INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ -IFCE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO A VIAGEM TÉCNICA COMO RECURSO METODOLÓGICO APLICADO AO CURSO TÉCNICO DE GUIA DE TURISM FORTALEZA 2014

September 8, 2017 | Autor: Paulo Braz | Categoria: Business Administration
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* Graduando em Tecnologia em Gestão de Turismo, pelo IFCE (2013.2) E-mail: [email protected].

** Graduado em História pela Universidade Estadual do Ceará – UECE (1992), mestre em Políticas Públicas e Sociedade pela UECE (2003) e doutor em Geografia pela UNESP Rio Claro (2013). Atualmente é professor do IFCE e tem experiência na área de História, com ênfase em História Local e do Brasil, atuando principalmente nos temas: história e turismo, políticas públicas, cultura, desenvolvimento turístico e patrimônio. E-mail: [email protected]
Ver Garcia, 2010.



INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO CEARÁ - IFCE
TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO





PAULO HENRIQUE BRAZ DE SOUZA





A VIAGEM TÉCNICA COMO RECURSO METODOLÓGICO APLICADO AO CURSO TÉCNICO DE GUIA DE TURISMO




`




FORTALEZA
2014

PAULO HENRIQUE BRAZ DE SOUZA





A VIAGEM TÉCNICA COMO RECURSO METODOLÓGICO APLICADO AO CURSO TÉCNICO DE GUIA DE TURISMO





Artigo científico apresentado ao curso superior de Tecnologia em Gestão de Turismo, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE, como requisito parcial para a obtenção do grau de Tecnólogo, sob orientação do Prof. Dr. Marcius Tulius Soares Falcão.














FORTALEZA
2014

PAULO HENRIQUE BRAZ DE SOUZA



A VIAGEM TÉCNICA COMO RECURSO METODOLÓGICO APLICADO AO CURSO TÉCNICO DE GUIA DE TURISMO


Artigo científico apresentado ao curso superior de Tecnologia em Gestão de Turismo, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE, como requisito parcial para a obtenção do grau de Tecnólogo.
Conceito: _______________.


Data da Apresentação: ___/___/_____


BANCA EXAMINADORA

_______________________________________________
Prof. Dr. Marcius Túlius Soares Falcão
Orientador – Instituição


_______________________________________________
Prof. Ms. Júlio César Ferreira Lima
Membro - Instituição


_______________________________________________
Prof. Dr. José Solón Sales e Silva
Membro – Instituição


A VIAGEM TÉCNICA COMO RECURSO METODOLÓGICO APLICADO AO CURSO TÉCNICO DE GUIA DE TURISMO

Paulo Henrique Braz de Souza (*) Marcius Tulius Soares Falcão (**)

RESUMO

Este artigo objetiva analisar as viagens técnicas do curso de Técnico em Guia de Turismo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE, Campus Fortaleza. Tais viagens são contempladas nas disciplinas de Prática de Guiamento Regional e de Prática de Guiamento Nacional, no que tange os seus aspectos metodológicos. Sabe-se que a viagem técnica, nos cursos de Turismo, tem uma significância de aprendizagem curricular e de amadurecimento acadêmico e pessoal. Logo, tal prática passa a ser considerada um recurso metodológico. Essa consideração faz surgir a necessidade de se responder à seguinte questão: Será que as viagens técnicas têm funcionado como recurso metodológico de aprendizagem, no curso de Guia de Turismo do IFCE, Campus Fortaleza? Neste contexto, os autores mais explorados para o desenvolvimento deste estudo são: Petrocchi (2001), Cooper et. AL. (2001) e Vasconcelos (1995). Quanto aos método de pesquisa documental e qualitativa, uma análise da matriz curricular do curso Técnico de Guia de Turismo foi realizada e a aplicação de um questionário com os alunos, que encontram-se cursando as disciplinas de viagens técnicas, no semestre vigente. E os resultados da análise demonstram que as viagens técnicas propiciam uma aprendizagem baseada em atividades práticas, que acabam por contribuir na formação acadêmica e profissional dos alunos.

Palavras-chave: Viagens técnicas. Guia de Turismo. Recurso metodológico.

ABSTRACT

This study aims at analyzing the technical visits of the courses of Technician in Tourist Guide of Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, Campus Fortaleza. Such visits are contemplated in the disciplines of Practice in Regional Guidance and Practice in National Guidance, in what is related to its methodological aspects. It is known that the technical visits, in the Tourism courses, have an importance for the content learning and for the academic as well as personal maturity. Thus, such practice begins to be considered a methodological resource. This consideration highlights the necessity of answering the question: Have the technical visits worked as a methodological resource of learning, for the course of Tourist Guide of IFCE, Campus Fortaleza? In this context, the authors more explored for the development of this study are: Petrocchi (2001), Cooper et. AL. (2001) and Vasconcelos (1995). As to the documental and qualitative research methods, an analysis of the curriculum of the course of Technician in Tourist Guide was performed and the application of a questionnaire to students who are enrolled in the technical visits disciplines in the current semester. And the results of the analysis show that the technical visits contribute to a learning based in practical activities, which end up fostering the academic and professional development of the students.

Keywords: Technical visits. Tourist Guide. Methodological resource.

1 INTRODUÇÃO

Turismo foi e ainda é sinônimo de prosperidade econômica para estado do Ceará. O fenômeno turístico abrange não somente o próprio setor, como também os setores econômicos que se relacionam direta ou indiretamente com ele. Tendo em vista, então, sua grande importância para a economia local, decidiu-se investigar acerca de um aspecto específico, que se relaciona relevantemente com essa atividade.
Como no caso de toda atividade econômica, a indústria turística requer uma mão de obra qualificada. No entanto, pelo fato de essa atividade em questão estar inserida no ramo de prestação de serviços, ou seja, no contexto da hospitalidade; entende-se que a importância de uma mão de obra qualificada é maximizada, passando a se ter a necessidade de profissionais que atendam tal exigência.
Nesse contexto, resolveu-se escolher a profissão de guia de turismo para projetar considerações sobre a prática desse profissional a partir de uma análise feita com alunos do curso técnico de Guia de Turismo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, Campus Fortaleza. Buscou-se, mais especificamente, analisar a contribuição das práticas experimentais de viagens técnicas propostas pelo curso em questão. Pois, as viagens são um grande pilar na contribuição do conhecimento adquirido ao longo do curso.
Apesar da importância como recurso metodológico para qualquer curso, a viagem técnica é um assunto pouco abordado por parte dos pesquisadores. Infelizmente, não se encontra muitos estudos no qual conceituam, discutem e propõe discussões acerca do tema. Estes fatos acabaram por motivar o próprio pesquisador ao desenvolver um estudo, no qual pudesse ser referência para futuras consultas a respeito das viagens técnicas e suas reais contribuições para com o curso.
Destarte, procurou-se responder à questão: Será que as viagens técnicas têm funcionado como recurso metodológico de aprendizagem, no curso de Guia de Turismo do IFCE, Campus Fortaleza?
Nessa perspectiva, a hipótese seria que tal prática contribui bastante para a aprendizagem do aluno no momento das disciplinas de viagem e que ela também influi decisivamente para a formação profissional dos alunos envolvidos no programa.
Para a coleta de dados necessários à análise e posterior conclusão do estudo, decidiu-se sobre a aplicação de questionários a alunos do instituto e curso já mencionados.
Almejou-se, com esse instrumento de pesquisa, alcançar o seguinte objetivo geral: analisar a viagem técnica como recurso metodológico aplicado ao curso de Guia de Turismo do IFCE, Campus Fortaleza. Em consonância com essa ideia, escolheram-se os seguintes objetivos específicos: contextualizar e caracterizar o curso de Guia de Turismo do IFCE, Campus Fortaleza; identificar e destacar, em sua matriz curricular, como ocorrem as viagens técnicas, em seu caráter metodológico e averiguar as contribuições das visitas técnicas do curso mencionado para a aprendizagem dos acadêmicos.

2 O HISTÓRICO DO CURSO TÉCNICO DE GUIA DE TURISMO DO IFCE – CAMPUS FORTALEZA

Sabe-se que o turismo representa para o estado do Ceará, bem como para o país como um todo, uma importante atividade econômica. É responsável por gerar emprego e renda, aquecer a economia local e dinamizar as atividades nos diversos setores que compõem, ou que se relacionam com, a indústria do turismo. Para que possamos compreender o curso técnico de Guia de Turismo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, Campus Fortaleza, é necessária a análise da ocorrência de diversos fatores que contribuíram para a necessidade de se criar o curso.
Segundo Benevides (1979), no ano de 1966 o governo federal institui a Política Nacional de Turismo, pelo Decreto-lei nº 55 de 18 de novembro, dando-se origem ao Conselho Nacional de Turismo e à então Empresa Brasileira de Turismo - EMBRATUR. De acordo com tal decreto, as iniciativas do setor público e privado iriam receber, através do governo, financiamentos e incentivos fiscais, desde que essas iniciativas favorecessem o desenvolvimento econômico do país. Como exemplo, tem-se o desconto de 50% no imposto de renda de pessoas jurídicas que investissem na construção, ampliação ou reforma de hotéis, obras, ou serviços específicos de finalidade turística medida que fez parte da estratégica do governo em atrair incentivos para essa, até então, atividade, no Brasil.
Já de acordo com Nobre (1975), em 1970, no governo de César Cals, o turismo no Ceará teve um grande desenvolvimento, a partir de ações, tais como a criação da Empresa Cearense de Turismo – EMCETUR, bem como do Plano de Incentivo ao Turismo. A importância da criação da EMCETUR recai em essa ter sido o primeiro equipamento turístico do estado, fenômeno que teve como consequência a revitalização do prédio, que antes era uma cadeia pública, e que passou a ser o polo cultural da juventude de Fortaleza nos anos 1970. No caso do Plano de Incentivo ao Turismo, sua relevância tem grandiosidade no que diz respeito à dinamização do potencial desenvolvimentista do turismo, como setor econômico, tendo em vista o seu caráter planejador e propulsor da atividade em questão.
A partir, então, dessa década, outras ações começaram a ser tomadas, beneficiando o turismo no estado do Ceará. Segundo relato de Vasconcelos (1995), o governo selecionou, para que fossem desenvolvidas atividades turísticas, três polos: Fortaleza, o litoral e as serras de Baturité e da Ibiapaba. Além disso, foram criados equipamentos para compor o cenário turístico da capital, como o Centro de Convenções e o Centro de Turismo, assim como houve a construção de hotéis e de restaurantes nas serras por parte da iniciativa privada. O turismo passou a representar desenvolvimento ao atrair investimentos da iniciativa privada e a partir do surgimento de polos turísticos e de oportunidades de emprego.
Como atividade econômica, o turismo estava ganhando relevância em vários países, assim como no Brasil e, diante desse fato, tornou-se essencial a contratação de profissionais qualificados para atender a essa crescente demanda. Diante de tal demanda, considerou-se que os profissionais que trabalham nessa área têm um importante papel na promoção da imagem do destino visitado. Ou seja, um atendimento realizado de forma a não deixar o turista satisfeito acaba por refletir negativamente sobre a imagem do local visitado.
Portanto, é de suma importância que exista uma qualificação profissional nos serviços prestados ao turista, para que os locais visitados se estabeleçam como destinos sólidos no cenário turístico. É o que afirma Petrocchi (2001, p. 182): "Se o objetivo é consolidar um destino turístico, tudo passa pela qualidade dos serviços prestados a cada turista".
O mesmo autor também sugere a elaboração de um programa de formação profissional, para que se possa ter uma boa qualidade nos serviços prestados aos turistas. Sendo assim, o programa de formação profissional ramifica-se em três, com o objetivo de alcançar um melhor resultado:

Quadro 1 - Programa de Elaboração Profissional
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
PROGRAMA A
PROGRAMA B
PROGRAMA C
Formação dos profissionais do setor turístico
Formação em setores relacionados ao turismo
Formação dos futuros profissionais do turismo
Levantamento das diversas profissões na região (qualificações)
Levantamento das diversas profissões (qualificações)
Estimativa das necessidades futuras de especializações, face à demanda do turismo
Levantamento dos postos de trabalho existentes (qualificação)
Levantamento dos quantitativos profissionais
Estimativa da quantidade de profissionais do turismo (demanda)
Fonte: Petrocchi, 2001 (Adaptado pelo autor)

Observa-se, no Quadro 1, que esse plano determina que o Programa A é direcionado aos profissionais que atuam na área de turismo. Já o Programa B é voltado para os profissionais que não atuam na área de turismo, e sim em setores que se relacionam com tal área. O Programa C, por sua vez, é voltado para os profissionais que ainda irão atuar na área de turismo. Esse último foi ofertado, gradativamente, pelas instituições de ensino superior, através dos cursos de nível técnico. Na cidade de Fortaleza, foi a Escola Técnica Federal do Ceará – ETFC, o atual IFCE, a pioneira em ofertar um curso de nível técnico com o objetivo de qualificar profissionais para atuar na área de turismo.
Conforme Ansarah (2002, p. 16), para o turismo, que é "uma atividade de utilização intensa de capital humano, só o ensino e a formação de mão de obra especializada poderão responder aos desafios que o setor enfrenta". Assim, deve-se buscar ferramentas, através do ensino, que possibilitem a capacitação e, dessa forma, que atendam de forma satisfatória a demanda do mercado por pessoal qualificado. Consequentemente, os questionamentos acerca dos desafios do setor, de acordo com Cooper, Sheperd & Westlake (2001, p. 492), "só serão respondidos à altura por uma mão de obra com boa formação, treinada, inteligente, enérgica e multilíngue, que entenda a natureza do turismo [...] de alta qualidade".
Para a formação de um guia de turismo, é importante além do conhecimento e qualificação profissional, a empatia pelo destino visitado. De acordo com Chimenti (2007, p.19):
O amor que o guia de turismo demonstra pelo local visitado e a evidente satisfação em mostrá-lo aos turistas será o principal responsável pelo encantamento que o grupo desenvolverá pelo local. Um guia que não possua envolvimento emocional com o local visitado possivelmente não conseguirá cativar os turistas, e suas descrições perderão encanto e profundidade.

Portanto, a satisfação de um grupo de turistas pode está diretamente ligada à um guiamento realizado que demonstre identificação e empatia por parte do guia.
No Ceará, observou-se que o turismo, que estava em expansão, acabou por se revelar como carente de uma mão de obra qualificada para atender à demanda exigida pelo mercado. Segundo Vasconcelos (1995, p. 25), "a indústria do turismo emergente carecia de pessoal técnico especializado. O mercado necessitava de profissionais técnicos, que fossem qualificados para atuarem nos mais diferentes equipamentos turísticos que estavam se instalando na região". Ao perceber essa necessidade, a ETFCE criou o curso técnico de turismo no ensino médio integrado, em 1972.
Já em 1990, através da Deliberação Normativa nº 256/89, a EMBRATUR estabelece normas e procedimentos para a realização do cadastramento dos guias de turismo. Em seguida, no ano de 1993, passa-se a ser exigido pela Embratur o cadastramento dos guias, para que eles pudessem atuar na área, como prevê a Lei nº 8.623/93. Desta forma, fizeram-se necessárias alterações na matriz curricular do curso, a fim de cumprir essa exigência.
No ano de 1998, o curso de Técnico em Agenciamento e Guia - AGG passa a ser disponibilizado pelo IFCE. No entanto, em 2007, o curso de natureza técnica deixa de ser ofertado e o curso passa a ser de Tecnólogo em Agenciamento de Viagens e Turismo – TAVT, de nível superior. Posteriormente, em 2009, ocorre uma fusão desse curso com o curso superior de Tecnologia em Gestão de Turismo, passando o TAVT a não mais ser ofertado pelo IFCE.
No ano de 2010, os docentes do Departamento de Turismo do IFCE apresentaram o Projeto Pedagógico do curso de Técnico em Guia de Turismo do IFCE. No que concerne ao projeto, o curso foi formulado objetivando um regime de duração de um ano e meio (1.000 horas), no intuito de oferecer ao curso maior agilidade e dinamicidade nas aulas teóricas e práticas (viagens técnicas). É uma forma, também, de se evitar desistências, que são comuns no primeiro semestre.
O projeto foi elaborado tomando-se como referência o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNTC), proposto pelo Ministério da Educação (MEC) e instituído através da Resolução nº 3 de 9 de Julho de 2008. O catálogo institui parâmetros, como carga horária e determinadas disciplinas, que devem ser seguidos pelas instituições educacionais, ao se criar um curso. Bem como, esse catálogo é uma ferramenta que auxilia os estudantes na escolha de cursos técnicos, pois tal documento contém informações como descrição do curso, perfil profissional e possibilidades de atuação. No mais, o CNTC possibilita às instituições de ensino qualificarem, de certa forma, a oferta de seus cursos.

3 ANÁLISE DA ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO técnico de guia de turismo do ifce

Como já foi exposto, no ano de 2010 foi apresentado o projeto pedagógico do curso técnico de Guia de Turismo, que foi elaborado pelos docentes do Departamento de Turismo do IFCE, Campus Fortaleza. O objetivo do curso é o de formar guias de turismo em duas classes: regional (Ceará) e de excursão nacional (Brasil e América do Sul).
É importante salientar que, de acordo com a Lei nº 8.623/93, a EMBRATUR estabelece que somente é considerado Guia de Turismo o profissional que encontra-se regularmente cadastrado na Embratur, como já mencionado na seção anterior. Essa lei também estabelece as atribuições do guia, conforme transcrição abaixo:

a) acompanhar, orientar e transmitir informações a pessoas ou grupos em visitas, excursões urbanas, municipais, estaduais, interestaduais ou especializadas dentro do território nacional; b) acompanhar ao exterior pessoas ou grupos organizados no Brasil;
c) promover e orientar despachos e liberação de passageiros e respectivas bagagens, em terminais de embarque e desembarque aéreos, marítimos, fluviais, rodoviários e ferroviários;
d) ter acesso a todos os veículos de transporte, durante o embarque ou desembarque, para orientar as pessoas ou grupos sob sua responsabilidade, observadas as normas específicas do respectivo terminal;
e) ter acesso gratuito a museus, galerias de arte, exposições, feiras, bibliotecas e pontos de interesse turístico, quando estiver conduzindo ou não pessoas ou grupos, observadas as normas de cada estabelecimento, desde que devidamente credenciado como Guia de Turismo; 
f) portar, privativamente, o crachá de Guia de Turismo emitido pela Embratur.

A partir do semestre letivo de 2010.2, o IFCE começa a ofertar o curso técnico de Guia de Turismo e, semestralmente, 25 vagas passam a ser ofertadas, dando-se o ingresso no curso de três formas: (1) pelo processo seletivo do vestibular; (2) pela matrícula como graduado; ou (3) por transferências procedentes de outros cursos. Em relação à duração do curso, que é de três semestres, ela é considerada curta, se comparada aos demais cursos técnicos do Instituto. No entanto, apesar de a duração ser somente de um ano e meio, isso não prejudica em nada o aprendizado do aluno durante o curso, e nem em relação ao seu preparo para a imersão no mercado de trabalho.
Pelo contrário, as disciplinas cursadas ao longo do curso oferecem oportunidades de capacitação no âmbito profissional e também acadêmico, pois os alunos têm atividades práticas que lhes ensinam as vivências reais que um técnico em guia de turismo teria, como trabalho de planejamento de viagens, realização de city tours, guiamento em excursões, tutela de grupos de turistas, entre outros.
Além disso, a matriz curricular conta com disciplinas que abordam aspectos históricos, geográficos e culturais do Ceará, do Brasil e da América do Sul. Conta também com disciplinas de língua estrangeira, de primeiros socorros, de etiqueta, dentre outras. Logo, percebe-se que há uma diversidade educacional, refletida nas disciplinas que compõem a matriz do curso em questão, no intuito de oferecer ao aluno os conhecimentos e habilidades necessários para uma melhor atuação como profissional.
Portanto, para que se possa entender melhor de que forma o curso capacita o aluno através das disciplinas cursadas e das atividades práticas, faz-se necessário analisar a matriz curricular do curso de Técnico em Guia de Turismo do IFCE, como vista no Quadro 2, abaixo:

Quadro 2 – Matriz Curricular do Curso de Técnico em Guia de Turismo do IFCE, Campus Fortaleza
MATRIZ CURRICULAR
SEMESTRE
DISCIPLINA
1
RELAÇÕES INTERPESSOAIS APLICADA AO GUIAMENTO
1
HISTÓRIA DO CEARA
1
GEOGRAFIA DO CEARÁ
1
CULTURA POPULAR
1
FUNDAMENTOS DO TURISMO
1
INGLÊS I
1
LINGUA ESTRANGEIRA
2
HISTORIA BRASILEIRA E SUL-AMERICANA
2
HISTÓRIA DA ARTE NO BRASIL
2
GEOGRAFIA BRASILEIRA E SUL-AMERICANA
2
INGLES II
2
LINGUA ESTRANGEIRA II
2
TEORIA DE GUIAMENTO REGIONAL
2
PRÁTICA DE GUIAMENTO REGIONAL
2
TÁCNICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
2
TÁCNICAS DE COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
3
TRANSPORTES E MEIOS DE HOSPEDAGEM
3
INGLÊS PARA GUIAMENTO
3
LÍNGUA ESTRANGEIRA III
3
TEORIA DE GUIAMENTO NACIONAL
3
PRÁTICA DE GUIAMENTO NACIONAL
3
ETIQUETA E COMPORTAMENTO SOCIAL
Fonte: Projeto Pedagógico do Curso de Técnico em Guia de Turismo (2010)

O Quadro 2 apresenta as 22 disciplinas obrigatórias do curso de Técnico em Guia de Turismo e nele constata-se que a pluralidade das áreas de estudo das disciplinas está relacionada com a situação que o guia vivencia nos tempos atuais, uma vez que, com a globalização e os avanços tecnológicos, as exigências dos turistas aumentaram. Conforme Barreto (2003, p. 109) afirma, "a sociedade pós-moderna exige, entre outras coisas, qualidade nos produtos que consome." Ou seja, qualidade na prestação de serviços no destino visitado pelo turista, no que diz respeito ao turismo. Sendo assim, um dos principais profissionais que deve se adequar para atender essa demanda é o guia de turismo, pois ele é um profissional que tem contato direto e constante com o público, no caso, turistas.
Para que se consiga satisfazer o turista, o guia deve exercer atividades que vão além de acompanhá-lo ou informá-lo. Ele deve ter domínios acerca dos mais diferentes aspectos que estejam relacionados com o destino turístico. Conforme Lucas (2003, p. 20) afirma:

A formação dos guias [...] deve levar em consideração os aspectos da história, da arquitetura, do meio ambiente, da culinária e do estilo de vida das regiões e locais abertos à visitação, de modo a tornar a experiência mais rica e interessante possível. O guia deverá combinar a informação acurada com um modo atraente de apresentá-la, evitando tanto o academicismo excessivo quanto a superficialidade leviana.

A matriz curricular do IFCE revela a preocupação da instituição em formar um profissional completo e que seja capaz de atender à demanda do mercado. Aliás, o curso em si reflete a proposta de definição de turismo segundo Andrade (1999, p. 38): "Turismo é o conjunto de serviços que tem por objetivo o planejamento, promoção e a execução de viagens, e os serviços de recepção, hospedagem e atendimento aos indivíduos e aos grupos, fora de suas residências habituais".
É através das disciplinas de viagens técnicas que os alunos aprofundam seu conhecimento e colocam em prática planejamento, promoção, execução de viagens, serviços de recepção, hospedagem e atendimento a indivíduos e grupos. Elas são um instrumento didático capaz de efetivar e concretizar os aprendizados teóricos, adquiridos no meio acadêmico, através de vivências e interações com o ambiente real, que é o espaço observado e estudado pelo aluno do curso de Guia de Turismo. Desta maneira, as viagens passam a ser matéria de análise pelos estudantes, que as observam e formulam suas próprias conclusões sobre esse novo conhecimento prático, confrontando-o positivamente com os conhecimentos teóricos, a fim de lhes enriquecer como futuros profissionais do ramo turístico.
De acordo com Veloso (2000, p. 19, apud VELOSO, 2000), "a visita técnica não deve ser tratada como um simples passeio, sem um ritual de formalidades didáticas e pedagógicas", pois, além da oportunidade de se conhecer novos ambientes, o aluno deve, previamente, pesquisar sobre a localidade a ser visitada e planejar a viagem, de forma que o conteúdo assimilado passa a ser muito maior. Destarte, a visita se constitui em uma prática investigativa e construtiva do objeto de estudo, acerca do qual cabe ao professor da disciplina o dever de envolver e instigar seus alunos a participarem ativamente da elaboração de atividades inerentes à prática educativa, como é o exemplo da formulação de roteiros. 
Portanto, o ensino, que está intrinsecamente associado à visita técnica, não pode ser esquecido, pois, como bem afirma Freire (1996, p.32) "não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino" (p. 32), pois, ainda afirma Freire (1996, p.39) que "ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação" (p. 39). Ou seja, é de suma importância que o aluno saiba atrelar as pesquisas de campo, obtidas através de visitas técnicas, ao ensino acadêmico, pois ambas se completam e não coexistem isoladamente. Além disso, pode-se entender também que, durante o processo de ensino e pesquisa, é importante se arriscar, buscar sempre adquirir mais conhecimento e reexaminar conceitos defasados por outros mais contemporâneos e atualizados.

4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Este trabalho possui natureza bibliográfica, documental e qualitativa. Bibliográfica porque "é desenvolvida com base em material já elaborado" (GIL, 2002, p. 44). No caso, os autores mais pesquisados foram Petrocchi (2001), Cooper et. al. (2001) e Vasconcelos (1995). O caráter documental da pesquisa é refletido na análise da matriz curricular do curso técnico de Guia de Turismo. Já quanto a ser qualitativa, a pesquisa justifica-se como tal por considerar o posicionamento dos alunos do curso citado acerca das visitas técnicas, objeto de estudo.
A metodologia deste estudo baseia-se em uma pesquisa de caráter exploratório e a escolha do autor de se trabalhar com o tema se deu pelo fato de se perceber que, apesar da sua relevância para os cursos de Turismo como um todo, a viagem técnica ainda não é suficientemente abordada como um importante recurso metodológico pelos pesquisadores e teóricos do turismo.
Para atingir os objetivos desejados desta pesquisa, colheram-se dados, cuja coleta foi proveniente de duas fontes: uma primária e uma secundária. Os dados primários foram obtidos através de questionário aplicado aos estudantes da disciplina de Prática de Guiamento Nacional. Por sua vez, os dados secundários foram obtidos através de livros, dissertações, sites disponíveis na internet e de órgãos oficiais de turismo.
Quanto à amostra analisada, a aplicação do questionário foi realizada com quinze (15) alunos que cursavam a disciplina de Prática de Guiamento Nacional. A intenção da pesquisa foi a de alcançar os alunos que já tivessem cursado a disciplina de Prática de Guiamento Regional e que estivessem cursando a de Prática de Guiamento Nacional. Desta forma, a abordagem no questionário possibilitou pesquisar o ponto de vista dos alunos, acerca das duas disciplinas bem como das viagens técnicas que nelas estão inseridas.

5 RESULTADOS E ANÁLISE

O questionário é, portanto, constituído de oito (8) perguntas, sendo duas (2) fechadas, três (3) abertas e três (3) semiabertas. Sua aplicação se deu no dia 22 de abril de 2014, no IFCE, devido à praticidade de se encontrar todos os estudantes que deveriam ser pesquisados, em um só espaço.
Partindo para a análise de dados, verificou-se que dentre os estudantes entrevistados, 73% são mulheres e 27% são homens, sendo a faixa etária predominante a que compreende o período de 20 a 25 anos, com 63% dos pesquisados, seguida da que caracteriza os alunos que têm até 19 anos, 13%, da faixa etária de 26 a 30 anos, com 13% e, por fim, do menor percentual: os que têm acima de 30 anos, com 7%.
Outro aspecto a ser mencionado é o da questão da metodologia utilizada pelo professor, nas disciplinas de Teoria de Guiamento Regional e Nacional, a qual facilita a aprendizagem ao se cursar as disciplinas de Prática de Guiamento Regional e Nacional. A pesquisa revela que o nível de satisfação dos alunos com a metodologia revela é de 60% para os que estão satisfeitos com a metodologia e 40% para os que parcialmente se agradam com tal. Muitos afirmaram que a metodologia poderia ser melhor aplicada ou até reformulada, com o desenvolvimento de mais dinamismo nas aulas, por exemplo, e sugerem o uso de apostilas a serem usadas como facilitadores no processo de absorção dos conteúdos das aulas teóricas. Tal sugestão acaba por surpreender, devido ao desconhecimento de alguns alunos da metodologia aplicada pelo professor, pois, frequentemente, livros e textos são utilizados pelos professores em sala de aula.
Em seguida, foi discutido o auxílio financeiro concedido pelo IFCE para os gastos nas viagens técnicas. Dos entrevistados, 67% acreditam que o auxílio não é suficiente, enquanto que 33% parcialmente. Isso mostra o descontentamento dos estudantes frente ao valor do auxílio, que a maioria afirmou não cobrir nem 50% do valor total de uma viagem técnica realizada. Soma-se isso ao fato de que a maioria dos alunos não trabalha ainda. É importante salientar que, o IFCE tem ciência do posicionamento dos alunos e a coordenação do curso vem conquistando melhorias no auxílio nas últimas viagens realizadas.
Quando questionados sobre qual roteiro dentre as viagens técnicas realizadas foi a mais proveitosa, destacaram se:
Quadro 3: Programa de Unidade Didática - PUD
Roteiro
Destinos visitados
Cariri com rota do vinho
Fortaleza (CE), Juazeiro do Norte (CE), Exu (PE), Petrolina (PE) e Juazeiro da Bahia (BA).
Aventura rupestre
Fortaleza (CE), Canindé (CE), Tauá (CE), Picos (PI), Oeiras (PI), São Raimundo Nonato (PI) e Parque Nacional da Serra da Capivara(PI).
Litoral Oeste
Fortaleza (CE), Caucaia (CE), Pecem (CE), Siupé (CE), São Gonçalo do Amarante (CE), Paracuru- Paraipaba com Lagoinha (CE), e Trairi com Fleixeiras e Mundaú (CE).
Fonte: Preojeto Pedagógico do Curso de Técnico em Guia de Turismo, 2010 (Adaptado pelo autor)


Dentre os roteiros, conforme segue abaixo no Gráfico 1, o roteiro Cariri com rota do vinho foi o que os estudantes mais gostaram com 50%, seguido da Aventura Rupestre com 29% e com 14% foi o Litoral Oeste. Os que não souberam opinar totalizaram 7%. É importante notar que, dentre os alunos entrevistados nenhum respondeu, Nordeste Maravilha, um dos roteiros mais aguardados pelos estudantes, pois eles ainda não realizaram esta viagem.

Gráfico 1 – Qual roteiro dentre as viagens técnicas realizadas, em sua opinião, foi o mais proveitoso?














Fonte: Pesquisa de campo

















Em relação ao intervalo existente entre uma viagem e outra, ou seja entre as disciplinas de Prática de Guiamento Regional de Prática de Guiamento Nacional, questionou-se se tal hiato temporal é suficiente para se preparar financeiramente e academicamente. Em relação a isso, 46% dos alunos acreditam que não é suficiente, enquanto que 27% acreditam que o tempo do intervalo é sim suficiente e 27% consideram esse espaço de tempo parcialmente suficiente.
O auxílio financeiro por parte do IFCE é considerado insuficiente pelos pesquisados. Logo, esse aspecto reflete no tempo que eles necessitam para se preparar. Constatou-se também que o tempo entre uma viagem e outra acaba não sendo suficiente para que eles possam realizar os seus estudos e preparos necessários para cada viagem.
Já na pergunta sobre de que forma as viagens contribuem para a formação acadêmica e profissional do aluno, 67% dos pesquisados acredita que as viagens contribuem para o aprimoramento de suas técnicas de guiamento e, consequentemente, na sua qualificação profissional, enquanto que 27% dos alunos afirma que o conhecimento adquirido ao se visitar diferentes locais, ajudará na sua atuação como guia. Dos pesquisados, 6% não teceram opiniões.

Gráfico 2 - Opinião de que forma as viagens contribuem para a formação acadêmica e profissional dos alunos
















































































Fonte: Pesquisa de campo






Constata-se, então, que o estudante do curso técnico de Guia de Turismo é o sujeito que mais obtém vantagens nessa relação de ensino. O motivo seria que o aluno aprende a adquirir informações técnicas outrora desconhecidas e aperfeiçoa sua capacidade profissional através do conhecimento prático das localidades visitadas. Assim, as contribuições são inúmeras, indo desde vantagens profissionais, com a aplicação desses conhecimentos para a consolidação da sua carreira de trabalho, bem como quanto às vantagens pessoais, através do enriquecimento intelectual e do amadurecimento pessoal dos acadêmicos após sua interação com as diferentes localidades visitadas.

Por fim, quanto às sugestões de melhorias das viagens técnicas, o gráfico 3 mostra que, 40% defendem o aumento do auxílio financeiro dado pelo IFCE, 33% sugerem o crescimento na quantidade de viagens, 20% afirmam que no primeiro semestre já deveria haver viagens técnicas e 7% não opinaram.
Gráfico 3 - Sugestão de melhorias nas viagens técnicas

































































Fonte: Pesquisa de campo





Um fator interessante a ser observado é que, uma grande parte dos entrevistados encontra-se descontente com o auxílio financeiro, porém muitos sugeriram a inclusão de mais roteiros e aulas práticas desde o primeiro semestre. Sendo assim, o custo das viagens para os alunos acabariam aumentando, caso estas sugestões fossem acatadas pela coordenação do curso.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio dos questionários aplicados aos estudantes e, em consequência, a partir dos resultados obtidos através deles, verificou-se que os objetivos específicos foram alcançados, uma vez que se contextualizou e se caracterizou o curso de Técnico em Guia de Turismo do IFCE, de forma a destacar-lhe em relação às viagens técnicas presentes em seu currículo, como recurso metodológico eficaz, com foco nas contribuições das visitas técnicas no curso.
Acerca do objetivo geral do estudo, verifica-se que ele também foi alcançado. Foi realizada uma análise da viagem técnica como recuso metodológico aplicado ao curso de Técnico em Guia de Turismo, na medida em que ocorreu uma abordagem do histórico do curso no estado do Ceará, passando para uma análise da sua matriz curricular, na qual as viagens foram importantes ferramentas de aprendizagem e de contribuição para a vida dos alunos tanto academicamente, como profissionalmente.
A análise de dados mostra que a questão envolvendo a problemática deste estudo foi respondida: Será que as viagens técnicas têm funcionado como recurso metodológico de aprendizagem, no curso técnico de Guia de Turismo do IFCE, Campus Fortaleza? Como na penúltima pergunta foi questionado de que forma as viagens contribuem para a formação acadêmica e profissional do aluno, a maioria dos pesquisados respondeu que acredita que as viagens contribuem para um aprimoramento de suas técnicas, ao possibilitar pôr em prática a teoria e o aperfeiçoamento na medida em que realizam as viagens técnicas. Ainda, a experiência de conhecer outras cidades auxilia na absorção de conhecimentos de cunhos histórico, geográfico, arquitetônico, dentre outros.
As contribuições das visitas técnicas para os estudantes de turismo são de relevante significância para o seu aprendizado disciplinar e amadurecimento pessoal, pois o estudante passa a assimilar e dominar o conteúdo ministrado durante a viagem com mais facilidade, o que lhe propicia uma melhor qualificação profissional. Fato este que foi vivenciado pelo próprio pesquisador, ao decorrer do estudos das disciplinas de viagens técnicas e percebido na sua experiência no mercado profissional.
Destarte, a perpetuação de programas acadêmicos iguais à visitação técnica só contribui com o ensino de qualidade da instituição, bem como enriquece a matriz curricular do curso e disponibiliza aos alunos uma excelente forma de exteriorizar os conhecimentos adquiridos durante a graduação, pois a teoria atrelada à prática só facilita e ratifica o conhecimento transmitido pelos docentes nas salas de aula.
Diante do exposto, ficam nítidas as vantagens das visitas técnicas para os alunos, haja vista que as mesmas propiciam uma experiência única tanto profissional, quanto sociocultural. Logo, todo o momento utilizado para a pesquisa, planejamento e execução das atividades atinentes aos diferentes destinos turísticos contribui para a formação e capacitação do profissional nos moldes que o mercado de trabalho exige. Desta maneira, a instituição de ensino irá formar profissionais mais preparados para enfrentarem as adversidades constantes na vida de um profissional do ramo turístico.


7 REFERÊNCIAS

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