Maria Cristina Volpi, \"Os guardados de Eugênia; objetos pessoais da Coleção Ferreira das Neves\", in: Carlos G. Terra; Marize Malta (Org.). Por dentro: fontes, problemáticas e rumos do MDJVI. (Rio de Janeiro: Escola de Belas Artes Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2014 )

September 3, 2017 | Autor: M. Volpi | Categoria: Material Culture Studies, Museu Dom João VI, Colecionismo
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Os guardados de Eugênia; Objetos pessoais da Coleção Ferreira das Neves Maria Cristina Volpi Por meio da análise os itens indexados como objetos pessoais, presentes na Coleção Jeronymo Ferreira das Neves incorporada ao acervo do Museu D. João VI da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, são evidenciados o estilo de vida de um casal, no inicio do século XX. Tais objetos revelam formas distintas de colecionismo e de consumo, além de aspectos do quotidiano feminino.

A coleção A Coleção Jeronymo Ferreira das Neves (JFN) foi doada por Eugênia Barbosa de Carvalho Neves (1860-1947), viúva do engenheiro e colecionador Jeronymo Ferreira das Neves (1854-1918) à antiga Escola Nacional de Belas Artes em 1947 e faz parte do acervo do Museu Dom João VI da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Eclética e heterogênea, a coleção reúne pinturas, esculturas, gravuras, tecidos, móveis, imaginária, porcelana, prataria, numismática e livros raros, em sua maioria de origem europeia1. Fazem parte desse conjunto obras e objetos de séculos anteriores, de grande valor simbólico e financeiro, reunidos como forma de investimento ou afirmação de poder e status sociais; outros objetos e pinturas mais recentes, do século XIX, têm provavelmente finalidade decorativa, um padrão de consumo mais associado às camadas médias. Faz parte da coleção um conjunto de objetos cerimoniais que compreendem indumentária eclesiástica e linhos de altar, joias, leques, relógios e partes de relógios, adornos de cabelo e vestuário, trabalhos de costura e bordados inacabados, testemunhos fragmentados de uma existência quotidiana e privada (Malta, 2012). Um total de 68 (sessenta e oito) itens bastante variados indexados como objetos pessoais na base documental do Museu D. João VI, distribuídos pelas seguintes subclasses (DODD, 1987): 

Assessório de indumentária - 2 (dois) itens;



Artigo de tabagismo - 1 (um) item;



Artigo de toalete - 9 (nove) itens; 1



Objeto de adorno - 21 (vinte e um) itens;



Objeto de auxílio/conforto pessoal - 14 (quatorze) itens;



Objeto de devoção pessoal - 2 (dois) itens;



Peça de indumentária - 19 (dezenove) itens.

Um exame mais detalhado da Coleção evidencia as contradições inerentes ao conjunto doado em testamento sob a condição de ser mantido reunido e nomeado Jeronymo Ferreira das Neves. Como não se sabe quase nada sobre o casal Ferreira das Neves, o estudo dos objetos pode oferecer pistas sobre seu estilo de vida.

Objetos pessoais: trocando em miúdos De um modo geral, os objetos apresentam aspectos sinalizadores que combinados entre si, representam gênero, classe de idade e também as posições na hierarquia ou as funções sociais (como as profissões ou cargos), das mais importantes às mais insignificantes. A indumentária e os adornos pessoais parecem preencher funções sociais, estéticas e psicológicas simultaneamente, apontam as relações sociais presentes na sociedade em que são usados e tendem a sinalizar os aspectos do indivíduo, inserindo–o no grupo do qual faz parte. Nas sociedades modernas e contemporâneas, as esferas eclesiástica, civil ou militar são instancias classificatórias de trajes, ornamentos, acessórios e demais objetos associados à vida pública e privada. Os elementos que compõem a aparência vestida podem ser ordenados segundo o sistema descritivo proposto pelo Conselho Internacional de Museus e Coleções de Indumentária (International Council of Museums and Collections of Costume/ ICOM), cujos termos foram elaborados levando-se em consideração a relação dos objetos com o corpo2.

Ao utilizados este

„Vocabulário de Termos Básicos para Catalogação de Indumentária‟ aos objetos pessoais da Coleção JFN, temos: 1. Vestuário masculino 1.1.

Cobrindo o corpo acima da cintura e nível do joelho – casula, dalmáticas (eclesiásticas).

2. Assessórios usados no corpo 2.1.

Acima da cintura – estola (eclesiástica).

2.2.

Braços e mãos - manguitos, luvas (eclesiásticas). 2

2.3.

Pernas e pés – pares de sapatilhas (eclesiásticas).

3. Assessórios usados na mão – relógios. 4. Assessórios usados no cuidado das roupas – abotoadeira de polaina. 5. Vestuário feminino 6. Assessórios usados na mão - cabo de sombrinha, leques, ventarola. 7. Assessórios ajustados ao corpo ou ao vestuário como ornamento 7.1.

Usado sobre o corpo – gargantilha, relicário.

7.2.

Usado nos braços ou pernas – pulseiras, bracelete, broche, relógiobroche, (porta-anéis).

7.3.

Usados sobre partes incertas do corpo – adornos femininos (meialuas e peça retangular).

8. Assessórios utilizados para os cuidados de beleza 8.1.

Objetos para cosmético – caixa de cosmético, caixa de miudezas, porta pó-de-arroz, frascos de perfume.

Itens como o amuleto, o lava-olhos e a tabaqueira, se não se inserem neste sistema descritivo, remetem a antigos hábitos profiláticos de higiene, a práticas cotidianas ou a curiosas excentricidades. Também podemos reordenar este conjunto segundo a diferenciação dos objetos por gênero: Artigos masculinos: 

Abotoadeira de polaina, estojos de relógio, relógios, alguns mostradores de relógio (fragmentos), tabaqueira.



Trajes eclesiásticos (casula, dalmáticas, estola, manguitos, luvas, sapatilhas)

Artigos femininos: 

Adornos femininos (fragmentos), bracelete, broche, caixas de miudezas, frascos de perfume, gargantilha, leques, pulseiras, ventarola, porta-póde-arroz, relógio-broche.

Artigos passíveis de serem utilizados por ambos os gêneros: 

Amuleto, lava-olhos.

Tal ordenação deve ser compreendida a partir da persistência com que as sociedades humanas parecem fundar no dimorfismo sexual uma ordem social e uma visão de mundo (Burguelin, 1995: 346).

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Por uma biografia das coisas Indicio da polaina desaparecida, a abotoadeira é um pequeno instrumento que servia para puxar os pequenos botões laterais dessa peça do vestuário masculino. Feita de tecido ou de couro, a polaina é uma peça modelada para cobrir o peito do pé, muito comum entre 1840 e 1940. Usada sob a calça comprida,

ressurge

no

sistema

vestimentar

masculino

marcando

o

desaparecimento da calça comprida com presilha passando sob o pé. A tabaqueira remete ao hábito masculino de fumar e como peça única é provavelmente uma lembrança do engenheiro falecido. Os relógios e seus fragmentos constituem uma coleção importante, instrumentos de precisão e, ao mesmo tempo, joalheria. Reúne modelos masculinos individuais e portáteis, como o relógio “cebolão” da marca „Julian Leroy‟ (1693-1776) tipicamente francês, o relógio de algibeira da marca inglesa „Tim Williamson‟, o mostrador da marca francesa „Brandt & Fils et Compagnie‟ entre outros. Apenas o relógio – broche, menor e delicado pode ser considerado um artigo feminino. As peças eclesiásticas constituem um conjunto coerente, porém um grande mistério. Os paramentos (casula, dalmáticas, estola, manguitos, luvas, sapatilhas) e linhos de altar (véu de cálice, pala, toalhas de altar), todos feitos em brocado verde, vermelho, branco e prateado, forrado de tecido verde com bordados prateados, não apresenta nenhum sinal de uso. Um dos pares de sapatilha recortada em veludo verde e bordada com fio metálico dourado e lantejoulas verdes, representando flores e pássaros, é um trabalho inacabado. Faltam-lhe as solas e as costuras. Sabemos que os paramentos na cor verde se referem às vestes que o bispo deve usar durante o Advento. No entanto, o pavão ou pelicano bordado na parte da frente e em evidencia nas sapatilhas, parece estar em desacordo com os símbolos mais comumente consagrados (Vasconcelos, 1956: 99). Como existem outros trabalhos de costura e bordados inacabados (equivocadamente indexados como toalhas de altar, mas a meu ver, caminhos de mesa), uma hipótese – confirmada pelos apetrechos de costura como o porta-agulhas e a caixinha de miudezas -, seria terem sido feitos por Eugênia.

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Figura n° 1: Casula (MDJVI 1512 A) – desenho Lenes Alves de Carvalho

Assim, se alguns dos objetos podem ser associados ao colecionador masculino, outros, no entanto, fazem parte da esfera feminina; devem, portanto, ter pertencido a Eugênia. Os cuidados femininos se materializam nas caixinhas de cosméticos e nos pequenos e delicados frascos de perfume, em vidro transparente com pinturas douradas, ou em forma de chave. Ornamentos para cabelo ou enfeites de um vestido, o cabo em porcelana pintada da sombrinha que não existem mais, adornos femininos, como o bracelete de fita de veludo com placa decorada, o pequeno broche, fragmentos que evocam uma toalete, um estilo de vestuário, a moda de um período.

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Figura n° 2: Bracelete (MDJVI 1457) – Foto Paula Bahiana. A gargantilha e a pulseira, feitos de cabelos trançados, com acabamento em ouro, exemplos dessas joias sentimentais, muito comuns a partir de 1840, eram feitas com o emprego de um fuso sobre um bastidor ou de um tambor. Sabe-se que o consumo das joias sentimentais declinou a partir de 1930. A motivação desses adornos eram sentimentos de amor, amizade ou luto e geralmente se utilizavam três tipos de signos associados ao ser amado: o retrato, as alegorias ou cabelos, dentes ou sangue da pessoa representada pelo objeto. Acreditava-se que os adornos feitos de cabelo tinham a capacidade de manter vivo e presente no coração e na memória daquele que o usava, a lembrança de algo ou alguém momentânea ou definitivamente desaparecido (Cerval, 1998: 72-128). Como fragmento imperecível, os adornos de cabelo sobreviveram, são testemunhos mudos - quase indecifráveis -, dos sentimentos de amor, amizade ou pesar que os ligassem à Eugenia. Objetos de conforto e auxilio pessoal, os leques femininos remetem a um consumo conspícuo muito comum entre as elites e as camadas médias, durante do século XIX. Na Coleção JFN existe um leque comemorativo da Exposição Universal de Paris 1889, em granadina amarela clara e acabamento de passamanaria, no centro está pintado em tempera o Pavilhão do Brasil. As hastes são de madeira dourada trabalhada com flores, escudo e um baixo relevo representando a Torre Eiffel, a argola é de metal arrematada por uma borla de seda amarela. O leque Bombom „Siraudim‟ é outro exemplo de leque de propaganda que faz parte da mesma coleção. Feito de papel litografado, a ilustração da folha representa uma cena de rua em Paris, com passantes envergando seus trajes de passeio e detalhes da arquitetura da cidade incluindo a loja „Siraudim‟, uma 6

casa de chá parisiense que existia em 1889 e estava localizada próximo ao local da Exposição Universal. O verso do leque é em tecido laranja e as hastes, de madeira lisa e argola de metal. Muito semelhante ao leque da Exposição Universal, tanto no tecido da folha quanto no acabamento em passamanaria com as varetas no mesmo formato, o leque de granadina verde água, pintado a tempera colorida é um exemplo de „chinoiserie‟ tardia. A composição central é formada por uma paisagem onde num lago, dois pássaros pousam sobre um barco, à esquerda há uma cerca de madeira sobre a qual está pousado outro pássaro, à direita da composição existem mais dois sobre os ramos floridos e estilizados e ao fundo um caminho e uma torre com telhado cônico e duas janelas. As hastes são de madeira trabalhada com sulcos coloridos com decoração combinando com o tema da folha, argola de metal e borla de seda amarela. O leque, que possui uma caixa sem nenhuma marca é provavelmente francês e do mesmo período do anterior. Entre 1893 e 1898 acompanhando as mudanças no traje feminino o leque fica maior, o uso de renda aplicada sobre o tecido se torna mais comum, sendo o centro da folha decorado com pinturas representando pássaros ou figuras. Um exemplo desse período é o leque de granadina preta com aplicações de renda Chantilly da mesma cor, hastes de madeira trabalhada com entalhes coloridos e argola de metal. O tema central, pintado em tempera, representa pássaros e flores em arranjo assimétrico, exemplo da banalização dos temas rococós.

Figura n° 3: Leque de renda preta (MDJVI 1451) – desenho Lenes Alves de Carvalho A produção de leques em larga escala na Europa contribuiu para o aperfeiçoamento nas máquinas de bordar e cortar as hastes, o que leva a um declino na qualidade da produção artesanal.

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É o caso do leque bordô, um trabalho vienense desse período, feito de madeira recoberta de couro, em cetim colado sobre papel com desenho contornando a forma das hastes de madeira forrada de couro, com penacho e argola de metal. Não existe nenhuma marca de fabricante e o leque foi identificado por comparação com outros exemplares encontrados „Palais Galliera‟, o Museu da Moda parisiense e na „Royal Collection‟ do Castelo de Windsor no Reino Unido. Outro exemplo da produção em série é o leque baralho suíço composto por vinte e duas laminas de madeira vazada e pintadas a tempera. Cada uma das laminas representa uma figura feminina usando um traje típico, o escudo e o nome dos cantões suíços. De qualidade inferior tanto no acabamento quanto na ornamentação, esses exemplares eram feitos para agradar ao gosto e ao bolso de um publico maior (Hart, 1998:101). A ventarola é formada de um lado por um arranjo de plumas brancas (provavelmente de garça) e marabus, no centro um beija-flor vermelho furta-cor e oito besouros vermelhos furta-cores, e de outro lado, um arranjo formado por uma rosa de penas sobre marabus. O cabo de madrepérola lavrado é finamente decorado, exemplo de artesanato de luxo carioca feito para exportação. A caixa perfeitamente preservada tem a assinatura do fabricante, em cartão forrado de papel verde com etiqueta onde se lê „Ao Beija-Flor‟ Rua d‟ Ouvidor, 89, Rio de Janeiro, estabelecimento comercial fundado em 1850 por Mme. Clemence, que passou às mãos de Domingos Ferreira Braga a partir de 1887. A direita está impresso “Flores finas das melhores casas de Paris” e à esquerda “Feathers, flowers, birds, insectes and Bresilian‟s curiosites.” No centro escrito a caneta num pedaço de papel colado: “D. J. Ferrª Braga” e assinado pelo proprietário, Domingos José Ferreira Braga. Incluídos entre os itens da rica coleção, os leques antigos, foram guardados muito mais pela recordação que suscitavam do que por sua matéria preciosa. Comprados por Eugenia aos 29 anos, durante uma viagem memorável à Europa de 1889, para visitar a Exposição Universal em Paris 3, testemunham um turismo insipiente, tem o valor de cartões postais ou fotografias. Banal e extraordinário Com a fundamentação teórica dos estudos de cultura material aplicados à história cultural, segundo os quais os objetos encarnam padrões de crenças e 8

comportamentos, as questões que emergem da experiência com os objetos evidenciam também a expressão de valores e afetos. Ao refletirmos sobre diferentes tipologias, objetos de sentimento, traços materiais da existência cotidiana, artesanato exótico de virtuosidade técnica e matérias preciosas ou o resultado de excepcional capacidade de invenção, cada coleção em sua heterogeneidade, deslocada de seu contexto de produção e uso, evoca a personalidade do colecionador, seu capital social. A extraordinária peça de indumentária ou o banal objeto de uso cotidiano testemunham aspectos históricos e estéticos da cultura material, onde as motivações que levaram à incorporação desses objetos à Coleção JFN são um dado essencial a ser considerado. Fontes e referências bibliográficas BURGUELIN, Olivier. “Vestuário” / “Moda” In: Enciclopédia Einaudi; Soma/ Psique - Corpo. Vol. 32. Portugal: Imprensa Nacional/ Casa da Moeda, 1995.Pp. 337-382. CERVAL, Marguerite de. (Dir.) Dictionnaire international du bijou. Paris; Éditions du Régard, 1998. CHARPY, Manuel. L´ordre des choses. Sur quelques traits de la culture matérielle bourgeoise parisienne, 1830-1914.Revue d´histoires du XIXe siècle,

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MARSHALL, Francisco. Epistemologias históricas do colecionismo. In. Episteme, Porto Alegre, n. 20, p. 13-23, jan/jun. 2005. MILLER, Daniel e KÜCHLER, Susanne. (Ed.) Clothing as Material Culture. 2ª POMIAN, Krzysztof. Collection: une typologie historique. In. Romantisme, 2001,

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Maria Cristina Volpi é professora associada da Escola de Belas Artes e do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da UFRJ onde desenvolve pesquisas no campo da historia da arte com ênfase na história da indumentária e da moda no Brasil. 1

O site do Museu D. João VI está disponivel em http://www.museu.eba.ufrj.br/. Ver o Vocabulary of Basic Terms for Cataloguing Costume ICOM International Committee for the Museums and Collections of Costume em http://www.collectionslink.org.uk/assets/thesaurus_icombts/vbt_ie.htm. 3 Agradeço a Fabienne Falluel conservadora do Palais Galliera, Musée de la Mode et du Costume, Paris, França, que identificou os leques da Coleção JFN e sugeriu terem sido comprados durante uma viagem à Europa por ocasião da Exposição Universal de 1889. 2

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