Lógica - conceitos-chave em filosofia, RC

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Descrição do Produto

DOMINGOS DOS SANTOS DA SILVA BENGO

LÓGICA CONCEITOS-CHAVE EM FILOSOFIA RESENHA CRÍTICA

Luanda (AO), Agosto de 2015

   

American World University United States of America / Distance Learning Latin American Division RC RC

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Dados de Identificação do aluno e da obra Nível Graduação Tradicional Curso Filosofia Disciplina Lógica Aluno Domingos dos Santos S. Bengo Matrícula LAD 4316 Título do Livro Lógica – Conceitos-Chave em Filosofia Autores (a) Laurence Goldstein, Andrew Brennan, Max Deutsch & Joe Y. F. Lau. Editora

Artmed: Porto-Alegre, 2007 – 1ª edição.

Mini Curriculum Laurence Goldstein é professor de filosofia na Universidade de Kent, em Canterbury; Andrew Brennan é professor de filosofia na Universidade de Troby, em Melbourne e na Universidade de Western Australia, em Perth; Max Deutsch é docente de filosofia na Universidade de Hong-Kong, &; Joe Y. F. Lau é chefe do departamento de filosofia da Universidade de Hong-Kong. Tipo de Obra Resenhada ------- Didático-Pedagógica Data da Produção 05/08/2015 – 18/08/2015 Data da Recepção ___/___/___

Luanda (AO), Agosto de 2015 2    

INTRODUÇÃO O conhecimento da lógica é fundamental para o estudo da filosofia. A obra resenhada “Lógica – Conceitos-Chave em Filosofia”, oferece uma explicação clara e explora os temas centrais e as questões examinadas quando se estuda lógica. Apesar da fraca ilustração, a obra em destaque oferece uma “Caixa de Texto”, ferramenta de destaque de alguns pontos de ancoragem úteis para a percepção segura e integral dos conteúdos abordados. O livro é dividido em sete capítulos, como se segue: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Razão, Desrazão e Lógica; Como Provar Algo Logicamente; A Verdade; A Lógica da Partes do Discurso; A Necessidade é Necessariamente Necessária?; A Derivabilidade, &; As Críticas à Lógica.

O primeiro capítulo oferece uma abordagem bastante prosaica dos conceitos de “razão, desrazão e lógica” e de seguida estabelece a diferenciação entre eles. Através de uma breve narrativa, com Grace, Dick e Bert como personagens principais, os autores explicam a questão da validade e legitimidade de um argumento. Na sequência, apresentam a diferença entre lógica e raciocínio, mau raciocínio e raciocínio insano, para então, apresentar a justificativa dos princípios lógicos. O capítulo é fechado com um resumo, sugestões de leitura e notas dos autores. No segundo capítulo os autores explicam como podemos provar algo logicamente. Através das funções de verdade os autores explicam que, “quando sentenças ou fórmulas são construídas a partir de sentenças simples mediante o uso de ‘não’, ‘e’, ‘ou’ e ‘se... então’, a verdade ou falsidade das sentenças complexas é determinada pela verdade ou falsidade de seus componentes”. Para tanto, os autores discorrem sobre a problemática do modus ponens; nomes, quantificadores e variáveis; principio da identidade, e; inferência de sentido. Esse capítulo, assim como os que se seguem, são encerrados do mesmo modo que o primeiro.

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A noção de verdade é tão básica que poderíamos ser tentados a pensar que temos uma compreensão intuitiva do que é a verdade. Mas o que ela é? O terceiro capítulo discorre sobre as diferentes considerações que nos levam a dois tipos completamente diferentes de resposta. O quarto capítulo “a lógica das partes do discurso”, procura resolver alguns dos desafios ou paradoxos colocados por cada um dos componentes que compõem a linguagem. A necessidade é realmente necessária? Este capítulo introduz o ramo da lógica que lida com a necessidade e a possibilidade. Se alguém chega a uma conclusão que você considera ter sido obtida erroneamente, você pode dizer ‘Está conclusão não se segue’. O julgamento ou a conclusão, ‘Está conclusão não se segue’, denuncia um princípio de derivabilidade. O capítulo seis procura responder a questão: Mas o que é a derivabilidade? Finalmente, ‘As críticas à lógica’. Este capítulo examina três fontes que têm suscitado críticas da lógica. Ele discorre sobre os limites e possibilidades da lógica.

OBJECTIVOS •

Estudar os conceitos-chaves da lógica, como acesso ao completo entendimento da filosofia.

 

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ENFOQUES • ENFOQUE PRINCIPAL Enfoque Didático-pedagógico Efetivamente, ‘o acesso ao completo entendimento da filosofia, é condicionado pelo estudo dos conceitos-chaves da lógica’; É pouco provável que encontremos no texto em abordagem premissas que possam sustentar, pelo menos dedutivamente, o juízo apresentado. Não obstante, a linguagem dialógica, as caixas de texto, e outros recursos de ensino-aprendizagem como é o caso dos tópicos para discussão propostos pelos autores, podem ser argumentos suficientes para evidenciar apoditicamente a dimensão didático-pedagógica da obra resenhada.

ENFOQUES SECUNDÁRIOS • Enfoque Sociológico Citando Copi e Cohen (1998, p. 69), os autores definem falácia como “uma forma de raciocínio que parece correto, mas que, quando examinada cuidadosamente, não o é”. Nessa abordagem, eles alertam sobre o perigo das falácias e convidam o leitor a conhecê-las para poder desmascará-las quando estas se apresentarem diante de si, pelas suas mais variadas facetas. Por exemplo, (...) se alguém alegasse que o fim da vida é levar a felicidade aos outros e que a morte é o fim da vida, então, se esta pessoa concluísse que a morte é levar a felicidade aos outros, poderíamos imediatamente identificar seu erro, (Goldstein ett allii, 2007, p. 25).

O presente exemplo refere-se a uma falácia informal. Estas falácias ocorrem quando as premissas de um argumento não são tão relevantes para a conclusão, ou quando somos vítimas de uma ilusão originada na linguagem. O caso mais óbio deste último ocorre quando não nos damos conta de que uma palavra está sendo usada em um argumento com dois sentidos bastante diferentes, como é o caso do exemplo citado. No nosso dia-a-dia somos vítimas de muitas falácias. Muitas delas chegam até mesmo a comprometer na nossa integridade física e moral. Então, a preocupação dos autores em introduzir o leitor a arte de identificar e desmascarar falácias.

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PONTOS POSITIVOS DA OBRA Fora a ética, a lógica é a parte mais prática da filosofia. Peso embora não seria nenhum exagero fazer a ética testemunhar a supremacia pragmática da lógica, pois, a própria ética depende de silogismos, que são recursos eminentemente lógicos. Neste empirismo lógico reside o valor último de toda a obra em abordagem. PONTOS NEGATIVOS DA OBRA Dizer, pontos negativos da obra até parece, de certa forma, ilógico, por assim dizer. O universo da lógica revela-se tão vasto e exaustivo que aos poucos vais se constituindo num campo próprio de atuação científica. Mas isso ainda é utópico, apesar de possuir alguma cientificidade a lógica permanece uma ferramenta atrelada a filosofia, e usada de falida por muitos ou todos os outros campos do conhecimento. Por fim só nos sobra a sua exaustividade, é isto que ousamos denunciar como negativo, mas apenas se tal negatividade significar incessante vontade de potência. Vejamos uma alusão a essa trama metodológica: (Goldstein ett allii, 2007, p. 204), Os leitores são encorajados a procurar os livros e os artigos mencionados no capítulo para aprofundar a discussão. A literatura feminista é imensa, mas no que concerne ao tópico das relações entre o feminismo e a lógica , um bom lugar para se começar é Falmagne e Hass (2002). (...).

Uma discussão mais geral sobre o feminismo e sua relação com a racionalidade e a filosofia analítica pode ser encontrada em Antony e Witt (2004) e em numerosos artigos online na Stanford encyclopedia of philosophy. Todo esse volume de informação controversa somente em relação a um tema. Poupemo-nos de imaginar o resto dos conflítos lógicos: é sim um campo incomensurável. Amámos-lo porém.

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CONCLUSÃO Na Filosofia, a Lógica tem grande importância, pois os filósofos procuram a verdade, e consideram aquilo que é verdadeiro universalmente. A lógica desempenha dois papéis na filosofia: clarifica o pensamento e ajuda a evitar erros de raciocínio. Ela também permite criticar os argumentos, problemas e teorias dos filósofos. Para encontrar a verdade, a lógica se utiliza de raciocínios, ou seja, argumentos formados por duas premissas e uma conclusão. Mas importa considerar ainda que a importância da lógica não limita-se ao campo da filosofia. Ela é também útil para o senso comum e para os outros campos do conhecimento, como é o caso do direito e da ciência em geral. Telvez, seja com base nesses pressupostos que os autores dirigiram a obra em abordagem a um leque variado de leitores, como professores e estudadentes de filosofia, intérpretes da lei e todos aqueles que se interessam com as regras do pensamento correto. Assim, a obra resenhada alcança os objectivos preconizados, pois, o estudo dos conceitos chave da lógica chegam a propiciar, sem dúvida alguma, o acesso ao completo entendimento da filosofia.

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO

Nome do aluno: Domingos dos Santos S. Bengo

LAD 4316

Correio electrónico: [email protected]

Domingos  dos  Santos  da  Silva  Bengo   Domingos Bengo

 

 

             

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