Jesus e a Integralidade do Shalom - UFS Lagarto 26-11-2014

September 13, 2017 | Autor: Gilmar Araujo Gomes | Categoria: Philosophy Of Religion, Protestantism, Reformed theology, Convenant Theology, Federal Theology, Sciencie of Religion
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Universidade Federal de Sergipe - Campus Saúde (Lagarto/SE) I Simpósio sobre Saúde e Espiritualidade Mesa Redonda: Reflexões em Saúde e Espiritualidade Tema: Refletindo o cuidado integral a partir de Jesus

JESUS E A INTEGRALIDADE DO SHALOM Gilmar Araujo Gomes, VDM 1

Considerar a importância de Jesus Cristo como paradigma é sempre matéria de controvérsia. Sobretudo quando o calendário nos permite lembrar como a influência de sua vida perpassa as páginas da Bíblia e influencia as comemorações da cristandade. A aproximação do natal ou da páscoa traz a repetição dos questionamentos sobre o Jesus Histórico2 propalado pela neo-ortodoxia, com o apoio midiático do History Channel e do mainstream cultural. Todos sempre dispostos a apresentar “os mais recentes desdobramentos da última e mais nova fase de pesquisas acadêmicas sobre o ‘verdadeiro’ Jesus.”3 Não sei como sobrevivemos até hoje sem saber disto. (sic!) Mas a narrativa que me traz aqui é menos controversa. Isso porque a temática já assume o factível; o que temos a entender é a pessoa de Jesus, e este vivenciando o shalom em em sua integralidade. Assim sendo, assumamos como fonte confiável destas observações o texto bíblico, como reservado e chegado a nós nas páginas da Bíblia. É o Jesus Escriturístico que nos será modelo de vida integral, com seus efeitos para a interpretação da realidade criada.

I - O JESUS DAS ESCRITURAS Na abertura do quinto capítulo do Evangelho narrado por Mateus, vemo-lo assentar-se como o costume dos rabis de sua época. E passa a ensinar as multidões como quem tem verdadeira autoridade, estabelecendo a mais simples, profunda e desafiadora interpretação da Torá.

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Bacharel em Teologia, Mestrando em Teologia Filosófica pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação “Andrew Jumper” / Universidade Presbiteriana Mackenzie 2 LOPES, Augustus Nicodemus. Em Busca do Jesus Histórico...mais uma vez (Fides Reformata 2/2, 1997). No referido artigo-resenha, Dr. Augustus Nicodemus descreve como as mais conceituadas revistas norte-americanas trataram do tema na Páscoa de 1996, apresentando “o Jesus reconstruído pelos liberais” desde o famoso livro de Albert Schweitzer no sec. XVII e a posteriori, com os trabalhos de R. Bultmann e K. Barth, e sendo esta uma prática recorrente com um certo rigor periódico desde então. Ver também: FONTANA, Júlio. Paul Tillich e a busca pelo Jesus Histórico, Revista Eletrônica Correlatio, n. 10 novembro 1996, p. 126-151 3 LOPES, Em Busca do Jesus Histórico...mais uma vez, p. --__________________________________________ Jesus e a integralidade do shalom - Gilmar Araujo Gomes, VDM I Simpósio sobre Saúde e Espiritualidade - Lagarto/SE, 26/11/2014, p. 1/7

Muito além dos 10 mandamentos, ele ensina e exorta com palavras que atingem a profundidade da raiz religiosa do homem: o coração. Sua preocupação principal: atrair todos a si (Jo 12.32), conduzir o rebanho disperso de Israel. Mas o que surpreende em Jesus é que, a despeito dessa posição destacada que possuía para ensinar como quem tem e é autoridade acima de qualquer um, Jesus se relaciona com todos igualmente como nenhuma outra autoridade faria igual. Ele entra na multidão e se confunde com ela. Ou seja, o Jesus de quem falamos é o judeu típico como qualquer um de seu tempo. Com a diferença de que ele viveu integralmente entre seus contemporâneos. Jesus viveu PLENAMENTE. Ele vai às festas e vai ao templo, participa de casamento, caminha, cansa, come, dorme. O espanto de seus críticos confirma isto: “Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!” (Mt 11.19) Jesus ria e alegrava-se CONSTANTEMENTE. Nos poucos registros em contrário é que percebemos isto por contraste. Alegrar-se era-lhe tão natural que não precisava registrar. Registram o oposto parcamente: que ele se afastou amargurado ao saber que João Batista tinha sido executado (Mt 14.12-21); no Jardim Getsêmani, ficou profundamente triste pelo que lhe aguardava na cruz (Mt 26.38); teve ira contra os vendilhões no templo (Jo 2.13-22); chorou por Lázaro (Jo 11.35) e por Jesuralém (Lc 19.41). E neste particular, os verbos gregos confirmam que ele “muito chorou”, realmente ‘lamentou com soluços’ (πόλιν ἔκλαυσεν - Lc 19.41 aoristo de klaio) ela incredulidade de Jesuralém e ‘rompeu em lágrimas’ (ἐδάκρυσεν - Jo 11.35 aoristo de dakrio) ela morte de seu amigo Lázaro. Jesus viveu, morreu e ressuscitou HISTORICAMENTE no tempo e espaço. Em tudo ele foi intenso, verdadeiro, pleno, ou seja, integral. O Verbo se fez carne e veio morar junto de nós. (Jo 1.14) Existência integral, presença plena. Aqui poderíamos nos aproximar da forma como Hans Küng entendeu esta dinâmica da integralidade de Deus junto aos homens, sem sermos hipotéticos como ele foi. Disse o alemão: Se Deus existe, certamente ele não atua no mundo à maneira do finito e do relativo. Atua, pelo contrário, como o infinito no finito e como o absoluto no relativo. E eu acrescentaria: não é de cima nem de fora, como “primeira causa imóvel”, que Deus age no mundo. Como a mais real e dinâmica das realidades, ele atua dentro, no próprio processo de desenvolvimento do mundo, que ele possibilita, governa e completa. Deus não influencia o mundo externamente; ele age, sim, dentro dele: nos seres humanos e com eles, nas coisas e com elas. 4

Fim da citação. Distinto de Saul, que foi reconhecido pela sua altura, de Sansão, pela sua força, e de Salomão, pela sua sabedoria. Jesus das Escrituras não é distinto pelas qualificações físicas que possui, mas pelo que Ele é, personalizando-se em suas palavras de 4

KÜNG, Hans. Por Que Ainda Ser Cristão Hoje? Campinas/SP: Verus, 2004, p. 33,34 __________________________________________ Jesus e a integralidade do shalom - Gilmar Araujo Gomes, VDM I Simpósio sobre Saúde e Espiritualidade - Lagarto/SE, 26/11/2014, p. 2/7

autoridade: “Estão perdoados os teus pecados” (Mt 9.5). E mais: “Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.” (Mt 9.6) Aqui chegamos ao segundo momento.

II - O shalom COMO PRINCÍPIO DE EXISTÊNCIA Falar de cuidado integral em perspectiva judaica é chamar à tona o conceito de shalom. A tradução ocidental é pobre e reducionista quando qualifica o termo como “paz”, que para nós nos soaria como “ausência de guerra/conflito”. Na cosmovisão judaica, shalom traz conceitos mais amplos, mais ricos, mais integrais. Trata-se do princípio de harmonia na existência das coisas criadas diante do seu Criador. É uma cadeia de processos - naturais e sobrenaturais - que se completam. Resumidamente, é a chuva que cai na medida certa, para regar a terra na medida cerca que faz grama cresce na medida certa. E como intérprete perfeito da cosmovisão judaica, Jesus se-nos-impõe um desafio para entender o shalom, como registrado em Mateus 6.25, no ponto alto do Sermão do Monte: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos (µεριµνᾶτε) pela vossa vida (ψυχῇ), quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo (σώµατι), quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?”

Διὰ τοῦτο λέγω ὑµῖν, µὴ µεριµνᾶτε τῇ ψυχῇ ὑµῶν τί φάγητε [ἢ τί πίητε], µηδὲ τῷ σώµατι ὑµῶν τί ἐνδύσησθε· οὐχὶ ἡ ψυχὴ πλεῖόν ἐστιν τῆς τροφῆς καὶ τὸ σῶµα τοῦ ἐνδύµατος; E adiante ele diz: “observai as aves do céu” (Mt 6.26), “considerai como crescem os lírios do campo” (Mt 6.28). Ele provoca observações atentas à realidade que nos cerca. Com esta mensagem, Jesus mostra que ele não veio trazer algo novo, senão efetivamente cumprir o ensino da lei e dos profetas antes dele. Como atualização dos princípios antigos, o cristianismo de Jesus (destaque-se!) mostra-se como superior a qualquer sistema de ideias já visto entre os homens. Como disse Francis Schaeffer:

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O Cristianismo é um sistema constituído de um elenco de ideias que se podem discutir. Não significamos com o termo “sistema” uma abstração escolástica; não nos esquivamos, porém, de fazer uso da palavra. A Bíblia não exibe pensamentos irrelacionados. [...] O ponto de partida é a existência do Deus pessoal-infinito como Criador de tudo o mais que existe. 5

Ainda que vivendo num contexto helênico, de dominação romana, Jesus continua a insistir que admitir “o conceito judaico distingue-se da noção helênica exatamente em que se fundamentava aquele na história espaço-temporal.” 6 Ou, nas palavras de Josh McDowell: “a fé cristã não é uma fé cega, uma crença ignorante, mas, antes, uma fé inteligente.” 7

O shalom, portanto, é o retorno à casa do Pai, a procura por um significado perdido entre as bolotas de porco.(Lc 15) É uma realidade subjacente à consciência de todos, embora nem sempre estejamos dispostos a verbalizar sua existência e nossa carência dele. A harmonia foi perdida. Sabemos e sentimos. “Não era para ser assim”, grita nosso coração! Houve uma queda da perfeição original. Num dado momento na realidade espaço-temporal a criatura quebrou sua relação pacífica com o Criador e, em consequência, com a realidade criada em torno de si. A ansiedade de que Jesus fala (“não andeis ansiosos”) é apenas um dos muitos aspectos de desarmonia sentida pelo homem com a perda do shalom. Chegamos, então, á proposição final de hoje:

III - O CUIDADO INTEGRAL QUE JESUS PROMOVE

Nesta restauração do cuidado integral perdido, do shalom violado, Jesus vê-se constrangido em devolver à ordem as coisas que já não fazem mais sentido na realidade criada. E nisto ele prova mais uma vez que é único: por onde passa, cura, restaura vista aos cegos, faz paralíticos andar, devolve mortos à vida. Jesus é o restaurador do shalom, o promotor do cuidado integral. E faz isto verbalizando seu Ser, anunciando a vida eterna, dando-Se a conhecer de Si mesmo (Jo 17.3). Note, ele não é o instrumento restaurador, Ele é a restauração de todas as coisas com o Pai (Jo 17.6). Ele é a Verdade (Jo 14.6) e “Jamais alguém falou como este homem.” (Jo 7.46) Assim, nas Escrituras, Jesus fala que a verdade é como é porque ela assim o é. E a isto podemos chamar de realidade. Conceito vagamente aproximado do que Peter Berger definiu como “uma qualidade pertencente a fenômenos que reconhecemos terem um ser independente da nossa volição”.8 Realidade esta que Berger deseja compreender na 5

SCHAEFFER, Francis. A Morte da Razão. ABU/Fiel: São Paulo/ S. José dos Campos-SP, 2001, p. 90 SCHAEFFER, A Morte da Razão, p. 91 7 McDOWELL, Josh. Mais Que Um Carpinteiro. Venda Nova/MG: Betânia, 1989, p. 39 8 BERGER, Peter & LUCKMANN, Thomas. A Construção Social da Realidade. Petrópolis:Vozes, 1973, p. 11. 6

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tecitura da vida, do cotidiano, no modus vivendi do homem em sociedade. Como ele disse: A Sociologia do conhecimento deve, acima de tudo, ocupar-se com o que os homens “conhecem” como realidade em sua vida cotidiana, vida teórica ou préteórica. Em outras palavras, o “conhecimento” do senso comum, e não as “idéias”, deve ser o foco central, (pois) é precisamente este “conhecimento” que constitui o tecido dos significados sem o qual nenhuma sociedade poderia existir.9 [Destaque meu.]

Berger acerta na análise errando no objeto da mesma. Até parece Max Weber a falar da ética protestante em sua relação com o espírito do capitalismo. Voltemos a Berger: Não é a sociedade em suas estruturas de plausibilidade que conferem significado à vida em volta de nós. A realidade não é construída socialmente, mas sim interpretada em diversas abordagens sociais. É necessário saber identificá-la com as ferramentas interpretativas de conhecimento tácito que todos possuímos. Aqui, precisaremos recorrer à ideia de dimensão tácita esboçada por Michael Polanyi. Com ela, poderemos reverte o erro metodológico da proposta bergueana de construção social do conhecimento para uma aceitação de que o conhecimento já existe, está presente, é tácito e deve ser percebido como elemento impregnado nos aspectos ocultos da realidade criada. Ele deve ser assimilado, e “não simplesmente correlações lógicas mais elegantes acerca dos dados fenomênicos.”,10 como disse Harry Prosch analisando o pensamento de Polanyi, e alhures continuou: “aquilo que sustentamos com a intenção universal de que seja verdadeiro, sustentamos que seja conhecimento” 11 Notem a diferença: o conhecimento existe. Ele compõe a criação. E sua assimilação correta confere significado à realidade. Mas importante: é pelo Evangelho ensinado por Jesus, apresentando o Pai aos homens, que promove a interpretação correta dessa realidade. Ou no fizer do apologista William Edgar: “A história do evangelho começa e termina com Deus; todo significado está nele. De certa forma, Deus não tem significado, porque ele é o significado.”12

Agora, podemos caminhar para a CONCLUSÃO Até aqui falamos O QUE fazer (reconhecer a realidade criada) e COMO fazer (encontrar o verdadeiro conhecimento na interpretação correta dessa realidade elo Evangelho). Resta-nos esclarecer QUEM pode/deve fazer a interpretação correta da realidade que nos é tácita. Aqui começamos percorrer o caminho de volta ao lar, fechando o círculo de exposição das ideias. Toda a realidade carece de uma chave interpretativa do conhecimento nela impingido. O conhecimento alcança seu thelos (propósito/finalidade) quando entendido em seu real significado. E como disse Richard Gelwick: “significado não existe por si só. Ele requer 9

BERGER & LUCKMANN, A Construção Social da Realidade. p. 30 PROSCH, Harry. Michael Polanyi: a Critical Exposition. State University of New York Press, 1986. p. 96 11 PROSCH, Michael Polanyi: a Critical Exposition. p. 98 12 EDGAR, William. Razões do Coração: reconquistando a persuasão cristã. Brasília/DF: Ministérios Refúgio, 2000, p. 63 10

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uma pessoa que seja capaz de integrar as pistas em padrões coerentes que a pessoa percebe como significativos”.13 Repito: “...Ele requer uma pessoa que seja capaz de integrar as pistas em padrões coerentes...” E essa pessoa atende pelo nome de JESUS CRISTO. Ele é a chave interpretativa para a realidade criada diante dos olhos. Desse modo, faz sentido sua afirmação: “[...] sem mim nada podeis fazer.” (Jo 15.5) É disto que temos falado. Desta malha de significantes que só fazem sentido em Deus que é significado para tudo que existe. Aqui Lutero nos acompanha, explicando o modo como esta plenitude de significado encontra o ser do cristão. Disse ele: Mas se tu perguntares: “Que Palavra é essa que concede graça tão grande e como devo usá-la?” Resposta: ela não é outra coisa que a pregação feita por Cristo tal como contida no Evangelho. E esta deve ser feita, e assim o é, de modo que ouças o seu Deus dizendo-te que toda a tua vida e todas as atuas obras nada valem perante Ele, e que tu acabarias por arruinar-te por toda eternidade com tudo o que existe em ti.14

E o que fazer? Ele já havia dito: Em Mt 4[4]: “Nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.” Assim, passamos a ter certeza de que a alma pode prescindir de todas as coisas, menos da Palavra de Deus, e fora a Palavra de Deus nada mais pode auxiliála. Quando, porém, ela possui a Palavra, de nada mais necessitará, pois na Palavra ela encontrará satisfação, alimento, alegria, paz, luz, ciência, justiça, verdade, sabedoria, liberdade e todos os bens em abundância.15

Notemos que não se trata de ter falta, mas de reconhecer a abundância, a plenitude, o sentido de completude e significado. Aqui, lembramos o texto inicial de Mt 6.25: a alma (psique) decodifica no significado que a vida possui em Deus somente, e o corpo (soma) repousa em seu cuidado. O retorno ao shalom em Jesus é a mais profunda cura psicossomática que o homem ode provar! Por isto podemos afirmar: só em JESUS CRISTO, a Palavra, o Verbo Encarnado, há cura integral para o homem carente de shalom.

Amém.

http://www.abub.org.br/regiao/nordeste/eventos/2014/11/i-simposio-sobre-saude-eespiritualidade

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GELWICK, Richard. Way of Discovery, New York: Oxford University Press, 1977, p. 74 LUTERO, Martinho. Da Liberdade do Cristão (1520). Edição bilíngue. São Paulo: UNESP, 1998, p. 29 15 LUTERO, Da Liberdade do Cristão (1520), p. 27 14

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OUTROS TEXTOS DE REFERÊNCIA “quando o homem confrontava qualquer fato, ele estaria ipso facto cara a cara com Deus. É metafisicamente e religiosamente verdade que o homem vive e não pode deixar de viver sempre coram deo.” VAN TIL, Cornelius. A Survey of Christian Epistemology. Phillipsburg: Presbyterian and Reformed Publishing Co., 1977, p. 97.

ESTRUTURA TRIPARTITE DE REALIDADE coram deo (diante de Deus) ego coram hominibus (diante dos homens)

“O cristianismo bíblico é a Verdade concernente à realidade total; é a propriedade intelectual dessa Verdade total, e então vive segundo essa Verdade.”16

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SCHAEFFER, Em discurso na Universidade Notre Dame, abril de 1981, citado em PEARCY, Nancy. Verdade Absoluta, prefácio __________________________________________ Jesus e a integralidade do shalom - Gilmar Araujo Gomes, VDM I Simpósio sobre Saúde e Espiritualidade - Lagarto/SE, 26/11/2014, p. 7/7

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