Novas Formas de Participação e Mobilização Cívicas nas Redes Sociais

June 6, 2017 | Autor: Filipe Portela | Categoria: Social Movements, Technology, Social Networks, Social Media, Social Networking Sites (SNS)
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Novas Formas de Participação e Mobilização Cívicas nas Redes Sociais Filipe Teixeira Portela

ON/OFF: Navegando pelas culturas digitais, tecnologias e conhecimento

INTRODUÇÃO

As tecnologias relacionadas com as redes sociais digitais são ferramentas.

As redes sociais digitais não são uma panaceia para as intervenções e mobilizações cívicas.

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ASPETOS FACILITADORES Aumentam o conhecimento sobre a diversidade do Mundo (diversidade cultural, política e social); Permitem uma verdadeira sociedade em rede; A comunicação móvel associada com as redes sociais reforça a autonomia das pessoas; Múltiplas formas de complementaridade entre as diversas tecnologias; Canal de comunicação de vasto alcance, com um elevado grau de personalização e interatividade; 26-11-2015

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ASPETOS FACILITADORES Alteram-se as formas de revelação e denúncia de injustiças e iniquidades;

Partilha de conteúdos organizada por comunidades de interesses. Facilitam as construções partilhadas (crowdsourcing); Minimização da economia de esforço na troca de informação, que reforça a capacidade de partilha;

Empoderamento dos utilizadores, consequência do crescimento da via informacional;

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De meros recetores de informações passam a criadores e distribuidores de informação, qualquer cidadão é um potencial Universidade de Coimbra ativista que mobiliza outros; Faculdade de Economia

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ASPETOS FACILITADORES Incentivam à criação de redes online baseadas nas redes sociais pessoais, offline; Possibilidade de criar o seu próprio sistema de comunicação de massas de um modo simples e económico;

Permitem a criação de uma cultura e identidade próprias, uma espécie de “comunidade imaginada global” dispersa pela rede; Geram uma estrutura em rede que se caracteriza pela horizontalidade de relacionamentos entre os membros;

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ASPETOS CONDICIONADORES Relação vertical entre os proprietários das redes sociais e os utilizadores, causando condicionamentos e dependências. A facilidade de criação, união e afastamento virtual dos ativistas podem prejudicar a organização e coordenação dos esforços das mobilizações;

A iniquidade ou falta de coerência de algumas mobilizações são irrelevantes para as mudanças sociais. Efemeridade de algumas mobilizações e intervenções cívicas 26-11-2015

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ASPETOS CONDICIONADORES

A desigualdade no acesso e utilização das tecnologias e da internet;

As redes sociais são um campo privilegiado para as transgressões éticas: Propagação da mentira; Criação e recriação da realidade; Manipulação e virtualização da vida e de informações; Propagação de valores ofensivos/Insultuosos

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PARADIGMA TEÓRICO (Castells, 2014) I) Estão ligados em rede de múltiplas formas;

II) Iniciam nas redes sociais e transformam-se em movimentos de ocupação de espaços urbanos; III) São simultaneamente globais e locais (Glocal); IV) São maioritariamente espontâneos; V) Tornam-se virais, seguem a lógica das redes e da Internet;

VI) A transição da “indignação” para a “esperança” é acompanhada pela deliberação de um “espaço de autonomia” (the space of autonomy); VII) Desenvolve-se a ideia de união entre os seus membros; VIII) São movimentos “altamente autorreflexivos”; IX) Muito raramente são “movimentos programáticos”. 26-11-2015

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CONCLUSÃO As redes sociais afetam profundamente as mobilizações e intervenções cívicas; Os novos movimentos sociais encontram nas redes digitais uma importante ferramenta de mobilização e intervenção;

A emergência dos media sociais muda a natureza do ativismo e das lutas sociais (políticas, culturais, económicas); Funcionam como um ferramenta coletiva que auxilia no despoletar, na organização e na conetividade dos ativistas em ambos os espaços: espaço virtual e espaço físico.

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Doutorando no Programa Relações Interculturais Universidade Aberta, Lisboa

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