LAMPEJOS DE HISTÓRIA E MEMÓRIA

September 18, 2017 | Autor: Jonatas Ferreira | Categoria: History, Memory Studies, Historia, Memoria Histórica, Memoria E Historia, História, Memória E Patrimônio
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LAMPEJOS DE HISTÓRIA E MEMÓRIA Keidy Narelly Costa Matias1 Jônatas Ferreira de Lima2 “Antes de existir alfabeto existia a voz, antes de existir a voz existia o silêncio. O silêncio foi a primeira coisa que existiu; um silêncio que ninguém ouviu”. “O silêncio”, Arnaldo Antunes.

Resgatar memórias é uma tarefa árdua e apinhada de obstáculos; é algo que pressupõe, naturalmente, ações e imersões ao passado, mas sempre por motivações do presente, ou seja, resgatar é evocar uma identidade comum que, embora temporalmente distante, habita uma dimensão gerada pelo contemporâneo. Estimular uma discussão acerca da memória é, portanto, comungar de raízes comuns de modo a livrar-se dos terríveis perigos do esquecimento. Memórias são produzidas tanto intencionalmente quanto inconscientemente, em esfera individual ou coletiva. Resgatar é, antes de tudo, salvar. Quando salvamos o passado através da perpetuação de suas memórias, na verdade, estamos salvando a nós mesmos. A memória, como propriedade de conservar certas informações, remete-nos em primeiro lugar a um conjunto de funções psíquicas, graças às quais o homem pode atualizar impressões ou informações passadas, ou que ele representa como passadas (LE GOFF, 1990, p. 423).

Através desses dizeres do historiador Jacques Le Goff, percebemos que todas as pessoas, na medida em que se põem a pensar produzem, ainda que inconscientemente, suas memórias. Memórias são feitas de acontecimentos individuais ou coletivos ou ainda do que se admitiu como acontecimento, ou seja, não precisamos estar presentes em dado evento para produzirmos imagens acerca do mesmo ou ainda, não precisamos sequer que esse evento tenha ocorrido de fato, uma palavra

1 Mestranda em História pela UFRN; Licenciada em História (UFRN) e Bacharelanda em História (UFRN). 2 Graduado em História (licenciatura) pela UFRN e Graduado em História (Bacharelado) pela UFRN.

contada também nos faz produzir imagens – que aqui reconhecemos como memórias. Se produzimos, leigamente, imagens em nossas memórias como um domínio do psíquico, cabe aos historiadores – evidentemente também produtores – conceituar esse importante ramo da História. No entanto, faz-se necessário demarcar que historicizar a memória é algo que requer métodos, dado que são feitos usos e abusos da história, para citar a expressão de Marieta de Moraes Ferreira e de Janaína Amado (1998), quando se referem à História Oral. Cabe ao historiador retirar do objeto a inocência, conferindo-lhe foco e extraindo dele o seu aparato imagético-discursivo. Nesse sentido, a memória é também um objeto. O primeiro obstáculo a combater é o esquecimento; já não esse esquecimento inexorável devido ao apagamento lento e dissimulado dos traços de toda a espécie de passado no nosso cérebro, no nosso espírito, nos nossos arquivos, nos nossos monumentos e até nos traços da nossa paisagem e no nosso meio ambiente; mas esse esquecimento ativo que consiste na hábil arte de iludir a evocação das recordações penosas ou vergonhosas, numa vontade fingida de não querer saber, nem de procurar saber (RICOEUR, 2002, p. 2).

Em alusão ao pensamento do historiador Paul Ricoeur, disposto na citação acima, a memória atua no sentido de não deixar lograr no esquecimento eventos dolorosos. Visar apagar o passado intencionalmente é arriscar-se em demasia, pois, se não é função primeira da história dar exemplos de como o homem deve seguir, esse não deixa de ser um papel importante. Os usos da memória frente aos perigos do esquecimento têm, como exemplo mais pungente, ao menos em nosso contexto, os trabalhos que se referem ao denso período da Ditadura Militar no Brasil (1964-1985). A proximidade temporal com o objeto atua em duas frentes: a) facilita por conta da quantidade de fontes; b) dificulta por conta dos perigos da parcialidade. Michel de Certeau (1982), notável historiador, nos diz da existência de uma “operação historiográfica” – que perpassa pela existência de um “lugar social”. Michel de Certeau afirma que a atividade de pesquisa histórica está inserida em um lugar, no qual de acordo com os seus interesses definirá o que pode vir a ser feito e o que não é permitido ser realizado. Através destes apontamentos Certeau nos deixa claro sobre o peso que a instituição e o

lugar social dos indivíduos possuem sobre a construção do discurso do historiador (CAMPOS, 2010, p. 212).

Esse lugar social não é inocente; é ele que nos insere no contexto de nossas vidas e que atua influenciando nossas produções; ou seja, cada pessoa está imersa em um mundo, com memórias individuais e coletivas; o meio atua como constructo do homem, dessa forma, construirá também as imagens e os pensamentos do homem no tempo e no espaço. O historiador possui como sua função dar voz ao não - dito. Através do campo teórico-metodológico o profissional da História constrói e confere sentido a um determinado acontecimento ou artefato, o qual sendo visto fora do seu contexto não nos apresentaria uma informação relevante (CAMPOS, 2010, p. 211).

Um historiador não produz seu discurso inocentemente – e ninguém o faz –, mas documentar fatos, transformando-os em historiografia, olhando para os mesmos de dentro do evento e não com distanciamento é uma tarefa inegavelmente difícil. Produzir história é uma tarefa difícil tanto no tocante ao estudo de um passado longínquo quanto de uma reflexão contemporânea. Quando pensamos em memória, pensamos também em história oral, dado que, rememorar, pressupõe um falar enquanto ação; o falante, para se fazer conhecer, precisa de um ouvinte, é nesse ponto que a oralidade se coloca como meio fecundo no sentido de produzir história. Essa fecundidade é discutida por Etienne François (1987), em excelente artigo que versa sobre a importância da oralidade para a pesquisa histórica. A história oral [é] inovadora primeiramente por seus objetos, pois dá atenção especial aos “dominados”, aos silenciosos e aos excluídos da história (mulheres, proletários, marginais etc.), à historia do cotidiano e da vida privada [...], à história local e enraizada (FRANÇOIS, 1987, p. 4).

Nesse sentido, podemos nos remeter aos testemunhos dos vencidos para recolher informações acerca de dados eventos – dos torturados, no contexto pós-Ditadura Militar, por exemplo. Através das informações ouvidas, faz-se fundamental problematizá-las e criticá-las. Tratar a oralidade como verdade é a mesma coisa que não criticar uma fonte escrita; seja qual for a natureza da fonte – oral ou escrita – é preciso refleti-la, contextualizá-la e transportá-la à historiografia.

O historiador Peter Burke (2000, p. 72) nos alerta acerca da importância desse serviço, “mesmo os que trabalham com períodos anteriores têm alguma coisa a aprender com o movimento da história oral, pois precisam estar conscientes dos testemunhos e tradições embutidos em muitos registros históricos”. Temos em mente, por exemplo, que preservar a memória eleitoral é, sobretudo, lutar pela democracia. Refletir sobre memória é uma tarefa mister, dado que a memória é, ao mesmo tempo, uma habilidade natural e uma construção social, uma atividade, um trabalho que dá sentido ao trabalho morto que compõe o palco da vida. A memória, individual ou coletiva, não é um repositório passivo, mas ativo, atuante, um imenso produto cultural. Memória é o vínculo, material ou ideal, entre passado e presente que permite manter as identidades a despeito do fluxo do tempo, que permite somar os dias de modo significativo. É ela que dá sentido ao presente. É essencial tanto para indivíduos como para a sociedade ou para grupos dentro dela. Seu contrário, a amnésia, tanto individual como social, corresponde à inação quase absoluta. Não existe ação que não seja calcada na memória. Mas memória não é apenas um recurso que possibilita a ação. É uma poderosa estrutura, um instrumento para o agir social e, portanto, uma fonte de poder (GUARINELLO, 2004, p. 29).

Alguns apontamentos bibliográficos A história e a memória, desde os primeiros passos da humanidade, caminham juntas. Tal afirmação pode ser justificada quando voltamos a tempos passados e lembramos como se contavam histórias. Como se sabia da história? Nossos “antigos pais” contavam essas histórias quando eram questionados sobre uma dúvida de como algo ocorreu, por exemplo. Buscavam em suas lembranças o que viram e ouviram, e repassavam essas informações como sendo o que “de fato ocorreu”. Essa lembrança está alojada na memória. Então, para se contar uma história, buscamos em nossa memória, lembranças correspondentes ao que nos interessa. Por muito tempo assim se construiu a história. No entanto, no século XIX de nossa era, os homens tentaram separar história da memória; o homem estava buscando tornar as ciências humanas mais próximas das ciências naturais, cujas leis traziam um método e um objeto de estudo. Um desses homens era Fustel de Coulanges (1830-1889), historiador que, segundo José Carlos Reis, foi o primeiro dos historiadores franceses a realizar uma obra histórica plenamente

“científica”; ele sustentava que a história era “ciência” pura e não “arte” (Reis, 2003). Sendo assim, podemos inferir que, para historiadores como Coulanges, a história só existia nos documentos da corte real, isto é, nos escritos oficiais. Esses documentos eram estudados através de uma série de métodos (por historiadores metódicos “ditos” positivistas). Mas onde ficou a memória nessa história? A memória foi estudada fora da história. Outro importante nome a ser destacado é o de Maurice Halbwachs (1877-1945). Halbwachs foi um sociólogo judeu-francês da escola durkheimniana que escreveu uma tese sobre a qualidade de vida dos operários, tendo como sua obra mais célebre o estudo do conceito de “memória coletiva”, criado por ele. Enquanto historiadores defendiam seus métodos, Halbwachs trabalhava essa memória, que foi separada, como algo que não transmitia a verdade buscada pelos “positivistas”. Para ele, a memória está inteiramente do lado vivido, enquanto os “acontecimentos históricos desempenham o mesmo papel que as divisões do tempo marcadas sobre um relógio ou determinadas pelo calendário” (apud Dosse, 2003, p. 280). Ele traz a ideia de que a memória é viva e de que a história, por sua vez, está presa em métodos; longe do meio social. A memória coletiva apresenta-se como um rio que alarga seu leito ao longo de seu curso sobre uma linha contínua, enquanto a história corta, recorta períodos e privilegia as diferenças, as mudanças e outras descontinuidades: ‘No desenvolvimento contínuo da memória coletiva não há linhas de separação nitidamente traçadas, como na história’ (HALBWACHS apud DOSSE, 2003, p. 281)

Vale lembrar que a história abordada por Halbwachs era a que estava em voga no século XIX, isto é, a história dita “positivista”. Para François Dosse, em seu livro “A história”, esse seria o melhor método de trabalho com a história para “fazer valer os direitos da nova sociologia durkheimniana de abarcar todo o campo social” (Dosse, 2003, p. 281), ou seja, apresentar a “história como lugar da objetividade absoluta, da não-implicação do sujeito histórico, da simples transcrição do que estava apenas no plano factual” (Dosse, 2003, p. 281). Nesse sentido, realçamos a proposição de Halbwachs, quando nos disse que a história se separava do senso comum de uma sociedade e a memória, por sua vez, seria a própria representação viva dessa sociedade. No entanto, nos primeiros anos do século XX, Freud (18561939), com seus estudos sobre o inconsciente humano e os tipos de

memória (psicanálise), leva sociólogos e historiadores a repensarem seus conceitos referentes à relação história/memória. Pierre Nora, historiador francês do século XX-XXI, idealizador do conceito de “lugares de memória”, em 1984, ainda trabalhando com a oposição história/memória, diz que A memória é a vida, sempre levada por grupos vivos e, nesse sentido, ela está em evolução permanente, aberta à dialética da lembrança e da amnésia, inconsciente de suas sucessivas deformações, vulneráveis a todas as utilizações e manipulações, suscetíveis de longas latências e súbitas revitalizações. A história é a reconstrução problemática e incompleta do que não é mais. A memória é um fenômeno sempre atual, um vínculo vivido no presente eterno; a história, uma representação do passado. Por ser efetiva e mágica, a memória só se contenta com detalhes que a confortam: ela se alimenta de lembranças opacas, globais, ou flutuantes, particulares ou simbólicas, sensível a todas as transferências, censuras, telas ou projeções. [...] A memória instala a lembrança no sagrado, a história a desaloja [...] (NORA apud DOSSE, 2003, p. 282-283).

Muitos estudiosos historiadores e/ou sociólogos tiveram como objeto de estudo essa relação entre história e/ou memória, dentre os quais destacamos: Henri Bergson, Marc Bloch, Eric Hobsbawm, Jacques Le Goff e Michael Pollak. Neste novo século, onde os métodos positivistas já foram superados quase que inteiramente, sabemos que, depois desse longo período de estudos, discussões e análises, a memória influencia diretamente na escrita da história e a própria História, mesmo trabalhando em conjunto com outras ciências, não se separa das questões sociais, sendo seu objeto de estudo principal o homem ou os homens no tempo e no espaço. Construir, reconstruir e problematizar são algumas das funções do historiador, para isso, as memórias ocupam uma posição central; as memórias coletivas propiciam um estudo acerca de dada sociedade: valores, comportamentos, continuidades e descontinuidades são alguns dos tópicos a serem explorados. Ou seja, cabe ao historiador, perceber múltiplos conflitos de memórias em um mesmo ambiente; na ciência histórica não é permitido distinguir vilões de mocinhos, ou seja, não cabe à história fazer juízos de valor. Em se tratando do que é verdade ou não na história, como já dito, isso não é mais prioridade do historiador, dado que o seu principal compromisso é com o fazer historiográfico. Sendo assim, o historiador precisa analisar todas as fontes (escritas, orais, iconográficas, etc.); não há uma fonte mais segura do que a outra. De acordo com Eric Hobsbawm, a

História não é memória ancestral ou tradição coletiva. É o que as pessoas aprenderam de padres, professores, autores de livros de história e compiladores de artigos para revistas e programas de televisão. É muito importante que os historiadores se lembrem de sua responsabilidade, que é, acima de tudo, a de se isentar das paixões de identidade política – mesmo se também as sentirmos. Afinal de contas, também somos humanos (HOBSBAWM, 1998, p. 19-20).

Como dissemos, trabalhar com a memória é, antes de tudo, evocar um método. As discussões acerca de história e memória são um campo fértil na ciência historiográfica, trata-se de um campo explorado por muitos autores notáveis, como Pierre Nora, Le Goff e Paul Ricoeur, essa informação nos dá dimensão de que os usos da memória não são tarefas simples e, como tal, são capazes de oferecer e de dar voz a muitos atores e agentes sociais. O dever de memória não se limita a guardar o rastro material, escrito ou outro, dos fatos acabados, mas entretém o sentimento de dever a outros, dos quais diremos mais adiante que não são mais, mas já foram. Pagar a dívida, diremos, mas também submeter a herança a inventário (RICOEUR, 2007, p. 101).

Adquirimos a noção dos perigos do esquecimento quando percebemos que um conjunto de memórias é algo que atua para além do individual. A priori, a memória parece ser um fenômeno individual, algo relativamente íntimo, próprio da pessoa. Mas Maurice Halbwachs, nos anos 20-30, já havia sublinhado que a memória deve ser entendida também, ou sobretudo, como um fenômeno coletivo e social, ou seja, como um fenômeno construído coletivamente e submetido a flutuações, transformações, mudanças constantes (POLLAK, 1992, p. 201).

Dizer que nos cabe preencher todo o vazio imemorial é incorrer no erro dos cientificistas; pensamos que a memória como missão deve ser tomada numa perspectiva quase que arqueológica, tal como nos diz Simon Schama (1996), colocando a paisagem como um espaço de memória, como matéria que, ao ser resgatada pelo homem, é ressignificada. Escavar esses vestígios de passado, sejam eles mais recentes ou mais antigos, é buscar alternativas para escutá-lo e, por conseguinte, para vencer o silêncio. Rememorar é enunciar. Quando rememoramos algo, por exemplo, um evento doloroso e coletivamente marcado por lembranças ruins, tem-se na não produção de um silenciamento uma

alternativa viável para que o mesmo não se repita. Em âmbito psíquico, tem-se ainda a natureza do falar: abrir-se é livrar-se de tristezas, é dividilas. Rememorar a dor é também pensar em formas para que a mesma não se repita; de certa forma, é um tipo de prevenção e, por que não, de cura.

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