NOBREZAS DO NOVO MUNDO

July 25, 2017 | Autor: Ronald Raminelli | Categoria: Portuguese, Portuguese History, Race and Racism, Comparative History, Brazilian Studies, Brazilian History, Critical Race Theory, Race and Ethnicity, Portuguese Colonialism and Decolonizaton, Luso-Afro-Brazilian Studies, Nobility, History of Elites, History of the Portuguese Empire, History of Race and Ethnicity, Colonial Brazilian History, Hispanic Studies, História do Brasil, Race, Racismo y discriminación, Colonial Hispanic American culture, African history, African culture, African politics, African education, Afrocentrism, African-Centred Education, Black Psychology, Black Sociology, Black Family Research, Black Men, Black Youth, African Consciousness, Black Consciousness, Race and Racism, Brazilian Portuguese, Escravidão, Brasil Colonial, Military Orders, Nobility Early Modern period., nobility Early Modern Spain, Contemporary Spanish and Portuguese Literature, Inquisition, Brazilian and South America History,Hispano-Portuguese Colonial time, Habsburg Monarchy, History of (Early) Modern Nobility, administrative history, Caciques, NOBLEZA EDAD MODERNA, História Do Brasil Colonial, Nobreza, Pruebas De Nobleza, Nobleza Indígena, Brazilian History, Critical Race Theory, Race and Ethnicity, Portuguese Colonialism and Decolonizaton, Luso-Afro-Brazilian Studies, Nobility, History of Elites, History of the Portuguese Empire, History of Race and Ethnicity, Colonial Brazilian History, Hispanic Studies, História do Brasil, Race, Racismo y discriminación, Colonial Hispanic American culture, African history, African culture, African politics, African education, Afrocentrism, African-Centred Education, Black Psychology, Black Sociology, Black Family Research, Black Men, Black Youth, African Consciousness, Black Consciousness, Race and Racism, Brazilian Portuguese, Escravidão, Brasil Colonial, Military Orders, Nobility Early Modern period., nobility Early Modern Spain, Contemporary Spanish and Portuguese Literature, Inquisition, Brazilian and South America History,Hispano-Portuguese Colonial time, Habsburg Monarchy, History of (Early) Modern Nobility, administrative history, Caciques, NOBLEZA EDAD MODERNA, História Do Brasil Colonial, Nobreza, Pruebas De Nobleza, Nobleza Indígena
Share Embed


Descrição do Produto

com enorme satisfação, portanto, que apresento o novo livro de Ronald Raminelli, talvez o seu melhor livro, ouso dizer, resultado

de longas pesquisas no país e no exterior. Obra de historiador consolidado. Contribuição inestimável à historiografia, sobretudo em assunto crucial do tempo presente: a questão das mestiçagens, raciais e culturais.

do Prefácio

Ronaldo Vainfas

ISBN 978-85-225-1661-2

www.fgv.br/editora

Nobrezas do Novo Mundo

Ronald Raminelli, professor da UFF, pesquisador da Faperj e CNPq (Bolsista de produtividade IB). Autor de Imagens da colonização (1996), Viagens ultramarinas (2008) e A era das conquistas (2013). Publicou dezenas de artigos em periódicos e livros no Brasil, Portugal, Espanha, França, México, Colômbia e Argentina. É membro da Companhia das Índias e Red Columnaria desde 2010.

Rona ld R a mine l l i

Ao longo de todo o livro, mas sobretudo na primeira parte, os mecanismos de enobrecimentos do Brasil colonial são comparados aos da América Espanhola. Lá existiam muitos membros da alta nobreza, pois os ricos podiam comprar títulos de conde e marquês. Tal ascensão social era impossível para os vassalos portugueses. Embora não fosse possível a compra, em momentos de guerra e carência de braços armados, sobretudo no século XVII, a coroa lusitana concedeu uma dezena de títulos de cavaleiro a caciques. Prometeu outros tantos a negros e mulatos que raramente se tornavam nobres devido à cor da pele e à origem cativa. O racismo impedia que valorosos guerreiros ingressassem na nobreza colonial. De todo modo, mesmo brancos e puros de sangue, os nobres da América jamais desfrutavam do mesmos privilégios, honras e estabilidade da nobreza europeia.

afafafafafafafafafafafafafafafa R R AFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFA afafafafafafafafafafafafafafafa AFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFA afafafafafafafafafafafafafafafa AFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFA afafafafafafafafafafafafafafafa É AFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFA afafafafafafafafafafafafafafafa AFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFA N obrezas afafafafafafafafafafafafafafafa do Novo Mundo AFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFA afafafafafafafafafafafafafafafa Brasil e ul|amar hiJânico, séculos XVII e XVIII AFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFA afafafafafafafafafafafafafafafa AFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFAFA afafafafafafafafafafafafafafafa onald

aminelli

Brasil e ultramar hispânico, séculos XVII e XVIII

E

xistiram nobres no Brasil colônia? No Antigo Regime, a nobreza era uma categoria muito heterogênea. Variava entre titulada, fidalga e política. Assim, todo fidalgo era nobre, mas nem todo nobre era fidalgo, pois o primeiro se originava de pais nobres ou fidalgos, e o segundo, de progenitores plebeus. No passado, os senhores de engenho e os capitães eram por certo poderosas lideranças de homens livres de diferentes estratos sociais. Por vezes, ditavam as suas leis, comandavam tropas armadas e contrariavam os interesses das autoridades lisboetas. Atuavam como nobres, mas nem sempre exerciam essa honra juridicamente. Nos manuscritos não raro encontram-se distintivos sociais como “dom”, “nobreza da terra” e “principais famílias da capitania”. Eram verdadeiros “títulos brasílicos de nobreza”, embora não passassem de reverências locais, honrarias não respaldadas pela coroa. Os poderosos nem sempre apresentavam as condições necessárias para receber do monarca o foro de fidalgo, título de cavaleiro e de comendador das Ordens Militares, mecanismos legais de ascensão à baixa e média nobreza. Mesmo pelejando em nome do rei, parte da elite colonial possuía sangue mestiço ou cristão-novo e estava impedida de receber as benesses régias.

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.