¿Lucha de bandos o conflicto social?

July 17, 2017 | Autor: E. Fernández de P... | Categoria: Economic History, Medieval Economic and Social History
Share Embed


Descrição do Produto

'lpaís 'l0ascon6aila de los Emígosclel tReol6ocíedad Y

ile W$ca1* lunta de @ultura

'bLa lDasca lRural %ocíedad dela crisís enel rnarco UTlrbanq de los %íSlosXIV Y XV

I I $ímposíoqueturo lugaren Io Bíblí otecalprovíncíal los ilías 23, 24 U 25 de Jbar3o ile 1973 ile Wí5caya,

. XDíputecíón es de la É.rrme lpropíncíoldc fpublícocíon

'10í3ce1o

¿Luchade bandos;o conflictosocial? POR

EMILIANOFERNANDEZ DE PINEDO Profesordo la Univcrsidadde Bilbao

L a h i s to ri a tra d i ci o n a ly e rudita conoce los conflictos sociales que t u v i e r o n l u ga r e n V a sco n g a d a sentr e m ediadosdel tr escientosy el m il q u i n i e n t o sb a j o e l n o mb red e " l u c hasde bandos,,es decir , los ha absor bido y r e d u c i d o a l e n fre n ta mi e n toe ntr e dos gr upos nobiliar ios,oñacinos y gamboínos.Una revisión de este punto de vista lo constituyóun interesante y documentadoartículo de lgnacio Arocena, Los banderizosvascos, en el cual se apartó en gran medidade la idea que sobre el tema han proyectado l o s c r o n i s ta s co e tá n e o sy mu y en especial Gar cía de Salazar . C o n e x ce si vafre cu e n ci ase olvida que el testigo y r elator de hechos h i s t ó r i c o s no e s p e rS o n an e u tra ,aunque él subjetivam entelo pr etenday q u e c o n h a rta fre cu e n ci ad a d e los acontecimientosla ver sión que a él y, s o b r e t o do , a l g ru p o so ci a l a que per tenecele inter esaque pr evalezca. Como los antiguos cronistasformabanparte de la aristocraciao estuvieron a s u s e r v i ci o ,n o ti e n e n a d ad e e x tr aor dinar ioque r elatenlos hechosdesde el punto de vista de la nobleza.El autor de Las Bienandanzase Fortunas, fu e n t e c l a v e d e l a h i sto ri ava sco ngadaen lo r efer entea las luchassociales d e l o s s i g l os X IV y X V , n o e s p recisam enteuna excepcióny no tanto por lo q u e d i c e cu a n to p o r l o q u e d eja de contar . As í p u e s, si n e xcl u i r su te stimonio,es pr eciso basar seen otr o típo de documentos y para nuestro tema son fundamentaleslos depositados e n l o s r i c o s a rch i vo sd e l o s mu nicipiosdel país. En esper a de la pr óxima t e s i s d e L u i s Ma ría B i l b a o ,q u e s in duda va a r evisar a fondo el estado d e l a c u e s ti ó n ,mi tra b a j o só l o consistir áen un intento de br eve síntesis en diver sosar tículosy diccionar ios d e l o s t e s t imo n i o sq u e , d e sp e rd igados h i s t ó r i c o - g e o g rá fi co so s, n d e fá cil consulta y que adem ás nos per miten s u p e r a r e l pu n to d e vi sta d e l a s cr ónicas nobiliar ias. E n p r i m e r l u g a r va mo s a e n m ar carlos acontecimientosdentr o de la si t u a c i ó ne co n ó mi co -so ci aplo r l a que atr avesóEur opaa lo lar go de estas d o s c e n t u r i a sy, so b re to d o , a p o ner de r elievede qué for ma la cr isis afectó a f a n o b l e z ay a l o s ca mp e si n os. Eur opapasó por una lar ga D e s d e pri n ci p i o sd e l si g l o X a 1250- 1300, per íodo apar ecier onmanifestaciones ú l tim o e t a p a d e c re ci mi e n to ;e n e l 31

de superpoblaciónrelativa, síntoma de que la sociedad medieval estaba l l e g a n d oa l l ími te d e sus posibilidadeseconómico- sociales. Los año s que v a n d e 1 3 0 0 -1 3 1a5 1 3 7 0 se car acter izar on por la apar iciónde las t ípi c as c r isi s d e su b si ste n ci a s,de hambr esy de pestes que iniciar onuna l ar ga r e c e si ó na ce n tu a d ap o r las guer r as que llevar on la depr esióna su punto m á s b a j o . H a mb re sy p estes eliminar ona una par te consider abled e l os habitantes, de tal forma que la correlación entre hombres y tierra fue f a v o ra b l ea l o s p ri me ro s ,o dicho con otr as palabr as,la dem andade m ano de obra y de agricultores superó a la oferta de predios. Los campesinos sobrevivientesa las epidemiasestabanmejor situados para negociarfrente a l du e ñ o d e l a ti e rra , e l señor . Per o, por otr o lado, la depr esióntam bi én a f e ctó a l a a ri sto cra ci amilitar y r ur at, a la nobleza.. Estos estarían sujetos a prestacionesen dinero -pagar cada año a los señores de Murguía 500 mrs. de 10 reales novenos-, en especie -entregar un puerco por cada manadaque engordasenen los pastos de Murguía- y en trabajo -de cada casa de Astigarragairían a Murguía dos mujeres para escardar y limpiar el mijo y otras dos para realizar idénticas faenas con el trigo; los varones ayudarían(a acarrear fusta de nao et viga de lagar, e urca o estaca e fuste para gale¡¿" y las c a sa s q u e tu víe se n b u eyes ir ían con ellos a labr ar las her edadesd e l os s e ñ o re s-. A d e má s se l es pr ohibíavender r obles y hayas, limitándos el es e l a p ro ve ch a mi e n to d e l bosque sólo par a "fazer e ender eZor rsus c as as . A ca mb i o l o s se ñ o re s les defender íancom o habían hecho hasta ahor a, l e s d a ría n d e co me r y de beber los días de cor vea, no m andar íans us ganadosa los pastos de Astigarragay no les pedirían derecho de peaje e n e l va d o d e E rg o b i a .A los dichos señor es se les r econocíanta m bi én c i e rto s d e re ch o s j u ri sd iccionalespuesto que en caso de disputa entr e v e ci n o sa q u e l l o sse ría n llam adosa avenir losy si no lo logr asen"los r em i t i r án a l a j u ri sd i cci ó n del alcalde de Aiztondo, a la que per tenec e l a t i e rra " (3 6 ). R e su l ta d i fícil admitir que este "acuer do, sea única m ente f r u to d e u n a re a cci ó nseñor ial.Es m ás ver osím il pensar que ya an tes de I a re a cci ó ne xi stía nca m pesinossujetos a pr estacionesde este t¡ po y que e n l a se g u n d ami ta d d e l siglo XIV se hicier on m ás pesadas;que en otr os textos se hable de que los señores sojuzgabana los habitantesde las v i l la s (co mo si su s p ro pios vasallos solar iegos fuer an" indica que al lado de los labradoresdel rey existían labradoresde los señores,auténticos s i ervo s d e l a g l e b a . de las car gas,los hidalgosusur par on P a ra l e l a me n te a l a i ntensifÍcación t i e r ra s y b i e n e s co mu n a lesa los municipios- Juan Lópezde Gambo ahac i a 1362 intentaba apoderarsede los términos concejiles de Deva- (37) y trataban de despojar a la lglesia de parte de sus rentas. Un mandamiento de Alfonso Xl ordenabaa GonzaloYbáñez de Arancibia en 1334 que restit u ye se l o s d i e zmo s u su r padosal cabildo de Lequeitio ( 381 y en 1372 l os c l é ri g o s vo l vía n a q u e j a r seal r ey de que "algunos Escuder osde la ti er r a d e V i zca yato ma ro n p a ra si el dicho dÍezmoDque les cor r espondíade l os m on te ro s d e A mo re d o , lzpáster , Gar date y Asumendia ( 39) . La abadía

(35) Archivo Municipalde Lequeitio,Beg. 10, n.o 18, fol. 1 1 7 . (36) l. Arocena. Los banderizosvascos. San Sebastián,1 9 6 9 ,p p . 1 0 - 1 3 . (37) C. Echegaray.lnvestigacioneshístórícas referentes a Guipúzcoa.San Sebastián, 1893,p. 239. (38) Archivo Municipalde Lequeitio,Reg. 20, n." 8, fol. 2to (39) J. R. lturriza,obra citada, ll, p. 245.

38

de Cenarcuzalevantó queja al monarca porque "algunos Escuderosfijos d a l g o d e l a s d ích a s ti e rra s, d e l los diciendoque son deviser osé Patr ones d e l a d i c ha E g l e si a ...q u e l e s entr ar ané tom ar an los montes,é vienes é S e l e s é g a n a d o sé fru to s d e l a dicha Eglesia é los Caser os é Caser ios é Pa r r o q ui a n odse l l a si n ma n d a do,é contr a voluntadde los dichos Abad é C l é r i g o s . .,é q u e a l g u n o sd e l l o s que les tienen entr adoso tom adospar tida de vienes, tierras, Manzanalesé otros heredamientosé derechos,é diezm e r o s . .D . (4 0 ). L o s o b i sp o s e levar on sus pr otestas en las Cor tes de G u a d a l a j arae,n é p o ca d e Ju a n l , por idénticosm otivos ( .41)y las Constituc i o n e s Si n o d a l e sd e l Ob i sp a d ode Calahor r ade l4l0 excom ulgaban a los (toman y y ocupan las decimas y tercias y derechos escuderos otros que d e p e r s o n a se ccl e si á sti ca s"(4 21. M á s g e n e ra l e sfu e ro n l o s i ntentos de conseguirel señor íode cier tas v i l l a s . En r i q u el l d o n ó a l co n d e de Oñate las salinas de Salinasde Léniz ( c o n c u y o títu l o e xte n d i ó su d om inio y se llamó señor de Salinas" ( 43) . Vi l l a r r e a l de A l a va fu e d o n a d a por dicho Enr ique en las cor tes de Tor o ( 1 3 7 1 ) a Ju a n d e S a n Ju a n d e Avendaño Uq) . Mondr agónfue solicitada p o r D . Be ltrá nd e Gu e va raa l ya citado monar ca,aunqueéste no cedió ( 45) , p e r o e l v al l e d e L é n i z, co n l a jur isdiccióncivil y cr iminal pasó a dicho señor en 1374(46). El d e sp o j o d e l a b ra d o re s,c lér igos e incluso m er cader esno solucion a r o n t o d o s l o s p ro b l e ma se co nóm icosde los señor es,que par alelamente h a b í a n e n tra d o e n co n fl i cto s i n ter nos entr e sí, divididos en dos bandos, o ñ a c i n o sy g a mb o ín o s,d e l ími tes no siempr e pr ecisos.Las luchas entr e b a n d e r i z osn o fu e ro n p o r n i mi edadescom o a veces se escr ibe [por una b o c i n a a f ama d a ,p o r u n a s ca stañas...) .Una lectur a, incluso super ficial, e Fortunasbasta para convencerde que se enfrentaron de Las Bienandanzas de Juan Sánchez p o r o b j e t os má s su sta n ci a l e s. L a m uer te sin descendencia d e S a l c e do ,se ñ o r d e A ya l a , d io lugar a "ffiuchá guer r a e contiendae o m e g i d a s ,so b re q u i e n e re d a ri aaquel Señor ío" ( 47) . Mar tín Ruiz de Avendaño y Ferrand Pérez de Ayala se disputaron en 1412 por el Señorío de O r o z c o . Al a ñ o si g u i e n te " Ju a n de Gamboa echó de la dicha villa [de Renteríal a Martín Sanches de Ugarte e le tomó la Prebostad"y (ovo m u c h a g u erra D (4 8 ). P e d ro d e Avendañoy los Zár ate se disputabanen , ¡ 4 5 0p o r el se ñ o ríod e Ma rq u i n a( 49) . Los ejem plosse podr íanm ultiplicar .

( 4 0 ) l b i d e m ,l l , P P . 1 1 4 - 1 1 5 . ( 4 1 ) E . L a b a y r uo, b r ac Í t a d a , l ,p . 2 4 9 . (42¡ Gonstitucionessynodalesdel Obispadode Calahorray La Galzada...con acuerdo del Synodoque... se celebró en la Ciudadde Logroño,de 1553.León, 1560,fol. LX, (43) Diccionariohistórico...ll, p. 283. su país, su lengua y el PríncipeL. L. BoLos.vascongados, 144) M. Rodríguez-Ferrer. naparte.Madrid,1873,p. 224, nota 1; Diccionariohistórico...ll' p.460. (45) Diccionariohistórico...ll, p. 29. ( 4 6 ) l b i d e m ,I , p . 4 3 1 . (47) Lope Garcíade Salazar,obra citada,p. 253. (48) lbidem, p. 173. (49) lbidem, p. 252.

A tra vé s d e l d o mi n i o de la justicia los señor es podían incr emen tar l a s c a rg a s y e j e rce r n o p o c os abusos.Una r eal cédula de 1461 r econoc ía Q U €o mi e n tra sa sí fu e ro n l os dichos señor es del dicho solar de Lazcano, a l c a l d e sd e l a d i ch a a l ca l d íaIde Ar er ía], siempr esojuzgar one som etier on a l o s di ch o s mi s va sa l l o s,vecinos e mor ador esque e son de la dic ha como Isi] sus pr opios a l c a l d íal e s tu vi e ro n ta n to a pr emiadose sojuzgeidos v a s a l l o s so l a ri e g o sfu e ra n , cohechándolesa los que quer ían e facianl es o t r o s m u ch o s e xce so s,e a g ravios,e Sin r azones,de m aner aque por ell os que ovier on de venir e vinier on a s u f u e r o n ta n to o p re so s e su b juzgados, m a ¡ d ar p o r fu e rza e co n tra su voluntad" ( 50) . Este e sta d o d e co sa s pr ovocó violentas r eaccionespor par te de lo s o p r i m id o s.E sti mu l a d o sp ro bablem entepor la sublevaciónde las behetr ías d e C a sti l l a l a V i e j a (1 4 2 1 ) que favor ecíael monar caDon Juan ( 51) , lo s d e f s e ñ o río d e L é n i z se l e vantar onen 1423,así com o el concejo de Mond r a g ó n q u e q u e mó u n a ca sa fuer te del conde de Oñate, D. Pedr o Vélez d e G ue va ra .i n fa n te d e o cho años de edad, y unas fer r er ías y aceñas . L a u n ió n d e va ri o s se ñ o re s acabó con la r esistenciade los campesinos y h a b i ta n te sd e l a vi l l a (5 2) . En 1442 fuer on las her m andadesde Ala v a iur qr. se levantaroncontra Pedro Lópezde Ayala y lo cercaron en Salvat i e r r a . E n su a yu d a a cu d i e ronel AdelantadoDiego Gómez N/anr ique,Lo pe G a r c í ad e S a l a za ry e l C o n de D. Pedr o Fer r andesde Velasco,éste últim o p o r I q u e ] a l g u n a sc o m u n i d a d e sd e s u s " p e s á n d o l em u c h o d e l l o , e m a s t i e r r a s e co ma rca sq u e ri a n rebullir en fauor de las dichas her m andades " . L a o fe n si va g e n e ra l co ntr a los bander izosse inició en 1457.El r e y E n r i q u el V a l f r e n t e d e l a s h e r m a n d a d e ss,i n d i s t i n g u i re n t r e o ñ a c i n o sy g a m b o ín o s,d e rrÍb ó l a ma yo r íade las casas fuer tes de Guipúzcoa,disolv i ó l a s t r e g u a sd e l o s so l a re sy dester r ó a los Par ientesM ayor es ( 53)' Luego e s t a b l e ci óq u e n i n g u n od e é stos pudier aasistir a las Juntasde la pr ovinc i a d e G ui p ú zco aco n vo z y voto ( S¿) . En el desafío que estos Par ien tes M a y o re s h a b ía n l a n za d oa ocho villas guipuzcoanaspor julio de 14 56 a c u s a b a na é sta s d e " h a b e r hecho her m andado ligas e monipodioscontr a e l l o s y h a b e rl e sh e ch o d e rribar sus casas fuer tes y muér tolessus deud os y p a r i en te sy to má d o l e ssu s bienese puéstolesm al con el Rey y finalmente ñ a b e r p ro cu ra d od e sh a ce rl ose quitar sus nom br esde la tier r a y quer idol es q u i t a r su s a n te i g l e si a se monester iose otr as m uchascausasDt55)' I' (50) P. Gorosabel. Noticias de las cosas memorables de Guipúzcoa' Bilbao' 1967' pp.474-475. dice que "para ser veetrias t S 1 ) L . G a r c i a d e S a l a z a r ,o b r a c i t a d a , p . 2 5 7 ; d i c h o a u t o r realengas aquellos que no eran solariegos"' (s2) lbidem, pp. 259-260. (53) lbídem, p. 174. ( 5 4 ) E . L a b a y r u ,o b r a c i t a d a , l l l , p . 2 3 3 ' ( 5 5 ) M a r t í n e z d e Z a l d í v i a . S u r n a d e l a s c o s a s c a n t á b r i c a s y g u i p u z c o a n a s .S a n S e b a s ' t i á n , 1 g 4 5 ,p . 9 2 . A l g o s e m e j a n t e ,p e r o s i n a l c a n z a r u n g r a d o d e m o v i l i z a c i ó nt a n i n t e n s o , contecia en Vizcaya. En 1468 el concejo de Bilbao, junto con algunos como en GuipúzcoaL nobles, cercaron y capturaron a Diego Sánchezde Basurto que "robaba e fasia mucha guer r a e m a l " y u p " i u r d e l a o p o s i c i ó nd e l o s h i d a l g o s ,m o m e n t á n e a m e n t ae l i a d o s a l a v i l l a , l o e m p o z a r o n" s o ' l a p u e n t e d e V i l v a o d e n o c h e " . L . G a r c í a d e S a l a z a r ,o b r a c i t a d a , p . 2 2 2 ,

40

E l r e i n a d o d e E n ri q u el V mar ca,pues, un clar o cambio en la r elación d e f u e r z a s.L a d e rro ta mi l i ta r d e los bander izosguipuzcoanos puso fin a g r a n p a r t e d e su p o d e r p o l íti co e incluso social, aunqueno acabócon sus p r i v i l e g i o se i n g r e s o se c o n ó m i c o s . L a o p o si ci ó nd e l o s P a ri e n tesM ayor es a las her m andadesse apr ecia c o n c l a r i d a d e n 1 4 7 5 ,fe ch a e n la que la r eina lsabel, a tr avés de unos c o m í s a r i o se sp e ci a l e s-A n tó n d e Baenay Bar tolom éde Zuloaga- , otor ga y confirma el cuadernode Orde¡'¡anzas de la hermandad,los buenos usos, c o s t u m b r es,l i b e rta d e sy fra n q uicias.Los Lazcano,Balda,Loyola,lr aeta... d i j e r o n "q ue e l l o s n o n su p l i ca b ana la dicha Señor a r eina, nuestr aSeñor a n i n a l r e y n u e stro S e ñ o r co n fi rm aciónde dichas leyes e or denanzas, por pleito pendiente cu a n t oa l g u n a sd e e l l a s e ra n co n traellos agr aviada, e tenian s o b r e e l l o c o n l a d i c h a p r o v i n c i a . . . "( 5 6 ) . En é p oca d e l o s R e ye s C atólicos y dur ante la pr im er a mitad del si g l o X V I l o s ca mp e si n o sy h a b i tantesde las villas despojadosen las dos p r e c e d e n t e sce n tu ri a stra ta rá n d e r ecuper arpar te de lo que los señor es l e s h a b í a n u su rp a d o .L a vi l l a d e Léniz r etor nó a r ealengo en 1492 por s e n t e n c i a de l a C h a n ci l l e ríad e Valladolid { 57) . El valle de Léniz "fue d e v u e l t o a l a co ro n a d e C a sti l l a y r estituido a su antigua liber tad" tr as u n p l e i t o q u e d u r ó d e 1 4 9 7a 1 5 5 6 ( 5 8 ) . E n 1 5 1 2l a s v i l l a s d e A l e g r í ay El b u r g o ,r e d u ci d a sa j u ri sd i cci ó nseñor ial "en los tiempos pasadosde los mo v i m i e n t o sy tu rb a ci o n sg " ,se reincor por ar ona la cor ona r eal
Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.