de renda de sua população. O maior impacto nesse campo, foi a intensificação da área comercial por toda a região dos Campos Elíseos, Santa Cecília e Consolação até a Avenida Paulista, alcançando a região da Avenida Brigadeiro Faria Lima. No âmbito residencial, a enorme verticalização tomou conta de vasta área desde Perdizes até Moema e a sudeste, na Liberdade, Aclimação e parte do Cambuci, sendo intercalada apenas com pontos ocupados pela elite e protegidos pela legislação nos Jardins América, Europa e no Ibirapuera. O Alto da Lapa e Alto de Pinheiros também se mantiveram como bairros para a classe de maior renda. A importância da infra-estrutura Constatamos que a existência de infra-estrutura não pode ser considerada fator de atração para a ocupação. Podemos dizer, que com exceção da Avenida Paulista, pequena parte da Vila América9 e Alto da Lapa, todos empreendimentos da Companhia City, nenhum bairro dessa área foi iniciado pela pré-existência dos serviços. A afirmação anterior induz ao questionamento sobre a rapidez com a qual as redes são implantadas e sua relação com fatores construtivos, históricos, de distribuição de renda e de concentração demográfica, assim como a importância da localização e acessibilidade como determinantes para a atração de usos e conseqüente instalação de infra-estrutura.10 Indústrias de grande porte têm infra-estrutura própria, fato que justifica várias ruas da região da Barra Funda, Pari e Lapa de Baixo ainda não possuir rede de saneamento nos mapas da SABESP de 1995. A implantação dos serviços segue uma distribuição concêntrica, partindo do centro antigo; em geral, áreas comerciais são as primeiras a possuírem todas as redes (talvez por se desenvolverem a partir do centro). A seqüência padrão de instalação da infra-estrutura de primeira necessidade segue a ordem: energia elétrica, abastecimento de água e coleta de esgotos11. A concentração de renda possibilita usos do solo mais sofisticados e exige a implantação de infra-estrutura como cabo óptico e gás canalizado, em outras áreas considerada supérflua.

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O perímetro da Vila América corresponde ao atual Jardim Paulista, ou a área de Cerqueira César mais as alamedas paralelas e transversais a Avenida Paulista. 10

A análise detalhada do peso de cada um dos fatores contribuintes para a implantação das redes não é objeto deste estudo. 11

Segundo o Plano Urbanístico Básico, PMSP, 1968: “há uma defasagem aproximada de 15 anos, entre o atendimento do primeiro serviço (energia) e o segundo (rede de água)”. Afirmação confirmada pela entrevista com a Superintendência Técnica da Eletropaulo em 2000.

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Histórico de investimentos na região central / oeste da cidade

Possibilidades de diversos usos do solo

Setor imobiliário Ocupação pela classe de maior renda Infra-estrutura

Figura 3.1.Resumo: Causas e conseqüências do desenvolvimento da região 3.3. A região de São Miguel Paulista A ocupação e transformações no uso do solo A região do centro de São Miguel é aquela que manteve a característica de concentração de comércio e serviços apresentada desde os primórdios do bairro. Este tipo de uso foi ao longo do tempo, mediante a expansão da Vila Curuçá (Jardim dos Ipês) e do Jardim Helena, se estabelecendo na Avenida Marechal Tito e em pontos isolados da Avenida Pires do Rio. Já na Avenida São Miguel não existe uma concentração explícita de um só tipo de uso. Inicialmente em meados dos anos 80, esta avenida era utilizada predominantemente para uso residencial, o que no decorrer dessa década foi sendo mesclado com o uso comercial e acabou por receber a denominação de uso misto, que engloba a utilização residencial, comercial e industrial de forma genérica. Outros pontos que passaram por essa transformação estão distribuídos na confluência das avenidas Pires do Rio e Nordestina e com menor importância na região do Jardim da Casa Pintada (na divisão entre São Miguel Paulista e Itaquera). A consideração de uso misto também aparece de forma dispersa ao longo de todo o território do Jardim Helena de formação mais recente. A mudança de maior impacto é representada pela própria expansão urbana da região que em um período de aproximadamente quinze anos se estendeu em todas as direções e proporcionou ao mesmo tempo uma evolução no padrão das construções ao redor da área central e em áreas do parque Paulistano (Jardim Helena) e Jardim Matarazzo (no limite entre São Miguel e Ermelino Matarazzo). A intenção de fazer da região uma área industrial (provavelmente pelo baixo preço dos terrenos), ficou estagnada na década de 30 com a implantação da Nitro-Química e das Indústrias Matarazzo. A importância da infra-estrutura É evidente que nessa região a infra-estrutura (saneamento e energia) foi secundária para seu desenvolvimento econômico. O centro comercial já estava estabelecido há vários anos quando a rede de abastecimento de água começou a ser instalada. Considerando a grande expansão populacional e territorial da década de 70, todas as redes apresentaram expansão tardia, mostrando problemas na implantação dos serviços em relação a ocupação do solo. Indústrias de grande porte possuem infra-estrutura própria. A implantação das redes segue o histórico de expansão, ou seja, parte do centro, sendo expandida de forma concêntrica a essa área. Confirmando a premissa anterior, os primeiros locais a receberem infra-estrutura são aqueles utilizados para uso comercial e prestação de serviços (localizados no centro). Nessa região, não conseguimos estabelecer a ordem de aparecimento das redes de água e energia elétrica, embora através de consulta a Eletropaulo tenha ficado implícita a idéia que o serviço que melhor acompanhou a expansão da mancha urbana foi o de energia; o último serviço de primeira necessidade a ser instalado é a rede de coleta de esgotos.

10

Através de verificação in loco realizada em abril de 2001, verificamos que os maiores déficits estão concentrados em iluminação pública e pavimentação; a rede de telefonia fixa também não está totalmente difundida embora seja claro o avanço social possibilitado pelos telefones públicos que recebem chamadas. O estudo apontou a preponderância dos fatores localização e acessibilidade como agentes na velocidade de implantação das redes. Início do desenvolvimento em 1930

Distância do centro estabelecido já em expansão (Infra-estrutura acompanha a evolução desse centro)

1960: expansão da característica de uso residencial 1970: início da implantação das redes de saneamento

Tentativa de industrialização sem continuidade Ocupação pela classe de menor renda

Limitações nas possibilidades de uso do solo

Figura 3.2. Resumo: Causas e conseqüências das limitações na região 4. Conclusões De maneira geral, a implantação das infra-estruturas tem início no local mais antigo da cidade e que acaba constituindo o “centro”. O sentido natural de sua evolução considera esse marco e a partir dele as facilidades técnicas de prolongamento das tubulações (como por exemplo a topografia), o custo de cada serviço (o que explica porque a energia elétrica e o abastecimento de água chegam antes da rede coletora de esgotos) e a concentração populacional gerada pelo próprio histórico de criação e desenvolvimento dos bairros ao redor do ponto inicial. Neste estudo constatamos que a instalação dos serviços começou na área central da cidade, se estendendo de forma aproximadamente concêntrica ao redor desse primeiro centro, abrangendo a região atualmente denominada por centro expandido. Após a década de 70 a implantação vai se consolidando na região periférica da cidade, principalmente nas zonas sul e leste, as menos atendidas até então. A relação entre a existência de infra-estrutura e as transformações de uso do solo Consideramos que a análise da evolução urbana através dos sistemas de infra-estrutura é de suma importância para o entendimento da influência que estes exercem sobre a qualidade de vida da população e o desenvolvimento da cidade. Como projeto de mestrado, realizamos o levantamento da implantação das redes de infraestrutura (saneamento, energia e telecomunicações) no Município de São Paulo e seu mapeamento detalhado para as regiões do centro expandido e de São Miguel Paulista, visando estipular a relação entre as modificações no uso do solo e a presença das redes em diferentes períodos e áreas da cidade. Partindo da premissa que existe relação entre ambos, procuramos verificar qual a sua importância. Usando como principal instrumento a análise de informações gráficas, através da introdução de dados sobre a evolução das redes em um determinado período de transformação do uso do solo, chegamos a conclusão que a influência desse tipo de infraestrutura é secundária na determinação da ocupação de uma área. Nas duas regiões, verificou-se que normalmente primeiro se instala o uso e este atrai a implantação dos serviços, principalmente em função das características econômicas da área.

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Podemos dizer que a introdução das infra-estruturas em uma determinada região funciona como uma “vantagem competitiva” na atração de usos, resultando na sofisticação dos usos já instalados. A importância da infra-estrutura é difícil de ser mensurada por muitas vezes estar ligada a fatores de caráter subjetivo, como o que cada um entende por qualidade de vida conforme sua realidade. A necessidade do serviço muda conforme o período ou região de estudo assim por exemplo, a importância dada ao saneamento básico no centro histórico data de início do século, já para os distritos ao redor desse primeiro núcleo se concentra entre as décadas de 20 e 50, enquanto que para a região de São Miguel Paulista, essa questão tomou vulto a partir da década de 60.12 A influência do tipo de uso do solo na utilização da infra-estrutura As áreas de maior expansão do uso terciário são aquelas que primeiro recebem os serviços. O maior consumidor entre os tipos de uso do solo é o residencial, seguido pela utilização comercial e de prestação de serviços e em último lugar pelo uso industrial. Considerando as duas regiões delimitadas para esta pesquisa, o consumo de água para fins comerciais é relevante nas regiões central (margem esquerda do Tietê) e dos Jardins (marginal de Pinheiros), assim como em toda área residencial de alto poder aquisitivo (relação renda versus consumo). No campo da energia elétrica o consumo residencial de classe média e alta, determinou que o centro expandido chegasse ao limite de fornecimento, gerando problemas na expansão das transmissões devido a escassez de terrenos nas áreas centrais para construção de novas estações transformadoras. Da mesma forma, a concentração de linhas telefônicas está no centro expandido, em grande parte para uso residencial e de prestação de serviços. Na periferia, a concentração ocorre no uso residencial. Constatamos que o agrupamento de diferentes usos em uma mesma região atrai maior atenção na implantação dos serviços. Os usos comercial e residencial de alto padrão foram os principais responsáveis pela rapidez na instalação das infra-estruturas. Atualmente redes como cabo óptico exercem tal influência que determinam a modificação dos novos escritórios: menores e mais funcionais. Considerações finais Através desta breve análise, fica explícito que existe uma relação de maior peso envolvendo as transformações de uso do solo e conseqüente implantação das infraestruturas. Essa relação é baseada no conjunto de características da cidade a começar pela implantação de seu núcleo inicial e consolidação do “centro” culminando com o direcionamento de investimentos visando o setor imobiliário e sua valorização no setor oeste da cidade. Sabemos que é superficial dizer que a localização e concentração de renda são preponderantes na determinação dos locais que receberão os serviços e na rapidez com os quais serão instalados. As dificuldades construtivas e a própria expansão rápida e desordenada da cidade impossibilitam o fluxo direto de implantação e criam problemas maiores como o constante investimento em áreas com déficits e o abandono de outras questões (como a proteção aos mananciais). Outro ponto relevante está em, ao mesmo tempo que se faz necessário estender os serviços por todo o Município, também é necessária a manutenção da rede antiga.

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Esta observação está diretamente associada as diferentes fases de incremento demográfico de cada região.

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Equilibrar a expansão da cidade com o seu desenvolvimento continuará a ser um desafio neste novo século. 5. Bibliografia ANDRADE, Francisco de Paula Dias de. Subsídios para o estudo da influência da legislação na ordenação e na arquitetura das cidades brasileiras. São Paulo, Tese (livre docência), Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 1966, pg. 264/272. BARBOSA, Eunice. Evolução do uso residencial na área central do Município de São Paulo. São Paulo, Dissertação (mestrado), Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2001. BRANCO, Plínio A. O racionamento de energia elétrica. São Paulo, Prefeitura do Município de São Paulo, 1951. COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO – COMGÁS. Gás Natural Mais Energia para São Paulo. São Paulo, (apostila) Comgás, 1997. COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO - CESP. Anuário Estatístico de Energia Elétrica e gás canalizado: consumo por município do Estado de SP. São Paulo, Cesp, 1997. COTTRELL, William Frederick. Energy and society. Nova Iorque, Mcgraw, 1955. EMPRESA METROPOLITANA DE PLANEJAMENTO – EMPLASA. Sumário de Dados da Grande São Paulo. São Paulo, 1977/1998. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Censo Predial. Região Sudeste. São Paulo,Ibge, 1970. LEÃO, Mário Lopes. Revisão das tarifas do serviço Telefonico da Cidade de São Paulo. São Paulo, Revista dos Tribunais, 1941. MASCARÓ, Juan Luis. Custos de Infra-Estrutura: um ponto de partida para o desenho econômico urbano. São Paulo, Tese (doutorado), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 1979. MORSE, Richard. Formação Histórica de São Paulo. Da comunidade a metrópole. São Paulo, s.ed., 1954. MUNFORD, Lewis. City in history. Nova Iorque, Horizon, 1961. NET BRASIL - Divisão NET SÃO PAULO. Lista de distritos servidos por tv à cabo. Área cabeada pela Net, 1999. Net São Paulo, 2001. NOBRE, Eduardo Alberto Cuce. Reestruturação Econômica e Território: expansão recente do terciário na Marginal do Rio Pinheiros. São Paulo, Tese (doutorado), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2000. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, PMSP. Plano Urbanístico Básico. Consórcio Asplan, Daily, Montreal, Wilbur Smith, 1968, 5 volumes. ____________. Planos para cinco regiões administrativas do Município de São Paulo. PMSP, 1986. ____________. Relatório da Gestão Ademar de Barros 1958 -1961.PMSP, 1961. RODRIGUEZ, Cleide S., Comgás planeja triplicar receita nos próximos três anos. São Paulo. Jornal O Estado de São Paulo, 27 de maio de 1999.

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