Lição 8 -A humildade

December 5, 2017 | Autor: Jones Dos Anjos | Categoria: Sabedoria
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Lição 8 - A humildade da sabedoria celestial

Sábado à tarde

15 a 22 de novembro

Ano Bíblico: At 27, 28

VERSO PARA MEMORIZAR: “Humilhai-vos na presença do Senhor, e Ele vos exaltará” (Tg 4:10).

Leituras da Semana:

Tg 3:13–4:10; Dt 4:6; Gl 5:17; Jr 3:6-10, 20; At 19:13-16; Sl 24:3-6 Em muitas empresas de médio e grande porte, existe sempre alguém que não se sente devidamente valorizado. Nessa situação, a pessoa acha que tem direito a algumas coisas que ainda não alcançou: mais respeito, salário mais elevado, promoção, etc. Essa atitude pode se tornar doentia ao longo do tempo, à medida que a pessoa se esforça para ter sucesso. Os sintomas podem incluir observações lisonjeiras aos administradores e revelações negativas sobre colegas de trabalho, tudo temperado com um espírito de rivalidade egoísta. Quando um grande apresentador de telejornal foi promovido a uma função superior sem destruir outros candidatos, um colega, admirado, observou: “Não houve cadáveres.” Seria bom pensar que a rivalidade egoísta se limita a organizações seculares e que a igreja funciona de forma bastante diferente. Infelizmente, as Escrituras indicam que a “sabedoria” mundana muitas vezes opera também entre os cristãos. Nesta semana, veremos o que a Palavra de Deus tem a dizer sobre esta lamentável realidade. No próximo sábado começará o maior evangelismo público de colheita da história: Viva com Esperança! De 22 a 29 de novembro. Serão mais de 4 mil pastores e evangelistas voluntários que pregarão em suas igrejas! Prepare sua igreja e convide seus amigos! Topo

Domingo

Ano Bíblico: Rm 1–4

A mansidão da sabedoria 1. “Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria” (Tg 3:13, ARC). “Mansidão de sabedoria?” O que isso significa? Alguns comentaristas pensam que todo o terceiro capítulo de Tiago tem que ver com o que qualifica (ou desqualifica) alguém para ser professor. Naturalmente, o “sábio e inteligente” parece ser bom candidato, mas o escopo parece ser mais amplo, abrangendo toda a congregação. A sabedoria que Tiago descreve aqui e em toda a epístola não é principalmente a do tipo intelectual tão apreciada pelos gregos antigos e por muitos países ocidentais hoje. Ao contrário, a sabedoria é vista na conduta e estilo de vida da pessoa, como

indicado pela palavra grega para isso, anastrophe, traduzida por “conduta”, “proceder” ou “comportamento” (usada também em 1Tm 4:12; Hb 13:7; 1Pe 1:15; 2:12). Nossas ações e conduta testemunham do nosso nível de sabedoria. Jesus ensinou a mesma coisa, dizendo que “a sabedoria é justificada por suas obras” (Mt 11:19). Curiosamente, o único lugar no Antigo Testamento em que encontramos a expressão traduzida como “sábio e inteligente” está na exortação de Moisés para que Israel observasse todas as leis que Deus lhe havia ordenado: “Guardai-os, pois, e cumpri-os, porque isto será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que, ouvindo todos estes estatutos, dirão: Certamente, este grande povo é gente sábia e inteligente” (Dt 4:6; itálicos acrescentados). Em contrapartida, a fonte de água “amarga” mencionada em Tiago 3:11 produz “inveja amarga e ambição egoísta” (v. 14, NVI) na igreja. Esta última é traduzida da palavra grega eritheia, que se refere à “busca exclusiva dos próprios interesses da pessoa” (Ceslas Spicq, Theological Lexicon of the New Testament [Dicionário Teológico do Novo Testamento]; Hendrickson Publishers, v. 2, p. 70). Essa atitude se parece mais com a de Satanás no Céu do que com a atitude que os cristãos devem ter na Terra. A menos que façamos uma escolha consciente de morrer para o eu e entregar nossa vontade ao Senhor, todos nós podemos estar em perigo de manifestar precisamente as atitudes sobre as quais Tiago adverte nessa passagem. Pense na expressão “mansidão de sabedoria”. Em quais situações de sua vida hoje essa sabedoria será útil? Você está disposto a receber e usar essa sabedoria divina? Sua igreja está preparada para convidar e receber nossos amigos? Faça jejum e oração pelo grande evangelismo e pelas pessoas que estão tomando a decisão do batismo. Topo

Segunda

Ano Bíblico: Rm 5–7

Dois tipos de sabedoria 2. Leia Tiago 3:15, 16. Como ele descreve a sabedoria do mundo? De que forma geralmente essa “sabedoria” se manifesta no mundo, e até mesmo na igreja? A sabedoria que temos naturalmente é “terrena”, e mesmo “demoníaca”, e destituída do Espírito. Isso não deve ser muito surpreendente. Há muito tempo, Salomão falou sobre o “caminho que ao homem parece direito” como sendo “caminhos de morte” (Pv 14:12; 16:25). Em essência, essa sabedoria é destrutiva. Se inveja e ambição egoísta são cultivadas e expressas, o resultado natural será desordem e dissensão, semelhante à situação em Corinto (em 2Co 12:20, várias das mesmas palavras são usadas). 3. Leia Tiago 3:17, 18; João 3:3-7; Colossenses 3:1, 2. O que esses textos dizem sobre a sabedoria “celestial”? Embora Tiago não se refira diretamente ao Espírito Santo, a ideia do novo nascimento está claramente presente. O apóstolo parece preferir, em vez disso, a metáfora agrícola da semeadura e produção de frutos, talvez com base nas parábolas de Jesus que se referem à Palavra sendo “semeada” no coração das pessoas que ouvem a mensagem do evangelho (Mt 13:3-9, 18-23). A sabedoria celestial é “plena de misericórdia e de bons frutos”. Como vimos, apesar da ênfase de Tiago sobre a obediência e boas obras como fruto da fé, a misericórdia triunfa, mesmo no juízo (Tg 2:13). Em outras palavras, o verdadeiro sábio não será apenas manso e humilde como Jesus, mas também pacífico, gentil, misericordioso e clemente, disposto a ignorar os defeitos dos outros, e não será exigente nem crítico para com eles. Até que ponto a sabedoria do mundo, em contraste com a sabedoria do Céu, influencia seu modo de viver? Topo

Terça

Ano Bíblico: Rm 8–10

Causa de guerras e contendas 4. “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?” (Tg 4:1; compare com Gl 5:17). Que conflito básico é descrito nessas duas passagens? Os versos iniciais de Tiago 4 descrevem os crentes divididos por amargas contendas internas. Há uma causa interior das disputas externas na igreja: os desejos de prazer ou as paixões (a palavra em grego dá origem à nossa palavra hedonismo). Esses desejos pecaminosos, que Paulo metaforicamente menciona como “a carne”, estão guerreando ativamente contra nossas motivações espirituais mais elevadas. A vida cristã envolve uma batalha prolongada que, se não for regida pela “sabedoria que vem do alto” (Tg 3:17, NVI), transborda para a própria igreja e causa trauma espiritual entre os cristãos. 5. Leia Tiago 4:2, 3. Que desejos pecaminosos específicos são mencionados, e como eles estão afetando a igreja? Esses versos contêm referências diretas aos Dez Mandamentos: “Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter” (Tg 4:2).

As repetidas referências ao problema da inveja, cobiça, e desejos ou paixões (compare com Tg 3:14, 16) refletem uma perspectiva semelhante àquela expressa por Jesus no Sermão da Montanha, em que as motivações internas, não apenas as ações exteriores, são consideradas. Portanto, nesse sentido mais amplo, talvez a referência ao homicídio tivesse a intenção de incluir o ódio. As congregações primitivas provavelmente não tivessem membros matando uns aos outros. Por outro lado, como aprendemos no livro de Atos, houve vezes, especialmente em Jerusalém, onde Tiago estava estabelecido, em que a traição poderia facilmente ter levado à prisão e condenação à morte de membros da igreja. “É o amor de si mesmo que traz desassossego. Quando formos nascidos de cima, haverá em nós o mesmo espírito que havia em Jesus, o espírito que O levou a Se humilhar para que pudéssemos ser salvos. Então, não andaremos em busca do lugar mais alto. Desejaremos sentar-nos aos pés de Cristo, e dEle aprender” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 330, 331). Topo

Quarta

Ano Bíblico: Rm 11–13

Amizade com o mundo 6. Leia Tiago 4:2-4. Por que Tiago chama seus leitores de “adúlteros e adúlteras”(ARC)? Leia Jr 3:6-10, 20; Is 54:5; Jr 2:2; Lc 16:13 Fazendo alusão ao conceito bíblico de Israel como a noiva de Deus, Tiago compara com o adultério espiritual a tendência dos cristãos de serem condescendentes com os costumes do mundo e serem influenciados pelas atitudes mundanas. Na realidade, eles estão escolhendo um mestre e senhor diferente. O verso seguinte, Tiago 4:5, não é fácil de entender. Alguns o consideram o verso mais difícil do Novo Testamento. A ambiguidade do texto grego é refletida nas principais traduções. Alguns consideram que o “espírito” é o Espírito Santo (“O Espírito [...] em nós anseia com ciúme”, New King James Version; “Ele zelosamente deseja o Espírito [...]”, New American Standard Bible). Outros pensam que é o espírito humano (“Deus anseia zelosamente pelo espírito que Ele fez habitar em nós”, New Revised Standard Version e Nova Versão Internacional ). A Nova Versão Internacional (NVI) se encaixa mais com a gramática e o contexto, mas, independentemente da tradução, o significado do verso não é muito claro. Com base em um estudo cuidadoso da sintaxe do verso e do contexto imediato, os versos 5 e 6 poderiam ser traduzidos da seguinte forma: “Ou você acha que as Escrituras falam em vão contra a inveja? O espírito que Ele fez habitar em nós anseia, mas Ele dá maior graça. Por isso Ele diz: ‘Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tg 4:5, 6, tradução do autor). Como os versos 1-4 deixam claro, o espírito humano (ou o “coração”) é cheio de desejos que, embora não sejam maus originalmente ou em si mesmos, foram transformados pelo pecado em caminhos maus. A graça é a única solução real para nossa situação. Os soberbos, no entanto, se colocaram em uma posição na qual não podem facilmente receber essa graça. Alguém escreveu que recebemos graça como mendigos segurando uma caneca diante de uma cachoeira. Somente uma pessoa humilde, mansa e consciente de sua absoluta necessidade e dependência está aberta à graça, ao favor imerecido concedido àqueles que são, em todos os sentidos, indignos. Como Ellen G. White escreveu: “Nossa grande necessidade é nosso único título à misericórdia divina” (O Desejado de Todas as Nações, p. 317). Analise sua vida. Com base em sua reflexão, qual é o seu grau de necessidade da graça de Deus? De que maneira somente a cruz responde a essa necessidade? Topo

Quinta

Ano Bíblico: Rm 14–16

A submissão a Deus “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4:7). Observe a sequência das ordens no texto. Se tentarmos resistir ao diabo em nossa própria força, que chance temos de sucesso? Quando sete exorcistas judeus tentaram expulsar um demônio de um homem possesso usando os nomes de Jesus e de Paulo como uma espécie de fórmula mágica, o endemoninhado os subjugou de tal maneira que fugiram nus e sangrando (At 19:13-16). Assim, precisamos nos submeter a Deus e à Sua vontade, a fim de resistir ao diabo. Na verdade, ao dar exatamente esse passo, estamos resistindo ao diabo. Ao mesmo tempo, não devemos supor que os primeiros leitores da carta de Tiago não se haviam submetido a Deus anteriormente. Evidentemente, Tiago escreveu para crentes professos. Então, talvez precisemos pensar mais em termos de submeter-nos a Deus diariamente e resistir ao diabo sempre que nos depararmos com suas tentações. 7. Leia Tiago 4:8-10. Que ordens Tiago dá, e de que modo elas estão inter-relacionadas? Como estão ligadas à submissão a Deus? Nesses versos, o apelo para mudar é o clímax de tudo o que Tiago diz desde o capítulo 3:13. Na passagem que estudamos nesta semana, há contrastes entre a sabedoria celestial e a sabedoria demoníaca, e entre os soberbos que se exaltam, como fez o diabo (Is 14:12-14) e os humildes que se submetem a Deus e se humilham. Há também uma acusação de infidelidade à aliança com Deus (Tg 4:4), e é

repetida a acusação de que os cristãos tinham a “mente dividida” (Tg 4:8; compare com Tg 1:8, NVI). Portanto, o chamado para se submeter a Deus vai além da advertência moralista; ele está chamando os pecadores ao arrependimento, como Jesus fez (Lc 5:32). Como devemos nos arrepender? Tiago apresenta os passos (com base no Salmo 24:3-6): (1) aproxime-se de Deus, e Ele Se aproximará de você; (2) purifique suas mãos e seu coração (ou seja, ações e pensamentos); (3) Entristeça-se, lamente-​ se e chore por suas falhas, percebendo mais uma vez que sua necessidade é seu único argumento para reivindicar a graça de Deus. “Humilhai-vos na presença do Senhor, e Ele vos exaltará” (Tg 4:10). O que significa isso? Como você pode se humilhar? Como devemos imitar a humildade que Jesus revelou? Topo

Sexta

Ano Bíblico: 1Co 1–4

Estudo adicional “Muitos há cujo coração sofre sob o fardo do cuidado, porque procuram atingir a norma do mundo. Preferiram seu serviço, aceitaram suas perplexidades e adotaram seus costumes. Assim, seu caráter é manchado, e seu viver se torna uma fadiga. Para satisfazer a ambição e os desejos mundanos, ferem a consciência e trazem sobre si mesmos um fardo adicional de remorso. A contínua ansiedade está consumindo as energias vitais. Nosso Senhor deseja que ponham de lado esse jugo de servidão. [...] Manda-lhes que busquem primeiro o reino de Deus e Sua justiça, e promete que todas as coisas necessárias a esta vida lhes serão acrescentadas (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 330). Perguntas para reflexão 1. Pense nos dois tipos de sabedoria estudados na lição de segunda-feira e faça uma lista das ideias associadas com cada uma delas. Agora pense nas importantes decisões e ações realizadas nesta semana. Que tipo de sabedoria estava envolvido? 2. Como vimos na lição de domingo, Deus prometeu a Israel que, como resultado da observância de Sua leis, nações vizinhas viriam a admirá-los como “um povo sábio e inteligente”. Mas isso não levou Israel a se tornar orgulhoso? Naturalmente, isso é contrário à sabedoria celestial, que leva à humildade. O que aconteceu com eles, e como evitar seus erros? Uma compreensão adequada do serviço do santuário poderia ter sido sua defesa contra o orgulho? De que maneira a cruz deve ser a proteção contra o orgulho? 3. Com base na declaração de Ellen G. White, acima, responda: Estamos lutando pelas normas do mundo? Essas normas sempre são erradas? Muitas pessoas, pelos padrões do mundo, parecem ter tudo; no entanto, sua vida se mostra um caos. Como podemos resistir ao mundo e ajudar nossos jovens, que podem ser facilmente envolvidos pelas falsas promessas do mundo? 4. Pense na humildade. Por que isso é tão importante na vida de um cristão? Por que o orgulho é tão mortal para quem quer seguir Jesus? Respostas sugestivas: 1. A mansidão produzida pela verdadeira sabedoria divina. Sabedoria é viver de acordo com os princípios de Deus. A mansidão é demonstrada pela boa conduta e pelas nossas obras no contexto do relacionamento com outras pessoas. 2. Não vem de Deus; é apegada às coisas da Terra; é sensual e demoníaca; apresenta inveja amargurada e ambição egoísta, confusão, coisas ruins e presunção. Dessa maneira, a igreja tende a ser desunida. 3. A sabedoria celestial vem do Espírito Santo, que nos faz nascer de novo e nos faz olhar para as coisas do reino de Deus. Ela é pura, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera. 4. A luta entre as coisas da carne e as coisas do Espírito, entre nossas paixões e a vontade de Deus. 5. Cobiça, homicídio, inveja, ódio entre irmãos, busca de prazeres e egoísmo. Essas coisas desunem a igreja e impedem seu crescimento. 6. Por causa de sua infidelidade à aliança de casamento com Deus e envolvimento com os sentimentos e atitudes do mundo: cobiça, ódio, inveja, contendas, busca de prazeres e outros ídolos. Deus não aceita dividir nossa amizade entre Ele e o mundo. 7. Aproximem-se de Deus; purifiquem as mãos, deixando de viver na prática do pecado; purifiquem o coração dividido entre as coisas de Deus e as coisas do mundo; em vez de se alegrar, chorem e se entristeçam; humilhem-se diante de Deus e Ele os exaltará.

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